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II – se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e,
se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de
quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder
econômico, corrupção ou fraude.
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respon-
dendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
Obs.: a Lei Complementar da Ficha Limpa pode trazer outras hipóteses de inelegibilidade
que não estão na Constituição Federal. Nota-se que a Lei da Ficha Limpa pode
retroagir para situações anteriores à sua existência, ou seja, as causas de
inelegibilidade trazidas em 2010 podem retroagir, uma vez que não se trata de
lei penal.
Obs.: o STF entendeu que o que gera a inelegibilidade do prefeito é a rejeição das contas
não pelo Tribunal de Contas, e sim pela Câmara Municipal.
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Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua pu-
blicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
É por esse motivo, inclusive, que não ocorreu a minirreforma eleitoral para as elei-
ções de 2024, uma vez que deveria ter sido colocada em vigor antes do começo de outu-
bro de 2023.
A lei a que se refere o art. 16 pode ser entendida como norma, ou seja, emenda à
Constituição, lei e jurisprudência em matéria eleitoral.
Na EC n. 52/2006 houve o chamado fim da verticalização e o atalhamento consti-
tucional. Tratava-se de uma regra que impunha coerência dentro da disputa eleitoral,
ou seja, um partido podia se juntar com outro na esfera federal, por exemplo, mas não
poderia disputar entre si na esfera estadual.
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A Lei da Ficha Limpa (LC n. 135/2010) é válida e pode ser aplicada, mas não para as
eleições do ano de 2010, uma vez que não passara o intervalo de um ano.
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, res-
guardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direi-
tos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
I — caráter nacional;
II — proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo es-
trangeiros ou de subordinação a estes;
III — prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV — funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna
e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanen-
tes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios
de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua
celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as
candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus es-
tatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.
Com a vedação das coligações majoritárias para as eleições proporcionais, foram criadas
as federações partidárias:
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Por outro lado, a coligação é possível somente no sistema majoritário, ao passo que
é vedada no sistema proporcional.
Além disso, nota-se que o no sistema proporcional é possível sair do partido sem
perder o mandato, como no caso de perseguição pelo partido ou de acordo com o partido.
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§ 7º Os partidos políticos devem aplicar no mínimo 5% (cinco por cento) dos re-
cursos do fundo partidário na criação e na manutenção de programas de promoção
e difusão da participação política das mulheres, de acordo com os interesses intra-
partidários.
§ 8º O montante do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e da parcela do
fundo partidário destinada a campanhas eleitorais, bem como o tempo de propa-
ganda gratuita no rádio e na televisão a ser distribuído pelos partidos às respectivas
candidatas, deverão ser de no mínimo 30% (trinta por cento), proporcional ao nú-
mero de candidatas, e a distribuição deverá ser realizada conforme critérios defini-
dos pelos respectivos órgãos de direção e pelas normas estatutárias, considerados a
autonomia e o interesse partidário.
Obs.: �o STF entendeu que as regras dos debates eleitorais não impedem que as emissoras
convidem o candidato que não alcança o número mínimo de deputados federais.
Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Aragonê Fernandes.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.
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