SINPOL

INFORMATIVO DO SINDICATO DO POLICIAIS CIVIS

JORNAL DO
EDIÇÃO 6 | 2º SEMESTRE 2022 w w w. s i n p o l - p e . c o m . b r

ALERTA

POLICIAL CIVIL PODE SER PREJUDICADO

COM A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Foto: Reprodução Internet

A partir de 2023 a Reforma da Previdência será pautada no Estado, e sem mobilização, será prejudicial à categoria
dos Policiais Civis PÁG. 04

Ação do SINPOL-PE sobre o adicional SINPOL-PE segue ajuizando ações

noturno dos Policiais Civis segue em
tramitação no TJPE.
O SINPOL-PE ingressou com ações pelo adicional
sobre a hora de trabalho. Embora seja garantido pela
Constituição, o Governo não cumpre o pagamento.
judiciais para que o PJES seja pago
como Hora Extra sobre o vencimento do
Policial Civil.
De acordo com o SINPOL-PE, o objetivo da ação
do PJES é para que o servidor receba o valor do PJES
não em valor fixo

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 SINPOL
INFORMATIVO DO SINDICATO DO POLICIAIS CIVIS
JORNAL DO
EDITORIAL
Policiais Civis do estado de Pernambuco, a nova
edição do Jornal do SINPOL vem com informações
relevantes para nossa categoria, como a Ação
promovida pelo jurídico do sindicato sobre o adicional
noturno dos Policiais Civis, que pode trazer um
acréscimo no salário de cerca de 25% sobre a hora
noturna trabalhada, segue em tramitação no Tribunal
de Justiça de Pernambuco (TJPE), além do Projeto de
Lei que garante que o tempo de forças armadas seja
considerado como atividade de natureza estritamente
Policial.
Essa edição traz também um alerta importante para
toda a categoria, pois a partir de 2023 a adequação a
Reforma da Previdência será tratada e poderá trazer
prejuízos significativos a nós Policiais Civis, como
infelizmente já ocorre com nossos co-irmãos Policiais
Militares, por isso teremos de lutar pela manutenção da
nossa aposentadoria, e o SINPOL entende que é
necessário termos um representante legítimo da
categoria que possa lutar pelos direitos e interesses da
nossa classe na Assembleia Legislativa.
Queremos aproveitar para alertar a todos da
importância do processo eleitoral que se aproxima,
justamente após uma longa e desgastante negociação
salarial, em que faltou vontade política daqueles
parlamentares que hoje têm acento na ALEPE dizendo
estarem ao nosso lado, e não vimos isso no momento
em que mais precisávamos. É lamentável nossa
categoria não ter representação legítima da base na
ALEPE, forjada dentro do movimento Sindical, como
ocorre em outros estados. A nossa maior luta nesse
momento é de um empoderamento político dos
Policiais Civis de todo o Nordeste, e Pernambuco não
poderá ficar de fora. Essa discussão, aliás, foi o principal
tema debatido no Congresso da Feipol Nordeste no
mês de março deste ano. A excelente notícia é que a
Polícia Civil conta com representantes em todos os
Estados do Nordeste nas eleições de outubro de 2022.
Os candidatos buscam representar a Categoria e lutar
Polícia Civil conta com representantes em todos os
Estados do Nordeste nas eleições 2022
A Federação Interestadual dos Trabalhadores Policiais
Civis da Região Nordeste (FEIPOL/NE) reuniu os nove
Estados e solicitou que cada Sindicato apresentasse
nomes para disputar o pleito eleitoral deste ano. Mais
de dez Policiais Civis nos Estados do Nordeste irão
representar a Categoria concorrendo ao pleito das
Eleições em 2022. A FEIPOL segue determinação da
Confederação dos Trabalhadores Policiais Civis do
Brasil (COBRAPOL), que busca fortalecer a
representação dos policiais civis no Legislativo em
Brasília e nos Estados. Segundo a COBRAPOL e
FEIPOL/NORDESTE, precisamos ter voz e vez e
evitarmos mais retrocesso aos Policias Civis.
Um dos destaques é o Policial Civil e Presidente
Licenciado do Sindicato dos Policiais Civis de
Pernambuco (SINPOL-PE), Rafael Cavalcanti, que
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pelos interesses, onde aqui em Pernambuco
teremos o Policial Civil e Presidente Licenciado do
SINPOL, nosso companheiro de luta Rafael
Cavalcanti, concorrendo à vaga de Deputado
Estadual pelo Partido União Brasil.
Ter um legítimo representante da categoria será
determinante para enfrentarmos a adequação da
Reforma da Previdência que está por vir, é de suma
importância para sermos ouvidos e atendidos. Nós
profissionais de segurança pública teremos a
oportunidade de eleger um representante nato, um
companheiro que uniu novamente a categoria, e
atendendo ao chamado da base, se integrou de corpo
e alma a essa missão, que não é nada fácil. Pediu
afastamento da presidência do sindicato para se
candidatar em nome de toda uma categoria que está
órfã de um representante na ALEPE.
A nossa batalha é longa, mas nos últimos meses
nossa base deu passos firmes, e por isso temos a
certeza de que estamos no caminho certo. Não
tenhamos dúvida de que, com a garra, a postura e a
participação massiva da categoria, em todas as
regiões do estado, conquistaremos muitas vitórias.
Agora, cabe primeiro tentarmos eleger nossa
representação política, para que possamos avançar
cada vez mais, como vem fazendo muito bem os
Policiais Civis no Estado do Ceará. Portanto, chegou a
hora do empoderamento político dos Policiais Civis
de Pernambuco. Para isso, precisamos ampliar nossos
esforços e nos prepararmos para escolher os que
realmente nos representam. A hora, mais do que
nunca, é agora!
Marsal Sobreira
Presidente em exercício
concorre à vaga de Deputado Estadual pelo partido
União Brasil. A luta do sindicalista pela valorização da
categoria e a questão da segurança pública do Estado
Pernambucano vem de longa data. Ter um legítimo
representante da Polícia Civil é muito importante para
que as exigências sejam atendidas.
Para conhecer todos os
nomes dos Policiais Civis
candidatos ao pleito
2022, aponte a câmera
do seu celular para o
QR-CODE e assista!

INFORMATIVO DO SINDICATO DO POLICIAIS CIVIS
JORNAL DO
SINPOL-PE segue ajuizando
ações judiciais para que o PJES
seja pago como Hora Extra sobre
o vencimento do Policial Civil
Criado em 1999, através do Decreto Estadual (DE) nº
21.858/99, o Programa Jornada Extra de Segurança –
PJES- visava ‘‘suprir’’ a falta de efetivo de Policiais no
Estado de Pernambuco. A categoria realiza plantões
extras para além da jornada de expediente ou plantão
ordinário, muitas vezes para realizar serviços ordinários.
Desde que foi composto até os dias atuais, o programa foi
regulamentado diversas vezes por decretos, tanto em
relação ao número de cotas a serem oferecidas aos
policiais quanto com relação aos valores pagos pelos
plantões extras realizados.
Dependendo do cargo, o plantão do PJES por um
plantão de 12 horas pode variar entre R$200,00 e
R$300,00. Porém, o valor é muito abaixo do que deve ser
pago. Por ser hora extra, a quantia deve ser paga como
hora extraordinária, ou seja, o valor deve ser pago com
acréscimo de 50% sobre a hora normal, como determinam
as Constituições Federal e Estadual. Mas mesmo assim, é
necessário entrar com ações judiciais para receber o PJES
como hora extra, pois o Governo de Pernambuco
descumpre a legislação vigente.
De acordo com o SINPOL-PE, o objetivo da ação do
PJES é para que o servidor receba o valor do PJES não em
valor fixo, mas como hora extra, assim, o cálculo será
realizado sobre o vencimento do Policial Civil. O Sindicato
está visitando as unidades da PCPE e orientando os
servidores a ingressar com as ações do PJES, que são
personalíssimas, ou seja, de caráter individual. Muitos
servidores já obtiveram êxito nas ações do PJES, inclusive
com trânsito em julgado favorável, e, dezenas de
processos estão em execução com valores entre R$ 12 mil
até R$ 58 mil, alguns já receberam o dinheiro das ações.
Departamento Jurídico do SINPOL-PE conquista mais uma vitória
O Departamento Jurídico do SINPOL-PE segue
colecionando vitórias em defesa do trabalhador. Exemplo
disso vem do caso do Comissário Especial, Severino
Botelho, mais conhecido como “Biu Botelho”. Pessoas
utilizaram documentação falsa e apossaram-se do
apartamento do Policial. O aposentado recorreu ao
jurídico do SINPOL e conseguiu recuperar o apartamento.
Tudo começou quando “Biu Botelho” comprou um
apartamento e resolveu alugar. Quando foi receber o
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Ações do SINPOL-PE sobre o
adicional noturno dos Policiais
Civis seguem em tramitação
no TJPE
O SINPOL-PE ingressou com ações pelo adicional sobre a
hora de trabalho. Embora seja garantido pela Constituição, o
Governo não cumpre o pagamento. O servidor que labora
entre às 22h e 05h tem direto a um acréscimo de 20%. A
categoria solicita um aumento de 25%. Todo o Policial que
trabalha nas escalas de plantão tem direito ao recebimento. O
sindicato ingressou com ação coletiva pedindo esse adicional,
o que não impede o servidor de entrar com uma ação
individual.
Segundo a diretoria do SINPOL-PE, o valor do adicional
noturno é calculado sobre o salário de cada Policial Civil e
judicialmente pode ser cobrado até os últimos cinco anos,
somente sendo necessárias as escalas de serviço nesse
período. O adicional noturno pode variar de acordo com o
salário do Policial.
Hoje o servidor de trabalho não ganha nada por estar
trabalhando à noite e a Constituição Estadual e Federal
determina que os oficiais que trabalhem no período noturno
recebam um adicional. A ação do SINPOL-PE segue em
tramitação no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Além disso, o sindicato entrou com ações coletivas sobre o
trabalho ordinário e extraordinário. O prazo está na justiça e o
sindicato espera resolver o quanto antes.
Para os servidores que trabalham no período noturno, o
SINPOL-PE coloca à disposição as ações individuais para
aqueles que já tinham arriscado e não querem esperar as
ações coletivas.
aluguel que havia atrasado, tinha outra pessoa
morando no local e que afirmou ser o proprietário e
apresentou uma documentação falsa do imóvel feita na
cidade de Glória do Goitá/PE. O comissário foi até a
cidade e descobriu que havia um mandado de prisão
contra o tabelião. Ele conseguiu prendê-lo, mas o
homem que havia tomado posse do apartamento era
agiota e sempre entrava com um recurso, foi quando Biu
procurou o Sindicato para ajudá-lo.
O jurídico do SINPOL entrou na causa e teve êxito. A
ação foi procedente e ele hoje está com o apartamento.
Os advogados entraram com a reintegração de posse e
o juiz verificou que, de fato, havia todos os elementos
que ensejavam o direito dele, deu como procedente e
deferiu o pedido nesse sentido.
Para o comissário, o sentimento que fica é de
agradecimento com o Sindicato. “Só tenho a agradecer
ao SINPOL. Muitos advogados falavam que eu iria
perder o meu tempo, que demoraria mais de 10 anos,
além dos valores altos que eram cobrados para abrir o
processo. Aqui no Sindicato eu não gastei nada e tudo
foi resolvido com muita rapidez, mais rápido do que
diriam que iria acontecer’’, comemora.
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Alerta: em breve teremos que lutar pela manutenção

da nossa aposentadoria. Forma danosa da Previdência
pode atingir a categoria

A partir de janeiro de 2023, a Reforma da Previdência
poderá ser votada e pode ser prejudicial à categoria dos
Policiais Civis. O SINPOL-PE entende que é necessário ter
um representante legítimo da categoria que possa lutar
pelos direitos e interesses da classe.
O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco atua
para garantir que os servidores tenham o direito à
paridade e à integralidade a todos os agentes de
segurança independente da data de ingresso na PCPE,
pensão vitalícia aos dependentes dos policiais e a
manutenção do desconto da alíquota previdenciária do
que ultrapassa o teto do INSS. Na esfera federal, a Emenda
Constitucional 103/2019 garantiu a paridade e
integralidade apenas aos Policiais Federais que
estavam no serviço público, mas houve enormes prejuízos
com relação à aposentadoria fora de serviço em que os
cálculos serão pelas médias (reduzindo o valor da
aposentadoria), pensões temporárias a depender da
idade do cônjuge, aumento do tempo de contribuição dos
servidores policiais e imposição de idade mínima.
Atualmente, há 03 (três) regimes previdenciários
distintos em vigor no Estado de Pernambuco,
dependendo da data de ingresso do servidor no serviço
público:

SERVIDORES COM PARIDADE E INTEGRALIDADE. São aqueles que ingressaram na PCPE antes da promulgação da
EC/41, de 31 de dezembro de 2003. Esses servidores têm direito a paridade e integralidade, ou seja, os reajustes serão na
mesma data e na mesma proporção dos Policiais da Ativa. Também tem direito à paridade e à integralidade, os policiais
que entraram na PCPE após 31 de dezembro de 2003, mas que já eram servidores públicos efetivos do Estado de
Pernambuco, desde que não haja solução de continuidade.

SERVIDORES SEM PARIDADE E INTEGRALIDADE, APOSENTADOS COM 80% DAS MAIORES MÉDIAS. São os Policiais
Civis que ingressaram na Instituição após a EC/41, de 31 de dezembro de 2003 e antes da Lei Complementar Estadual n°
423/2019 complementar 90 (noventa) dias de promulgada. Esses servidores se aposentarão com os proventos calculados
com 80% sobre as maiores contribuições, descartando 20% das menores contribuições. Sem sombra de dúvida que esses
servidores terão uma redução dos salários ao se aposentarem. Esses proventos serão reajustados de acordo com o mesmo
percentual de atualização do salário mínimo.

SERVIDORES SEM PARIDADE E INTEGRALIDADE, APOSENTADOS COM O TETO DO INSS. São os Policiais Civis que
ingressaram na Instituição 90 (noventa) dias após a promulgação da Lei Complementar Estadual n° 423/2019. Esses
servidores se aposentarão com o teto do INSS, independente do cargo ou dos salários que recebam na ativa. Os reajustes
serão de acordo com o mesmo percentual de atualização do salário mínimo.

Precisamos garantir para todos os Policiais Civis, independente da data do ingresso na PCPE, a paridade e integralidade
para os atuais servidores e para as próximas gerações de Policiais, pois os servidores aposentados somente terão reajustes
se os servidores da ativa tiverem; e somente com um regime jurídico único poderemos buscar valorização, uma vez que
categoria dividida é o objetivo de qualquer governo.

Outro ponto que fatalmente será colocado em pauta é o aumento do tempo de contribuição e idade mínima. A Emenda
Constitucional 103/2019 massacrou todos os servidores, mas as mulheres foram as mais prejudicadas. Atualmente, na
PCPE, o homem se aposenta com 30 anos de contribuição, sendo 20 de atividade estritamente policial; as mulheres se
aposentam com 25 anos de contribuição, sendo 15 de atividade estritamente Policial. Mais isso pode mudar e para pior.
Essas mudanças estão a ocorrer no Brasil todo e aqui no Estado de Pernambuco, a Polícia Militar já teve alteração no tempo
de contribuição. Na PMPE, os homens irão se aposentar com 35 anos de contribuição, sendo 30 anos de serviço militar; já
as mulheres irão se aposentar com 30 anos de contribuição, sendo 25 anos de serviço militar. Já podemos observar o
quanto prejudicial é essa Reforma da Previdência que se aproxima dos Policiais Civis.

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REGRAS PARA APOSENTADORIA POLICIAL

APOSENTADORIA NA PCPE APOSENTADORIA NA PMPE

25 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO, 30 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO,

MULHER SENDO 15 DE POLÍCIA SENDO 25 DE POLÍCIA

30 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO, 35 ANOS DE CONTRIBUIÇÃO,

HOMEM SENDO 20 DE POLÍCIA SENDO 30 DE POLÍCIA

Além disso, o SINPOL tem outra preocupação com os aposentados: uma elevação ainda maior da alíquota
previdenciária ou o desconto sobre todo o provento do aposentado. A reforma da previdência pode trazer efeitos danosos,
quando comparamos um Policial Civil com um Policial Militar. Atualmente, um Policial Civil aposentado em final de carreira
recebe R$ 10.930,03, paga 14% do que ultrapassa o teto do INSS (R$ 7.087,22), ou seja, tem um desconto de R$ 538,13. Já
um Policial Militar com o mesmo salário, tem um desconto de 10,5% sobre toda a aposentadoria, ou seja, o PM reformado
tem um desconto de R$ 1.114,97 de FUNAFIN. Embora com um percentual de desconto menor, a alíquota incide sobre a
totalidade dos proventos do PM; enquanto que o FUNAFIN do Policial Civil é 14% sobre o que excede o teto do INSS.

DESCONTO DO POLICIAL CIVIL DESCONTO DO POLICIAL MILITAR

14% DO QUE ULTRAPASSAR 10,5% DE TODA A

FUNAFIN O TETO DO INSS APOSENTADORIA

Independentemente do(a) Governador(a) eleito(a) na próxima eleição, essa Reforma da Previdência será feita e a
categoria precisa estar atenta e votar nos candidatos comprometidos com os Policiais Civis. O SINPOL-PE reitera a
importância de ter um representante da categoria no Poder Legislativo Estadual em 2023 para que possamos ter voz ativa
contra retrocessos.

Entrevista: saiba como a Reforma da Previdência

poderá prejudicar o Policial Civil
Em entrevista ao Jornal do Sinpol, nosso Diretor Tiago Batista alerta os perigos da Reforma da Previdência e explica o porquê
da necessidade do Policial Civil votar em candidatos comprometidos com a categoria.

Jornal Sinpol - Como foi a Reforma da Previdência
instituída pela Emenda Constitucional (EC) 103/2019 ?
Em que ela prejudicou os Policiais Civis?
Tiago Batista: A Reforma da Previdência foi aprovada
pelo Congresso e promulgada com a EC n° 103/2019,
trazendo vários pontos negativos aos Policiais Civis. Se
compararmos o tratamento com os militares – que ficaram
de fora da Reforma da Previdência, nós tivemos o mesmo
tratamento dos demais servidores públicos. Não que a
nossa atividade seja melhor ou pior que qualquer outra,
mas somos uma carreira de estado diferenciada, pelo risco
de morte do Policial Civil. Mesmo aposentado, o servidor
da segurança pública corre risco por causa do serviço
exercido na ativa.
E esta não foi a primeira Reforma desde a Constituição de
1988. Tivemos as Emendas Constitucionais 20/1998 e
41/2003, que alteraram o regime previdenciário dos
servidores públicos (sempre retirando direitos dos
servidores), mas a Reforma da Previdência com a EC/2019
trouxe algo muito ruim: a desconstitucionalização da
previdência, ou seja, agora o direito do servidor pode ser
alterado por Lei Complementar ou Ordinária, ou até
mesmo por um Parecer – nesse último caso, a paridade e a
integralidade dos Policiais Federais é “garantida” por um
parecer da AGU; se o parecer mudar, os PF’s perdem esse
direito e isso é muito ruim, pois causa insegurança jurídica
aos servidores públicos.
A EC 103/2019 não incluiu os servidores públicos dos
Estados e dos Municípios, mas apenas os funcionários
federais e do Distrito Federal. Depois de muita articulação
dos Sindicatos, das Federações e da Confederação dos
Policiais Civis, os agentes de segurança pública dos
Estados ficaram de fora, o que foi algo positivo, pois
dentro de cada Estado, os servidores podem se articular
melhor e assim evitar danos irreversíveis à categoria
Policial Civil.
ENTREVISTA CONTINUA NA PAG. 06

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JORNAL DO
JS - Já houve reforma da previdência no Estado de
Pernambuco depois da Emenda Constitucional
103/2019?
TB - Ainda não. Houve uma “adequação” por exigência da
EC 103/2019, justamente para obter o Certificado de
Regularidade Previdenciária (CRP), ficando o Estado
impedido de receber transferências voluntárias federais,
inclusive empréstimos feitos em instituições financeiras
federais. Em 24 de dezembro de 2019 foi publicada a Lei
Complementar Estadual n° 423/2019, que “adequou” a
nossa previdência ao exigido na EC 103/2019 e foi
estruturada em 03 (três) eixos: aumento da alíquota
previdenciária de 13,5% para 14%, extinção do FUNAFIN
(mantida apenas para os servidores que ingressaram no
serviço público até 01 de abril de 2020) e criação do
FUNAPREV (que irá pagar as aposentadorias dos
servidores e pensões que entraram depois de 01 de abril
de 2020, limitados, no máximo, até o teto de INSS) e do
FUNPREV (Entidade Fechada de Previdência
Complementar – EFPC, de caráter opcional, em que o
servidor público inscrito no FUNAPREV poderá se
inscrever e, assim, receber valor de proventos acima do
teto do INSS).
JS - Em que a Lei Complementar 423/2019 e a Emenda
Constitucional n° 103/2019 é prejudicial aos Policiais
Civis aposentados? Pois eles já teriam direito adquirido
à aposentadoria e à paridade e à integralidade.
TB - Há um engano em pensar que os Policiais Civis
aposentados não serão atingidos com a Reforma da
Previdência. Primeiro, é alíquota previdenciária. Hoje eles
pagam 14% de FUNAFIN sobre o valor que ultrapassa o
teto do INSS, algo em torno de R$ 540,00; se aprovada
uma reforma aqui em Pernambuco igualmente à EC n°
103/2019, esses Policiais Civis aposentados irão pagar R$
1.530,00. Ou seja, já começam perdendo mil reais
somente de FUNAFIN. E o segundo ponto que a Reforma
da Previdência quer causar, e acho que seja o pior, é
justamente esse: a paridade com os servidores da ativa.
Ou seja, os servidores aposentados terão os mesmos
reajustes dos servidores da ativa. E com base nisso, irei
fazer uma pergunta: Mas se os servidores da ativa não
tiverem aumento salarial, os aposentados terão reajuste?
A resposta é NÃO. E esse é um dos principais objetivos
dessa Reforma da Previdência, impedir que os servidores
da ativa tenham paridade e integralidade e, assim,
limitá-los ao teto do INSS, dessa maneira, o servidor da
ativa não se importará com salário, pois não levará para a
aposentadoria e irá se “contentar” com gratificações e/ou
adicionais que não incidam imposto de renda e/ou
previdência.
JS - A Reforma da Previdência mudou a questão da
pensão? Tem idade limite para receber ou deixar de
receber?
TB - A EC 103/2019 é péssima para o servidor público e
piora quando ele morre, pois a família continuará a existir
e precisará pagar as contas. Em nosso Estado, o cálculo da
pensão é o seguinte: até o teto do INSS é integral e o que
ultrapassá-lo é multiplicado por 70%. E essa pensão é
vitalícia. Vamos fazer um cálculo da pensão de um Policial
06 www.sinpol-pe.com.br
casado, que a esposa tenha 40 anos e não tenha filho, que
receba o salário/aposentadoria de R$ 10.931,03 e venha a
falecer, a pensão será da seguinte maneira: até o teto do
INSS é integral (R$ 7.087,00) mais 70% do que ultrapassar
o teto do INSS (R$ 2690,67, pois o salário do aposentado é
10.931,03, tirando o teto do INSS, restando R$ 3.843,81,
que será multiplicado por 70%). Assim, a pensão será de
R$ 9.777,89 de forma vitalícia.
Se houver apenas “um copia e cola” da EC 103/2019 em
Pernambuco, a forma do cálculo da pensão muda
completamente e apenas será vitalícia para o (a) esposo
(a) que tiver a partir dos 45 anos de idade. Se o/a cônjuge
tiver menos de 45 anos de idade, a pensão será
temporária. A forma do cálculo será sobre 50% das médias
das maiores contribuições do servidor e mais 10% para
cada filho, limitados a 05 (cinco). Vamos fazer esse cálculo
de pensão, tendo o mesmo Policial casado e sem filho
recebendo o salário/aposentadoria de R$ 10.931,03 e
venha a falecer. A esposa receberá uma pensão menor
que R$ 4.000,00 e, no máximo, por 15 anos. Após esse
período, a pensão será cortada e a viúva ficará sem o
sustento da casa.
DURAÇÃO DA PENSÃO ALIMENTÍCIA
03 ANOS MENOS DE 22 ANOS DE IDADE
06 ANOS ENTRE 22 E 27 ANOS DE IDADE
10 ANOS ENTRE 28 E 30 ANOS DE IDADE
15 ANOS ENTRE 31 E 41 ANOS DE IDADE
20 ANOS ENTRE 42 E 44 ANOS DE IDADE
VITALÍCIA A PARTIR DOS 45 ANOS DE IDADE
JS - Há alguma alternativa para o servidor público
diminuir a “pancada” com a Reforma da Previdência?
Ela pode ficar pior que a EC n° 103/2019 ou podemos
ter um tratamento diferenciado?
TB - O Governo do Estado, depois da aprovação da Lei
Complementar n° 423/2019, iniciou o estudo sobre o
déficit atuarial e financeiro da nossa previdência. É claro
que esses números serão negativos e o Governo irá dizer
que precisamos de uma reforma da previdência, pois não
terá dinheiro para pagar os aposentados e pensionistas no
futuro. Mas essa conta não é exatamente isso, pois
precisamos saber o que ocorreu com os valores
arrecadados nos últimos 40 ou 50 anos com as
contribuições dos nossos servidores e com a contribuição
do Estado.
Mais uma coisa é inegável, o tamanho do impacto da
Reforma da Previdência dependerá exclusivamente do
próximo Governo e dos deputados estaduais eleitos pelos
pernambucanos para nos representar de 2023 a 2026.
Não adianta mostrarmos números, pois somente na
política poderemos sair da vala comum. Cada Policial Civil
tem a obrigação de votar em candidatos comprometidos
com a categoria.
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Governo do Estado tem por “convicção” a demissão

do Presidente Licenciado do SINPOL, Rafael Cavalcanti
Em mais uma atitude de perseguição por parte do
Governo do Estado, um processo administrativo que
investigava a participação do Comissário de Polícia,
Áureo Cisneiros e o Presidente Licenciado do SINPOL-PE,
Rafael Cavalcanti, ainda em 2016, sobre as Eleições do
Sindicato dos Professores de Olinda, voltou à tona.
Embora na época estivessem investidos do mandato
sindical, a Corregedoria formou convicção e entende que
os imputados praticaram infrações administrativas e
disciplinares dispostas nos incisos VIII e XLVI do artigo 31
da Lei 6425/1972.
A comissão analisou que uma das penas estaria
prescrita, com a pena de suspensão, mas, entendeu que
restaria o outro inciso, que seria a pena de demissão dos
sindicalistas. Em tese, como o fato analisado ocorria em
2016, seja pena de demissão ou suspensão, essas penas
deveriam estar prescritas, por terem mais de cinco anos.
Atitudes como essas mostram a total falta de respeito
com o movimento sindical, principalmente de um partido
(PSB) que nasceu da luta dos trabalhadores, uma vez que
o SINPOL-PE vem denunciando e apontando os
problemas de Segurança Pública e o Governo demonstra
a falta de coerência e compromisso com a vida do Policial
e fundamentalmente com o povo pernambucano.
De acordo com a diretoria do SINPOL-PE, a instauração
desse pedido de demissão contra Rafael Cavalcanti é
uma clara perseguição e tentativa de calar quem critica
com muita propriedade a falta de gestão na segurança
pública, que aponta os erros do Governo por falta de
condições e capacidades de dialogar e valorizar os
profissionais de segurança pública, de dar uma segurança
efetiva para a categoria e para a população. Junto a essa
descabida “convicção” da Corregedoria em indicar a
demissão de Rafael Cavalcanti, pasmem, o Governo
também solicitou pela segunda vez a exclusão do
ex-presidente do SINPOL-PE, Áureo Cisneiros.
Em janeiro de 2021, uma decisão injusta do
governador Paulo Câmara demitiu Áureo Cisneiros. Ele
sofreu vários processos administrativos durante a gestão
no sindicato, motivados por sua atividade em defesa da
categoria. Durante esse período, na luta pela reintegração
de Áureo Cisneiros, muitos atos foram feitos, contando
com lideranças sindicais de todo o país, autoridades e
representantes sindicais de vários estados, juntos com os
Policiais Civis de Pernambuco, protestando em defesa da
Liberdade Sindical. O intuito sempre foi de repudiar
qualquer tentativa de parar a luta sindical.
De acordo com a Diretoria, o caminho é de continuar
mostrando os porquês da segurança pública não está
funcionando e buscar essas melhorias para a categoria e
para a população.

SINPOL-PE garante através de Lei Estadual Nº 498/2022

a garantia de que o tempo de Forças Armadas seja
contado como atividade de natureza Policial
O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) conquistou a aprovação de uma lei para considerar que
o tempo de serviço prestado às Forças Armadas e às Forças Auxiliares seja considerado como atividade em cargos de
natureza estritamente Policial, possibilitando, assim, que centenas de Policiais Civis possam se aposentar ou solicitar o
abano de permanência.
Em junho de 2022, o SINPOL-PE enviou um oficio à Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) e apresentou
uma proposta de Projeto de Lei sobre a aposentadoria policial. O objetivo seria alterar a Lei nº 9.807, de 24 de janeiro
de 1986. O SINPOL já havia solicitado à Administração Pública a aplicação do previsto na Emenda Constitucional nº
103/2019, em especial a contagem dos tempos prestados às Forças Armadas, às Polícias Militares, às Polícias Penais e
aos Corpos de Bombeiros Militares e o tempo de atividade como Agente Sócio-educativo como atividade em cargo de
natureza estritamente Policial.
Com a aprovação da Lei Complementar 498/2022, os Policiais Civis poderão considerar integralmente o tempo
prestado às Forças Armadas e Auxiliares como atividade em cargos de natureza estritamente policial.
Atualmente, a aposentadoria do Policial Civil é por tempo de contribuição. No caso dos homens, a aposentadoria é
de 30 anos de contribuição, sendo 20 anos de contribuição de “polícia” e 10 de “fora”, que são atividades não policiais;
no caso das mulheres, a aposentadoria é de 25 anos de contribuição, sendo 15 anos de contribuição de “polícia” e 10
de “fora”.
Até a emissão da Lei Complementar nº 498/2022, o servidor que tivesse o tempo de Forças Armadas e Auxiliares não
era considerado como tempo de Polícia e estava limitado a 10 anos, mesmo que tivesse mais tempo que os 10 anos;
agora com a LC 498/2022, o servidor poderá usar como tempo de polícia todo o tempo de Forças Armadas e Auxiliares.
Assim, com a emissão da nova Lei, o tempo de Forças Armadas e Auxiliares é considerado como atividade de cargos de
natureza estritamente policial, e, o Policial Civil poderá se aposentar mais cedo, ou, requerer o abono permanência.

www.sinpol-pe.com.br 07
 SINPOL
INFORMATIVO DO SINDICATO DO POLICIAIS CIVIS

JORNAL DO

SINPOL-PE solicita à ALEPE a criação

de um Estabelecimento Prisional para
os Policiais Civis

EXPEDIENTE
Presidente Licenciado: Rafael Cavalcanti
Presidente em Exercício: Marsal Sobreira
Secretário Geral: Deivison Soares
1º Secretário Geral: Márcio Hortêncio
Diretor Financeiro: Tiago Batista
O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) vem reiteradamente Diretor Fincanceiro Substituto:
oficiando o Governo do Estado a criação de um estabelecimento prisional para os George Antônio
agentes de segurança pública e assim evitar que os Policiais Civis presos, provisória ou Diretor Jurídico: Rafael Spineli
definitivamente, fiquem alojados com outros presos, colocando em risco a vida e a Diretor Jurídico Substituto:
Aderson Ribeiro
integridade física dos servidores e/ou familiares. Em junho, a direção do SINPOL Diretor Administrativo: Arthur Pedro
apresentou ofício à Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE) bem como um Diretora Administrativa Substituta:
Projeto de Lei Complementar com esse objetivo. Silvia Dias
O pleito do SINPOL apresentado na proposta visou a criação de um espaço para o Diretor de Planejamento: Benoni Ozório
Diretor de Planejamento Substituto:
cumprimento da prisão – cautelar ou definitiva – em razão da atividade exercida pelo Silvio Augusto
Policial Civil e que, por esta condição, esteja ou possa vir a estar ameaçado em sua Diretora de Imprensa e Divulgação:
integridade física. Há em Pernambuco a Lei nº 15.755/2016, nos artigos 29 e 31, que Gabriela Feitosa
determina a separação desses profissionais com os demais presos; contudo, é necessário Diretor de Assistência Social:
Mauro Falcão
um local apenas para os Policias Civis com a finalidade de garantir a integridade física e
Diretor de Assistência Social Substituto:
mental dos Agentes de Segurança Pública. Washington Wagner
Atualmente, vários Policiais Civis estão presos no Centro de Observação e Triagem Diretor de Formação Sindical:
Professor Everaldo Luna (COTEL) e em outras Unidades Prisionais no Estado de Márcio Roberto
Pernambuco. Nestes locais, não há segurança para esses servidores, pois estão em um Diretor de Formação Sindical Substituto:
Rodrigo Belchior
estabelecimento comum, juntos a presos que esses Policiais colocaram lá. A integridade Diretor dos Aposentados:
física desses profissionais está em risco. Para o Sindicato, independente do motivo da Claudemilson Luiz
prisão, o objetivo do pleito é assegura a saúde física e mental dos agentes de segurança Diretor de Aposentados Substituto:
pública. Raimundo Pereira
Diretor de Cultura e Esportes:
Carlos Eduardo (Matuto)
Diretor de Cultura e Esportes Substituto:

Após cobrança do SINPOL ainda em abril deste

Emanuel Helton
Conselheiros Fiscais:
Derivaldo Barros, Weslayne Holanda e

ano, Governo de Pernambuco anuncia o

José Alberto
Conselheiros Fiscais Substitutos:
Marney Morais e Jaciara Maciel

concurso público para Policiais Civis JORNALISTA RESPONSÁVEL

Fernando Fagundez (DRT 2987 PE)
Após meses de cobrança do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco
TEXTOS E REVISÃO
por um novo concurso, o Governo do Estado finalmente decidiu atender ao ABBC Comunicação
pedido e anunciou no dia 8 de setembro, um novo certame para a categoria. DIAGRAMAÇÃO
A solicitação do SINPOL foi protocolada ainda em abril de 2022 na Casa Civil. Tiago Melo
A urgência da inserção de novos profissionais nas delegacias e institutos é
latente. A prova disso vem do aumento expressivo da violência em todas as
regiões pernambucanas. Haja vista que este ano de janeiro até setembro,
SINPOL
INFORMATIVO DO SINDICATO DO POLICIAIS CIVIS

aproximadamente 2500 pessoas foram assassinadas. JORNAL DO

A expectativa agora fica por conta do lançamento do edital que ainda não
foi divulgado. Contudo as inscrições devem ocorrer ainda esse ano, mas as Uma publicação do Sindicato dos
Policiais Civis de Pernambuco
provas e os cursos de formação somente ocorrerão a partir de 2023. As vagas
Agosto de 2022 | Jornal de 2022
serão de 1.200 para agentes, 300 para escrivães, 50 peritos papiloscopistas e
47 delegados para Polícia Civil; além de 50 peritos criminais, 50 médicos
legistas, 60 agentes de medicina legal e 4 agentes de perícia criminal para
Polícia Científica.
De acordo com o SINPOL-PE, é fundamental recompor o quadro de
servidores para contribuir ainda mais na segurança da população de
Pernambuco. Ainda segundo o Sindicato, não é de hoje que o SINPOL vem SINPOL-PE
Rua Frei Cassimiro,179 - Santo Amaro
alertando a respeito do aumento da criminalidade. A recomposição do CEP 50100-260 - Recife - Pernambuco
efetivo e a valorização dos servidores são peças chaves e ação fundamental (81) 3423.2248 | (81) 3423.9174

para atuação desses profissionais no combate à violência, além de estrutura www.sinpol-pe.com.br

digna e imediata nomeação de novos Policiais.

08 www.sinpol-pe.com.br