Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A radiestesia é uma ciência milenar. A palavra radiestesia vem do latim radius que significa
Radiações e do grego aesthesis, que quer dizer Sensibilidade. Radiestesia é ciência experimental
usada no diagnóstico de desequilíbrios físicos, emocionais, mentais e espirituais; na
localização de lençóis freáticos, minerais, objetos, pessoas desaparecidas e na saúde: tanto no
diagnóstico como no tratamento mais indicado aos organismos vivos (humanos, animais,
plantas, solo, água, sistemas agrícolas). Ainda, Segundo Silveira (2011), a radiestesia pode ser
concebida como o fenômeno de sentir, perceber e identificar baixas frequências de ondas,
emitidas pelos diversos corpos (animais, pessoas, ambientes). Essa técnica milenar tiliza-se de
instrumentos para amplificar os sinais ondulatórios através de pêndulos e varetas, e assim
equalizar as possíveis distorções vibracionais.
O sucesso da prática da radiestesia depende que o radiestesista desenvolva sua
sensibilidade para ser um canal entre o micro (sutil) e o macrocosmo (evento observável). O
ser humano possui latente todas as propriedades de expansão de sua energia interior. E para
melhor promover a sua expansão de consciência é necessário praticar corretamente exercícios
que favoreçam a boa postura da mente.
A Radiestesia opera pelo canal do inconsciente, centro de nossas faculdades e
conhecimentos adormecidos, fator responsável pela fonte radiestésica que realizada de forma
acertada alcança resultados produtivos e eficazes.
A Radiestesia parte do princípio de que todos os corpos emitem radiações na forma
de ondas. Essas radiações nos rodeiam o tempo todo, estimulando nosso sistema nervoso, que
chegam ao cérebro de forma imperceptível. Tudo vibra e irradia no Universo, criando campos
de radiações de natureza eletromagnética e outras ainda mais sutis. Conseguindo sintonia com
o campo vibracional o cérebro pode transferir aos instrumentos radiestésicos essas captações,
imprimindo determinados movimentos a esses instrumentos de mediação (pêndulo, varinha).
Assim, são diagnosticadas situações reais, mas na maioria das vezes não reconhecidas ou
percebidas conscientemente, em estado normal ou bético, tais como: anomalias físicas,
existência de jazidas, correntes fluviais, pessoas e objetos desaparecidos, etc.
O diagnóstico feito por meio do instrumento radiestésico só é possível quando de
fato ocorrer perfeita sintonia entre a radiação dos corpos e o sistema nervoso do homem. Essa
situação recebe o nome de ressonância. O instrumento radiestésico assume a função de
amplificador dos sinais sutis, o que torna perceptível aos cinco sentidos do ser humano.
Resumidamente, o processo ocorre da seguinte maneira: através de exercícios e
métodos específicos o cérebro recebe ondas externas ao nível do inconsciente, consegue
entrar em sintonia com essas mesmas ondas (ressonância). Impulsos involuntários
desencadeados pelo sistema nervoso atingem a varinha ou pêndulo, imprimindo a eles
movimentos diversos. Os objetos procurados ou pesquisados atuam como emissor, o cérebro
como receptor e o instrumento radiestésico como amplificador. Todos podem ser
radiestesistas, pois aprendendo a técnica é possível desenvolver a sensibilidade.
INSTRUMENTOS RADIESTÉSICOS
FORQUILHA OU VARINHA: constituída de haste flexível com
comprimento de 30-35 cm formando um “V”. Podem ser de aço, metal
ou madeira. A qualidade da madeira é indiferente, apenas evite
madeiras de essências resinosas e de sambucus. Pode ser dado
preferencia para forquilhas de marmeleiro, pessegueiro e goiabeira,
pois são mais flexíveis. O galho de pau natural deve ser trifurcado,
suprimindo-se a haste central. Pode também ser confeccionada com
duas varinhas ligadas por uma das extremidades, por meio de fio de
linho, cânhamo, seda ou algodão, não sendo o algodão muito indicado devido às suas
qualidades negativas. Podem também ser confeccionadas de metal, aço ou cobre. As
forquilhas são instrumentos há muito utilizados na localização das águas e minerais
subterrâneos.
PÊNDULO: instrumento formado por algum peso na ponta de um fio flexível e resistente. O
pêndulo pode ser redondo, alongado, oco ou não, de madeira, cristal ou metal. O importante é
que seja simétrico uniforme e que seu peso seja compatível com o fio disponível, permitindo
assim seu movimento. Ao colocar o pêndulo sobre o objeto a pesquisar, poderá haver duas
situações: Ficar imóvel ou girar. Quando ficar imóvel significa que a pessoa está não sensitiva
ou está cansada (a). Quando girar (movimentar) significa que a resposta chegou: SIM =
afirmativa, movimento circular no sentido do
Relógio (b). NÃO = negativa, movimento circular no sentido contrário do relógio (c). Porem
o movimento de resposta do pendulo podera tambem ser convencionado pelo radiestesista.
DUAL ROD OU VARETAS: instrumento composto de duas varinhas, sendo uma derivação
da forquilha. O principal uso do DUAL ROD é localizar fontes de energia, cabendo ao
pesquisador, discernir se é negativa ou positiva.
Antes de efetuar o trabalho as varinhas devem estar paralelas. Após iniciar a pesquisa
devemos verificar a posição das varetas. Conforme o esquema abaixo, as varetas abertas
significam resposta positiva, SIM. As varetas cruzadas significam resposta negativa, NÃO. O
mais importante na pesquisa é que cada pessoa convencione a melhor maneira de obter as
respostas. O Dual Rod é indicado em pesquisa hidromineral. Serve também no descobrimento
das fissuras nos solos e para verificar o estado energético dos chakras.
ÁREAS DE USO DA RADIESTESIA
Ser radiestesista não é um dom de apenas alguns poucos privilegiados. Qualquer
pessoa pode exercer a Radiestesia, salvo raras exceções. A sensibilidade irá aumentar na
medida em que o praticante for exercendo esta ciência com dedicação, disciplina e estudo.
Contudo, algumas pessoas, sentirão mais facilidades que outras. A Radiestesia é ciência
porque usa a razão e é arte porque desenvolve nossa intuição. O uso da razão e da intuição
como dois pólos complementares, nos levam a trabalhar com a sensibilidade de forma
consciente e equilibrada.
A Radiestesia é um dos mais importantes sistemas de pesquisas que se oferece ao
espírito humano e nos abre enormes possibilidades de pesquisa e trabalho. Os principais usos
e modalidades da radiestesia são:
SAÚDE: detecta e analisa desequilíbrios energéticos no corpo humano, no solo, nas plantas,
nos animais; auxiliando nas indicações de tratamento.
Prática HOMEOPÁTICA: está sendo muito utilizada hoje pelos terapeutas, agricultores, e
profissionais da área agropecuária e ambiental, auxiliando a prática homeopática; tanto nas
indicações aos seres humanos, como aos animais, as plantas, ao solo e a água; na seleção de
preparados homeopáticos, determinação da potência ideal a cada caso e posologia (dose,
frequência, horário).
Linhas Cruzadas
1. Coloque o Pêndulo sobre a intersecção dessas linhas;
2. Dê ordens mentais para que ele faça o movimento vertical;
3. Dê uma ordem para que ele pare, comande para que
faça o movimento horizontal; novamente dê ordens para parar.
CONSELHOS PRÁTICOS AO UTILIZAR O PÊNDULO
Dica: Crie seu “ritual” de concentração ao trabalhar com o Pêndulo. O “ritual é livre crie o
seu. Humildemente se ofereça como Canal.
Observação: Caso o pêndulo não se movimente, pode significar cansaço, aguarde 2 horas e
recomece a pesquisa. Como todo instrumento de precisão o Pêndulo também precisa ser
“calibrado”.
orus
sph
ica
lubilis
Su
Pho
m
Pu lph vo
ur
x
lsa Nu
till m
a
podiu
o
Lyc
Sepia um
a trum muriatic
N
Exemplo de Diagrama para a escolha do medicamento homeopático
as
i
15 d
7
dia
s
dias
30
Meno
s de 7
ias intercalados
dias D
Exemplo de Diagrama para a determinação do tempo/período de uso do
medicamento homeopático
Exemplo de Diagrama para a determinação da potência do medicamento
homeopático
RADIESTESIA NA AGROPECUÁRIA
A Terra é um ser vivo. Os povos antigos sabiam disso, reconhecendo suas partes
física, mental e espiritual. Para eles, a Terra era a “Grande Mãe” e eles e seus filhos, feitos da
mesma matéria-prima e sujeitos às mesmas leis e aos mesmos ciclos e ritmos da natureza.
Fazendo uso da sensibilidade, desenvolveram um relacionamento de troca efetiva, não
exaurindo os recursos naturais da Mãe Terra.
Seguindo esta linha filosófica, pode-se estabelecer, como faziam os índios Dakotas,
contatos vantajosos com a terra, principalmente com seus lugares de poder ou campos de
abundância (pontos energéticos/chakras da terra ou locais de energias construtivas).
Assim vamos notar a Terra fornecendo saúde para que possamos retribuir-lhe da
mesma forma. Percebemos que tudo acontece obedecendo a Lei da Reciprocidade; é só
praticar essa lei que benefícios biológicos, psicológicos, energéticos e espirituais advirão
através do contato adequado com a Terra.
Em contrapartida aos lugares de poder de energia construtiva há locais que
apresentam configurações telúricas dos quais emanam energias deletérias. A Terra é um
organismo vivo e uma incubadora que dá vida aos outros organismos vivos. As energias
vindas do Universo alimentam todas as vidas terrenas. Quando faltam essas energias próprias,
outras energias impróprias se instalam, causando perturbações no ambiente que vivemos.
Como a sobrevivência dependia de saber “situar o terreno” e como não havia o que
os afastasse do contato sutil e orgânico com a Terra, nossos ancestrais pré-históricos viviam
em harmonia com o meio ambiente. Eles conheciam os detalhes íntimos do corpo de sua Mãe
- seus centros de energia ou chakras, seus campos geodésicos e magnéticos, seus poços e
piscinas naturais de água subterrânea- e conviviam com a Deusa nesses espaços.
Dessa maneira, os lugares cuja paisagem era especialmente imponente tenderam a
tornar-se lugares de culto, ritual, cerimônia e peregrinação. Eles foram marcados com
construções como aterros, barragens, trincheiras, câmaras subterrâneas, monumentos, círculos
e cruzes de pedra e caminhos. Através dos milênios, muitos desses lugares passaram a ser
associados com as diversas camadas sobrepostas de escolas de mistérios e tradições
religiosas.
Assim como nossos corpos contêm canais e correntes de energia, o mesmo acontece
com o corpo da Terra, uma vez que somos seu reflexo (microcosmo). Conhecer essas
passagens no corpo da Terra - com uma atitude aberta, de respeito e comunhão espiritual - era
fundamentalmente mamar no seio da Deusa. Em outras palavras, era como estimular um
ponto de acupuntura no grande corpo da Mãe. Ao estimular esses pontos ou canais, os antigos
atuavam como agulhas de acupuntura em vibração, ativando os pontos sagrados que
guardavam a memória passada e a realidade da Deusa. Dessa maneira, eles a tornavam mais
acessível e real, não apenas a si mesmos, mas também ao resto da humanidade. Por sua vez, a
Terra os “agulhava” também, despertando a Deusa interior pela estimulação de seus chakras e
canais energéticos.
Podemos e devemos ajudar a Mãe Terra através da força do nosso pensamento, de
nossas orações, de nossos rituais conforme as nossas crenças ou ainda, em forma de
movimentos giratórios do pêndulo no sentido horário, que passam atrair ou desbloquear esses
locais por onde as energias circulam.
Essas energias que fertilizam a Terra tornam imunes às doenças os vegetais, os
minerais e os animais, chegam até nós, através do que chamamos de pontos
energéticos/chakras da Terra, canais, em forma de redemoinhos, que estão no espaço que
vivemos (na atmosfera terrestre). Por isso devemos desbloquear, com o pêndulo, esses canais,
formando um campo vibratório, no sentido horário, para que possam chegar até o solo essas
“energias cósmicas”. Assim, nós proporcionamos e protegemos a fertilidade e saúde do solo,
das águas, das plantas, dos animais e dos seres humanos.
Os animais têm os órgãos com as características e posições semelhantes aos seres
humanos. Portanto, basta imaginar os animais de pé, com as patas abertas, teremos as mesmas
localizações dos chakras humanos.
Os animais como não têm tantos sentimentos ou orgulhos como os seres humanos,
têm seus chakras pouco afetados ou desequilibrados, mesmos que estejam doentes. Em geral,
os chakras afetados são os chakras coronário, emocional, umbilical e genital.
Pela Radiestesia, usando os diagramas e o pêndulo, podemos pesquisar a eficiência e
a conveniência de utilizar medicamentos ou outros procedimentos que, muitas vezes, temos
necessidade de adotar numa propriedade rural, numa empresa ou pessoalmente.
As plantas, de maneira geral, têm um psiquismo que como o do homem não é fixo,
está sempre em movimentação. O local/região onde as plantas habitam, interfere nelas e,
como no ser humano, tudo muda seu comportamento, aspecto, direcionando sua energia para
sobrevivência. É a luta pela vida.
As plantas, de acordo com alguns estudiosos podem ser descritas da seguinte
maneira:
Raízes : representam a cabeça, que recebe o psiquismo da terra, da água que circula na terra e
que forma o telurismo e magnetismo das plantas.
Meio da árvore: é o emocional das plantas. Está ligado às influências dos ambientes
(exemplo: vento, sol, lua, etc.), gerando a personalidade das plantas.
Ramos: em relação ao Cosmo estão ligados ao ar, a luz, a chuva, ao relâmpago, embora os
relâmpagos também tenham ligação direta com as raízes.
É nos frutos e nas folhas, que se opera a força dos elementos e do sol, por exemplo:
Folhas alongadas denotam energia diferente da energia da folha larga. Nas alongadas há
mais energia sutil, mais refinamento. Elas estão a mais tempo num trabalho de percepção com
sua própria energia vital.
Folhas largas, peludas, retorcidas, ainda estão definindo o espaço, estão em estado de
mudança. A árvore tem em seus galhos e folhas suas antenas para o céu.
A aplicação prática da Radiestesia em propriedades rurais e urbanas tem
demonstrado a eficiência do método. Pela radiestesia acessamos o campo vibracional etérico
onde se situa o Reino das Causas dos desequilíbrios. Assim, podemos tratar as desarmonias
até mesmo antes da materialização física, como prevenção.
Bibliografia de Apoio:
Aurive, M. Radiestesia: Aplicasçoes práticas para sua vida cotidiana. Sao Paulo, Editora
Rideel, 1983.
Campadello, P. Radiestesia na autocura. Sao Paulo, Editora Robe, 1995.
Rodrigues, A. Radiestesia clássica e cabalítica. São Paulo, Fábrica das Letras Editora Ltda,
2000.
Rodrigues, A. Radiestesia prática e ilustrada. São Paulo, Fábrica das Letras Editora Ltda,
2003.
Ruiz, J. R. Curso Básico de Radiestesia Prática: Pêndulo. Ribeirão Preto, SP, 2002.
Fonte: http://www.radiestesia.net
A Radiestesia pode nos ajudar em vários campos, mas para isto é necessário que o
radiestesista observe algumas regras para o uso do pêndulo. Estas regras, uma vez bem
aplicadas, certamente proporcionarão um maior índice de sucessos na prática diária em
Radiestesia.
1- Estude Radiestesia
Para um bom desempenho é necessária uma base sólida de conhecimentos teóricos, faça bons
cursos de Radiestesia, leia todo material acessível sobre o tema. Como regra tenha em mente
que a radiestesia não substitui o conhecimento, ela auxilia o conhecimento que o operador já
possui.
9- Seja sintético/preciso
Não é comum que um problema específico esteja ligado a muitas causas, sendo importante
detectar as origens, e estas geralmente são poucas. Se a avaliação está mostrando muitas
causas, verifique se as perguntas estão sendo formuladas corretamente e possuem relação
direta com o motivo da consulta. Comumente o operador confunde causas com efeitos.
Observe seu nível de concentração e procure focalizar melhor a pesquisa.