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Manual de Radiestesia

Joana Ricardo

Manual de Introdução

á Radiestesia

de Joana Ricardo

Porto Santo, Fevereiro de 2013

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Manual de Radiestesia
Joana Ricardo

Índice:

1- Introdução

2- Historia

3- O que é a Radiestesia

3.1.1 – Vareta Dupla (Dual Rod)

3.1.2- Forquilha

3.1.3 – Aurímetro

3.1.4 – Pêndulo

3.2 – Gráficos

3.3 – Como funciona a Radiestesia

3.3.1- A Mente

3.3.2 – Sistemas sensitivos

3.4 – Quem pode usar a Radiestesia

3.5 - Ética profissional

4 – Aprendendo Radiestesia

4.1 – Tempo e lugar

4.2 – Preparação e limpeza do pêndulo

4.3 - As primeiras etapas

5 - Exercícios

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1- Introdução

Tudo no universo é uma fonte de energia que ressoa numa certa frequência ou numa
combinação de frequências com outros elementos ou em múltiplas frequências harmónicas.
O nosso corpo é feito de um número incontável de átomos e moléculas representando vários
elementos. Cada molécula elementar ou átomo ressoa em harmonia com outra quando
estamos em perfeito estado de saúde.

Os nossos corpos na realidade também actuam como receptores biológicos: nós reagimos,
talvez subconscientemente, a frequências de energia que são irradiadas de outras fontes,
portanto as nossas emoções são formadas pelo modo como os neurónios activam nosso
cérebro.
Muitas vezes não temos consciência do que nos causou uma certa experiência de humor ou
emoção. A todo momento estamos expostos a ondas de rádio, TV, etc. e elas passam sobre
nossos corpos, da mesma forma que somos afectados pela radiação do sol, da lua, da terra e
como sabemos das outras pessoas. Mesmo os pensamentos criam energias que irradiam
através dos nossos corpos. Os humores e atitudes de um grupo de pessoas podem afectar-nos
se estivermos cientes deles e formos suficientemente sensitivos.
Frequentemente durante o dia, respondemos fisiologicamente, emocionalmente e
intelectualmente de alguma forma, às diferentes radiações que nos envolvem vindas de várias
fontes.

Radiestesia nada mais é do que uma ferramenta para ampliar estas reacções subtis que
experimentamos, através da qual nos é fornecido uma reacção física que, se usada
correctamente, pode ser benéfica após identificada a fonte dessas radiações.
Na realidade, a radiestesia pode ser dividida em três aspectos fundamentais:

· Reacção física para frequências e radiações universais de elementos ou combinações de


elementos naturais ou artificiais que existem no nosso ambiente físico.

· Reacção emocional dos pensamentos, condições e atitudes de outros, individualmente ou


colectivamente e, de nós próprios.

· E frequentemente, intuitivamente, a eventos que estão fora de nossa percepção linear do


tempo, consciência física ou realidade.

É a nossa atitude e aproximação ao assunto que nos dirá definitivamente se seremos bem
sucedidos ou não, e o quanto podemos desenvolver este precioso presente com que fomos

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abençoados. Devemos tornar-nos humildes e ter força para submetermos as nossas


percepções e atitudes a mudar, questionar mesmo nossas mais fortes crenças sobre um
assunto específico e, também, ter vontade de corrigir as nossas realidades.
Para alguns, isto será somente um meio de trabalhar com reacções ou manifestações físicas,
tais como procurar água, minerais e outros assuntos relativos às substâncias do universo.
Outros, entretanto, podem sentir-se confortáveis a trabalhar em áreas relativas à saúde,
emoção e espiritual e mesmo procurando pela probabilidade da ocorrência de alguns eventos.

Este curso básico em radiestesia prática com pêndulo foi elaborado como uma
ferramenta de aprendizagem para principiantes.

Deve ser enfatizado que a ética associada à radiestesia é fundamental para o sucesso.

2- HISTÓRIA

Segundo historiadores e pesquisadores, a radiestesia era utilizada desde a pré-história,


conforme provam desenhos em grutas e paredes de cavernas (do subsolo dos Pirenéus).
Documentos arqueológicos da civilização peruana, datados de 9.000 a.C., mostram indícios de
que também na América (Andes de Tiahuanaco) a arte da radiestesia era utilizada.

Na China já era praticada há 4.200 anos e era conhecida como Feng Shui (a arte da situação
determinada) e utilizada para a localização de geopatias (denominadas "demónios das
profundezas" ou"dragões que incomodam" ou "cauda do dragão"), sendo comum o uso de
varinhas. No antigo Egipto a radiestesia era utilizada pela classe governante para manter o
poder e ensinada aos sacerdotes de forma oral e mais completa do que na China, os egípcios
foram grandes conhecedores do poder, da forma e de seu uso.
Além dos já citados, existem registos dessa prática por hindus, persas, peruanos, etruscos,
polinésios, hebreus, gregos, romanos e gauleses.

A radiestesia teve sua fase áurea na Europa no início do século XX, com os trabalhos do abade
francês Alexis Bouly (1865-1958) quando ocorreu o seu verdadeiro renascimento.

3 - O QUE É RADIESTESIA

Radiestesia é uma arte antiga de procurar água, minerais e outros objectos que parecem ter
um magnetismo natural, electromagnetismo ou talvez outra energia não conhecida. O termo
vem do latim radius que significa radiações e do grego aesthesis, que quer dizer sensibilidade.

3.1 - Os aparelhos de radiestesia


Um aparelho de radiestesia parece ser simplesmente uma interface de leitura ou aparelho de
comunicação. Parece ser controlado através ou pelo subconsciente, ou alguma coisa desta
natureza. Observa-se que a maioria dos radiestesistas experientes ou profissionais fazem uso
de todos os aparelhos básicos. Estes são usualmente as forquilhas, as varetas duplas, pêndulos
e os aurímetros.

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Aparelhos radiestésicos são encontrados em vários tamanhos, formas e materiais. Não parece
ser tão importante para os radiestesistas mais experientes do que é feito o aparelho. Embora
muitos tenham os seus favoritos e alguns jurem que determinado tipo de aparelho funciona
melhor para eles, parece que todos os aparelhos trabalham igualmente bem quando usados
por radiestesistas experientes.
A escolha deve recair sobre aquele a que melhor você se adapte.
Existem muitos sistemas e métodos de rabdomancia bem sucedidos, com ou sem
instrumentos, mas como regra geral, muitos radiestesistas, usualmente, se utilizam de algum
tipo de instrumento.

Descreveremos os quatro mais populares, que são a vareta dupla, a forquilha, o aurímetro e o
pêndulo.

3.1.1 - Vareta dupla - Dual Rod

A expressão quer dizer “dupla varinha” e a sua


finalidade principal é a caracterização de uma fonte
energética.
É geralmente utilizado na prospecção dos chakras e
na busca de campos nocivos em ambientes.
O Dual Rod é composto de duas hastes horizontais
giratórias livres. É utilizado para localizar a
centralização do fluxo energético (etéreo), com
princípio na Radiestesia. Deve ser seguro paralelo e
horizontalmente à uma distância entre as hastes de
aproximadamente 10 cm; leva-se o aparelho à
frente, até as hastes se cruzarem. Quando isto
acontecer, estará sob o centro do fluxo energético do objecto em estudo. Algumas das
utilizações mais comuns são as medições de campos nocivos, ambientes doentes e dos
chakras. Cabe ao radiestesista definir a origem do nível energético (positiva ou não). Tamanho
dos punhos das hastes: 10 cm e das varetas de metal estendidas: 27 cm.
Uma vez caracterizada, será preciso interpretar se é de natureza positiva ou negativa.

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Vantagens: Fácil de fazer. Fácil de usar, muito versátil e popular. Trabalha bem quando em
locais difíceis. Elas geralmente são afectadas pelo vento.

Desvantagens: Não tão fácil de carregar ou ocultar como um pêndulo. Embora as pequenas -
10 cm a 15 cm, possam ser colocadas no bolso da camisa ou bolsa.

3.1.2 – Forquilha

Usado principalmente para localizar a existência ou


característica de objectos que estão sendo pesquisados.
O seu maior emprego é na localização de veios de água
e prospecção de jazidas. Pode ser de madeira ou aço e
geralmente tem a forma de um Y.
Pode ser confeccionada amarrando-se duas varinhas
por uma das extremidades; o tamanho das varinhas
deve ser de 30 a 35cm. A forquilha pode ser feita de
galho natural; neste caso é melhor que ele tenha
originalmente três hastes, mas que se suprima a central;
potencialize-a enrolando arame nas hastes. A forquilha também pode ser de cobre,
ferro, prata, ouro, barbatana de baleia, etc. Ao segurar a forquilha, as mãos ficam
voltadas para cima. Outra forma de manipulá-la é usando somente os dedos. Em
ambos os casos, deve-se manter os braços ligeiramente afastados do corpo.
Apontando para cima em um ângulo de cerca de 45° é usualmente utilizado como ponto de
partida.

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Balançando para baixo a partir do ponto de partida pode um veio de água ou alvo, pode ser
usado para resposta "sim".
Balançando para cima a partir do ponto de partida é usualmente utilizado para resposta
"não".

Vantagens: Actua rapidamente, pode apontar directamente em direcção a um veio de


água ou objectivo.
Funciona bem enquanto andando sobre terrenos difíceis. Confiável o suficiente em
ventos fortes.
Desvantagens: Não tão versátil quanto os outros instrumentos. Só tem movimento
para cima e para baixo. Você terá que girar seu corpo para achar a direcção.

3.1.3 – Aurímetro

Instrumento de precisão utilizado em experiências científicas e na prospecção da


energia e equilíbrio dos chakras. O Aurímetro (Aura Meter) é um instrumento usado
em radiestesia para medir campos energéticos. Segure o aparelho com uma das mãos,
do modo que lhe for mais conveniente, mantendo a haste paralela ao chão. Espere até
que o movimento cesse. Mantenha-se relaxado e lentamente aproxime o instrumento
do elemento a mensurar a energia. Observe que com a aproximação haverá uma
reacção da haste que será atraída ou repelida pelo campo energético do elemento
observado. Estes movimentos acontecem quando medimos as emissões áuricas.
Quando a haste do aurímetro é repelida, significa que a região está saudável e quando
atraída que há algum desequilíbrio. Além da aura, podemos também observar os
chakras, que medimos da mesma forma. Tamanho do punho: 10,5 cm (com 2 cm de
diâmetro) e tamanho total estendido: 31 cm.

Vantagens: Pode substituir um pêndulo em trabalho de campo. Muitos radiestesistas


acham-no fácil de utilizar.
Desvantagens: Usualmente não se ajustarão no seu bolso ou bolsa.

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3.1.4 – Pêndulo

Materiais: Qualquer coisa que você possa considerar eficaz. Siga sua intuição.

Trata-se de um peso ligado a um fio flexível, pouco


importando o material com o qual é confeccionado. O
essencial é que seja simétrico e uniforme. O pêndulo é
um instrumento radiestésico que faz com que certas
vibrações do Universo sejam percebidas pelo
inconsciente do operador. Trata-se de um peso na
ponta de um fio flexível e resistente. O seu formato
deve ser sempre regular e simétrico e a forma do
pêndulo e seu material não interferem na sua
sensibilidade. Isso quer dizer que o peso pode ser
cónico ou redondo, de metal, madeira ou cristal, ou
qualquer outro material. Existem pêndulos ocos, para
que possam ser colocados testemunhos em seu
interior. Uma aliança presa através de uma linha
resistente de cerca de 20 cm pode ser empregada como pêndulo.

O método de Yvon Lavalou para usar um pêndulo:

Existem várias escolas e métodos para a prática da radiestesia. Este é um método


bastante simples e fácil, do qual todos poderão se utilizar, ensinado por Yvon
Lavalou, em seu livro Radiestesia - Manual de utilização do pêndulo, Ed. Record.

Trabalhando com um pêndulo, a primeira coisa a fazer é determinar em qual


sentido de rotação (horário e anti-horário) o pêndulo responde positiva e
negativamente. Esses dois sentidos precisam ser obrigatoriamente opostos e de
forma muito clara.

Treinar é indispensável. Treine diariamente ao menos dez minutos.


Quando os resultados obtidos com os exercícios forem correctos, pode-se passar ao
trabalho de radiestesia propriamente dito.

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A resposta Sim
Copie o desenho (1) numa folha branca em branco.
Coloque o pêndulo bem acima do centro do sinal
mais (+) e lhe dê um bom impulso para a frente.
"Funcionando" (girando) e, principalmente, "não
funcionando", pare o pêndulo sobre o sinal mais
(+) e diga: SIM! tentando novamente.

Se você não estiver convencido do resultado, deve


recomeçar a experiência quantas vezes forem
necessárias para dar a partida ao movimento
giratório do pêndulo. Se não conseguir, não
desanime. Guarde o material e recomece no dia
seguinte.

Quando você obtiver uma rotação, observe em que


sentido se dá: No sentido horário ou no sentido
contrário? Isso é muito importante e não existem
regras para que ele gire neste ou naquele sentido. Existe, sim, um "acordo"
quanto ao significado da rotação do pêndulo: se ele gira no sentido horário,
significa SIM; se gira no sentido anti-horário, significa NÃO.

No entanto, essa regra tem tantas excepções, que não se aconselha confiar
totalmente nessa afirmação, pois cada pêndulo tem seu sentido próprio de
rotação.

Segundo Yvon Lavalou, depois de você conseguir a resposta SIM, você já pode
considerar-se com um pé na "terra prometida" da radiestesia.

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A resposta Não
Numa outra folha de papel do mesmo
tamanho que a primeira, copie o desenho (2).

Coloque o pêndulo no centro do sinal - e diga:


NÃO!

A rotação deve se dar no sentido inverso ao do


horário. Se isso não acontecer, se o pêndulo
insistir em girar no sentido horário, não se
assuste.

Para algumas pessoas é mais fácil obter o


POSITIVO do que o NEGATIVO; para outras
pessoas é exactamente o contrário.

Não desista. Recomece do primeiro exercício, depois faça o segundo novamente


e veja se o sentido de rotação é o inverso.

Acrescente agora o exercício das moedas: pegue duas moedas diferentes (uma
de 10 cêntimos e outra de 20, por exemplo).

Segure uma delas com a mão esquerda fechada e pergunte ao pêndulo: Esta é
a moeda de 10 cêntimos? Observe se a resposta que o pêndulo lhe deu foi a
correcta.

Faça esse exercício várias vezes, vários dias consecutivos.

Nunca faça perguntas dúbias, como: Esta é a moeda de 10 cêntimos ou a de 5


cêntimos? O pêndulo só poderá lhe responder SIM ou NÃO. Ele é incapaz de
responder a esse tipo de questão.

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3.2 – Gráficos

Para pesquisas que não sejam em campo, é obrigatório o uso de gráfico, que funciona
como facilitador no trabalho de radiestesia. A maioria dos gráficos em uso deriva do
trabalho Chaumery – Bélizal, Morel e dos irmãos Servanx.

Na prática são utilizados círculos ou semicírculos, bem como réguas, para obtermos
uma avaliação. Na criação de gráficos, devemos considerar:

 As dimensões da figura, a escolha da forma mais adequada, a quantidade de


divisões, a orientação do gráfico, padrão numérico ou alfabético a adoptar,
possibilidades de ampliação, etc.
 O gráfico deve ser simétrico na sua forma, impresso em tinta preta sobre fundo
branco, ter um tamanho suficiente para se visualizar bem o que está impresso
(letras, números, palavras ou símbolos) e qual a divisão apontada pelo pêndulo.
 A menor dimensão para um gráfico é a que permite sua inscrição num
quadrado de 15 x 15 cm sendo o ideal um de 30 x 30 cm.
 Gráficos circulares divididos em graus deverão ser orientados no eixo norte-sul,
com o ponto zero a norte. Os semicirculares serão orientados da mesma forma,
ficando a parte recta alinhada no eixo leste-oeste. Como exemplos de gráficos,
podemos citar: os para análise, para dinamização, valorização ou
materialização, reequilíbrio ambiental e compensação de energias e emissores.
Na prática costumam ser agrupados, para efeito de diagnósticos, na área de
saúde, esotérica, geobiologia, hídrica, agricultura, etc.
 Junto com os gráficos, faz-se uso também de tabelas, associadas a estes, cuja
finalidade é a de anotarmos os resultados de cada resposta obtida. A título de
exemplo, temos um gráfico e uma tabela associados ao conteúdo do curso.

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Distúrbio: Positivo Negativo


Outros
Culpa
Medo
Sensação de sufoco
Raiva
Tristeza
Magoa
Pesar
Amargura
Nova Pesquisa

Este é o mapa- tipo de pesquisa simples, em que a resposta é apenas SIM/NÃO; no


entanto, quando usamos a Mesa Radiônica, que combina um relógio radiestésico
(marcado de 1 a100) com a barra de ferramentas que nos indica qual a melhor
ferramenta para lidar com a situação, ela permite não só detectar qual o distúrbio que
está a causar problemas, mas também determinar a sua percentagem, escolher a
melhor ferramenta para reequilibrar a situação e ainda, reavaliar após o tratamento
para saber se foi efectivo, ou se devemos repetir todo o processo.
Para isso, é muito útil criar este tipo de mapas:

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Distúrbios físicos referentes aos sentimentos humanos:


Nome: ___________________________________ Data: ________

Pergunta % Agora Ferramenta % Após Obs.


Usada Limpeza
Quanto tem de culpa?
Quanto tem de medo?
Quanto tem de sensação de
sufoco?
Quanto tem de raiva?
Quanto tem de tristeza?
Quanto tem de mágoa?
Quanto tem de pesar?
Quanto tem de amargura?
Outras pesquisas:

Nota: Este processo será explicado detalhadamente no curso de Mesa Radiónica.

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3.3 - Como funciona a radiestesia

O corpo detecta internamente energias, que já são medidas por sensores de


laboratório que demonstraram ser tão comuns quanto ver, ouvir ou sentir.

3.3.1 - A mente

Nós podemos, com muita prática, aprender a aquietar a mente, mas para pendular é
melhor mantê-la ocupada porque você precisa falar e ouvir. A mente também precisa
sentir e entender o que está ocorrendo. Você pode satisfazer essas duas necessidades,
estando ocupado e entendendo, de várias maneiras.
Primeiro, quando usa o pêndulo, a mente está ocupada observando-o trabalhar. Há
movimento, intriga, esperança e expectativa, tudo o que a mente gosta. Segundo, se a
mente tem uma explicação plausível do que está ocorrendo, a pendulação não se
torna frustrante e isso é transmitido para si. Portanto, o que você precisa de fornecer a
mente é uma explicação parcial, racional de como o sistema de radiestesia funciona.

3.3.2 - Sistemas sensitivos

Foi descoberto que nós temos três sensores, que podem captar a informação
electromagnética: Um na pituitária ou próximo dela e um em cada glândula supra-
renal. Tendo três pontos, o subconsciente pode determinar distância e direcção de
uma fonte electromagnética. Isto é feito provavelmente de um modo similar à forma
como o subconsciente usa os dois olhos para determinar a distância, excepto que
neste caso, tem a vantagem de ter três pontos de referência ao invés de dois.
Os aparelhos radiestésicos parecem ser simplesmente uma conexão entre nosso
sistema sensitivo e nossa mente consciente.

3.4 - Quem pode usar a radiestesia

A natureza humana está dotada de faculdades para perceber com seu organismo
diferentes energias e registá-las graças a instrumentos radiestésicos como o pêndulo.

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Mais de 80% das pessoas têm faculdades radiestésicas boas ou muito boas. As demais
devem empregar mais tempo neste trabalho para chegar a desenvolver estas
faculdades latentes. Para um radiestesista o pêndulo serve para desenvolver a sua
parte multidimensional, ser mais intuitivo, tomar decisões e transcender as limitações
do conhecimento consciente.

3.5 - Ética profissional

Obviamente, existem aqueles que pensam que a radiestesia pode ser usada para fins
do demónio ou criminoso. Enquanto este ponto pode ser debatido, é muito
importante para nós, estabelecermos desde cedo que na nossa prática de radiestesia,
não podemos usar nosso dom para outro fim que não seja o BEM.

Podemos ser tentados a usa-lo para espiar assuntos dos quais não temos direito, ou
sem permissão, na vida pessoal de outros. Sem dúvida, se persistirmos a trabalhar fora
da ética da consciência cósmica e das leis naturais do universo, poderemos ter nossas
habilidades diminuídas e nossa precisão severamente limitada. Este tipo de atitude
pode inclusive conduzir-nos a um estado emocional negativo.

Em poucas palavras: em primeiro lugar se mantivermos em nossa mente que


necessitamos fazer três perguntas importantes - Posso eu? Devo eu? Deveria eu?
Rapidamente desenvolveremos, quase que inconscientemente, fronteiras éticas que
acharemos difícil de passar.

Um outro conselho: após algumas sessões de sucesso, podemos tornar-nos quase


injustificadamente convencidos com nossas habilidades, isto inevitavelmente nos
conduzirá a erros, devemos manter um aviso de que a humildade é essencial. Tem-nos
sido permitido compartilhar essa dádiva e usá-la em benefício de todas as coisas e não
como uma ferramenta ou arma para ganhar supremacia, ou outra vantagem sobre
outros para algumas razões materialistas ou egoístas. Esta dádiva que compartilhamos
é um privilégio, não um direito, se insistirmos que sabemos qual é a melhor maneira
de usá-la, ao invés de permanecermos harmonizados com os conselhos subtis do
cósmico, consciência universal, guias espirituais, Deus, ou qualquer que seja nosso
entendimento de consciência superior, certamente experimentaremos
desapontamentos.

4 - APRENDENDO RADIESTESIA

Siga as instruções das etapas a seguir, sistematicamente, fazendo uma de cada vez.
Cada etapa é muito fácil e não leva muito tempo.

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A compra do seu pêndulo

Obviamente, deve escolher um pêndulo que o atraia, seja pela cor, forma ou tipo.
Há inúmeros tipos de pêndulo, portanto a amplitude da escolha, é vasta.
No entanto, note que um pêndulo de metal retêm muito pouca energia negativa,
sendo difícil de contaminar, pelo contrário, um pêndulo de cristal, é facilmente
contaminável, o que exige cuidados redobrados na sua utilização.
Pêndulos de madeira são extremamente leves, o que pode criar alguma dificuldade no
inicio, até estar habituado a trabalhar com ele.
A minha sugestão pessoal, é que comece por um pêndulo de metal, pois será uma
ajuda preciosa para aprender a confiar no seu trabalho como radiestesista.

4.1 - Tempo e lugar

Como sugestão, agora e no futuro, tente achar um lugar tranquilo, onde você possa
estar sozinho e sentir-se confortável e, que normalmente esteja à sua disposição todo
dia para uns poucos minutos de prática. Isto é como marcar um encontro com seu
subconsciente ou guias espirituais. O lugar, pode ser a mesa da cozinha pela manhã,
ou sentado na cama tarde da noite, ou qualquer outro lugar e hora.

4.2 – Preparação e limpeza do pêndulo:


Antes de começar a trabalhar com o pêndulo, devemos limpa-lo de qualquer energia
que tenha adquirido.
Há vários processos de purificação, mas o mais simples consiste em lavá-lo com agua
salgada ou deixa-lo envolvido em sal marinho durante 24h, passando depois por agua
limpa, para retirar o sal. No entanto, deve ter em atenção o material de que é feito,
pois alguns não toleram este tipo de tratamento.
Pessoalmente prefiro jogar pelo seguro, e lavar apenas com água e sabão secando
cuidadosamente no fim.

Da mesma forma, há quem enterre o seu pêndulo na terra, ou que o deixe envolto em
sal marinho durante a noite, à luz da Lua Cheia.

Se a pessoa é iniciada em Reiki, pode usar os símbolos para limpar o seu pêndulo
conservando-o entre as mãos e visualizando a energia a fluir entre elas, limpando-o de
toda a energia nociva.
O fumo de incenso também é um poderoso agente de limpeza.

Fundamental, é estar concentrado no que está a fazer e manter a intenção de o limpar


energeticamente.

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Finalização: Após realizar essas etapas anteriores, sabe que agora ele já está limpo e
pronto para ser consagrado e utilizado somente por si.

Durante o seu trabalho como radiestesista, vai querer usar o pêndulo para medir
energias diferentes sucessivamente, neste caso, basta sacudir o seu pêndulo pela
corrente, para o limpar da energia que estava a ser trabalhada anteriormente.

Quando terminar uma consulta de radiestesia, deve guardar o seu pêndulo, de


preferência num saquinho preto junto com uma selenita ou uma turmalina preta, pois
qualquer uma destas pedras é poderosa na absorção de energias negativas.
Em alternativa, uma caixinha de madeira, pode ser uma excelente opção.

4.2 - As primeiras etapas

Leia as etapas seguintes de uma só vez, apenas para se familiarizar. Após isso, retorne
e vá através delas seriamente executando cada etapa por vez.

Etapa 1:

Relaxe, fique quieto e entre em estado de meditação (estado alfa).


Mantenha o seu pêndulo entre as mãos, para que ele fique impregnado com a sua
energia: isso vai estabelecer uma ligação profunda entre si e o seu pêndulo e tornará
mais fácil o trabalho.

Etapa 2:

Pegue no seu pêndulo (qualquer pêndulo serve) e segure o cordão ou corrente entre o
polegar e o indicador. Segure-o cerca de 2 cm a 8 cm de comprimento. O comprimento
do cordão irá determinar quão rápido ele girará.

A ponta da corrente deve ficar em contacto com a palma da sua mão, pois é aí que
temos um poderoso chakra, que vai servir como condutor de energia (há pêndulos que
têm uma bolinha na ponta da corrente, o que ajuda neste propósito).

Em seguida, segure o pêndulo sobre o centro do gráfico com SIM. (pagina 9)

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Etapa 3:

Agora, movendo sua mão faça o pêndulo começar a girar sobre o "SIM" e peça-lhe e
espere que ele continue sem a sua ajuda. Pergunte em voz alta, com a mesma voz e
tom com que fala com uma pessoa.
Se ele parar, reinicie-o de novo, peça-lhe que continue. Você estará deliberadamente
iniciando o pêndulo e então pedindo que continue a girar sem uma ajuda adicional
sua.

Etapa 4:

Faça a mesma coisa para o "NÃO".

Pratique as etapas 3 e 4 várias vezes.

Acima estão os controlos básicos do pêndulo. Se você não foi capaz de acompanhar o
exposto em aproximadamente 15 minutos, tente novamente depois de meia hora ou
no próximo dia. Neste momento é possível que você possa estar experimentando
alguma interferência temporária. Não desista, tente novamente.
Muito se tem escrito sobre entrar em um estado de harmonia antes de começar uma
sessão de radiestesia. Tempo e prática provarão que somos diferentes no que se
refere a uma preparação pessoal.

É importante que todos estabeleçam seu próprio ritual, que ajude a atingir o prévio
estado alfa para poder usar o pêndulo.

Além disso, sem um ritual adequado de preparação, não desenvolveremos um sistema


de protecção pessoal das influências maléficas que podem se manifestar durante a
sessão.

Exercício 1:

Como exercício de treino para o uso do pêndulo, recomendo o seguinte:

Num guardanapo de papel, embrulhe uma esferográfica, ou outro objecto à sua


escolha ocultando da visão, o máximo que puder, a identificação do ponto onde se
encontra o bico e a parte anterior.

Rode a esferográfica fechando os olhos, um número de vezes, o suficiente para se


alhear da sua posição relativa ao bico.

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Seguidamente, e porque já tem definida a forma como o pêndulo lhe responde com o
“sim” e com o “não”, pergunte ao pêndulo se o bico se encontra para a frente.

Uma vez obtendo a resposta, fará a verificação. Lembro que a pergunta é fulcral. Feita
de forma afirmativa e sem lugar a interpretações dúbias. Será ERRADO perguntar, por
exemplo, “ o bico está para a frente ou não”. Nunca deverá incluir na pergunta um
termo negativo ou duvidoso.

Repita indefinidamente este exercício até que 60% das respostas sejam verdadeiras. É
o sinal de que se encontra já sincronizado com o seu pêndulo.

Outro objecto pode ser utilizado. Dei como exemplo a esferográfica mas poderá ter
dois pequenos copos opacos onde coloca uma esfera de cores diferentes e rodá-los de
forma a ter indistinta a bola duma cor pela qual interroga o pêndulo tal como: “ a bola
branca está à direita da preta” (ou outras cores que as bolas possam ter, sendo
obrigatoriamente diferentes)

Exercício 2

Retire de um baralho de cartas, todas as figuras, ficando apenas com as cartas de


pintas pretas e vermelhas. Baralhe e disponha sobre a sua mesa de trabalho, 10 cartas,
com as costas para cima (sem ver as pintas das cartas).

Agora, programe o seu pêndulo da seguinte forma:

Pintas vermelhas  movimento horário

Pintas Pretas  movimento anti-horário

Faça a leitura sobre cada uma delas, mas não as vire imediatamente, leia cada uma e
separe-as em 2 grupos: um cuja leitura foi feita no sentido horário e outro, no sentido
anti-horário.

Após ter efectuado a leitura sobre as 10 cartas verifique em quantas acertou… e não
desista! 

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Curriculum vitae:

Maria Joana Melo Macedo Gomes Soares Ricardo

Nascida em Águeda a 15 de Abril de 1962

Residente no Porto Santo

Contacto: 917 69 66 99

e-mail: joanaricardo@hotmail.com

Formação:

Novembro de 2007: Nível I em Reiki Tradicional

Sistema Usui Shiki Ryoho de Cura Natural

Janeiro de 2008: Nível II em Reiki Tradicional

Sistema Usui Shiki Ryoho de Cura Natural

Julho de 2008: Nível III-A em reiki Tradicional

Sistema Usui Shiki Ryoho de Cura Natural

Novembro de 2009: Mestrado em Reiki Essencial

Dezembro de 2009: Mestrado em Karuna Ki

Novembro de 2009 : 1º Nível de Cristais Etericos

Dezembro de 2009: 2º Nível de Cristais Etericos

Janeiro de 2010: Mestrado em Cristais Etericos

Fevereiro de 2010: Mestrado em Imara Reiki

Fevereiro de 2010: Mestrado em Violet Flame Reiki

Março de 2010: Mestrado em Reiki Tradicional Nível III-B

Sistema Usui Shiki Ryoho de Cura Natural

Abril de 2010: Mestrado em Reiki Tibetano

Outubro de 2010: Mestrado em Penas de Anjos

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Manual de Radiestesia
Joana Ricardo

Outubro de 2010: Mestrado em Raio da Abundância

Fevereiro de 2011: Curso de Florais de Bach

Maio de 2011: 1º Domínio na Ordem de Melchizedeck

Agosto de 2011: 2º Domínio na Ordem de Melchizedeck

Julho de 2011: Curso de Cura com a Chama Violeta Quântica pela Fraternidade Branca

Cura e Ascensão Estrelar Arctupleidiana

Outubro 2012: Sacerdocio Comando Estelar Santa Esmeralda

Cura Xamanica Estelar 1º Nível

Cura Xamanica Estelar 2º Nível

Novembro 2012: Angel Flames Reiki

Dezembro 2012: Mestrado em Cura Xamânica Ama Deus

Dezembro 2012: Mestrado em Cura Xamânica Estrelar 3º Nível

Delegada Regional da Associação Portuguesa de Reiki (APR), Monte Kurama, para o


Porto Santo, desde 2009

Coordenadora Nacional do Projecto Reiki Doubutsu (Reiki para Animais) com o apoio
da APR.

Palestras e Workshops:

Novembro de 2010:

Palestrante no 1º Congresso Nacional de Reiki

Tema: reiki para animais

Janeiro de 2011:

Palestrante no workshop: Introdução ao Reiki e Meditação

Fevereiro de 211:

Palestrante no workshop: As raízes japonesas do Reiki e o Ocidente

Abril de 2011:

Palestrante no workshop: Técnicas básicas de Reiki e meditação

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Manual de Radiestesia
Joana Ricardo

Abril de 2011:

Palestrante na Escola Secundaria Prof. Freitas Branco

Tema: Reiki e terapias alternativas

Maio de 2011:

Participação na 1ª Feira da Saúde do Porto Santo

Junho de 2011:

Palestrante por vídeo-conferência com o IPEC

(Instituto de Projecção e Consciência Astral do Brasil)

Tema: Reiki para Animais

Outubro de 2011:

Palestrante no 2º Congresso Nacional de Reiki

Tema: Apresentação do Manual de Reiki para Animais

Março de 2012:

Palestrante no workshop:

Tema: Introdução ao Karuna Reiki e meditação

Abril de 2012:

Palestrante na Escola Secundaria Prof. Freitas Branco

Tema: Reiki, uma energia de cura

Maio de 2012:

Palestrante por vídeo-conferência com o IPEC

(Instituto de Projecção e Consciência Astral do Brasil)

Tema: Reiki para Animais – Apresentação do Manual de Reiki para Animais

Outubro de 2012:

Participação no 3º Congresso Nacional de Reiki

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Manual de Radiestesia
Joana Ricardo

Bibliografia Sugerida:

O Livro do Pêndulo - José Medeiros

Manual Teórico e Prático De Radiestesia - Dr. E Saevarius

Curso Básico de Radiônica e Radiestesia – Ruggero Moretto

Radiônica e a Ciência do Futuro – Juan Ribaut

A Arte de Curar pela Radiestesia – Sávio Mendonça

Curso Básico de Radiestesia Pratica – José Roberto Ruiz

Radiestesia Pratica Ilustrada - António Rodrigues

Radiônica, Novas Técnicas de Cura – David V. Tansley

Radiestesia e Radiônica - Antoniazzi e Ribaut

Primeiros Passos em Radiestesia – Walter Woods

Guia Pratico do Pêndulo – D. Jurriaanse

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