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PEC Moraliza Sergipe

Imagine um lugar no qual para você ter emprego terá que pedir a um político?
Imaginou? Então é para evitar essa situação que estamos propondo esta emenda à
Constituição do Estado de Sergipe. Por que estamos lutando para isso? Porque o atual
governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, aprovou uma lei que, na prática, acaba com os
concursos públicos em Sergipe. Por decreto, ele pode criar milhares de vagas temporárias
na saúde e na educação, no esporte e na cultura, por exemplo. Quem concorrer a essas
vagas terá apenas análise de currículo, trabalhará no máximo quatro anos e será
substituído (a) por outro (a) contratado (a) temporário (a).
Diversos municípios sergipanos beiram a mais de 60% de contratos temporários na
administração pública.
Em Sergipe, será o fim dos concursos públicos. Será o reino dos políticos para apadrinhar
seus protegidos? Não podemos achar isso normal. Está em jogo o futuro de todos e todas!
A Constituição Estadual reproduz a cláusula mandamental do concurso público e
excepciona, de igual modo, tal regra, quando fala de contratação temporária. É certo que
essa é uma regra de reprodução obrigatória para as constituições estaduais e também para
as leis orgânicas municipais, pois traz o elemento subjacente da legalidade, moralidade e
impessoalidade. Ao colocar a regra de observância dos 20% para contratação temporária
por parte do Estado e dos Municípios, não se está invadindo competência orgânica destes
últimos, mas apenas explicitando ou, quando menos, estabelecendo um parâmetro
objetivo extraído a partir da regra de que o concurso é a porta de entrada no serviço
público.
Art. 56. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
IV - dos cidadãos, por meio da iniciativa popular, mediante projeto de emenda
constitucional subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado do Estado.

O TSE divulgou em 2022 que 1.671.801 eleitores de Sergipe estão aptos. Então precisamos
recolher 17 mil assinaturas para atender ao que diz a Constituição Estadual.
O que diz a Constituição Estadual:
Art. 25. A administração pública, em todos os níveis e de qualquer dos Poderes do Estado e dos
Municípios, estruturar-se-á e funcionará em obediência aos princípios da legalidade,
impessoalidade, moralidade, transparência, razoabilidade, publicidade, eficiência e ao seguinte:
XVI – serão estabelecidos em lei os casos de contratações por tempo determinado para atender à
necessidade temporária de excepcional interesse público.
Essa é a proposta da PEC Moraliza Sergipe:
Art. 25-A. Para os fins do disposto no inciso XVI do art. 25 desta Constituição Estadual, o
percentual de servidores contratados temporariamente não pode exceder, em relação ao Estado e
aos municípios, a 20% (vinte por cento) dos seus respectivos quantitativos de servidores públicos
efetivos.
Vamos nos organizar em Sociedade! Sindicatos, imprensa, entidades religiosas, partidos,
escolas, dentre outros segmentos da sociedade, vamos nos unir para alterarmos a nossa
Constituição Estadual a fim de que Estado e os 75 municípios respeitem nossa maior
riqueza: o povo.
Diga sim à Emenda PEC Moraliza Sergipe. Assine. Divulgue. Repasse. Recolha
assinaturas!

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