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Disciplina
UNIDADES DIDÁTICAS
UNIDADE I
Internos;
Notas de Instrução
Unidade Didática I
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Vide Lei 443, de 01 jul. 81 – Art. 3º - Os integrantes da Polícia Militar, em razão de sua destinação
constitucional, formam uma categoria de servidores do Estado e são denominados policiais-militares.
1. Na ativa:
a) os policiais-militares de carreira;
2.Na inatividade:
Observação n.º 1.
Súmula 56 do STF
Militar reformado não está sujeito à pena disciplinar.
Data de aprovação do enunciado: Sessão Plenária de 13.12.1963.
Fonte: Supremo Tribunal Federal - STF.
Sítio: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia
Acesso realizado em 19 Set 18.
Seção III
b) reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estão dispensados,
definitivamente, da prestação de serviço na ativa, mas continuam a perceber remuneração do Estado.
*c) reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa por tempo certo. (NR)
DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL
E DOS TERRITÓRIOS (Redação da EC 18/1998)
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Cargo, vide art. 19 e §§, da Lei 443/81, in verbis:
§ 1º - O cargo policial-militar a que se refere este artigo é o que se encontra especificado nos Quadros
de Organização ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais.
Observação n.º 2.
Foi editada na data de 15 Mai 00, a lei de número 3.403, que criou
no âmbito do Poder Executivo Estadual, a Corregedoria Geral Unificada das Unidades
da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, a CGU integra a
estrutura básica da Secretaria de Estado de Segurança Pública;
Sindicância Patrimonial
Jurisprudência
Este Comando recomenda aos Cmt, Ch e Dir. que ao analisarem as transgressões disciplinares,
observem o disposto nos art. 20 e 21 do RDPM, para classifica-las em leve, média ou grave. Neste
último caso, deverão ser enquadradas, apenas aquelas que sem configurar crime, afetem o sentimento
do dever, a honra pessoal e o decoro da classe.
Outrossim, na dosagem das punições, deverão ser observadas os limites quantitativos e qualitativos do
art. 35 do RDPM. Assim, a transgressão leve não poderá ser punida com prisão, da mesma forma que a
transgressão grave só pode ser punida com prisão no mínimo.
Honra Pessoal é a qualidade íntima do militar estadual que se conduz com integridade, honestidade,
honradez e justiça, observando com rigor os deveres morais que tem consigo e seus semelhantes;
Art. 20 - A transgressão da disciplina deve ser classificada, desde
não haja causa de justificação, em:
I - Leve;
II - Média;
III - Grave.
Parágrafo Único - A classificação da transgressão compete a
quem couber aplicar a punição, respeitadas as considerações estabelecidas no Art. 15
deste Regulamento.
Art. 21 - A transgressão da disciplina deve ser classificada como
grave quando, não chegando a configurar crime, constitua ato que afete o
sentimento do dever, a honra pessoal, o Pundonor Policial Militar ou o decoro da
classe.
Art. 22 - A punição disciplinar objetiva o fortalecimento da
disciplina.
Parágrafo Único - A punição deve ter em vista o benefício
educativo ao punido e a coletividade a que ele pertence.
Decoro da Classe é a qualidade do militar estadual baseada no respeito próprio dos companheiros e da
comunidade para a qual serve, visando o melhor e mais digno desempenho da profissão militar.
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Vide item de número 2.6 das Instruções Complementares ao Regulamento Disciplinar da Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro, publicado no Bol da PM n.º 032, de 14 Fev 85.
2.6 Falta Grave - Além do disposto no art. 21 será classificada como faça grave toda transgressão que,
assim, haja sido classificada por determinação do Comandante – Geral, em publicação prévia em
Boletim da PM.
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Vide folha de número 37, do Bol da PM n.º 141, de 10 Ago 10.
PUNIÇÃO DE ADVERTÊNCIA – PUBLICIDADE DO ATO PUNITIVO - DETERMINAÇÃO
Considerando a redação do artigo 23 do Decreto Estadual n.º 6.579 de 05 de março de 1983
(RDPMERJ) que trata sobre o rol de punições disciplinares, conferindo-lhes eficácia com a publicação
desses em Boletim da PM, conforme regra do artigo 32, §2º do mesmo regulamento;
Considerando a normatização sobre a aplicação das punições disciplinares, pública em Bol PM n.º 071
de 27ABR2010 e a sua consequente divulgação ao policial militar, através do Termo de Ciência de
Recebimento de Punição Disciplinar (Bol PM n.º 040 de 01SET2009);
Este Comandante Geral, no uso de suas atribuições previstas no artigo 74 do RDPMERJ, determina que
as punições disciplinares de advertência sejam públicas em Boletim Disciplinar Reservado, seguindo-
se a regra do item 13 da 3ª parte do Bol PM n.º 016 de 29JUL2009 e alterando a redação do item 1 da
4ª parte do Bol PM n.º 072 de 28SET2000 da seguinte forma:
ENUNCIADOS ADMINISTRATIVOS
Enunciado n.º 01
Enunciado n.º 02
II - Repreensão;
III - detenção;
IV - Prisão e prisão em separado;
V - Licenciamento e exclusão a bem da disciplina.
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
........................................................................
Enunciado n.º 03
ESTABELECE NORMAS
SOBRE ATOS E PROCESSOS
ADMINISTRATIVOS NO
ÂMBITO DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.
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Lei 443/81
...................................................
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Vide o art. 38, § 1º e § 2º, do RDPMERJ.
Art. 38 ............................................................................................
§1º - O tempo de detenção ou prisão, antes da respectiva publicação em
Boletim, não deve ultrapassar 72 horas.
§2º - A contagem do tempo de cumprimento da punição vai do momento em que o
punido é recolhido até aquele em que for posto em liberdade.
2.4.1. Quando o prazo de 48 (quarenta e oito) horas previsto no caput do Art. 11 expirar em dia não útil
ficará prorrogado até o término do expediente do primeiro dia útil subsequente, não sendo tal
disposição aplicável quando houver a prisão com base no § 2º do Art. 11.
2.4.3. Os limites de prazo previstos no § 4º do Art. 11 para solução de Partes, não corresponde,
necessariamente, a limites para apuração dos fatos delas constantes. Quando a autoridade solucionar a
Parte, determinando a instauração de IPM ou Sindicância, a apuração dos fatos poderá ocorrer em
prazo superior àqueles limites.
2.4.4. O motivo da não solução, no prazo de 4 (quatro) dias úteis e a consequente prorrogação pelo
prazo de 20 (vinte) dias, conforme o disposto no § 4º do Art. 11 deverá ser mencionado por ocasião da
publicação da solução.
2.4.7. Quando o prazo de 72 (setenta e duas) horas, disposto no § 1º do Art.38, expirar em dia não útil,
ficará prorrogado até o término do expediente do primeiro dia útil subsequente.
2.4.8. Primeiro dia útil subsequente. Ex.: carnaval - ser preso na 6ª feira só é colocado em liberdade na
4ª feira de cinzas
2.17.4. O tempo em que o punido tiver sido preso ou detido, anterior à publicação, será computado,
qualquer que seja a punição privativa de liberdade, que lhe for imposta.
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Vide Bol da PM n.º 180, fls. 31, de 20 Set 84.
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PRISÃO DISCIPLINAR SEM NOTA DE PUNIÇÃO RECOMENDAÇÃO –
REPUBLICAÇÃO – PUNIÇÃO INDEVIDA. Vide Bol da PM n.º 187, fls. 35/36, de 28 Set 90.
enérgicas providências, podendo, se for o caso, prendê-lo em nome da autoridade
competente, à qual, pelo meio mais rápido, dará ciência da ocorrência e das
providências em seu nome tomadas.
§3º - Nos casos de participação de ocorrência com Policial
Militar de OPM diversa daquela a que pertence o signatário da parte, será este
direta ou indiretamente notificado da solução dada, no prazo máximo de 6 (seis)
dias úteis. Expirando este prazo, deve o signatário da parte, comunicar a citada
ocorrência à autoridade a que estiver subordinado.
§4º - A autoridade a quem a parte disciplinar é dirigida deve dar
solução no prazo máximo de quatro dias úteis, podendo, se necessário, ouvir as
pessoas envolvidas, obedecidas as demais prescrições regulamentares. Na
impossibilidade de solucioná-la nesse prazo, o motivo deverá ser publicado em
boletim e, desse modo, o prazo poderá ser prorrogado por até 20 (vinte) dias.
§5º - A autoridade que receber a parte, não sendo competente para
solucioná-la, deve encaminhá-la a seu superior imediato.
1) Anulação;
2) Relevação;
3) Atenuação;
4) Agravação.
Art. 44 - A anulação 12 13 14 15
da punição consiste em tornar sem
efeito a sua aplicação.
§1º - a anulação deve ser concedida quando for comprovada a
ocorrência de injustiças ou ilegalidades na sua aplicação.
§2º - A anulação far-se-á em obediência aos seguintes prazos:
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Vide art. 50, do presente Decreto.
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Vide art. 80, da CERJ/89, in verbis: A administração pública tem o dever de anular os
próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, bem como a faculdade de revogá-los,
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados neste caso os direitos adquiridos, além de
observado, em qualquer circunstância, o devido processo legal.
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Regulamentado pela Lei nº 3870, de 24.06.02, que regulamenta o artigo 80 da Constituição
Estadual.
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Enunciado da Súmula do STF n.º 473, in verbis, A administração pode anular seus próprios
atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.
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Vide Enunciado Administrativo de número 2, in verbis, A anulação da sanção disciplinar
deverá importar em sua total supressão da ficha disciplinar do militar beneficiado,
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Vide art. 22, do presente Decreto.
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Lei 5.427/09.
Art. 63 - O órgão ou autoridade competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar,
Art. 49 - A agravação é a transformação da punição proposta ou
aplicada em outra mais rigorosa, se assim o exigir o interesse da disciplina e da
ação educativa do punido.
Parágrafo Único - A prisão em separado é considerada como
uma das formas de agravação de punição de prisão para Praça.
..........................................
IV - nas condições ou nas limitações impostas na legislação e regulamentação própria:
1 - a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo serviço;
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Vide art. 91, da Lei 443, de 01 Jul 81.
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Vide art. 47, da Lei 443, de 01 Jul 81.