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SUMÁRIO
DIREITO ELEITORAL ...................................................................................................................................... 2
CONCEITO E FONTES ................................................................................................................................ 2
CONCEITO ............................................................................................................................................ 2
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA ................................................................................................................. 3
MEDIDA PROVISÓRIA ........................................................................................................................... 3
LEGISLAÇÃO ELEITORAL........................................................................................................................ 3
ROTEIRO DE ESTUDO............................................................................................................................ 3
FONTES DO DIREITO ELEITORAL ........................................................................................................... 4
RESOLUÇÕES DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ............................................................................... 5
DIVERGÊNCIA ....................................................................................................................................... 6
DIREITO ELEITORAL
CONCEITO E FONTES
CONCEITO
“O Direito Eleitoral é um conjunto sistemático de normas de direito público regulando, no
regime representativo moderno, a participação do povo na formação do governo constitucional.
Trata-se destarte de uma totalidade orgânica de dispositivos legais procurando objetivar a
regulação do regime eleitoral, a maneira de participação dos eleitores no regime político, os
direitos e deveres do cidadão, o procedimento e o processo eleitoral, incluindo o processo penal
eleitoral, contendo normas de direito substantivo (material) e adjetivo (processual) ”. Tribunal
Superior Eleitoral.
Podemos concluir, então, que Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público que
regulamenta o direito de sufrágio, ou seja, a capacidade eleitoral ativa (direito de votar,
alistabilidade) e capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado, elegibilidade). É
ainda a norma responsável por regular o regime, procedimento e processo eleitorais.
Concluímos, então, que o Direito Eleitoral trata, principalmente, das regras sobre o
exercício da soberania popular.
Pinto Ferreira: “o Direito Eleitoral é um conjunto sistemático de normas de direito público regulando no
regime representativo moderno a participação do povo na formação do governo constitucional. Trata-se
destarte de uma totalidade orgânica de dispositivos legais procurando objetivar a regulação do regime
eleitoral, a maneira de participação dos eleitores no regime político, os direitos e deveres do cidadão, o
procedimento e o processo eleitoral, incluindo o processo penal eleitoral, contendo normas de direito
substantivo e adjetivo”.1
Joel José Cândido: “ramo do Direito Público que trata de institutos relacionados com os direitos políticos e
das eleições, em todas as suas fases, como forma de escolha dos titulares dos mandatos eletivos e das
instituições do Estado”. 2
Fávila Ribeiro: “o Direito Eleitoral, precisamente, dedica-se ao estudo das normas e procedimentos que
organizam e disciplinam o funcionamento do poder de sufrágio popular, de modo a que se estabeleça a
precisa adequação entre a vontade do povo e a atividade governamental”. 3
José Jairo Gomes: “é o ramo do Direito Público cujo objeto são os institutos, as normas e os procedimentos
regularizadores dos direitos políticos. Normatiza o exercício do sufrágio com vistas à concretização da
soberania popular”. 4
1
Direito Eleitoral. In: ENCICLOPÉDIA Saraiva do Direito. São Paulo: Saraiva, 1977, v. 27, p. 131-135.
2
Direito Eleitoral Brasileiro. São Paulo: EDIPRO, 2016, p. 26.
3
Direito Eleitoral. Rio de Janeiro: Forense, 1996, p. 4.
4
Direito Eleitoral, Belo Horizonte: Del Rey, 2008, p. 15.
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
MEDIDA PROVISÓRIA
LEGISLAÇÃO ELEITORAL
1. Constituição da República de 1988;
2. Código Eleitoral – L. 4.737/65;
3. Leis Eleitorais:
3.1. Lei 6.091/74;
3.2. LC 64/90;
3.3. L. 9.096/95;
3.4. L. 9.504/97;
4. Resoluções do TSE.
ROTEIRO DE ESTUDO
Constituição da República de 1988:
Artigos 1º, parágrafo único; 12; 14 ao 17; 96 e 99; 118 ao 121.
Código Eleitoral: L. 4.737/65 e alterações posteriores (Leis 6.091/74; 6.996/82;
7.444/85; 9.504/97 e 13.165/15).
Introdução – Art. 1º ao 11.
Primárias ou Secundárias
Primárias – decorrentes do Poder Constituinte (originário ou derivado). Podem
criar direitos e obrigações, inovando na ordem jurídica. Sujeitam-se ao controle
de constitucionalidade.
Secundárias – normas de interpretação e regulamentação das normas primárias.
Não podem inovar na ordem jurídica. Sujeitam-se a controle de legalidade.
Em Direito Eleitoral, podemos citar o Código Eleitoral como fonte primária e as resoluções
do TSE, como secundárias.
Diretas ou Indiretas
Diretas – regulamentam de forma direta o assunto objeto da norma. Por exemplo,
são fontes diretas do Direito Eleitoral, as que tratam diretamente do assunto,
como o Código Eleitoral, as leis eleitorais, etc.
Indiretas – aplicam-se de forma subsidiária ou supletiva. Não tratam diretamente
do assunto, mas a ele se aplicam, indiretamente. Por exemplo, aplicam-se
subsidiariamente ao processo eleitoral, normas de Processo Civil e Processo
Penal.
A base legal para o poder normativo do Tribunal Superior Eleitoral é o Código Eleitoral e
a Lei nº 9.504/97.
Código Eleitoral: Art. 1º Este código contém normas destinadas a
assegurar a organização e o exercício de direitos políticos
precipuamente os de votar e ser votado. Parágrafo único. O
Tribunal Superior Eleitoral expedirá instruções para sua fiel
execução. Art. 23. Compete, ainda, privativamente, ao Tribunal
Superior: (...) IX – expedir as instruções que julgar convenientes à
execução deste código.
A divergência doutrinária:
Joel José Cândido: Direito Eleitoral Brasileiro - 14ª edição - 2010 - EDIPRO - p. 24: "O
direito eleitoral tem, mais do que as outras disciplinas, o direito constitucional como sede
principal de seus institutos e fonte imediata e natural de seus principais preceitos. Ainda como
fontes DIRETAS do direito eleitoral, aparecem a lei, exclusivamente federal (CF, art. 22, I),
assim como as Resoluções do tribunal superior eleitoral (CE, art. 1º, parágrafo único e art.
23, IX), que têm força de lei ordinária”.
Francisco Dirceu Barros: Direito Processual Eleitoral - 2010 - Editora Elsevier - página 3
– As Resoluções emitidas pelo TSE figuram entre as fontes subsidiárias do Direito Eleitoral de
maior importância. Resolução do TSE: fonte subsidiária ou imprópria (indireta).
DIVERGÊNCIA
A. I e V.
B. I, III e V.
C. I, III e IV.
D. II e V.
E. IV e V.
Gabarito: A
GABARITO: A
a) Código Eleitoral.
b) Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral.
c) A Lei das Inelegibilidades.
d) Constituição Federal.
Gabarito: B