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Administrativo Disciplinar Militar

• Professor: SIMEY TRAIBA


• Contato:
• traibasimey@gmail.com
Administrativo Disciplinar Militar

PROCESSOS REGULARES
SANÇÕES EXCLUSÓRIAS:
➢Reforma Administrativa Disciplinar;
➢Demissão;
➢Expulsão.
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PROCESSOS REGULARES
Artigo 71 do RDPM;
I - para oficiais: o Conselho de Justificação;
II - para praças com 10 (dez) ou mais anos de serviço policial-militar: o
Conselho
de Disciplina;
III - para praças com menos de 10 (dez) anos de serviço policial-militar: o
Processo Administrativo Disciplinar.
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CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO

Conceito – é um Processo Regular aplicado aos Oficiais que cometem


transgressão disciplinar de natureza grave passível de demissão, ele contem
uma fase administrativa e outra judicial, sendo considerado o único
Processo Exoneratório Bifásico.
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FINALIDADE DO CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO:

Apurar a incapacidade do Oficial de permanecer na ativa ou


na inatividade.
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PREVISÃO LEGAL:

- Lei 5836/72;

- Lei Estadual 186/73 e

- Lei Complementar nº 893/2001.


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PREVISÃO CONSTITUCIONAL:

No caso da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o TJM é o órgão competente para
decidir sobre a perda do posto e da patente dos Oficiais, conforme o disposto no art. 125, §4º
da CF:

Art. 125, da CF (...):


§ 4º Compete à Justiça Militar Estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos
crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares,
ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente
decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praça.
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Art. 142, §3º da CF (....):

VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com


ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou
de tribunal especial, em tempo de guerra;

VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade


superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento
previsto no inciso anterior.
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições


organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos
Territórios.

§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier
a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º, do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a
lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos
oficiais conferidas pelos respectivos governadores
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CONSTITUIÇÃO ESTADUAL

Artigo 79 - B – Compete à Justiça Militar Estadual processar e julgar os


militares do Estado, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra
atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for
civil, cabendo ainda decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da
graduação das praças.
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PERDA DO POSTO E DA PATENTE:

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
Art. 138 (...)

§ 4º - O oficial da Polícia Militar só perderá o posto e a patente se for julgado


indigno do Oficialato ou com ele incompatível, por decisão do Tribunal de
Justiça Militar do Estado.
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Perda do Posto e da Patente

CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
Art.138 (...)

§ 5º - O oficial condenado na Justiça comum ou militar à pena privativa de


liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao
julgamento previsto no parágrafo anterior.
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LEI FEDERAL Nº 5.836/72:

Art. 1º O Conselho de Justificação é destinado a julgar, através de processo


especial, da incapacidade do oficial das Forças Armadas - militar de carreira - para
permanecer na ativa, criando-lhe, ao mesmo tempo, condições para se justificar.

Parágrafo único. O Conselho de Justificação pode, também, ser aplicado ao oficial da


reserva remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situação
de inatividade em que se encontra. (INATIVO)
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LEI FEDERAL Nº 5.836/72:

O artigo 2º traz os motivos que submetem o Oficial ao CJ – LER.

OBS: PODE SER A PEDIDO!!!


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LEI ESTADUAL 186/73


Artigo 2º - Fica sujeito a declaração de indignidade para o oficialato, ou de incompatibilidade com o
mesmo o Oficial que:
I - for condenado, por Tribunal Civil ou Militar, a pena restritiva de liberdade individual, superior a 2 (dois)
anos, em decorrência de sentença condenatória passada em julgado
II - for condenado, por sentença passada em julgado por crimes para os quais o Código penal
Militar comina essas penas acessórias e por crimes previstos na legislação concernente à Segurança Nacional;
III - houver perdido nacionalidade brasileira;
IV - incidir nos casos previstos em lei federal, que motiva o julgamento por Conselho de Justificação e neste,
for considerado culpada.
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I-16-PM
Artigo 114 - São exemplos de atos ou fatos censuráveis, passíveis da perda do posto e da patente do Oficial, prevista nos itens e letras
do Artigo 2º da Lei Federal nº 5.836/72 e no Artigo 2º da Lei Estadual nº 186/73:
I - procedimento incorreto no desempenho do cargo;
II - conduta irregular;
III - ato que afete a honra pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe;
IV - ter sido considerado não habilitado para o acesso, em caráter provisório, no momento em que venha a ser objeto de apreciação para
ingresso em Quadro de Acesso;
V - ter sido afastado do cargo por se tornar incompatível com o mesmo ou demonstrar incapacidade no exercício das funções a ele inerentes;
VI - praticar crime de natureza dolosa;
VII - for condenado a pena restritiva de liberdade superior a dois anos;
VIII - for condenado por crimes, para os quais o CPM comina essas penas acessórias e por crime previsto na Lei de Segurança Nacional;
IX - perder a nacionalidade brasileira.
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SUPORTE FÁTICO
EMBASAMENTO A ACUSAÇÃO
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REPRESENTAÇÃO DO CMT GERAL - ACUSAÇÃO

Lei Estadual nº 186/73, Art. 3º (...)


§ 2º - Cabe ao Comandante Geral da Polícia Militar indicar ao
Secretário da Segurança Pública o oficial a ser submetido a
Conselho de Justificação, bem como os Oficiais a serem nomeados
com integrantes do mesmo Conselho.
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REPRESENTAÇÃO DO CMT GERAL - ACUSAÇÃO


REQUISITOS:
➢Sindicância ou documentos que comprovem a apuração de autoria e
materialidade do ato incompatível com o Oficialato;
➢cópia autenticada da folha 09 (nove) dos assentamentos do justificante;
➢o rol de testemunhas de acusação;
➢a indicação do local de funcionamento do processo.
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COMPETÊNCIA PARA INSTAURAR:


Lei Estadual nº 186/73:

Secretário da Segurança Pública instaura o CJ em desfavor do oficial a


bem como os nomeia os Oficiais a serem integrantes do mesmo Conselho.
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Portanto:

A competência para REPRESENTAR/ACUSAR pela instauração do


Conselho de Justificação cabe ao Comandante Geral, enquanto a competência
para INSTAURAR é do Secretário de Segurança Pública.
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PLURALIDADE DE ACUSADOS

“ Será nomeado apenas um Conselho de Justificação, quando o ato ou atos


motivadores tenham sido praticados em concurso de agentes”
Estando envolvidos Oficial PM e Praça PM, serão efetuados processos
distintos, de acordo com as respectivas legislações.
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RECEBIMENTO DA REPRESENTAÇÃO PELO SSP

O Secretário da Segurança Pública pode, com base nos antecedentes do


Oficial a ser julgado e na natureza ou falta de consistência dos fatos arguidos,
considerar desde logo improcedente a representação, determinando seu
arquivamento ou devolvendo para novas diligências.
Ou entendendo pertinente a acusação instaurar o devido CJ.
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COMPOSIÇÃO DO CONSELHO:
Art. 5º da Lei 5836/72

Art. 5º O Conselho de Justificação é composto de 3 (três) oficiais, da ativa,


da Força Armada do justificante, de posto superior ao seu.
§ 1º O membro mais antigo do Conselho de Justificação, no mínimo um
oficial superior da ativa, e o presidente, o que lhe segue em antiguidade é o
interrogante e relator, e o mais moderno, o escrivão.
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COMPOSIÇÃO DO CONSELHO:

O CJ é composto de 3 (três) oficiais, da ativa, de posto superior ao justificante.


PRESIDENTE = oficial superior da ativa,
INTERROGANTE E RELATOR = MAIS ANTIGO
O ESCRIVÃO = MAIS MODERNO.

IMPEDIMENTOS: Art. 5º, § 2º da Lei 5836/72:


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POSSIBILIDADE DE NOMEAÇÃO DE OFICIAL DA RESERVA


EM CASO DE JUSTIFICANTE ANTIGO.
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FUNCIONAMENTO DO CONSELHO - sempre com a totalidade de seus


membros, não há ad hoc ou dativo, mas sim suplente;
DO SANEAMENTO E ELABORAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO - A
Corregedoria PM é o órgão responsável pelo saneamento dos autos – devendo
conter a acusação e provas;
TERMO DE COMPROMISSO - os membros do Conselho prestarão o
compromisso legal, sendo lavrado o respectivo termo.
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TERMO DE RECEBIMENTO – O presidente em 02 (dois ) dias;


O qual poderá restituí-los a autoridade nomeante se:
I - a representação não contém os requisitos necessários;
II - se o fato narrado não tiver sido convenientemente apurado;
III - se estiver extinta a punibilidade da transgressão.
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Publicação Instauração - SSP


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PRAZO PARA CONCLUSÃO: 30 DIAS ( art. 11 da Lei 5836/72)

PRORROGAÇÃO DO PRAZO: 20 DIAS ( art. 11, § único da Lei


5836/72).
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CITAÇÃO. - É o chamamento ao processo (art. 277 do CPPM e art.54, das I-16-PM)

A CITAÇÃO PODE SER:

A) Pessoal – art. 54, § 2º, das I-16-PM;

B) Edital - art. 54, § 3º, das I-16-PM


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Art.54 (...) § 1º - A citação conterá:


1 - o nome do presidente do processo;
2 - o nome do policial militar acusado e sua qualificação;
3 - a indicação do tipo de processo regular;
4 - cópia da portaria que instaurou o processo regular;
5 - a informação de que o acusado tem que constituir defensor.
6 - a indicação de que o não atendimento do contido no item anterior acarretará o
prosseguimento à revelia e a nomeação de defensor dativo.
AS INTIMAÇÕES SEGUEM AS REGRAS DO CPPM – ART. 288 (ART. 17 APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA CPPM).
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A primeira sessão do Conselho destina-se ao compromisso


dos seus membros, leitura e autuação dos documentos e
interrogatório do justificante, devendo ser realizada no prazo 7
(sete) dias nos termos do Artigo 402 do CPPM a contar do
recebimento dos autos.
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INTERROGATÓRIO DO ACUSADO

Art. 5º, LXIII, da CF;

Art. 302 a 306 do CPPM;


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DIREITO DO SILÊNCIO
Artigo 195- Antes de iniciar o interrogatório, o presidente observará ao
justificante que não está obrigado a responder às perguntas que lhe forem
formuladas.
Consignação das perguntas não respondidas
Parágrafo único - Consignar-se-ão as perguntas que o justificante deixar de
responder e as razões que invocar para assim proceder
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Do interrogatório do justificante – Não houve a inversão do interrogatório;


Limitação objetiva do interrogatório – versar sobre fatos;
Proibição de questões subjetivas – não impliquem juízo de valor;
Questões dos outros membros do Conselho – 1º Relator; 2º Presidente; 3º
Escrivão; Advogado.
Proibição de pergunta única – de cunho geral;
Proibição de interferência do defensor – conversa em reservado com seu
cliente antes do depoimento.
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A CONFISSÃO
Artigo 197- A confissão do justificante terá valor como prova observado o disposto no
Artigo 307 do CPPM.
Indicação de provas
Artigo 198 - Se o justificante negar a imputação, no todo ou em parte, será perguntado se
pode indicar provas que sustentem suas alegações.
Transcrição literal das respostas
Artigo 199- As respostas do justificante serão fielmente reproduzidas pelo relator ao
escrivão, que as reduzirá a Termo.
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APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS

Artigo 200, das I-16-PM- Ao final do interrogatório, o presidente deverá


fornecer ao defensor o libelo acusatório, e neste momento, a defesa poderá
indicar testemunhas e apresentar documentos do seu interesse para juntada nos
autos.
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APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS


LEI Nº 5836/72:
Art. 9º Ao justificante é assegurada ampla defesa, tendo ele após o
interrogatório, prazo de 5 (cinco) dias para oferecer suas razões por escrito,
devendo o Conselho de Justificação fornecer-lhe o libelo acusatório, onde se
contenham com minúcias o relato dos fatos e a descrição dos atos que lhe são
imputados.
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INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL


Art. 156, do CPPM

QUESITOS OBRIGATÓRIOS

AVALIAÇÃO DO LAUDO SOBRE IMPUTABILIDADE

SUSPENSÃO DO PROCESSO
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DEFESA DO JUSTIFICANTE:
LEI Nº 5836/72
Art. 9º
(...)
§ 2º Em sua defesa, pode o justificante requerer a produção, perante o Conselho de
Justificação, de todas as provas permitidas no Código de Processo Penal Militar.
§ 3º As provas a serem realizadas mediante Carta Precatória são efetuadas por intermédio
da autoridade militar ou, na falta desta, da autoridade judiciária local
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OITIVAS:
Testemunhas de Acusação - 5;
Testemunhas de Defesa - 5;
Testemunhas Referidas;
Informantes;
CONTRADITA DA TESTEMUNHA - Artigo 206, das I-16-PM- Antes de iniciado o depoimento, o relator, o acusado
ou o seu defensor poderão contraditar a testemunha ou arguir circunstâncias ou defeitos que a tornem suspeita de
parcialidade ou indigna de fé, nos termos do CPPM

“Compromisso de dizer a verdade – art. 352” – Art. 347 em diante do CPPM.


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Artigo 207- Após a testemunha ser devidamente qualificada, o escrivão lhe fará a leitura
da acusação, antes de iniciada a inquirição.
§ 1º - Se presentes várias testemunhas, a leitura será única, finda a qual se retirarão do
recinto da sessão, permanecendo somente a que vai ser inquirida.
§ 2º - As testemunhas serão inquiridas individualmente, de modo que uma não possa
ouvir o depoimento da outra, nem se comunicar com as demais que estejam presentes, antes
que o depoimento destas seja tomado, nos termos do Artigo 353 do CPPM.
Se o presidente verificar que a presença do justificante, pela sua atitude poderá influir no ânimo da testemunha, de
modo que prejudique a verdade do depoimento, fará retirá-lo, prosseguindo na inquirição, com a presença de seu defensor,
fazendo constar do próprio termo de inquirição tal circunstância.
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• Artigo 211- Os integrantes do Conselho e o defensor podem, em assunto pertinente à


matéria, perguntar às testemunhas, por meio de quesitos, bem como reperguntar e contestar
as testemunhas de acusação, tudo por intermédio do relator
Essa redação significa a predominância do sistema presidencialista,
segundo o qual, a inquirição da testemunha era indireta, diferente do
cross examination, forma de inquirir diretamente as testemunhas.
INDEFERIMENTO DE PERGUNTAS - Não poderão ser recusadas as perguntas do defensor, salvo se
ofensivas ou impertinentes ou sem relação com o fato descrito na peça de nomeação, ou se importarem repetição
de outra pergunta já respondida
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INDÍCIOS DE CRIME NO CURSO DO PROCESSO

Art.216, I-16-PM (...)

Parágrafo único - Se no curso do processo surgirem indícios de crime


comum ou militar, o Presidente deverá extrair cópia dos autos, remetendo-os
por ofício à Autoridade competente.
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• DILIGÊNCIAS EXTERNAS:
• I-16-PM:

• Artigo 218- O Conselho, incorporado e acompanhado pelo defensor e


o acusado, poderá proceder a toda e qualquer diligência, mesmo fora
do local onde funcionar, sempre que tal procedimento seja julgado
indispensável à busca da verdade.
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• DILIGÊNCIAS EXTERNAS:
Documentos estranhos à Polícia Militar - deverão ser apresentados por quem o indicou;
CARTA PRECATÓRIA – NOTIFICAÇÃO DO DEFENSOR;
PROVA EMPRESTADA – ADMITIDA;
CERTIDÃO NAS PROVAS MATERIAIS E PERICIAIS – CERTIDÃO DE ANÁLISE;
Após diligências concluso ao Presidente – apresentação de DEFESA.
Artigo 220 - Concluídas as diligências e recebidas as alegações, o presidente determinará abertura de vistas dos
autos para defesa ofertar os Memoriais escritos, nos termos do Artigo 428 do CPPM
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JULGAMENTO

Formulação das questões para julgamento

Artigo 221, I-16-PM- Compete ao presidente do Conselho orientar os


trabalhos de deliberação, formulando as questões preliminares e de mérito
a serem votadas.
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JULGAMENTO
Das preliminares - Conselho se manifestará sobre qualquer nulidade que
possa ter ocorrido, arguida ou não pela defesa e que não tenha conseguido saná-
la, fazendo as considerações julgadas necessárias;
Questões de mérito - A seguir, o Conselho examinando toda prova
produzida e as razões de defesa, passará a deliberar sobre as questões de mérito,
objetivando, afinal, uma conclusão fundada na lei e nos princípios morais e
éticos da profissão policial militar.
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DA VOTAÇÃO
Artigo 222- As deliberações para a elaboração do relatório do Conselho
serão tomadas por maioria de votos, computado o do presidente.

Ordem da votação:
Parágrafo Único - A votação de cada quesito será iniciada pelo membro
mais moderno ou de menor posto.
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Artigo 224, das I-16-PM- Se o Conselho julgar a acusação:

I - procedente: deverá propor a submissão do Oficial a julgamento pelo


Tribunal de Justiça Militar quanto à perda do posto e da patente;
II - procedente em parte: deverá propor a submissão do Oficial a
julgamento pelo Tribunal de Justiça Militar quanto a reforma administrativa;
III - improcedente: deverá propor o arquivamento dos autos.
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FASE JUDICIALIZADA DO CJ

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