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Procedimentos em áreas específicas

das demonstrações contábeis


Passivo circulante – exercício do ano corrente e ano seguinte
Passivo não circulante – após o exercício do ano seguinte

OBS QUANDO SE TESTAM AS CONTAS DE NATUREZA


DEVEDORA PARA SUPERAVALIAÇÃO, AS CONTAS CREDORAS
TAMBÉM SÃO TESTADAS INDIRETAMENTE NESSA MESMA
DIREÇÃO.

IMPORTANTE - OS TESTE PRINCIPAIS DE SUPERAVALIAÇÃO DEVEM SEMPRE


ESTAR DIRECIONADAS AO ATIVO OU DESPESA, ASSIM COMO OS TESTES
PRINCIPAIS DE SUBAVALIAÇÃO DEVEM SEMPRE ESTAR DIRECIONADAS AO
PASSIVO OU RECEITA

TESTE DE RASTREAMENTO – SUBAVALIAÇÃO – RELACIONADO A


INTEGRIDADE OU INTEGRALIDADE
TESTE DE VOUCHING – SUPERAVALIAÇÃO – RELACIONADO A
EXISTENCIA E OCORRENCIA

CONFIRMAÇÃO EXTERNA = CIRCULARIZAÇÃO


CONFERENCIA DE CALCULO = CALCULO GLOBAL
(A) contagem de caixa: “é aplicável para empresas que efetuam suas
vendas à vista e que poderiam ter uma quantia significativa de recursos
no seu caixa na data do balanço patrimonial”.
 
(B) confirmação de saldos bancários: “há a solicitação da carta de
confirmação bancária”.
 
(C) corte de cheques: “serve para se certificar de que os cheques estão
sendo registrados no período de sua competência”.
 
(E) teste das transferências bancárias: verifica se houve a preparação da
conciliação de todas as contas bancárias.

O auditor deve comunicar tempestivamente ao nível


apropriado da administração  todas as distorções detectadas
durante a auditoria, a  menos que seja proibido por lei ou
regulamento 
Se a administração se recusar a corrigir algumas das distorções
reportadas pelo auditor, este deve obter o entendimento sobre as
razões pelas quais a administração decidiu por não efetuar as
correções e deve considerar esse entendimento ao avaliar se as
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorções
relevantes.

AUDITORIA NO ATIVO
DESFALQUE ENCOBERTO = PERMANENTE
E LANÇAMENTO DE COMPENSAÇÃO

DESFALQUE NÃO ENCOBERTO =


TEMPORÁRIO.
LAPPING = ‘JOGADA’ COM COBRANÇA
OU
KITTING = TRANSFERÊNCIA DE CHEQUES

Auditoria de estoque = verificar quando a


condições do estoque e existência tbm,
Pode fazer testes de contagem física,
inspeção, observação, verificar tbm os
registros finais do estoque para bater com
os registros de contagem física.

Auditoria em despesa antecipada


FINALIDADES – princípios da contabilidade,
corretamente classificados, gastos efetivos
que irão beneficiar o período subsequente
Testes na área = confirmação de seguros,
exame de faturas, cálculo de amortização,
observação de controles internos

AUDITORIA NO REALIZÁVEL A LONGO


PRAZO
Os objetivos são os mesmos do caixa,
estoques, contas a receber, só mudam os
prazos, prazos superiores a um exercício

AUDITORIA DE INVESTIMENTOS

FINALIDADE – Determinar a existência,


propriedade, vinculação em garantia
Testes – cálculo global ou recálculo,
observação, análise de equivalência.

AUDITORIA NO IMOBILIZADO

FINALIDADE – determinar a existência,


permanência em uso, se pertence a
companhia.

Se a questão mencionar sobre


‘’CAPITALIZADO OU ATIVADO’’ significa
dizer que algum gasto que a empresa teve
com imobilizado deveria ter sido lançado
como despesa, mas foi pro imobilizado, e
também se algum gasto que deveria ser
capitalizado foi erroneamente pra despesas,
deveria verificar se deveria ir pro ativo
TESTES NO IMOBILIZADO – exame de bens,
confirmação das escrituras, exame de
documentos, inspeção em obras, CÁLCULO
DE DEPRECIAÇÃO (IMPORTANTE)
EXAME E CONTAGEM FÍSICA = TESTES NAS
CONTAS DO ATIVO, IDENTIFICAR
FISICAMENTE, EX: DINHEIRO, ESTOQUES,
IMOBILIZADO, TÍTULOS (AÇÕES,
APLICAÇÕES FINANCEIRAS, COISAS EM
PAPEL)

ATIVO INTANGÍVEL – EXISTEM ATIVOS COM


VIDA ÚTIL INDEFINIDA, NÃO SUJEITO A
AMORTIZAÇÃO.

AUDITORIA NO PASSIVO CIRCULANTE


IMPORTANTE SABER QUE QUALQUER
ASSERTIVA NA PROVA SOBRE GESTÃO DE
PESSOAS, ÁREA DE RH, TIPO DE BATER
PONTO, ADMISSÃO, NÃO É FINALIDADE DO
AUDITOR, TEM QUE ESTÁ RELACIONADO A
AUDITORIA DE ALGUMA CONTA.
FINALIDADE = determinar se são pertencentes a
entidade, a existência de ativo dados em
garantia.
PROCEDIMENTOS – OBTER RELAÇÃO DE
FORNECEDORES, CONFIRMAÇÃO DE SALDO
DE CONTAS DE FORNECEDORES POR MEIO DE
CIRCULARIZAÇÃO, VERIFICAR SE O VALOR DA
NOTA FISCAL CONFERE COM O PEDIDO.
IMPOSTO DE RENDA – VERIFICAR SE FOI
CONTABILIZADO NO EXERCÍCIO SOCIAL EM
QUE A EMPRESA GEROU LUCRO.
PROCEDIMENTO – PREPARAR UM PAPEL DE
TRAB COM O SALDO INICIAL E FINAL DO I.R E
COMPARAR COM O ANO ANTERIOR.
SALÁRIOS A PAGAR – VERIFICAR SE ESTÃO
REGISTRADOS APENAS RENDIMENTOS
LÍQUIDOS A PAGAR – ANALISANDO SALDO DE
CONTAS
TESTES NA ÁREA = contagem de contas a
pagar, (confirmação de fornecedores, mais
importante dessa área, tipo confirmação externa
por meio de circularização), exame de notas,
cálculo de encargos, exame das contas,
verificação das contas

TESTE DE ENQUADRAMENTO DE
EMPREGADOS EM FUNÇÃO COMPATÍVEL
CARGO COMPATÍVEL COM A FUNÇÃO, COM A
LOTAÇÃO E A ESCOLARIDADE

AUDITORIA NO PASSIVO NÃO CIRCULANTE


OBJETIVOS – verificar se existe um controle
interno satisfatório, se o passivo foi registrado,
determinar a propriedade do passivo registrado

AUDITORIA NO PL
OBJETIVOS – determinar se as ações ou título
foram adequadamente autorizadas, se as normas
no estatuto foram cumpridas, determinar a
existência de restrições

Auditoria no RESULTADO
Determinar se todas as receitas no período foram
devidamente registradas, se as receitas, custos e
despesas estão uniforme com a contab.
Procedimentos no resultado – exames das
contas de resultado
SELEÇÃO DAS CONTAS PARA EXAME –
Ao selecionar as contas de despesas e receitas a
serem analisadas, o auditor deve priorizar as
operações de natureza INCOMUM que tem
significância, a extensão do controle interno das
operações, quanto mais relevante maior atenção.

TÓPICOS DE AUDITORIA FISCAL –


AULA 11 E 12
Controle interno é o conjunto de
procedimentos, métodos ou rotinas, com o
objetivo de proteger os ativos, produzir
dados contábeis confiáveis e ajudar a adm
dos negócios.

CONTROLES CONTÁBEIS – proteção de


ativos, produção de dados contábeis
confiáveis, auditoria interna, segregação de
função, controles físicos de atvs, sistema de
conferencia.

CONTROLES ADM – coisas que fazem parte


do dia a dia da entidade, RH, gestão, lucros,
metas, controle de qualidade, etc.

TESTES EM ÁREAS ESPECIFICAS

PRESUNÇÃO DE OMISSÃO DE RECEITA

Ativo oculto
Passivo oculto
Ativo fictício
Passivo fictício

OCULTO = EXISTE NA VIDA REAL, MAS NÃO


ESTÁ NA CONTABILIDADE
FICTÍCIO = NÃO EXISTE NA VIDA REAL, MAS
ESTÁ NA CONTABILIDADE

IMPORTANTE – OMISSÃO NO REGISTRO DE


RECEITA, RESSALVADA AO CONTRIBUINTE
A PROVA DE IMPROCEDÊNCIA DA
PRESUNÇÃO.
1 – ESCRITURAÇÃO DE SALDO CREDOR DE
CAIXA

2–FALTA DE ESCRITURAÇÃO DE
PAGAMENTOS EFETUADOS

3 – A MANUTENÇÃO NO PASSIVO DE
OBRIGAÇÕES JÁ PAGAS, OU CUJA
EXIGIBILIDADE NÃO SEJA COMPROVADA.

o projeto era composto por apenas quatro módulos, ao passo


que atualmente o SPED conta com 14 (quatorze) módulos
 Escrituração Contábil Digital (ECD)
 Escrituração Contábil Fiscal (ECF)
 Escrituração Fiscal Digital - Contribuições (EFD-Contribuições)
 Escrituração Fiscal Digital – ICMS/IPI (EFD - ICMS/IPI)
 Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações
Fiscais (EFD – Reinf)
 Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
 Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e)
 Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFC-e)
 Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e)
 Manifesto de Documentos Fiscais Eletrônicos (MDF-e)
 e-Financeira
 eSocial
 Simplificação
 Central de Balanços
AUDITORIA

As conciliações são exames de saldos de contas da entidade, geralmente com saldos


obtidos junto às instituições bancárias, que servem como forma de encontrar
evidência de irregularidade na formação dos saldos; por isso, podem ser classificadas
como testes substantivos.

"A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles


que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade."

O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações


contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma
opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório
financeiro aplicável.

Teste de liquidação subsequente  (examinar se foi provisionado no mês


de competência e pago na data correta).
 
Teste de cálculo global  (pega-se o saldo da conta ou receita a ser
tributada no balanço, aplica-se a alíquota e verifica-se se a mesma foi
provisionada ou paga de acordo com as leis.

Dessa forma, ao elaborar o relatório (ou parecer), o


auditor deve comunicar todas as distorções
identificadas (e não apenas as principais)
ALGUMAS FINALIDADES DA AUDITORIA INTERNA
a) Acompanhar o cumprimento das metas do Plano Plurianual no âmbito da
entidade, visando comprovar a conformidade de sua execução;

b) assessorar os gestores da entidade no acompanhamento da execução dos


programas de governo, visando comprovar o nível de execução das metas, o
alcance dos objetivos e a adequação do gerenciamento;

c) verificar a execução do orçamento da entidade, visando comprovar a


conformidade da execução com os limites e destinações estabelecidas na
legislação pertinente;

d)  verificar o desempenho da gestão da entidade, visando a comprovar a


legalidade e a legitimidade dos atos e examinar os resultados quanto à
economicidade, à eficácia,  eficiência  da gestão orçamentária, financeira,
patrimonial, de pessoal e demais sistemas administrativos operacionais;

e) orientar subsidiariamente os dirigentes da entidade quanto aos


princípios e às normas de controle interno, inclusive sobre a forma de prestar
contas;

f) examinar e emitir parecer prévio sobre a prestação de contas anual da


entidade e tomadas de contas especiais.

g) propor mecanismos.

IMPORTANTE DIFERENÇA ENTRE AUDITORIA INTERNA E EXTERNA.

Extensão dos trabalhos:  o escopo dos trabalhos feitos pelo auditor


interno normalmente é determinado pela gerência, enquanto a
extensão do exame do auditor externo é determinada pelas normas
usuais reconhecidas no país ou requerida por legislação específica.
No caso da administração se recusar a permitir que o auditor envie
solicitações de confirmação, o auditor deve:
 
(a) indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar
evidência de auditoria sobre sua validade e razoabilidade (ver item A8);
 
(b) avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do
auditor dos riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco
de fraude, e sobre a natureza, época e extensão de outros procedimentos
de auditoria (ver item A9); e
 
(c)  executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para
obter evidência de auditoria relevante e confiável 

Efeitos generalizados sobre demonstrações contábeis são aqueles que não


se restringem a elementos, contas ou itens específicos das demonstrações.
i)  não estão restritos aos elementos, contas ou itens específicos das
demonstrações contábeis;
 
(ii) se estiverem restritos,  representam ou poderiam representar parcela
substancial das demonstrações contábeis; ou
 
(iii) em relação às divulgações,  são fundamentais para o entendimento das
demonstrações contábeis pelos usuários;
Vouching – são análises em sentido oposto àquelas executadas no
rastreamento.
Desfecho de estimativa contábil  é o valor monetário real resultante
da resolução da transação, evento ou condição de que trata a
estimativa contábil.
Testes de observância (atualmente TESTES DE CONTROLE) faz a
verificação dos controles internos. É analisado se os procedimentos são
executados corretamente (existência, efetividade e continuidade).

Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança


de que os controles internos estabelecidos pela administração
estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu
cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade

 
O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de
qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal
magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião.

“parecer com ressalva” deve ser emitido quando: 1) há discordâncias ou


restrições na extensão do trabalho; 2) tais discordâncias ou restrições
não exigem parecer adverso ou abstenção de opinião.

O auditor deve emitir parecer adverso quando verificar que as


demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal
magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva.

Parecer adverso, o auditor emite opinião de que as demonstrações contábeis


não estão adequadamente representadas, nas datas e períodos indicados,
de acordo com as disposições normativas.

O parecer com a abstenção de opinião é aquele em que o auditor deixa de


emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, por não ter obtido
comprovação suficiente para fundamentá-la.
A abstenção de opinião em relação às demonstrações contábeis tomadas em
conjunto não elimina a responsabilidade do auditor de mencionar, no
parecer, qualquer desvio relevante que possa influenciar a decisão do
usuário dessas demonstrações.

parecer com abstenção de opinião por limitação na extensão é emitido


quando houver limitação significativa na extensão do exame que
impossibilite o auditor de formar opinião sobre as demonstrações
contábeis, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la,
pela existência de múltiplas e complexas incertezas que afetem um número
significativo de rubricas das demonstrações contábeis.

Quando a abstenção de opinião decorrer de incertezas relevantes, o auditor


deve expressar, no parágrafo de opinião, que, devido à relevância das
incertezas descritas em parágrafos intermediários específicos, não está em
condições de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, a
abstenção de opinião não elimina a responsabilidade do auditor de
mencionar, no parecer, os desvios relevantes que normalmente seriam
incluídos como ressalvas.
testes de observância: visam à obtenção de razoável segurança de
que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela
Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

testes substantivos: visam à obtenção de evidências quanto à


suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas
contábil e administrativos da entidade, dividindo-se em testes de
transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.

Distorção é a diferença entre o valor divulgado, classificação,


apresentação ou divulgação de um item nas demonstrações contábeis e
o valor, classificação, apresentação ou divulgação que é requerido para
que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro
aplicável. A distorção pode ser decorrente de fraude ou erro.

Distorções não corrigidas são as distorções que o auditor detectou


durante a auditoria e que não foram corrigidas.
AUDITORIA INTERNA

OBJETIVO - com vistas a assistir à administração da entidade no


cumprimento de seus objetivos.

Observar que nem sempre o setor privado realiza auditorias de regularidade,


podendo se limitar à operacional (aspectos de economicidade, eficiência,
eficácia e efetividade). Já no setor pública, deve-se realizar as duas auditorias
– regularidade e operacional

não DEVE haver qualquer relação entre o auditor interno e gestor da


entidade auditada, para não ferir regras de conduta, especificamente a
objetividade.

 quando o auditor detecta falhas na avaliação de um processo ou


procedimento da entidade, ele sempre propõe possíveis soluções para as
não-conformidades apontadas nos relatórios. 

Na realidade a auditoria interna do órgão ou entidade é parte do seu


sistema de controle interno 

O desfalque temporário ocorre quando um funcionário se apossa de um bem


da empresa e não altera os registros da contabilidade (transferindo o ativo
roubado para despesas)

Já o desfalque permanente ocorre quando um funcionário desvia um bem da


empresa e modifica os registros contábeis, de forma que os ativos existentes
concordem com os valores registrados na contabilidade. Para que suceda
esse tipo de desfalque, é necessário que o funcionário tenha acesso aos
ativos e aos registros contábeis. O funcionário poderia utilizar de diversos
artifícios para modificar estes registros.
  A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade no
trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la,
sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou

confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho .


os auditores internos devem possuir conhecimento suficiente para
avaliar o risco de fraude e a maneira com o qual é gerenciado pela
organização, porém, não se espera que possuam a especialização de uma
pessoa cuja principal responsabilidade seja detectar e investigar

fraudes .
GOVERNANÇA AUDITORIA
a governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas:
(1)  Centro de Governo, Sociedade e Estado; (2) Políticas Públicas, Entes
Federativos e Esferas de Poder; (3) Corporativa/Organizacional (aplicada a
órgãos e entidades); e (4) Intraorganizacional (aplicada a aquisições, TI,
pessoas...)
O auditor deve planejar e executar procedimentos adicionais de auditoria,
cuja natureza, época e extensão se baseiam e respondem aos riscos
avaliados de distorção relevante no nível de afirmações.
Dessa forma, temos os seguintes termo inicial e final do planejamento:

 Início do planejamento: contratação dos serviços.

 Fim do planejamento: a conclusão do trabalho de auditoria atual

Para obter esse conhecimento, o auditor independente deve estudar,


principalmente, as seguintes áreas:
 
a)    Financeira
b)    Contábil
c)    Orçamentária
d)    Pessoal
e)    Fiscal e legal
f)     Operações
g)    Vendas
h)    Suprimentos

Ressalte-se que o processo de auditoria é composto pelas seguintes fases ou etapas:


planejamento-execução-relatório
Controle Interno da Entidade Auditada

 o auditor independente deve considerar:

a) o montante de julgamento envolvido em:


 
(i) planejar e executar procedimentos de auditoria aplicáveis; e
 
(ii) avaliar as evidências de auditoria que foram obtidas;
 
(b) o risco avaliado de distorção relevante; e
 
(c)  a avaliação do auditor independente sobre a existência e a importância de
ameaças à objetividade, bem como do nível de competência dos auditores
internos, que fornecerão assistência direta

O controle-chave é aquele que:


 
• assegura que um sistema administrativo produza informação fidedigna; e
 
• serve de base para satisfação dos objetivos de auditoria.
A comunicação interna não é considerada um dos objetivos do controle
interno.

Exatamente, o controle interno tem caráter meramente


opinativo, sendo que a responsabilidade dos atos é do gestor.

O Controle Interno integra a estrutura organizacional da


Administração, tendo por função acompanhar a execução dos atos e
apontar, em caráter sugestivo, preventivo ou corretivamente, as
ações a serem desempenhadas. Além disso,  note-se o caráter
opinativo do Controle Interno, haja vista que o gestor pode ou não
atender à proposta que lhe seja indicada, sendo dele a responsabilidade
e risco dos atos praticados.

 o objetivo do auditor externo ao avaliar o sistema de controle


interno da entidade auditada é verificar a adequação dos controles
que são relevantes para auditoria e suas recomendações visam a
melhoria da qualidade e confiabilidade das demonstrações
contábeis.

O objetivo geral dos controles internos administrativos é


evitar a ocorrência de impropriedades e irregularidades, por
meio dos princípios e instrumentos próprios
 Os componentes da estrutura de controle interno são: 
 
- Ambiente de controle; 
- Mapeamento e avaliação de riscos; 
- Procedimentos de controle; 
- Informação e comunicação; e 
- Monitoramento dos controles.

De fato, os riscos, sejam eles internos ou externos, podem impactar os


objetivos estratégicos da organização.

Controle interno  é o  processo planejado, implementado e


mantido  pelos  responsáveis pela governança, administração e
outros empregados  para fornecer segurança razoável  ...

O sistema contábil e de controles internos é de  responsabilidade


da administração da entidade; 
AMOSTRAGEM

Para um funcionário praticar um desfalque, ele tem de ter acesso aos


ativos da empresa. Os desfalques podem ser temporários ou
permanentes.  O desfalque temporário ocorre quando um funcionário
apossa-se de um bem da empresa e não altera os registros da
contabilidade (transferindo o ativo roubado para despesa).
Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não
representativo de distorção ou desvio em uma população.

  Risco de rejeição incorreta:  é o risco de que, embora o resultado


da aplicação de procedimentos de auditoria sobre a amostra leve à
conclusão de que  o saldo de uma conta ou classe de transações
registradas está,  relevantemente, distorcido, mas,
efetivamente, não está;

.  Nos testes substantivos, o erro tolerável é o erro monetário


máximo  no saldo de uma conta ou uma classe de transações que o

auditor está disposto a aceitar .


Estratificação é o processo de dividir uma população em
subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidades de
amostragem com características semelhantes (geralmente valor
monetário).
“Amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada
cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos
possam ser estendidos ao conjunto  de acordo com a teoria da
probabilidade ou regras estatísticas. O emprego de amostragem
estatística é recomendável quando os itens da população apresentam

.
características homogêneas  
Através da amostragem estatística, os itens da amostra são
selecionados de modo que cada unidade de amostragem
tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada,
enquanto na amostragem não estatística utiliza-se o
julgamento (e não a estatística),
Porém, existem casos onde não se recomenda a utilização
de amostragem, tais como: a) quando a população é
considerada muito pequena e a sua amostra fica
relativamente grande; b) quando as características da
população são de fácil mensuração, mesmo que a
população não seja pequena; e c) quando há necessidade
de alta precisão recomenda-se fazer censo, que nada mais
é do que o exame da totalidade da população.
DOCUMENTAÇÕES E PAPÉIS DE TRAB
Dessa forma, o auditor deve excluir alguns documentos, tais
como: versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações
contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou
preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos em
decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos
em duplicata.
O auditor pode considerar útil preparar e reter como parte da
documentação de auditoria um resumo (conhecido também
como memorando de conclusão) que descreva os assuntos
significativos identificados durante a auditoria e como eles
foram tratados, ou que inclua referências cruzadas a outros
documentos comprobatórios relevantes que forneçam tal
informação. 

-  Pasta permanente:  inclui todos os papéis que são de importância de


importância diária e contínua, ano após ano para consulta, por
conterem dados sobre o sistema, área ou objeto da auditoria.   
Exemplos: histórico da empresa, estatuto, composição do capital social,
informações contábeis, dos sistemas contábeis e operacionais e ainda
informações relativas a participação da empresa no mercado.
 
II-  Pasta corrente: é composta de todos os papéis do exercício em curso.
Exemplos: planejamento do trabalho, balancetes, demonstrações
contábeis e análise de contas etc.
Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, o
auditor não apaga nem descarta documentação de auditoria de
qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa
documentação

AUDITORIA INTERNA

A informação adequada  é aquela que, sendo  confiável, propicia a


melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas
de Auditoria Interna;

A atividade de auditoria interna deve ser independente e os


auditores internos devem ser objetivos ao executar seus
trabalhos.

A atividade de auditoria interna deve assistir à organização


através  da identificação e avaliação de exposições significativas a
riscos e da contribuição para a melhoria dos sistemas de
gerenciamento de riscos e de controle.

Segundo as Normas do IIA (Institute of Internal Auditors), o


ambiente de controle proporciona a disciplina e a estrutura para
se atingir os principais objetivos do sistema de controle interno.

os auditores internos devem possuir conhecimento suficiente


para avaliar o risco de fraude e a maneira com o qual é
gerenciado pela organização, porém, não se espera que
possuam a especialização de uma pessoa cuja principal
responsabilidade seja detectar e investigar fraudes.
GOVERNANÇA CORPORATIVA, CONTROLE E ANÁLISE
DE RISCOS

As instâncias externas de governança são responsáveis pela


fiscalização, pelo controle e pela regulação, desempenhando
importante papel para promoção da governança das organizações
públicas.

As instâncias internas de governança são responsáveis por definir ou


avaliar a estratégia e as políticas, bem como monitorar a
conformidade e o desempenho destas, devendo agir nos casos em que
desvios forem identificados.
Segundo o COSO, as atividades de controle são políticas e
procedimentos estabelecidos e implementados para assegurar
que as respostas aos riscos sejam executadas com eficácia.

A gestão tática é responsável por coordenar a gestão


operacional em áreas específicas.

A gestão operacional é responsável pela execução de


processos produtivos finalísticos e de apoio.
O risco existente independentemente de quaisquer ações
gerenciais está associado ao risco inerente.

risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de


uma transação, saldo contábil ou divulgação.

risco de controle é o risco de que uma distorção que possa


ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo
contábil ou divulgação e que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja
prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle
interno da entidade.

O risco inerente deve ser avaliado desconsiderando-se a


existência de controles na instituição; por sua vez, o risco de
controle é avaliado quanto à vulnerabilidade do sistema de
controles internos. O risco de detecção, diferentemente,
relaciona-se ao fato de o auditor não descobrir eventuais
erros ou irregularidades relevantes por não estarem inclusos
na pauta do trabalho realizado.

 Risco de Auditoria (RA) = Risco de


Detecção (RD) x Risco de Distorção
Relevante (RDR), sendo que:
 
 Risco de Distorção Relevante
(RDR) = Risco Inerente + Risco de
Controle
O conceito de  materialidade é aplicado pelo auditor no
planejamento e na execução da auditoria, e na avaliação
do  efeito de distorções identificadas na auditoria e de
distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações
contábeis e  na formação da opinião no relatório do auditor
independente. 

b)  evidência circunstancial: também conhecida como indício,


demonstra um fato que pode levar a um outro fato. Não é
suficiente para sustentar um achado;
risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a
respeito de uma transação, saldo contábil ou
divulgação, 

risco de controle é o risco de que uma distorção que


possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de
transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser
relevante, individualmente ou em conjunto com outras
distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida
tempestivamente pelo controle interno da entidade.

Confirmação direta ou circularização


 
Expedição de cartas para confirmar informações, situações.
 
Há dois tipos: 
 positivos (há necessidade de resposta – em preto,

com indicação de valores; em branco, sem indicação


de valores);
 negativos (responde somente se discordar. É menos

persuasiva do que a positiva).

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