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DIREITO ELEITORAL

ADS – 1º Bimestre
1 PONTO

PARTE 1 – RESPONDER ÀS QUESTÕES OBJETIVAS


1. FONTES E PRINCÍPIOS DE DIREITO ELEITORAL (Juiz de Direito/DF – 2016 –
CESPE) Com relação a princípios e garantias do direito eleitoral, dos sistemas
eleitorais, dos partidos políticos e dos direitos políticos, assinale a opção correta.
a) O princípio da anualidade não é uma cláusula pétrea e pode ser suprimido por EC.
b) A Cidadania e o Pluralismo Político são objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil.
c) O pluralismo político é expressão sinônima de diversidade partidária.
d) São garantias que regem a disciplina dos partidos políticos: a liberdade
partidária externa, a liberdade partidária interna, a subvenção pública e a
intervenção estatal mínima.
e) O sistema majoritário brasileiro é unívoco.

2) Em relação às eleições, qual é a função da Justiça Eleitoral?


a) Função Legislativa
b) Função Executiva
c) Função Punitiva
d) Função Fiscalizadora

3) Quantos membros compõem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)?


a) 5 membros
b) 7 membros
c) 9 membros
d) 11 membros

4) Quais os critérios para escolha dos membros do TSE indicados pelo Presidente da
República?
a) Notável saber jurídico e idoneidade moral
b) Cargo público de que seja demissível ad nutum
c) Filiação partidária
d) Exercício de mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal

5) Qual a competência jurisdicional do TSE?


a) Processar e julgar originariamente crimes eleitorais e comuns conexos cometidos
pelos seus próprios juízes e pelos juízes dos Tribunais Regionais
b) Processar e julgar originariamente a cassação de registro de partidos políticos e
de seus diretórios nacionais
c) Processar e julgar originariamente reclamações relativas a obrigações impostas
por lei aos partidos políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos
seus recursos
d) Todas as alternativas anteriores estão corretas

6) Qual a natureza jurídica dos partidos políticos?


a) Pessoa física
b) Pessoa jurídica de direito público
c) Pessoa jurídica de direito privado
d) Pessoa jurídica de direito coletivo

7) O que é fidelidade partidária?


a) Compromisso dos membros de um partido político em seguir e defender as
diretrizes e os objetivos do mesmo
b) Livre escolha dos membros de um partido político em seguir ou não as diretrizes e
os objetivos do mesmo
c) Obrigação dos membros de um partido político em mudar constantemente as
diretrizes e os objetivos do mesmo
d) Nenhuma das alternativas está correta

8) Qual hipótese é considerada justa causa para desfiliação partidária?


a) Mudança substancial ou desvio reiterado do programa partidário.
b) Grave discriminação política pessoal.
c) Mudança de partido efetuada durante o período de trinta dias que antecede o
prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição.
d) Todas as alternativas.

9) Sobre a competência do TSE, assinale a correta:


a) Processar e julgar crimes eleitorais cometidos pelos juízes de direito
b) Processar e julgar originariamente recursos em matéria eleitoral, inclusive
habeas corpus e mandados de segurança
c) Processar e julgar conflitos entre o TSE e o STJ
d) Processar e julgar ações civis públicas em matéria eleitoral

10) Qual é a penalidade prevista para o parlamentar que se opuser, pela atitude ou
pelo voto, às diretrizes legitimamente estabelecidas pelos órgãos partidários?
a) Perda do mandato
b) Desligamento temporário da bancada
c) Suspensão do direito de voto nas reuniões internas
d) Todas as alternativas anteriores estão corretas

11) O que é a fidelidade partidária?


a) O compromisso dos membros de um partido político em seguir e defender as
diretrizes e os objetivos do mesmo;
b) A proibição de criação de novos partidos políticos;
c) A obrigação de votar em um candidato específico;
d) A proibição de votar em candidatos de outros partidos.

PARTE 2 – ESCREVA UM TEXTO DE UMA PÁGINA (NÃO PODE SER CÓPIA DA


INTERNET OU DE TEXTO DE LIVRO) EXPLICANDO UM DOS TEMAS
TRABALHADOS DURANTE AS AULAS NO BIMESTRE.
Partidos Políticos

Os partidos políticos são organizações criadas pela agregação de pessoas de


maneira livre, que tem como objetivo conservar o modo legítimo do poder político,
resguardando o revezamento no exercício desse poder, a autenticidade do sistema
representativo, bem como, regulamentar a efetivação dos direitos fundamentais e o
desenvolvimento do governo e suas instituições. Possui natureza jurídica de pessoa
jurídica de direito privado. Segundo o autor Celso Ribeiro Bastos (1999) partido político
é “uma organização de pessoas reunidas em torno de um mesmo programa político
com a finalidade de assumir o poder e mantê-lo, ou ao menos, influenciar na gestão da
coisa pública através de críticas e opiniões”.
Os partidos tem como função organizar as ações governamentais, conoforme
sua vertente indicar os canditados para que os cidadãos possam escolher em quem
votar, bem como, arrecadar dinheiro para o financiamento das campanhas eleitorais,
ou seja, pode-se entender os partidos politícos como intermediários entre a sociedade
e os candidatos aos cargos politícos.
Para a constituição desses partidos é necessário primeiramente que ocorra a
aquisição de personalidade jurídica e o registro deste na Justiça Eleitoral e eles só
poderão participar das eleições os partidos que até seis meses antes do pleito tenha
realizado seu registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral.
Já a Coligação é entendida como um o consórcio de partidos políticos que são
formados provisoriamente com intuito de atuação cooperativa durante o processo
eleitoral e sua viabilidade e autonomia estão expressas na Constituição Federal de
1988 em seu artigo 17, § 1º: Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção
de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o
pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os
seguintes preceitos: § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir
sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus
órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para
adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias,
vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de
vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal,
devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. 
Em se tratando da filiação, é ela que cria o jurídico entre o cidadão e o partido.,
sendo regulamentada pelo Estatuto da Agremiação e pelos artigos 16 a 22-A da Lei no
9.096/95. Já a desfiliação quando de maneira espontânea o filiado deve comunicar de
maneira expressa o juiz eleitoral da zona em que está inscrito e também o órgão de
direção municipal, ocorrerá a extinção após dois dias da comunicação.
Sobre a fidelidade partidária esta é a conduta do candidato perante o partido
político e o eleitor. E pelo fato de haver a repercusão na relação com o eleitor, as
condutas referentes a infidelidade partidária podem levar à perda de mandato. O
mandato pertence ao partido nos casos de infidelidade partidária, sendo assim,
conforme as normas em vigor atualmente, apenas a infidelidade partidária pode levar à
perda de mandato.

Referências

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de teoria do Estado e ciência política. 4. ed. São
Paulo: Saraiva, 1999.

GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. – 18. ed. – Barueri [SP]: Atlas, 2022.

VASCONCELOS, Clever; SILVA, Marco Antonio da. Direito eleitoral. 3. ed. – São
Paulo: Saraiva Educação, 2022.

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