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O sentido da restrição dele quanto às punições disciplinares militares (art. 142, § 2º,
da CF). (...) O entendimento relativo ao § 2º do art. 153 da EC 1/1969, segundo o qual o
princípio de que nas transgressões disciplinares não cabia habeas corpus, não impedia
que se examinasse, nele, a ocorrência dos quatro pressupostos de legalidade dessas
transgressões (a hierarquia, o poder disciplinar, o ato ligado à função e a pena
susceptível de ser aplicada disciplinarmente), continua válido para o disposto no § 2º do
art. 142 da atual Constituição que é apenas mais restritivo quanto ao âmbito dessas
transgressões disciplinares, pois a limita às de natureza militar.
[HC 70.648, rel. min. Moreira Alves, j. 9-11-1993, 1ª T, DJ de 4-3-1994.]
= RHC 88.543, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 3-4-2007, 1ª T, DJ de 27-4-2007
= RE 338.840, rel. min. Ellen Gracie, j. 19-8-2003, 2ª T, DJ de 12-9-2003
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou
função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta,
ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea c, ficará agregado ao
respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser
promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela
promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento,
contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; (Redação da EC 77/2014)
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;
(Incluído pela EC 18/1998)
Se o militar da ativa é alistável, é ele elegível (CF, art. 14, § 8º). Porque não pode ele
filiar-se a partido político (...), a filiação partidária não lhe é exigível como condição de
elegibilidade, certo que somente a partir do registro da candidatura é que será agregado
(CF, art. 14, § 8º, II; Cód. Eleitoral, art. 5º, parágrafo único; Lei 6.880, de 1980, art. 82,
XIV, § 4º).
[AI 135.452, rel. min. Carlos Velloso, j. 20-9-1990, P, DJ de 14-6-1991.]
VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e
no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência da
atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea c; (Redação da EC 77/2014)
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade
e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres,
a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares,
consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por
força de compromissos internacionais e de guerra. (Incluído pela EC 18/1998)
Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo não pode ser usado como
indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem
ser substituído por decisão judicial.
[Súmula Vinculante 4.]
Cabe à lei estadual, nos termos da norma constitucional do art. 142, § 3º, X, regular as
disposições do art. 42, § 1º, da CF e estabelecer as condições de transferência do militar
para a inatividade.
[RE 495.341 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 14-9-2010, 2ª T, DJE de 1º-10-2010.]
= AI 562.165 AgR, rel. min. Eros Grau, j. 16-52006, 2ª T, DJE de 9-6-2006
É inviável a desincorporação de praça não estável, que esteja sub judice, o que
justifica o prolongamento extraordinário do tempo de serviço militar.
[HC 99.445, rel. min. Cármen Lúcia, j. 28-9-2010, 1ª T, DJE de 24-5-2011.]
§ 1º - Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que,
em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se
como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se
eximirem de atividades de caráter essencialmente militar.
§ 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar obrigatório em
tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.