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ANALISTA TRE (NACIONAL)

AMOSTRA GRÁTIS
Analista de TREs
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 2

Sobre os Materiais Enxutos


Você pode estar se perguntando: “Afinal, o que é esse Material Enxuto?”
Enxuto é a qualidade de algo que não possui desperdícios. Essa é a
definição perfeita dos nossos materiais, que são focados apenas no perfil
de cada prova.
Os materiais enxutos foram feitos com base na Metodologia da Aprovação
Ágil, para garantir a sua aprovação em tempo recorde. Com essa mesma
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concorridíssimos, estudando pouco tempo.
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levantamento criamos esses materiais sem desperdícios, que farão com
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em contato com nossa equipe de atendimento.
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Direito Eleitoral
O material enxuto de Direito Eleitoral para TREs possui 323 páginas e
compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações,
em decorrência de eventuais atualizações):

Breves considerações sobre a prova


Conceito e fontes
Código Eleitoral (Lei no 4.737/1965 e alterações posteriores): Introdução;
Dos Órgãos da Justiça Eleitoral; Das Eleições; Disposições Várias: Das
Garantias Eleitorais; Dos recursos; Disposições Penais; Disposições Gerais
e Transitórias
Lei de Inelegibilidade (Lei Complementar no 64/1990 e alterações
posteriores)
Lei dos Partidos Políticos (Lei no 9.096/1995 e alterações posteriores)
Lei das Eleições (Lei no 9.504/1997 e alterações posteriores)
Lei no 6.091/1974 e alterações posteriores
Resolução TSE no 21.538/2003 (revogada pela Resolução TSE no
23.659/21)
Súmulas do TSE

A seguir, você verá dois tópicos do material, gratuitamente:

Conceito e fontes
O Direito Eleitoral pode ser conceituado como um dos ramos do Direito
Público (caracterizado pela prevalência do interesse público sobre os
interesses privados), que tem como objetivo a regulação do exercício da
democracia pelos cidadãos.
No conceito de Joel José Cândido:
O Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público que trata de
institutos relacionados com os direitos políticos e as
eleições, em todas as suas fases, como forma de escolha
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dos titulares dos mandatos políticos e das instituições do


Estado.

De acordo com Djalma Pinto:


O Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público que disciplina
a criação dos partidos, o ingresso do cidadão no corpo
eleitoral para fruição dos direitos políticos, o registro das
candidaturas, a propaganda eleitoral, o processo eletivo e
a investidura no mandato.
As fontes do Direito Eleitoral são as origens das normas que regem este
ramo do Direito.

São fontes formais (ou diretas) do Direito Eleitoral:


- Constituição Federal de 1988;
- Leis Federais; e
- Resoluções do TSE.
As fontes não formais (ou fontes indiretas) do Direito Eleitoral são:
- Doutrina (interpretação sobre o Direito e as regras legais feitas pelos
autores dessa área); e
- Jurisprudência (decisões de juízes e tribunais).
Quanto ao tema, vale destacar as lições Omar Chamon (CHAMON, Omar.
Direito Eleitoral. São Paulo: Editora Método):
Listemos as principais fontes formais do direito eleitoral,
conhecidas como fontes diretas. Inicialmente, e com
superioridade hierárquica, temos os preceitos
constitucionais [Arts. 14 a 17 e 118 a 121]. Ademais, fazem
parte do rol o Código Eleitoral [Lei 4.737/1965], a Lei das
Eleições [Lei 9.504/1997], a Lei das Inelegibilidades [Lei
Complementar 64/1990] e a Lei dos Partidos Políticos [Lei
9.096/1995]. Também possuem a natureza de fonte formal
do direito eleitoral as respostas às consultas elaboradas
pelos Tribunais Regionais e pelo Tribunal Superior
Eleitoral. Da mesma forma, as Resoluções do Tribunal
Superior Eleitoral. Vale citar também as denominadas
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fontes indiretas do direito eleitoral, que são a doutrina e a


jurisprudência sobre a matéria.
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Código Eleitoral (Lei n° 4.737/1965 e alterações posteriores): Introdução; Dos Órgãos


da Justiça Eleitoral; Das Eleições; Disposições Várias: Das Garantias Eleitorais; Dos
recursos; Disposições Penais; Disposições Gerais e Transitórias

LEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965 - Institui o Código Eleitoral

Atenção! Todos os dispositivos legais contrários à atual Constituição


Federal consideram-se não-recepcionados pela ordem constitucional
vigente. Ou seja, em caso de conflitos entre normas da legislação ordinária
com o texto constitucional, prevalece sempre este último. Lembre-se que a
Constituição Federal é hierarquicamente superior às demais regras legais,
ou seja, ela sempre prevalece em caso de conflitos entre normas.

PARTE PRIMEIRA
INTRODUÇÃO

Art. 1º Este Código contém normas destinadas a assegurar a organização e


o exercício de direitos políticos precipuamente os de votar e ser votado.
Parágrafo único. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá Instruções para sua
fiel execução.
Art. 2º Todo poder emana do povo e será exercido em seu nome, por
mandatários escolhidos, direta e secretamente, dentre candidatos
indicados por partidos políticos nacionais, ressalvada a eleição indireta nos
casos previstos na Constituição e leis específicas.
Art. 3º Qualquer cidadão pode pretender investidura em cargo eletivo,
respeitadas as condições constitucionais e legais de elegibilidade e
incompatibilidade.
Art. 4º São eleitores os brasileiros maiores de 18 anos que se alistarem na
forma da lei
Art. 5º Não podem alistar-se eleitores:
I - os analfabetos;
II - os que não saibam exprimir-se na língua nacional;
III - os que estejam privados, temporária ou definitivamente dos direitos
políticos.
Parágrafo único - Os militares são alistáveis, desde que oficiais, aspirantes
a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou suboficiais, sargentos ou alunos
das escolas militares de ensino superior para formação de oficiais.
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Art. 6º O alistamento e o voto são obrigatórios para os brasileiros de um e


outro sexo, salvo:
I - quanto ao alistamento:
a) os inválidos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os que se encontrem fora do país.
II - quanto ao voto:
a) os enfermos;
b) os que se encontrem fora do seu domicílio;
c) os funcionários civis e os militares, em serviço que os impossibilite de
votar.
Nota: Art. 14 da CF/88:
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o
período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
Art. 7º O eleitor que deixar de votar e não se justificar perante o juiz eleitoral
até 30 (trinta) dias após a realização da eleição, incorrerá na multa de 3
(três) a 10 (dez) por cento sobre o salário-mínimo da região, imposta pelo
juiz eleitoral e cobrada na forma prevista no art. 367.
§ 1º Sem a prova de que votou na última eleição, pagou a respectiva multa
ou de que se justificou devidamente, não poderá o eleitor:
I - inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, investir-
se ou empossar-se neles;
II - receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou
emprego público, autárquico ou para estatal, bem como fundações
governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza,
mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público
delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;
III - participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos
Estados, dos Territórios, do Distrito Federal ou dos Municípios, ou das
respectivas autarquias;
IV - obter empréstimos nas autarquias, sociedades de economia mista,
caixas econômicas federais ou estaduais, nos institutos e caixas de
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previdência social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito


mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas
entidades celebrar contratos;
V - obter passaporte ou carteira de identidade;
VI - renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado
pelo governo;
VII - praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou
imposto de renda.
§ 2º Os brasileiros natos ou naturalizados, maiores de 18 anos, salvo os
excetuados nos arts. 5º e 6º, nº 1, sem prova de estarem alistados não
poderão praticar os atos relacionados no parágrafo anterior.
§ 3º Realizado o alistamento eleitoral pelo processo eletrônico de dados,
será cancelada a inscrição do eleitor que não votar em 3 (três) eleições
consecutivas, não pagar a multa ou não se justificar no prazo de 6 (seis)
meses, a contar da data da última eleição a que deveria ter comparecido.
§ 4o O disposto no inciso V do § 1o não se aplica ao eleitor no exterior que
requeira novo passaporte para identificação e retorno ao Brasil.
Art. 8º O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado
que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade
brasileira, incorrerá na multa de 3 (três) a 10 (dez) por cento sobre o valor
do salário-mínimo da região, imposta pelo juiz e cobrada no ato da inscrição
eleitoral através de selo federal inutilizado no próprio requerimento.
Parágrafo único. Não se aplicará a pena ao não alistado que requerer sua
inscrição eleitoral até o centésimo primeiro dia anterior à eleição
subseqüente à data em que completar dezenove anos.
Art. 9º Os responsáveis pela inobservância do disposto nos arts. 7º e 8º
incorrerão na multa de 1 (um) a 3 (três) salários-mínimos vigentes na zona
eleitoral ou de suspensão disciplinar até 30 (trinta) dias.
Art. 10. O juiz eleitoral fornecerá aos que não votarem por motivo justificado
e aos não alistados nos termos dos artigos 5º e 6º, nº 1, documento que os
isente das sanções legais.
Art. 11. O eleitor que não votar e não pagar a multa, se se encontrar fora de
sua zona e necessitar documento de quitação com a Justiça Eleitoral,
poderá efetuar o pagamento perante o Juízo da zona em que estiver.
§ 1º A multa será cobrada no máximo previsto, salvo se o eleitor quiser
aguardar que o juiz da zona em que se encontrar solicite informações sobre
o arbitramento ao Juízo da inscrição.
§. 2º Em qualquer das hipóteses, efetuado o pagamento través de selos
federais inutilizados no próprio requerimento, o juiz que recolheu a multa
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comunicará o fato ao da zona de inscrição e fornecerá ao requerente


comprovante do pagamento.

PARTE SEGUNDA
DOS ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL

Art. 12. São órgãos da Justiça Eleitoral:


I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e
jurisdição em todo o País;
II - um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal e,
mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de Território;
III - juntas eleitorais;
IV - juizes eleitorais.
Art. 13. O número de juizes dos Tribunais Regionais não será reduzido, mas
poderá ser elevado até nove, mediante proposta do Tribunal Superior, e na
forma por ele sugerida.

Nota: Art. 120 da CF/88. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital


de cada Estado e no Distrito Federal.
§ 1º - Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de
Justiça;
II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado
ou no Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em
qualquer caso, pelo Tribunal Regional Federal respectivo;
III - por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis
advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo
Tribunal de Justiça.
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-
Presidente- dentre os desembargadores.
Art. 14. Os juizes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão
obrigatoriamente por dois anos, e nunca por mais de dois biênios
consecutivos.
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§ 1º Os biênios serão contados, ininterruptamente, sem o desconto de


qualquer afastamento nem mesmo o decorrente de licença, férias, ou
licença especial, salvo no caso do § 3º.
§ 2º Os juizes afastados por motivo de licença férias e licença especial, de
suas funções na Justiça comum, ficarão automaticamente afastados da
Justiça Eleitoral pelo tempo correspondente exceto quando com períodos
de férias coletivas, coincidir a realização de eleição, apuração ou
encerramento de alistamento.
§ 3o Da homologação da respectiva convenção partidária até a diplomação
e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, não poderão servir como
juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o parente
consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo
registrado na circunscrição.
§ 4º No caso de recondução para o segundo biênio observar-se-ão as
mesmas formalidades indispensáveis à primeira investidura.
Nota: § 2º do art. 121 da CF/88: Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo
motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de
dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma
ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.
Art. 15. Os substitutos dos membros efetivos dos Tribunais Eleitorais serão
escolhidos, na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual
para cada categoria.

TÍTULO I
DO TRIBUNAL SUPERIOR

Nota: Vide art. 118 e seguintes da CF/88.


Art. 16. Compõe-se o Tribunal Superior Eleitoral:
I - mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de três juizes, dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; e
b) de dois juizes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos;
II - por nomeação do Presidente da República, de dois entre seis advogados
de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo
Tribunal Federal.
§ 1º - Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos que
tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o quarto grau, seja
o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se neste caso o que tiver sido
escolhido por último.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 11

§ 2º - A nomeação de que trata o inciso II deste artigo não poderá recair em


cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que
seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção,
privilegio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração
pública; ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou
municipal.
Art. 17. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá para seu presidente um dos
ministros do Supremo Tribunal Federal, cabendo ao outro a vice-
presidência, e para Corregedor Geral da Justiça Eleitoral um dos seus
membros.
§ 1º As atribuições do Corregedor Geral serão fixadas pelo Tribunal Superior
Eleitoral.
§ 2º No desempenho de suas atribuições o Corregedor Geral se
locomoverá para os Estados e Territórios nos seguintes casos:
I - por determinação do Tribunal Superior Eleitoral;
II - a pedido dos Tribunais Regionais Eleitorais;
III - a requerimento de Partido deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral;
IV - sempre que entender necessário.
§ 3º Os provimentos emanados da Corregedoria Geral vinculam os
Corregedores Regionais, que lhes devem dar imediato e preciso
cumprimento.
Art. 18. Exercerá as funções de Procurador Geral, junto ao Tribunal Superior
Eleitoral, o Procurador Geral da República, funcionando, em suas faltas e
impedimentos, seu substituto legal.
Parágrafo único. O Procurador Geral poderá designar outros membros do
Ministério Público da União, com exercício no Distrito Federal, e sem
prejuízo das respectivas funções, para auxiliá-lo junto ao Tribunal Superior
Eleitoral, onde não poderão ter assento.
Art. 19. O Tribunal Superior delibera por maioria de votos, em sessão
pública, com a presença da maioria de seus membros.
Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior, assim na interpretação
do Código Eleitoral em face da Constituição e cassação de registro de
partidos políticos, como sobre quaisquer recursos que importem anulação
geral de eleições ou perda de diplomas, só poderão ser tomadas com a
presença de todos os seus membros. Se ocorrer impedimento de algum
juiz, será convocado o substituto ou o respectivo suplente.
Art. 20. Perante o Tribunal Superior, qualquer interessado poderá argüir a
suspeição ou impedimento dos seus membros, do Procurador Geral ou de
funcionários de sua Secretaria, nos casos previstos na lei processual civil
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 12

ou penal e por motivo de parcialidade partidária, mediante o processo


previsto em regimento.
Parágrafo único. Será ilegítima a suspeição quando o excipiente a provocar
ou, depois de manifestada a causa, praticar ato que importe aceitação do
argüido.
Art. 21 Os Tribunais e juizes inferiores devem dar imediato cumprimento às
decisões, mandados, instruções e outros atos emanados do Tribunal
Superior Eleitoral.
Art. 22. Compete ao Tribunal Superior:
I - Processar e julgar originariamente:
a) o registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus
diretórios nacionais e de candidatos à Presidência e vice-presidência da
República;
Art. 2º da LC 64/1990 (Lei dos casos de inelegibilidade):
Compete à Justiça Eleitoral conhecer e decidir as argüições de
inelegibilidade.
Parágrafo único. A argüição de inelegibilidade será feita perante:
I - o Tribunal Superior Eleitoral, quando se tratar de candidato a Presidente
ou Vice-Presidente da República;
II - os Tribunais Regionais Eleitorais, quando se tratar de candidato a
Senador, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal,
Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital;
III - os Juízes Eleitorais, quando se tratar de candidato a Prefeito, Vice-
Prefeito e Vereador.
b) os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e juizes eleitorais de
Estados diferentes;
c) a suspeição ou impedimento aos seus membros, ao Procurador Geral e
aos funcionários da sua Secretaria;
d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos
pelos seus próprios juizes e
pelos juizes dos Tribunais Regionais;
Nota:
Art. 102 da CF/88. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente,
a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
[...]
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 13

c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os


Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais
Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão
diplomática de caráter permanente; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 23, de 1999)
[...]

Art. 105 da CF/88. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


I - processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal,
e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de
Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de
Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais
Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos
Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público
da União que oficiem perante tribunais;
e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral,
relativos a atos do Presidente da República, dos Ministros de Estado e dos
Tribunais Regionais; ou, ainda, o habeas corpus, quando houver perigo de
se consumar a violência antes que o juiz competente possa prover sobre a
impetração;
Nota: A RSF nº 132, de 1984, suspendeu a execução da locução "ou
mandado de segurança", por inconstitucionalidade, nos termos de decisão
do STF.
f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos
políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus
recursos;
g) as impugnações á apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos
e expedição de diploma na eleição de Presidente e Vice-Presidente da
República;
h) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos nos Tribunais
Regionais dentro de trinta dias da conclusão ao relator, formulados por
partido, candidato, Ministério Público ou parte legitimamente
interessada.
i) as reclamações contra os seus próprios juizes que, no prazo de trinta dias
a contar da conclusão, não houverem julgado os feitos a eles distribuídos.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 14

j) a ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada


dentro de cento e vinte dias de decisão irrecorrível, possibilitando-se o
exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em julgado.
Nota: Acórdão STF, de 17.3.1999, na ADI nº 1.459: declara inconstitucional
o trecho em itálico.
Súmula-TSE nº 33 - Somente é cabível ação rescisória de decisões do
Tribunal Superior Eleitoral que versem sobre a incidência de causa de
inelegibilidade.
II - julgar os recursos interpostos das decisões dos Tribunais Regionais nos
termos do Art. 276 inclusive os que versarem matéria administrativa.
Parágrafo único. As decisões do Tribunal Superior são irrecorrível, salvo nos
casos do Art. 281.

[...]
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 15

Direito Administrativo

O material enxuto de Direito Administrativo para TREs possui 277 páginas


e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a
alterações, em decorrência de eventuais atualizações):

Administração Pública: princípios básicos


Poderes administrativos: poder hierárquico, poder disciplinar, poder
regulamentar; poder de polícia; uso e abuso do poder
Serviços Públicos: conceito e princípios; delegação: concessão, permissão
e autorização
Ato administrativo: conceito; requisitos; atributos; classificação; espécies;
anulação; revogação; convalidação; discricionariedade e vinculação
Organização administrativa: administração direta e indireta; centralizada e
descentralizada; autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades
de economia mista
Órgãos públicos: conceito, natureza e classificação
Contratos administrativos: conceito; características; peculiaridades;
controle; formalização; execução e inexecução; contratos de concessão de
serviços públicos; contratos de gestão
Licitações (Lei no 14.133, DE 1o DE ABRIL DE 2021)
Servidores públicos: cargo, emprego e função públicos; classificação dos
agentes públicos; Regime Jurídico do Servidor
Responsabilidade civil da Administração: evolução doutrinária e reparação
do dano
Controle da Administração Pública: controle administrativo; controle
legislativo; controle judiciário

A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente:


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 16

Serviços Públicos: conceito e princípios; delegação: concessão, permissão e


autorização

Serviços Públicos
Cada doutrinador dá o seu próprio conceito a serviço público.
Destacaremos aqui as definições dos autores que mais caem nas provas.
Para Hely Lopes Meirelles: “Serviço público é todo aquele prestado pela
Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais,
para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade, ou
simples conveniência do Estado” .
José dos Santos Carvalho Filho define serviço público como “toda atividade
prestada pelo Estado ou seus delegados, basicamente sob regime de
direito público, com vistas à satisfação de necessidade essenciais e
secundárias da coletividade”.
Os serviços públicos, segundo a doutrina de Hely Lopes Meirelles podem
ser divididos em:
Serviços Públicos: são aqueles prestados diretamente pela Administração
à comunidade, por reconhecer sua essencialidade e necessidade para a
sobrevivência do grupo social e do próprio Estado. Tais serviços são
considerados privativos do Poder Público, ou seja, somente a
Administração deve prestá-los, sem delegação a terceiros. Exemplos:
defesa nacional, segurança pública, preservação da saúde pública.
Serviços de Utilidade Pública: são aqueles serviços em que a
Administração, reconhecendo sua conveniência (não essencialidade, nem
necessidade) para os membros da coletividade, presta diretamente ou por
meio de terceiros (concessionários, permissionários ou autorizatários), nas
condições regulamentadas e sob seu controle, mas por conta e risco dos
prestadores, mediante remuneração dos usuários. Exemplos: serviços de
transporte coletivo, energia elétrica, gás, telefone.
Serviços Próprios do Estado: são os serviços que se relacionam
intimamente com as atribuições do Poder Público (Exemplos: segurança,
polícia, higiene e saúde pública e etc.) e para a execução dos quais a
Administração usa da sua supremacia sobre os administrados. Por esta
razão, não podem ser delegados a particulares. Tais serviços, por sua
essencialidade, geralmente são gratuitos ou de baixa remuneração.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 17

Serviços impróprios do Estado: são os que não afetam substancialmente


as necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns de
seus membros, e, por isso, a Administração os presta por meio de
remuneração, por seus órgãos ou entidades descentralizadas (autarquias,
empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas), ou
delega sua prestação a terceiros.
Serviços Administrativos: são os que a administração executa para atender
as suas necessidades internas. Exemplo: Imprensa Oficial.
Serviços Industriais: - são os que produzem renda para quem os presta.
Esta remuneração é denominada de tarifa ou preço público e é sempre um
serviço impróprio do Estado. Exemplos: Concessionárias de água, luz e
telefone.
Serviços Gerais ou “uti universi” : são aqueles que a Administração presta
sem ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo.
Exemplos: polícia, iluminação pública, calçamento. Exatamente por isso
normalmente estes serviços devem ser mantidos por imposto, e não por
taxa ou tarifa, que se tratam de remuneração mensuráveis e proporcionais
ao uso individual do serviço prestado.
Serviços Individuais ou “uti singuli” : são os que têm usuários
determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário.
Exemplo: o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares. São sempre
serviços de utilização individual, facultativa e passível de medição, e devem
ser remunerados mediante taxa (tributo) ou tarifa (preço público), e não por
imposto.
A regulamentação e controle caberão sempre ao Poder Público que tiver a
competência para prestar o serviço público, independentemente de ser
delegável a terceiros ou não.
O controle poderá, ainda, ser interno, quando voltado para os órgãos da
própria Administração incumbida do serviço, ou externo, quando a
fiscalização é direcionada a terceiros colaboradores.
Princípios do serviço público
1) princípio da generalidade (ou da igualdade entre usuários) – de acordo
com esse princípio, os serviços devem atingir a maior quantidade possível
de pessoas, sem discriminação entre usuários.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 18

2) princípio da continuidade – o serviço público deve dar possibilidade de


acesso e deve ser prestado de forma contínua. É possível a interrupção do
serviço em situação de emergência ou após prévio aviso, quando motivada
por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações e por
inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade (artigo
6º, § 3º, da Lei n. 8.987/1995).
A encampação é um efeito direto da continuidade do serviço público. Na
encampação, o serviço público que tinha sido entregue ao concessionário
retorna para o Poder Público em razão de conveniência ou oportunidade,
sempre visando o interesse público.
3) princípio da eficiência – o serviço público deve ser prestado de modo
que efetivamente atenda os interesses. Deve o serviço público ser
adequado, mas com baixo custo.
4) princípio da modicidade das tarifas – o custo da tarifa do serviço público
não pode impedir o seu uso pela coletividade.
Veja-se, nesse ponto, que o artigo 11 da Lei n. 8.987/1995 dispõe que o
conceder pode prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a
possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas,
complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem
exclusividade, com o fim de favorecer a modicidade das tarifas.

Serviços Públicos: Delegação: concessão, permissão, autorização


A delegação é transferência pela Administração à terceiros para a
prestação de serviços públicos, sob seu próprio nome e sob sua
responsabilidade, mediante contrato (concessão) ou ato unilateral
(permissão ou autorização), para a execução de determinado serviço
público. As condições contratuais são previamente determinadas pelo
delegante (Administração Pública).
O regime de concessão comum, conforme destaca José dos Santos
Carvalho Filho, pode ser dividido em:
Concessão de serviço público simples: É o contrato administrativo pelo
qual a Administração Pública transfere à pessoa jurídica ou a consórcio de
empresas a execução de certa atividade de interesse coletivo, remunerada
através do sistema de tarifas pagas pelos usuários. Há uma tríplice
participação de sujeitos: concedente, concessionário e o usuário.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 19

Concessão de serviço público precedida da execução de obra pública:


Também é um contrato administrativo, porém neste caso o Poder Público
ajusta com a pessoa jurídica ou consórcio de empresas a execução de
determinada obra pública, por sua conta e risco, delegando ao construtor,
após a conclusão da obra, sua exploração por determinado prazo. Há dois
objetos contratuais: um para a construção e outro para a concessão do
serviço.

Há também concessões especiais, conhecidas como Parceiras Público-


Privadas, nas quais existem o compartilhamento da responsabilidade entre
o poder concedente e concessionário. Tais modalidades foram criadas pela
Lei nº 11.079/2004 (veja esta lei para aprofundamento nos seus estudos,
caso seja o perfil da prova), e dividem-se em:
Concessão patrocinada: É a concessão de serviços públicos ou de obras
pública que envolve, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários,
contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Neste
caso, portanto, o concessionário recebe remuneração de duas fontes: do
Poder Público e dos usuários.
Concessão administrativa: Trata-se do contrato de prestação de serviços
em que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que
envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. Neste
caso não há pagamento de tarifas pelos usuários, o pagamento da obra ou
serviço é feito exclusivamente pelo poder concedente.
Quanto a autorização e permissão, Hely Lopes Meirelles as conceitua da
seguinte forma:
Autorização: É o ato administrativo discricionário e precário pelo qual o
Poder Público torna possível a realização de certa atividade, serviço ou a
utilização de determinado bem de interesse exclusivo ou predominante do
particular. Exemplo: porte de arma, trânsito em determinados lugares. Não
há qualquer direito subjetivo à obtenção ou à continuidade da autorização,
que pode ser cassada ou negada sem que seja devida qualquer espécie de
indenização.
Permissão: É o ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo
qual o Poder Público faculta ao particular a execução de serviços de
interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou
remunerado.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 20

Para aprimoramento deste tema, recomendo a leitura da Lei nº 8.987/95 e


11.079/04, que seguem abaixo para facilitar a compreensão:

Lei nº 8.987/1995 - Dispõe sobre o regime de concessão e permissão da


prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal,
e dá outras providências.

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as
permissões de serviços públicos reger-se-ão pelos termos do art. 175 da
Constituição Federal, por esta Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas
cláusulas dos indispensáveis contratos.

[...]
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 21

Direito Constitucional

O material enxuto de Direito Constitucional para TREs possui 236 páginas


e compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a
alterações, em decorrência de eventuais atualizações):

Constituição: conceito e classificação; poder constituinte; interpretação;


aplicabilidade das normas constitucionais. Controle de constitucionalidade
Dos princípios fundamentais
Dos direitos e garantias fundamentais
Da organização do Estado: Da organização Político-Administrativa; Da
União; Dos Estados Federados; Dos Municípios; Do Distrito Federal e dos
Territórios
Da Administração Pública (Disposições Gerais; Dos Servidores Públicos)
Da Organização dos Poderes: Do Poder Legislativo
Do Poder Executivo
Do Poder Judiciário (Disposições Gerais; Do Supremo Tribunal Federal; Do
Superior Tribunal de Justiça; Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes
Federais; Dos Tribunais e Juízes Eleitorais; Dos Tribunais e Juízes dos
Estados)
Das Funções Essenciais à Justiça

A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente:


APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 22

Da Administração Pública (Disposições Gerais; Dos Servidores Públicos)


TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:

Atenção! Decore os princípios com a palavra L I M P E:

Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. É muito comum a


banca examinadora do concurso cobrar que sejam decorados estes princípios, e
costumam confundir os candidatos com palavras parecidas ou outros princípios que
não constam do caput deste artigo.

Nota: Administração pública direta: União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Nota: Administração pública indireta: autarquias, fundações, empresas públicas,


sociedades de economia mista, entidades paraestatais, consórcios públicos (Lei nº
11.107/05) e agências (executivas e reguladoras).

Nota: Vide súmula vinculante nº 13 do STF: “A nomeação de cônjuge, companheiro


ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da
autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de
direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de
confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta
em qualquer dos poderes da união, dos estados, do distrito federal e dos municípios,
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição
Federal.”

Súmula Vinculante 13 - A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha


reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante
ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda,
de função gratificada na administração pública direta e indireta, em qualquer dos
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 23

Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o


ajuste mediante designações recíprocas, viola a CF.

Súmulas nº 346, 473 e 636 do STF:

346 - A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

473 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que
os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.

636 - Não cabe recurso extraordinário por contrariedade ao princípio constitucional


da legalidade, quando a sua verificação pressuponha rever a interpretação dada a
normas infraconstitucionais pela decisão recorrida.

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que


preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma
da lei;

Súmula Vinculante 44 - Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação


de candidato a cargo público.

Súmulas nº 14 e 683 do STF:

14 - Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição


em concurso para cargo público.

683 - O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face


do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das
atribuições do cargo a ser preenchido.

II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em


concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração;

Nota: Princípio do concurso público.

Súmula Vinculante 43 - É inconstitucional toda modalidade de provimento que


propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado
ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente
investido.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 24

Súmulas nº 15, 16, 17 e 684 do STF:

15 - Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à


nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.

16 - Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse.

17 - A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita antes da posse.

684 - É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a concurso


público.

III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
vez, por igual período;

IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado


em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade
sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de


cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de
carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se
apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
específica;

Nota: Ao militar é expressamente proibida a sindicalização e a greve, conforme art.


142, §3º, IV desta Constituição.

Nota: Súmula 679 do STF - "A fixação de vencimentos dos servidores públicos não
pode ser objeto de convenção coletiva."

Nota: Referida lei que trataria do direito de greve dos servidores públicos ainda não
foi promulgada. Porém, o STF já determinou “a aplicação das Leis 7.701/1988 e
7.783/1989 (lei de greve) aos conflitos e às ações judiciais que envolvam a
interpretação do direito de greve dos servidores públicos civis.” (Mandado de
Injunção 708, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 25-10-2007, Plenário, DJE de
31-10-2008.)

VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 25

Nota: A lei nº 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos
civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, determina a reserva
de 20% dos cargos para pessoas portadoras de deficiência (Art. 5º, §2º).

IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender


a necessidade temporária de excepcional interesse público; (Vide Emenda
constitucional nº 106, de 2020)

X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39


somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa
privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem
distinção de índices;

Súmulas Vinculantes nº 37 e 51:

37 - Não cabe ao poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar
vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

51 - O reajuste de 28,86%, concedido aos servidores militares pelas Leis 8.622/1993


e 8.627/1993, estende-se aos servidores civis do Poder Executivo, observadas as
eventuais compensações decorrentes dos reajustes diferenciados concedidos pelos
mesmos diplomas legais.

Súmulas nº 679 e 682 do STF:

679 - A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de
convenção coletiva.

682 - Não ofende a Constituição a correção monetária no pagamento com atraso dos
vencimentos de servidores públicos.

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos


públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos
detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos,
pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não,
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder
o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-
se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito
Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio
dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 26

Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do
Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

[...]
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 27

Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais

O material enxuto de Normas aplicáveis aos servidores públicos federais


para TREs possui 163 páginas e compreende os seguintes tópicos (números
e tópicos sujeitos a alterações, em decorrência de eventuais atualizações):

Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/1990 e


alterações posteriores)
Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal (Lei nº
9.784/1999 e alterações posteriores)
Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992 e alterações
posteriores)
Organização da Carreira dos Servidores do Poder Judiciário da União (Lei
nº 11.416/2006 e suas alterações)

A seguir, você verá um dos tópicos do material, gratuitamente:

Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/1990 e


alterações posteriores)

É a Lei Federal no 8112/90 que dispõe sobre o regime


jurídico dos servidores públicos civis da União, das
autarquias e das fundações públicas federais.

Título I
Capítulo Único
Das Disposições Preliminares
Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da
União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações
públicas federais.
Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida
em cargo público.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 28

Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades


previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um
servidor.
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são
criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres
públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos
em lei.
Título II
Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição
Capítulo I
Do Provimento
Seção I
Disposições Gerais
Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o gozo dos direitos políticos;
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V - a idade mínima de dezoito anos;
VI - aptidão física e mental.
§ 1o As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros
requisitos estabelecidos em lei.
§ 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se
inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições
sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 29

pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas
no concurso.
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica
federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas
estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.
Art. 6o O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da
autoridade competente de cada Poder.
Art. 7o A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.
Art. 8o São formas de provimento de cargo público:
I - nomeação;
II - promoção;
III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
V - readaptação;
VI - reversão;
VII - aproveitamento;
VIII - reintegração;
IX - recondução.
Seção II
Da Nomeação
Art. 9o A nomeação far-se-á:
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento
efetivo ou de carreira;
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de
confiança vagos.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 30

Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de


natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente,
em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que
atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um
deles durante o período da interinidade.
Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento
efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou
de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua
validade.
Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o
desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão
estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na
Administração Pública Federal e seus regulamentos.
Seção III
Do Concurso Público
Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser
realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do
respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao
pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio,
e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas.
Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser
prorrogado uma única vez, por igual período.
§ 1o O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização
serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em
jornal diário de grande circulação.
§ 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em
concurso anterior com prazo de validade não expirado.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 31

Seção IV
Da Posse e do Exercício
Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual
deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os
direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados
unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício
previstos em lei.
§ 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato
de provimento.
§ 2o Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato
de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou
afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", "d", "e" e "f",
IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento.
§ 3o A posse poderá dar-se mediante procuração específica.
§ 4o Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.
§ 5o No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores
que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de
outro cargo, emprego ou função pública.
§ 6o Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer
no prazo previsto no § 1o deste artigo.
Art. 14. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica
oficial.
Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto
física e mentalmente para o exercício do cargo.
Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público
ou da função de confiança.
§ 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público
entrar em exercício, contados da data da posse.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 32

§ 2o O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato


de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício
nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.
§ 3o À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for
nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício.
§ 4o O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de
publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em
licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que
recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá
exceder a trinta dias da publicação.
Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão
registrados no assentamento individual do servidor.
Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão
competente os elementos necessários ao seu assentamento individual.
Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado
no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato
que promover o servidor.
Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de
ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício
provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados
da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das
atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o
deslocamento para a nova sede.
§ 1o Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado
legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do
término do impedimento.
§ 2o É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput.
Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das
atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração
máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites
mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente.
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 33

§ 1o O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se


a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120,
podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.
§ 2o O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho
estabelecida em leis especiais.
Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de
provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24
(vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão
objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte
fatores:
Nota: Atualmente o estágio probatório é de 36 meses, nos termos do art.
41 da CF/88, que prevalece em relação a esse dispositivo da Lei nº 8.112,
por ser hierarquicamente superior: " Art. 41 da CF/88. São estáveis após três
anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público."
I - assiduidade;
II - disciplina;
III - capacidade de iniciativa;
IV - produtividade;
V- responsabilidade.
[...]
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 34

Direito Processual Civil


O material enxuto de Direito Processual Civil para TREs possui 429 páginas e
compreende os seguintes tópicos (números e tópicos sujeitos a alterações, em
decorrência de eventuais atualizações):

Fundamentos do Processo Civil


Novo Código de Processo Civil - Lei Federal n° 13.105/2015 e alterações e legislações
especiais. Princípios gerais do processo civil
Fontes
Lei processual civil: Eficácia, Aplicação e Interpretação. Direito Processual
Intertemporal: Critérios
Jurisdição: conceito, característica, natureza jurídica, princípios e limites
Competência: critérios determinadores; competência originária dos Tribunais
Superiores; Competência absoluta e relativa; Modificações; Meios de declaração de
incompetência. Conflitos de competência e de atribuições
Direito de ação: elementos; condições; classificação e critérios identificadores.
Concurso e cumulação de ações. Conexão e continência
Processo: Noções gerais. Relação Jurídica Processual. Pressupostos
Processuais.Processo e procedimento. Espécies de processos e de procedimentos.
Objeto do processo. Mérito. Questão principal, questões preliminares e prejudiciais

Sujeitos Processuais. Juiz. Mediadores e Conciliadores. Princípios. Poderes. Deveres.


Responsabilidades. Impedimentos e Suspeição. Sujeitos Processuais. Partes e
Procuradores. Capacidade e Legitimação. Representação e Substituição Processual.
Litisconsórcio. Da Intervenção de Terceiros. Da Assistência. Da Denunciação da Lide.
Do Chamamento ao Processo. Do incidente de desconsideração da personalidade
jurídica. Do Amicus Curiae. Advogado. Ministério Público. Auxiliares da Justiça. A
Advocacia Pública. Prerrogativas da Fazenda Pública em juízo
Organização judiciária federal e estadual
Fatos e atos Processuais: forma, tempo, lugar e prazos. Comunicações. Nulidades
Procedimento comum. Aspectos gerais. Fases. Petição inicial. Requisitos.
Indeferimento da petição inicial e improcedência liminar do pedido
Resposta do réu. Impulso processual. Prazos e preclusão. Prescrição. Inércia
processual: contumácia e revelia. Formação, suspensão e extinção do processo.
Contestação. Reconvenção
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 35

Das providências preliminares e do saneamento. Julgamento conforme o estado do


processo
Provas. Audiências. Conciliação e Mediação. Instrução e julgamento. Distribuição do
ônus da prova. Fatos que independem de prova. Depoimento pessoal. Confissão.
Prova documental. Exibição de documentos ou coisas. Prova testemunhal. Prova
pericial. Inspeção judicial. Exame e valoração da prova. Produção Antecipada de
Provas
Da Tutela Provisória: tutela de urgência e de evidência. Fungibilidade. Princípios
Gerais
Protesto, notificação e interpelação
Arresto. Sequestro. Caução. Busca e Apreensão. Exibição. Justificação
Sentença. Conceito. Classificações. Requisitos. Efeitos. Publicação, intimação,
correção e integração da sentença. Do cumprimento da Sentença. Coisa julgada.
Conceito. Espécies. Limites. Remessa Necessária
Meios de impugnação à sentença. Ação rescisória. Recursos. Disposições Gerais.
Apelação. Agravos. Embargos de Declaração. Embargos de Divergência. Recurso
Ordinário. Recurso Especial. Recurso Extraordinário. Recursos nos Tribunais
Superiores. Reclamação e correição. Repercussão geral. Súmula vinculante. Recursos
repetitivos
Liquidação de Sentença. Espécies. Procedimento. Cumprimento da sentença.
Procedimento. Impugnação
Processo de Execução. Princípios gerais. Espécies. Execução contra a Fazenda
Pública. Regime de Precatórios. Requisições de Pequeno Valor. Execução de
obrigação de fazer e de não fazer. Execução por quantia certa. Embargos de Terceiros.
Exceção de pré-executividade. Remição. Suspensão e extinção do processo de
execução
Procedimentos Especiais. Generalidades. Características. Espécies. Ação de
Consignação em Pagamento. Ação Monitória. Ação de Exigir Contas. Ações
Possessórias. Restauração de autos
Ação Popular; Ação Civil Pública. Aspectos processuais. Mandado de Segurança.
Mandado de Injunção. Mandado de Segurança Coletivo. Habeas Data
O Processo Civil nos sistemas de controle da constitucionalidade. Ação Direta de
Inconstitucionalidade. Ação Declaratória de Constitucionalidade. Medida Cautelar.
Declaração incidental de inconstitucionalidade. Ações Civis Constitucionais. Arguição
de Descumprimento de Preceito Fundamental
Ação de Improbidade Administrativa
Jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores em matéria de Processo Civil
aplicáveis ao novo código de Processual Civil e demais procedimentos previstos em
legislação processual específica
APROVAÇÃO ÁGIL – AMOSTRA GRÁTIS – ANALISTA TRE 36

Processo: Noções gerais. Relação Jurídica Processual. Pressupostos Processuais.


Processo e procedimento. Espécies de processos e de procedimentos. Objeto do
processo. Mérito. Questão principal, questões preliminares e prejudiciais

Processo: Na clássica lição de Piero Calamandrei, pode-se conceituar o


processo como uma “série de atos coordenados regulados pelo direito
processual, através dos quais se leva a cabo o exercício da jurisdição”
(Estudios sobre el Proceso Civil. Buenos Aires: Editorial Bibliografia
Argentina, 1945, pag. 287).
Portanto, os órgãos que exercem a jurisdição não podem atuar livremente
para a solução dos conflitos existentes. Estes órgãos são subordinados a
um sistema, que chamamos de processo.

Espécies de processos: Segundo Humberto Theodoro Júnior há 3


espécies de processos (Resumo extraído do livro CURSO DE DIREITO
PROCESSUAL CIVIL – VOLUME I – p. 137/138):
1) Processo de Conhecimento: Nesta espécie de processo, o órgão
jurisdicional, após provocado pelas partes litigantes, declara “a vontade
concreta da lei por meio do processo de cognição ou de conhecimento”.
Ou seja, nesta espécie de processo há uma declaração sobre a situação
jurídica das partes, com a fixação de seus direitos e deveres.
2) Processo de Execução: No caso desta espécie de processo, há uma
certeza sobre o direito do credor, por meio de prova inequívoca sobre a
dívida. Neste caso, o juiz deve analisar de forma liminar a prova de dívida
para coagir o devedor ao pagamento, utilizando-se da coação estatal para
transferir o patrimônio do devedor ao credor, independentemente da
vontade daquele.
3) Processo Cautelar: Espécie de processo utilizada antes da solução
definitiva da lide, “para prevenir, em caráter emergencial e provisório, a
situação da lide contra as alterações de fato ou de direito que possam
ocorrer antes que a solução de mérito seja prestada pela Justiça”. Trata-se
portanto de um processo analisado de forma sumária (com menos
formalidades) e provisória (pode ter sua decisão modificada
posteriormente). Não existe mais o processo cautelar no Código de
Processo Civil de 2015.
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Tipos de procedimento: Procedimento, segundo Humberto Theorodo


Júnior, “é a forma material com que o processo se realiza em cada caso
concreto”. Ou seja, o procedimento (também pode ser chamado de rito) é
a forma prevista na lei para o desenvolvimento do processo.
Em matéria de processo de conhecimento, há o procedimento comum e o
procedimento especial.
Aplica-se o procedimento comum a todas as causas para as quais não haja
previsão na lei de um procedimento especial.
Os procedimentos especiais regulados no Código de Processo Civil estão
previstos no Título III do Livro da Parte Especial (art. 539 a 770).
Em outras palavras, caso não haja previsão específica de procedimento
especial em relação ao tema de determinada ação de conhecimento, será
aplicado o procedimento comum (art. 318 a 512 do CPC).

Quanto aos procedimentos especiais, há duas ramificações: os de


jurisdição contenciosa (com disputa, ou seja, com resistência das partes) e
jurisdição voluntária (sem disputa, na qual o juiz não atua no exercício da
função jurisdicional, mas apenas de forma administrativa). Veja o capítulo
XV do Título III – art. 719 a 770 do Novo CPC.

Há ainda o procedimento relativo aos processos de execução (art. 771 e


seguintes do novo CPC).
stra
Pressupostos Processuais
Os pressupostos processuais podem ser conceituados como os requisitos
para existência, validade e eficácia do processo. Em caso de inexistência
de qualquer um destes pressupostos, o processo deverá ser extinto sem
resolução do mérito, mesmo que de ofício (ou seja, sem pedido das partes
neste sentido), nos termos do art. 485, inciso IV do CPC:

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:


[...]
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e
de desenvolvimento válido e regular do processo;
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Eles podem classificados como pressupostos processuais de existência e


pressupostos processuais de validade.
São pressupostos processuais de existência a demanda (ou seja, a
provocação do Poder Judiciário pela parte para solução de um conflito), a
jurisdição e a citação.
Por sua vez, os pressupostos processuais de validade são subdivididos em
pressupostos positivos e negativos.
Pressupostos de validade positivos são aqueles que precisam ser
verificados no processo para que que haja seu regular andamento. São
eles:
- capacidade de ser parte;
- capacidade para estar em juízo;
- capacidade postulatória;
- petição inicial regular;
- citação válida;
- competência do juízo; e
- imparcialidade do juízo.
Pressupostos de validade negativos são aqueles que, caso verificados no
processo, causarão impedimentos ao seu regular andamento. Ou seja, para
o regular processamento, esses pressupostos deverão estar ausentes. São
eles:

- litispendência;
- coisa julgada;
- perempção; e
- compromisso arbitral.
Para aprofundamento do estudo deste tema, consulte a bibliografia
indicada para a disciplina de Direito Processual Civil (Código de Processo
Civil Comentado, de Nelson Nery Jr.).

[...]
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© 2023, Gustavo Nogueira de Sá - Materiais de Estudos Enxutos e


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