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DIREITO ELEITORAL
 Conceito;
 Fontes;  CONCEITOS;
 Princípios;  FONTES;
 Organização e Competência da
Justiça Eleitoral
 PRINCÍPIOS.

PROF. FILIPPE LIZARDO

CONCEITO CONCEITO

Conceito de Direito Eleitoral CONCEITO DE DIREITO ELEITORAL


O Direito Eleitoral é ciência autônoma, dotada de princípios e
Tito Costa (1992, p. 17): “Direito eleitoral pode
regras coerentemente sistematizadas, que disciplina e
ser entendido como um conjunto de normas
organiza o exercício do sufrágio, com a finalidade de
destinadas a regular os deveres do cidadão em
concretizar a soberania popular.
suas relações com o Estado, para sua formação
É um dos ramos do Direito Público Interno, ou seja, aquele
e atuação. Estado, aqui, entendido como de
cujas relações envolvem a participação do Estado,
governo, administração” (...)
preponderando o interesse público em detrimento do interesse
privado.
Joel José Cândido: “O Direito Eleitoral é o ramo
Ramo do DIREITO PÚBLICO que do Direito Público que trata de institutos
disciplina e organiza o exercício do relacionados com os direitos políticos e as
CONCEITO: SUFRÁGIO com vistas a assegurar eleições, em todas as suas fases, como forma de
a concretização da SOBERANIA escolha dos titulares dos mandatos políticos e
POPULAR das instituições do Estado” (Cândido, 2006, p.
27).

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FONTES DO DIREITO ELEITORAL FONTES FORMAIS

FONTES DO DIREITO ELEITORAL


FONTES FORMAIS
Fontes do Direito: São os pontos de surgimento do Direito, ou
seja, sua origem. Podem ser dividas em fontes materiais e São divididas em estatais e não estatais.
fontes formais.

FONTES MATERIAIS FONTES FORMAIS Fontes Formais Estatais: São as normas jurídicas exaradas
por meio do regular processo legislativo (Ex. leis ordinárias,
São os diversos fatores que São os processos ou meios
complementares e emendas à Constituição, etc.).
influenciam o legislador na pelos quais as regras jurídicas
elaboração das normas, se legitimam e passam a ter
envolvendo aspectos força obrigatória, ou seja, Fontes Formais não Estatais: Princípios que não sejam
vinculados ao ambiente tratam-se dos veículos ou expressamente positivados e às fontes gerais do direito
social, pressões populares, meios em que as regras como a Jurisprudência, a Doutrina, os Princípios Gerais do
econômicas, religiosas, etc. jurídicas são externadas. Direito e os Costumes.

Anotações

PRINCIPAIS FONTES FORMAIS


DO DIREITO ELEITORAL

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FONTES FORMAIS DIREITO ELEITORAL

FONTES FORMAIS
Constituição
Código Eleitoral (Lei 4.737/65)
FONTES Leis Federais***
FORMAIS Principais Lei Complementar 64/90 (Alterada pela Lei
Resoluções do TSE Complementar 135/2010)
Leis
Consultas Eleitorais
Lei 9.096/95**

Lei 9.504/97**
***Competência
para Legislar Competência Privativa da União (Art. Lei 11.300/2006
sobre Direito 22 da CF/88). **Alteradas recentemente
Lei 12.034/2010
Eleitoral pelas “minirreformas
eleitorais” Lei 12.891/2013
Lei 13.165/2015

FONTES FORMAIS FONTES FORMAIS

FONTES FORMAIS

ATENÇÃO!!!
Código Eleitoral Anotado – TSE Nos termos do art. 22, inciso I da Constituição a competência
12ª EDIÇÃO para legislar sobre Eleitoral é privativa da União.

MEDIDAS PROVISÓRIAS E LEIS DELEGADAS


http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral-anotado
Não podem dispor sobre Direito Eleitoral, Direitos Políticos e
Partidos Políticos, conforme dispõe o art. 62, § 1º, I, “a” e art.
68, § 1º, II da CF/88.

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Lei de Introdução as Normas de Direito Brasileiro


FONTES FORMAIS Decreto nº 4.657, de 4 de setembro de 1942

ATENÇÃO!!! FONTES FORMAIS, DIRETAS FONTES NÃO FORMAIS,


OU IMEDIATAS INDIRETAS OU MEDIATAS
Algumas bancas examinadoras, como a Fundação Carlos
Chagas, utilizam classificação que divide as fontes do Direito 1) Fonte Primária  Lei a) Doutrina;
Eleitoral em fontes diretas e indiretas.
b) Jurisprudência;
FONTES DIRETAS: FONTES INDIRETAS 2) Fontes Secundárias (art. 4º
da LINDB)
Lei, Analogia, Costumes e Doutrina; Jurisprudência e c) Equidade.
Princípios Gerais do Direito Equidade. a) Analogia;
(art. 4º da LINDB). A Lei é a
fonte direta primária ou b) Costumes;
imediata, enquanto que as c) Princípios gerais do direito.
demais são fontes diretas
secundárias ou imediatas. * quadro esquemático elaborado do Professor FlávioTartuce

Anotações
TRE/RR -TÉCNICO JUDICIÁRIO –
ÁREA ADMINISTRATIVA – FCC – AGO/2015

01. Incluem-se dentre as fontes diretas do Direito Eleitoral:


A) os entendimentos doutrinários relativos ao Direito
Eleitoral.
B) as resoluções do Tribunal Superior Eleitoral.
C) as leis estaduais.
D) as leis municipais.
E) os julgados que compõem a jurisprudência dos Tribunais
Eleitorais.

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PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL

CONCEITO

Princípios são os mandamentos nucleares de


um sistema, servindo tanto como inspiração
PRINCÍPIOS DO DIREITO para a produção legislativa, como também para
ELEITORAL a interpretação e aplicação das leis.

PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL

PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO: PRINCÍPIO REPUBLICANO:


Abraham Lincon – “democracia é o
governo do povo, pelo povo e para o OBSERVAÇÃO:
povo”.

Alternância Acesso Executivo


de aos cargos
do E através
PRINCÍPIO DA SOBERANIA POPULAR: Poder Eleições
Legislativo
Constituição Federal Art. 1º, Parágrafo único. Todo o poder
emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou diretamente, nos termos desta Constituição.

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PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL

PRINCÍPIO DA LISURA DAS ELEIÇÕES: PRINCÍPIO DA CELERIDADE:


Intangibilidade dos votos
 Duração razoável dos processos que impliquem em perda
Livre formação da vontade do eleitor + igualdade entre os
candidatos. do mandato eletivo – duração máxima de 01 ano a contar
de sua apresentação à Justiça Eleitoral (art. 97-A da Lei
9.504/97).
PRINCÍPIO DA CELERIDADE:

 Prioridade dos feitos eleitorais durante período eleitoral PRINCÍPIO DA GRATUIDADE:


Art. 94 da Lei 9.504/97.
O acesso à Justiça Eleitoral é gratuito, não sendo devidas
Os feitos eleitorais, no período entre o registro das taxas de distribuição, procuração, preparo recursal, bem como
candidaturas ATÉ 5 DIAS após a realização do segundo turno não incide pagamento de honorários de sucumbência.
das eleições, terão prioridade para a participação do
CF/88 – Art.5º,LXXVII: “são gratuitas as ações de habeas
Ministério Público e dos Juízes de todas as Justiças e
corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários
instâncias, RESSALVADOS os processos de habeas corpus e
ao exercício da cidadania.”
mandado de segurança.

PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL

PRINCÍPIO DA GRATUIDADE: PRINCÍPIO DA GRATUIDADE:

Lei 9.265/96, Art. 1º I - os que capacitam o cidadão ao Lei 9.265/96, Art. 1º IV - as ações de impugnação de
exercício da soberania popular, a mandato eletivo por abuso do
que se reporta o art. 14 da poder econômico, corrupção ou
SÃO GRATUITOS os SÃO GRATUITOS os
Constituição; fraude;
atos necessários ao atos necessários ao
exercício da cidadania, II - aqueles referentes ao exercício da cidadania, V - quaisquer requerimentos ou
assim considerados: alistamento militar; assim considerados: petições que visem as garantias
individuais e a defesa do
III - os pedidos de informações interesse público.
ao poder público, em todos os
seus âmbitos, objetivando a VI - O registro civil de
instrução de defesa ou a nascimento e o assento de óbito,
denúncia de irregularidades bem como a primeira certidão
administrativas na órbita pública; respectiva.

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DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS


PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
CF, Art. 121, § 2º
Os juízes dos TRIBUNAIS SALVO MOTIVO
PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE DA INVESTIDURA NAS ELEITORAIS JUSTIFICADO
FUNÇÕES ELEITORAIS:

CF/88 - Art. 121 , § 2º servirão por 2 ANOS, no mínimo,


Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo
e NUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos
justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca
por mais de dois biênios consecutivos, sendo os
substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE
DAS FUNÇÕES ELEITORAIS
processo, em número igual para cada categoria.

sendo os na mesma ocasião


SUBSTITUTOS e pelo mesmo processo
escolhidos em número igual para cada categoria.

PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL

PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:

Finalidade:
CF, Art. 16
entrará em vigor NA DATA DE SUA
A lei que alterar o PUBLICAÇÃO STF - ADI 3553-MC, a anualidade eleitoral tem
processo eleitoral Porém  não se por finalidade “impedir a deformação do
ATÉ 1 ANO DA
aplicará (eficácia)
DATA DE SUA
processo eleitoral, mediante alterações
à eleição que casuisticamente nele introduzidas, aptas a
VIGÊNCIA.
ocorra
LEI romperem a igualdade de participação dos que
nele atuem como protagonistas principais, as
Publicada Vigência
Princípio da agremiações partidárias e os próprios
Anualidade candidatos.”
Vacatio Legis

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PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL

PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:

Aplicação da LC 135 às Eleições de 2010:


VIGÊNCIA EFICÁCIA
TSE: as inelegibilidades introduzidas pela norma “não alteram
EXISTÊNCIA DA NORMA APTIDÃO DA NORMA PARA
o processo eleitoral ” (Consulta n° 1120-26 de 2010 - Rel. Min.
JURÍDICA. PRODUZIR EFEITOS
Hamilton Carvalhido).
(APLICABILIDADE)
STF: RE nº 633.703/MG: alterou o entendimento do TSE,
Processo Eleitoral: assentando a incidência do princípio da anualidade à Lei da
Ficha Limpa – LC 135 não aplicável às eleições de 2010.
Rodrigo Lópes Zílio: PROCESSO ELEITORAL CONSTITUI
“o conjunto de regras, coordenadas entre si, que Trecho do voto do Min. Gilmar Mendes no RE 633.703/MG: “a
objetivam disciplinar os aspectos materiais necessários fase pré-eleitoral começa muito antes, com a própria filiação
ao exercício do sufrágio”. (2010 – pag. 31) partidária e a fixação de domicílio eleitoral dos candidatos,
assim como o registro dos partidos no Tribunal Superior
Eleitoral.”

DOS PARTIDOS POLÍTICOS


PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL
CF, Art. 17, § 1º
1) sua estrutura interna
É assegurada aos
PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: 2) organização e funcionamento
partidos políticos
STF - ADI 3685 (decisão em 22.03.2006) AUTONOMIA* para
definir 3) e para adotar os critérios de escolha
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 2º DA EC 52, DE
4) e o regime de suas coligações eleitorais
08.03.06. APLICAÇÃO IMEDIATA DA NOVA REGRA SOBRE
COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS ELEITORAIS, INTRODUZIDA NO TEXTO
DO ART. 17, § 1º, DA CF. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO
1) nacional
DA ANTERIORIDADE DA LEI ELEITORAL (CF, ART. 16) E ÀS sem obrigatoriedade de vinculação
2) estadual
GARANTIAS INDIVIDUAIS DA SEGURANÇA JURÍDICA E DO DEVIDO entre as candidaturas em âmbito
PROCESSO LEGAL (CF, ART. 5º, CAPUT, E LIV). LIMITES MATERIAIS 3) Distrital
À ATIVIDADE DO LEGISLADOR CONSTITUINTE REFORMADOR.
ARTS. 60, § 4º, IV, E 5º, § 2º, DA CF. 4) ou municipal

Pedido que se julga procedente para dar interpretação conforme no 1) de disciplina


sentido de que a inovação trazida no art. 1º da EC 52/06 somente DEVENDO SEUS ESTATUTOS
seja aplicada após decorrido um ano da data de sua vigência. ESTABELECER NORMAS
2) e fidelidade partidária

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PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL

PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL: PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:


STF - ADI 3.741-2/DF- EMENTA: AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE. LEI 11.300/2006 (MINI-REFORMA Lei 9.504/97, Art. 39, § 4º
ELEITORAL). ALEGADA OFENSA AO PRINCÍPIO DA
ANTERIORIDADE DA LEI ELEITORAL (CF, ART. 16). INOCORRÊNCIA. A realização de comícios e a são permitidas no horário
MERO APERFEIÇOAMENTO DOS PROCEDIMENTOS ELEITORAIS. utilização de aparelhagens de compreendido entre as 8 e
INEXISTÊNCIA DE ALTERAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL. sonorização fixas
as 24 HORAS,
Lei 9.504/97 Art. 21 pela veracidade das
O candidato é SOLIDARIAMENTE informações financeiras e com EXCEÇÃO do comício de encerramento da
RESPONSÁVEL com a pessoa contábeis de sua campanha, que poderá ser PRORROGADO POR MAIS
campanha,
indicada na forma do art. 20
desta Lei
2 HORAS.
devendo ambos assinar a
respectiva prestação de
contas.

Anotações
PRINCÍPIOS DO DIREITO ELEITORAL

PRINCÍPIO DA ANUALIDADE DA ELEITORAL:

Lei 9.504/97 Art. 24

É VEDADO, a partido e candidato, receber direta ou


indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro,
INCLUSIVE por meio de publicidade de qualquer espécie,
procedente de (...):

VIII - entidades beneficentes e religiosas; (...)

Lei 9.504/97 Art. 23, § 5º

Ficam VEDADAS quaisquer doações em dinheiro, bem como


de troféus, prêmios, ajudas de qualquer espécie feitas por
candidato, entre o registro e a eleição, a pessoas físicas ou
jurídicas.

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JUSTIÇA ELEITORAL

A organização da Justiça Eleitoral está


ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA prevista na Constituição Federal de 1988,
ELEITORAL nos artigos 118 a 124 e também no Código
Eleitoral, a partir do art. 12 e seguintes.
 NOÇÕES INTRODUTÓRIAS À ORGANIZAÇÃO DA
JUSTIÇA ELEITORAL

JUSTIÇA ELEITORAL JUSTIÇA ELEITORAL

a DEMOCRACIA A Justiça Eleitoral foi criada através do Decreto nº 21.076 de


Foi confiada à Justiça 1932 de 24 de fevereiro de 1932 que também instituiu o
Eleitoral a nobre missão e a SOBERANIA POPULAR por primeiro Código Eleitoral.
DE RESGUARDAR meio da organização e
fiscalização das eleições
Constituição de 1934
“Constitucionalizou” a Justiça Eleitoral, inserindo-a como
Adriano Soares da Costa órgão do Poder Judiciário.
“(...) órgão jurisdicional, concebido com a finalidade de cuidar
da ORGANIZAÇÃO, EXECUÇÃO E CONTROLE do processo de Constituição de 1937
escolha dos candidatos a mandatos eletivos, bem como dos
 Golpe – Estado Novo;
processos de plebiscito e referendo”.
 Extinção dos Partidos Políticos e da Justiça Eleitoral.

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ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO


JUSTIÇA ELEITORAL

1945 – Redemocratização SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

 Decreto-Lei nº 7.586, de 28 de maio de 1945;


 Institui novamente a Justiça Eleitoral: cria o Tribunal STJ TST TSE STM
Superior Eleitoral e TRE’s;
 CF de 1946 – Reintroduz a JE no texto Constitucional.
TJ TRF TRT TRE

Juízes de Juízes Juíses do Juízes Juízes


Direito Federais Trabalho Eleitorais Militares

A JUSTIÇA ELEITORAL É ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO.

Anotações
JUSTIÇA ELEITORAL

Tal Justiça se diferencia de todas as demais


pois, além de deter a Jurisdição em matéria
eleitoral, possui também competência
administrativa para organizar e fiscalizar as
eleições.

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JUSTIÇA ELEITORAL

FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL


ORGANIZAÇÃO DA JUSTIÇA 1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
ELEITORAL 2- FUNÇÃO JURISDICIONAL

 FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL. 3- FUNÇÃO NORMATIVA

4- FUNÇÃO CONSULTIVA

FUNÇÃO ADMINISTRATIVA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA

prepara, NÃO SE SUJEITANDO, portanto, AO PRINCÍPIO


A JUSTIÇA TODO O PROCESSO DISPOSITIVO, ou seja, age independente de provocação
organiza ELEITORAL.
ELEITORAL do interessado.
e administra

Exemplos do Exercício da Função Administrativa:


INDEPENDENTE de provocação,
Quando age nessa já que o administrador deve agir  Inscrição de Eleitores e gerenciamento do Cadastro
função, o faz de ofício, sempre que as circunstâncias
reclamarem, Nacional de Eleitores;
 Designação e preparação dos locais de votação;

NÃO PODENDO manter-se inerte diante de  Fiscalização da propaganda eleitoral e etc.


acontecimentos que exigem a sua intervenção.

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JUSTIÇA ELEITORAL FUNÇÃO JURISDICIONAL

FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL A par da função administrativa, como integrante


do Poder Judiciário, é claro que a Justiça
Eleitoral detêm com EXCLUSIVIDADE a
1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
competência de dizer o direito em matéria
2- FUNÇÃO JURISDICIONAL eleitoral, sempre que houver conflito de
interesses de partes contrapostas envolvendo a
3- FUNÇÃO NORMATIVA matéria.

4- FUNÇÃO CONSULTIVA Nesse caso, a Justiça Eleitoral estará sujeita ao


Princípio Dispositivo, ou seja, SÓ PODERÁ AGIR
QUANDO PROVOCADA PELAS PARTES.

FUNÇÃO JURISDICIONAL JUSTIÇA ELEITORAL

Essa função pode ter origem na função administrativa


que, em razão do surgimento de conflito, acabe FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL
demandando a atuação da Função Jurisdicional da
Justiça Eleitoral. 1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
Exemplo típico é a aplicação de multa em razão de 2- FUNÇÃO JURISDICIONAL
propaganda irregular. (Súmula 18 - TSE)
3- FUNÇÃO NORMATIVA
Sumula Nº 18 - Publicada no DJ de 21, 22 e 23/8/2000.
Conquanto investido de poder de polícia, não tem 4- FUNÇÃO CONSULTIVA
legitimidade o juiz eleitoral para, de ofício, instaurar
procedimento com a finalidade de impor multa pela
veiculação de propaganda eleitoral em desacordo com a
Lei no 9.504/97.

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FUNÇÃO NORMATIVA FUNÇÃO NORMATIVA

CE, Art. 1º
Essa função é outro aspecto que diferencia a Justiça
Este código contém a organização precipuamente
Eleitoral dos demais ramos do Judiciário brasileiro.
normas destinadas a os de votar e
e o exercício de
ASSEGURAR ser votado.
Tal função está prevista: direitos políticos
 Art.1º, Parágrafo Único do Código Eleitoral;
CE, Art. 1º, Parágrafo Único
 Art. 23, IX, do Código Eleitoral;
O Tribunal Superior instruções para sua fiel
 Art. 105 da Lei 9504/97. Eleitoral expedirá execução.

CE, Art. 23
IX – expedir as instruções
Compete, ainda, PRIVATIVAMENTE,
que julgar convenientes a
ao Tribunal Superior:
execução deste Código;

FUNÇÃO NORMATIVA FUNÇÃO NORMATIVA

Lei 9.504/97, Art. 105 Lei 9.504/97, Art. 105, § 3º

o Tribunal Superior Eleitoral, Serão aplicáveis ao pleito eleitoral imediatamente seguinte


Até o dia 5 DE apenas as resoluções publicadas até a data referida no caput.
MARÇO do ano da atendendo ao caráter
eleição, regulamentar e sem restringir
direitos ou estabelecer sanções O Poder Normativo da Justiça Eleitoral, portanto, é
distintas das previstas nesta exercido pelo Tribunal Superior Eleitoral, por meio de
Lei,
Resoluções.
PODERÁ expedir todas as instruções necessárias para É pacífico tanto na doutrina quanto na jurisprudência que
sua fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência
as resoluções do TSE possuam força de lei ordinária.
pública, os delegados ou representantes dos partidos
políticos.

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FUNÇÃO NORMATIVA FUNÇÃO NORMATIVA

DEVE-SE ADOTAR COMO REGRA,


No entanto, o que se discute é:
e em especial após a edição da Lei
PARA 12.034/2009, que inclui as expressões
se tais atos normativos possuem natureza primária, CONCURSOS, “atendendo ao caráter regulamentar e
ou seja, de legislador originário, e, portanto, sem restringir direitos ou estabelecer
podendo inovar no ordenamento jurídico em matéria sanções distintas das previstas na lei” no
eleitoral, Art. 105 da Lei 9504/97,

ou se teriam natureza secundária, ou seja, o posicionamento de que as Resoluções


meramente interpretativa, não podendo ir além do do TSE POSSUEM NATUREZA
que previu a lei. SECUNDÁRIA.

Em que pese a existência de corrente doutrinária e até mesmo


jurisprudencial no sentido de que as Resoluções do TSE
teriam tanto a natureza primária quanto secundária.

JUSTIÇA ELEITORAL FUNÇÃO CONSULTIVA

FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL Outra função “peculiaríssima” e exclusiva da


Justiça Eleitoral no âmbito do Poder Judiciário é
1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA a função consultiva.

2- FUNÇÃO JURISDICIONAL O Poder Judiciário, por definição, não é órgão


de consulta, EM REGRA somente se pronuncia
3- FUNÇÃO NORMATIVA em situações concretas levantadas pela parte
interessada.
4- FUNÇÃO CONSULTIVA

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FUNÇÃO CONSULTIVA CÓDIGO ELEITORAL

No entanto, com a finalidade de assegurar a regularidade CE, Art. 30


e a legitimidade do pleito, considerando ainda a VIII – responder, sobre matéria eleitoral,
Compete, ainda,
importância das eleições para a manutenção do Estado às consultas que lhe forem feitas, em
PRIVATIVAMENTE, aos
Democrático de direito, o Código Eleitoral atribuiu ao tese, por autoridade pública ou partido
Tribunais Regionais:
TSE e também aos TRE’s a possibilidade de responder político;
consultas formuladas, em tese, por autoridade ou por
partido político, conforme dispõe o Código Eleitoral:

CE, Art. 23

Compete, ainda, XII – responder, sobre matéria eleitoral, às


PRIVATIVAMENTE, ao consultas que lhe forem feitas em tese
Tribunal Superior: por autoridade com jurisdição federal ou
órgão nacional de partido político;

FUNÇÃO CONSULTIVA FUNÇÃO CONSULTIVA

Resposta do TSE a consulta eleitoral NÃO TEM natureza JURISPRUDÊNCIA DO TSE SOBRE CONSULTAS:
jurisdicional nem efeito vinculante. Elas são apenas
norteadoras acerca de um determinado entendimento do NÃO CABE CONSULTA quando:
TSE. (STF - MS 26. 604/DF, Rei. Mm. Cármen Lúcia).  Formulada em termos genéricos, de forma a impossibilitar
o enfrentamento preciso da questão e dando margem a
Resposta à Consulta do TSE não gera efeitos concretos, interpretações casuísticas. (Res.-TSE nos 23.135/2009,
servindo apenas de orientação para o exercício do ato 23.113/2009 e 23.035/2009);
jurisdicional ou administrativo – TSE (REspe 5.141, Rei.  Quando houver Projeto de lei em tramitação, pois ainda
Mm. Pedro Gordilho). inexistente a norma no ordenamento jurídico (Res.-TSE no
23.016/2009);
ADI 1.805-MC/DF - As respostas do TSE às Consultas  Quando versar sobre matéria interna corporis de partido
não se revestem de caráter vinculativo ou obrigatório, político (Res.-TSE nos 23.079/2009, 23.035/2009 e
daí a impossibilidade de se instaurar a jurisdição 22.914/2008). Os partidos políticos possuem independência
constitucional abstrata da Suprema Corte. nos assuntos que lhes são internos;

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TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA JUDICIÁRIA -


FUNÇÃO CONSULTIVA FCC – FEV/2011

JURISPRUDÊNCIA DO TSE SOBRE CONSULTAS: 02. Embora integrante do Poder Judiciário, a Justiça Eleitoral possui
algumas peculiaridades quando comparada com os demais ramos do
NÃO CABE CONSULTA quando: Judiciário. Em tal sentido, são peculiaridades da Justiça Eleitoral:
 Após iniciado o processo eleitoral, assim entendido como
A) Existência de procedimentos específicos; quadro próprio e permanente
as convenções partidárias para escolha de candidatos, de juízes; exercício de função consultiva.
quando a resposta ao questionamento incidir sobre fato B) Princípio da temporalidade em relação ao quadro de juízes; exercício de
abarcado nesse período. Essa jurisprudência já não é tão função essencialmente administrativa e eventualmente jurisdicional;
forte, pois existem consultas EM SENTIDO CONTRÁRIO, exigência de contraditório.
quais sejam: Consulta 796-36 de 2010 e Consulta 100075 de C) Existência de procedimentos específicos; capacidade interpretativa
2014. mediante Resoluções; função jurisdicional.
D) Exercício de função consultiva; princípio da temporalidade em relação
ao quadro de juízes; capacidade interpretativa mediante Resoluções.
E) Exercício de função essencialmente administrativa e eventualmente
jurisdicional; exigência de contraditório; quadro próprio e permanente de
juízes.

TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA TRE/RN – ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA
- FCC – FEV/2011 - FCC – FEV/2011

03. Peculiaridade da Justiça Eleitoral é a prerrogativa normativa D) natureza secundária, regulamentar somente, cabendo-lhe
conferida ao Tribunal Superior Eleitoral. Em relação a tal função, é expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral.
correto afirmar que o TSE exerce função de: No que tange ao pleito eleitoral, há limitação temporal para o
exercício pelo TSE de referido poder normativo, sendo possível
A) legislador primário, com a possibilidade de inovar na ordem exercê-lo até o dia 05 de março do ano da eleição.
jurídica, e que, no que tange ao pleito eleitoral, há limitação
temporal para o exercício de referido poder normativo, sendo o dia E) legislador primário, inovando na ordem jurídica, com a função
05 de março do ano da eleição seu termo final. regulamentar, cabendo-lhe, neste último caso, expedir as
B) natureza secundária, regulamentar somente, cabendo-lhe instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. Em relação a
expedir as instruções necessárias à fiel execução da lei eleitoral. esta última prerrogativa, há limitação temporal correspondendo o
Considerando que a prerrogativa do TSE é meramente dia 05 de março do ano da eleição, ao termo final.
regulamentar, não há limitação temporal para o exercício de
referida função em relação ao pleito eleitoral.
C) legislador primário, com a possibilidade de inovar na ordem
jurídica. Considerando a natureza de tal função, não há limitação
temporal para seu exercício em relação ao pleito eleitoral.

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18

Anotações

INTRODUÇÃO À COMPOSIÇÃO
DO TSE E DOS TRE’S

ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL

A Justiça Eleitoral é composta por 4 órgãos, assim previstos


CE, Art. 12 1) o Tribunal Superior Eleitoral, com sede
no art. 118 da Constituição e art. 12 do Código Eleitoral:
na Capital da República e jurisdição em
São ÓRGÃOS da todo o País;
CF, Art. 118 JUSTIÇA 2) um Tribunal Regional, na capital de
1) o Tribunal Superior Eleitoral; ELEITORAL: cada Estado, no Distrito Federal e,
São ÓRGÃOS da mediante proposta do Tribunal Superior,
2) os Tribunais Regionais Eleitorais;
JUSTIÇA na capital de Território;
ELEITORAL: 3) os Juízes Eleitorais; 3) Juntas Eleitorais;
4) as Juntas Eleitorais. 4) as Juízes Eleitorais.

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19

MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL ÓRGÃOS DA JUSTIÇA ELEITORAL

E O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL? Não existe uma magistratura eleitoral EXCLUSIVA, própria, de
carreira.
NÃO É ÓRGÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL, em que pese
haver representantes do Ministério Público que oficiam juízes de outros tribunais,
perante os Tribunais e também junto aos Juízes A composição dos
Eleitorais, já que tal instituição tem por atribuição, órgãos da Justiça advogados
Eleitoral é HÍBRIDA,
dentre outras, a árdua missão de fiscalizar o processo e até mesmo pessoas sem
integrando-a
eleitoral. No entanto, o MP não integra a composição da formação jurídica, como no caso
Justiça Eleitoral. das Juntas Eleitorais.

DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS


DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
CF, Art. 121, § 2º
Os juízes dos TRIBUNAIS SALVO MOTIVO CE, Art. 14
ELEITORAIS JUSTIFICADO
Os juízes dos TRIBUNAIS SALVO MOTIVO
ELEITORAIS JUSTIFICADO
servirão por 2 ANOS, no mínimo,
servirão OBRIGATORIAMENTE por 2 ANOS
e NUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos
e NUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos
PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE
DAS FUNÇÕES ELEITORAIS
CE, Art. 14, § 1º ININTERRUPTAMENTE, sem o desconto
Os biênios de qualquer afastamento,
sendo os na mesma ocasião serão contados, nem mesmo o decorrente de licença,
SUBSTITUTOS e pelo mesmo processo férias, ou licença especial, SALVO no
escolhidos em número igual para cada categoria. caso do § 3º.

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20

DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS

CE, Art. 14, § 3º CE, Art. 14, § 2º


licença,
Da homologação da respectiva convenção partidária até a Os Juízes afastados de
diplomação e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, suas funções na Justiça férias e
comum POR MOTIVO DE
licença especial,
NÃO PODERÃO o cônjuge ou
SERVIR como
juízes nos Tribunais o parente consanguíneo ou afim, ficarão AUTOMATICAMENTE AFASTADOS da Justiça Eleitoral
Eleitorais, ou como pelo tempo correspondente,
juiz eleitoral, até o 2º GRAU,

de candidato a cargo eletivo EXCETO quando, com eleição,


Pais
registrado na circunscrição. períodos de férias coletivas, apuração ou
coincidir a realização de
Parágrafo 3º com redação dada pelo art. 4º da encerramento de
Lei nº 13.165/2015. alistamento.
A B

Anotações
ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
ELEITORAL

CF, Art. 121


LEI organização 1) dos tribunais
COMPLEMENTAR E 2) dos juízes de direito
disporá sobre a competência
3) e das juntas eleitorais.

A Lei Complementar, a que o artigo se refere, é o Código


Eleitoral (Lei 4.737/65), lei ordinária em sua originalidade,
mas que foi recepcionado com status de Lei
Complementar pela Constituição Federal de 1988.

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COMPOSIÇÃO DO TSE
CE, Art. 16

O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de 7


MEMBROS, escolhidos:

3 JUÍZES dentre os Ministros do SUPREMO


I - mediante
TRIBUNAL FEDERAL
COMPOSIÇÃO DO TSE eleição, pelo
VOTO SECRETO:
2 JUÍZES dentre os Ministros do
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

II - por nomeação De NOTÁVEL


do PRESIDENTE 2 JUÍZES dentre 6 SABER JURÍDICO
DA REPÚBLICA ADVOGADOS E IDONEIDADE
INDICADOS PELO MORAL
SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL.

DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS


COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL CF, Art. 121, § 2º

Resumindo: Os juízes dos TRIBUNAIS SALVO MOTIVO


ELEITORAIS JUSTIFICADO
ORIGEM QUANTIDADE FORMA DE ESCOLHA
Tribunal de Justiça 2 Desembargadores Votação Secreta
Tribunal de Justiça 2 Juízes de Direito Votação Secreta servirão por 2 ANOS, no mínimo,
Tribunal Regional 1 Juiz do TRF ou 1 Votação Secreta
Federal com sede na Juiz Federal na e NUNCA por mais de 2 BIÊNIOS consecutivos
capital do Estado ou hipótese de TRF na
DF. Não havendo, pelo sede da capital do PRINCÍPIO DA PERIODICIDADE
TRF respectivo. Estado. DAS FUNÇÕES ELEITORAIS
Advocacia 2 Advogados (notável Nomeação do
saber jurídico e Presidente da
idoneidade moral). República após sendo os na mesma ocasião
indicação de lista SUBSTITUTOS e pelo mesmo processo
sêxtupla pelo TJ. escolhidos em número igual para cada categoria.

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MINISTROS DO STF MEMBROS DO TSE MINISTROS DO STF MEMBROS DO TSE

Ministros do STF que compõem o TSE ficam impedidos Art. 16 I, “b” – Cód. Eleitoral
de voto em questão constitucional no processo eleitoral - de dois Juízes, dentre os membros do Tribunal Federal de
em que atuaram? Recursos; (REVOGADO)

SÚMULA 72 – STF: Observe que o artigo 119 da Constituição revogou


parcialmente o artigo 16 do Código Eleitoral, já que a
NO JULGAMENTO DE QUESTÃO CONSTITUCIONAL,
partir de 88 foi extinto o Tribunal Federal de Recursos,
VINCULADA A DECISÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR
sendo substituído os 2 ministros provenientes daquele
ELEITORAL, NÃO ESTÃO IMPEDIDOS OS MINISTROS DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE ALI TENHAM órgão por ministros do STJ.
FUNCIONADO NO MESMO PROCESSO, OU NO PROCESSO
ORIGINÁRIO.

MEMBROS DO TSE DA CLASSE DOS JURISTAS MEMBROS DO TSE DA CLASSE DOS JURISTAS

CE, Art. 16, § 2º


Membros oriundos da advocacia:
ADVOGADOS que ocupem
NÃO PODERÃO ser
cargo público demissível “ad
De NOTÁVEL SABER nomeados Juízes do TSE
nutum”;
JURÍDICO
CONSTITUEM E IDONEIDADE MORAL diretor,
REQUISITOS para a
nomeação de advogado proprietário
sendo que o STF exige ainda
como membro do TSE QUE ou sócio de empresa beneficiada com
NO MÍNIMO 10 ANOS de
exercício efetivo e SEJAM subvenção, isenção, privilégio ou favor em
comprovado de advocacia. virtude de contrato com a Administração
Pública,
ou ainda que sejam detentores de mandato
eletivo em qualquer das 3 esferas da federação.

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23

DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL TRE/ES – ANALISTA JUD. – AREA ADM.


- CESPE – JAN/2011
CE, Art. 16, § 1º
04. Julgue o item seguinte, referente à composição e às
NÃO PODEM FAZER parte que tenham entre si parentesco, atribuições do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do
do Tribunal Superior ainda que por afinidade, ATÉ O Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Eleitoral cidadãos 4º GRAU,
O Sobrinho Neto de um ministro do TSE na ativa não pode
seja o vínculo legítimo ou ser nomeado ministro da mesma corte devido ao
ilegítimo,
parentesco.
EXCLUINDO-SE neste
caso o que tiver sido
escolhido por último. ( ) CERTO ( ) ERRADO

COMPOSIÇÃO DO TSE: PRESIDENTE, COMPOSIÇÃO DO TSE


VICE E CORREGEDOR
CF, Art. 119
Depois de formado o Tribunal, compete a este eleger O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de 7
MEMBROS, escolhidos:
seus órgãos administrativos.
Presidente
3 JUÍZES dentre os Ministros do e Vice-
CF, Art. 119 Parágrafo Único I - mediante
eleição, pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Presidente
VOTO SECRETO:
Presidente e o Vice-Presidente 2 JUÍZES dentre os Ministros do Corregedor
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Eleitoral
dentre os SUPREMO TRIBUNAL
O Tribunal Superior FEDERAL,
II - por nomeação De NOTÁVEL
Eleitoral elegerá seu 2 JUÍZES dentre 6 SABER JURÍDICO
e o Corregedor Eleitoral dentre do PRESIDENTE
os Ministros do SUPERIOR DA REPÚBLICA ADVOGADOS E IDONEIDADE
MORAL
TRIBUNAL DE JUSTIÇA. INDICADOS PELO
SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL.
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CORREGEDOR-GERAL CORREGEDOR-GERAL: ATRIBUIÇÕES

CE, Art. 17, § 1º


Observe que o teor desse dispositivo da CF revogou
parcialmente o art. 17 do CE, já que a escolha do As atribuições do serão fixadas pelo Tribunal Superior
Corregedor Eleitoral NÃO MAIS pode recair sobre Corregedor-Geral Eleitoral.
qualquer membro do TSE, MAS SOMENTE daqueles
oriundos do STJ.
CE, Art. 17, § 3º serão fixadas por meio de seu
regimento interno,
As atribuições do
Corregedor-Geral sendo que os provimentos emanados
da Corregedoria Geral vinculam as
Corregedorias Regionais,
que devem dar-lhes imediato e preciso
cumprimento.

CORREGEDOR-GERAL: ATRIBUIÇÕES PROCURADOR-GERAL ELEITORAL

CE, Art. 17, § 2º CE, Art. 18


I – por determinação do Tribunal Superior Exercerá as funções de junto ao TRIBUNAL SUPERIOR
No desempenho de
Eleitoral; PROCURADOR-GERAL,
suas atribuições, o ELEITORAL,
CORREGEDOR- II – a pedido dos Tribunais Regionais
GERAL se Eleitorais; o Procurador-Geral da
locomoverá para os República,
Estados e Territórios III – a requerimento de partido deferido pelo
nos seguintes Tribunal Superior Eleitoral; em suas faltas
casos: funcionando, seu substituto legal.
IV – sempre que entender necessário. e impedimentos,

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QUÓRUM NO TSE
QUÓRUM NO TSE
CE, Art. 19, Parágrafo Único

CE, Art. 19 assim na interpretação do Código Eleitoral


por MAIORIA DE VOTOS, em face da Constituição
As decisões do
O Tribunal Superior em sessão pública, Tribunal Superior, e cassação de registro de partidos políticos,
delibera
com a PRESENÇA DA MAIORIA de seus
membros. anulação geral de
como sobre quaisquer eleições
recursos que importem
ou perda de
No entanto, há decisões que somente podem ser tomadas na diplomas,
presença da TOTALIDADE de seus membros (Art. 19, par.
único do CE). só poderão ser tomadas com a presença de todos os seus
membros.
Nesses casos, havendo impedimento ou ausência de algum
Se ocorrer impedimento de algum Juiz, o substituto ou
dos membros do TSE, deverá ser convocado seu substituto.
será convocado o respectivo suplente.

TSE – SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO TSE – SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO

CE, Art. 20 CE, Art. 20, Parágrafo Único


Perante o Tribunal QUALQUER INTERESSADO poderá arguir
Superior, a suspeição ou impedimento quando o excipiente a provocar ou,
Será ILEGÍTIMA a
dos seus membros, suspeição depois de manifestada a causa,
do Procurador-Geral ou
praticar ato que importe
de funcionários de sua Secretaria,
aceitação do arguido.
nos casos previstos na lei e por motivo de parcialidade
processual civil ou penal partidária,
mediante o processo
previsto em regimento.

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TRE/BA – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA


TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL ADMINISTRATIVA - CESPE – JAN/2010

05. No que se refere às disposições contidas na CF acerca


CE, Art. 21
do Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário,
Os Tribunais e Juízes devem dar imediato cumprimento às julgue o item a seguir:
inferiores decisões, mandados, instruções
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será composto, no
mínimo, por sete membros, escolhidos mediante eleição pelo
e outros atos emanados do TRIBUNAL SUPERIOR voto secreto de três juízes entre os ministros do Supremo
ELEITORAL. Tribunal Federal (STF), dois juízes entre os ministros do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, por nomeação do
presidente da República, de dois juízes entre seis
A competência do TSE está prevista nos artigos advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral,
22 a 23 do Código Eleitoral! indicados pelo STF.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Anotações
TRE/SP – ANALISTA JUDICIÁRIO
ÁREA JUDICIÁRIA – FCC - MAIO/2006

06. Integram a composição do Tribunal Superior Eleitoral dois


juízes, dentre seis advogados de notável saber jurídico e
idoneidade moral, indicados

A) pelo Superior Tribunal de Justiça e escolhidos, mediante


eleição e pelo voto secreto, pelo Supremo Tribunal Federal.
B) pela Ordem dos Advogados do Brasil e escolhidos, mediante
eleição e pelo voto secreto, pelo Supremo Tribunal Federal.
C) pela Ordem dos Advogados do Brasil e nomeados pelo
Presidente da República.
D) pelo Supremo Tribunal Federal e nomeados pelo Presidente da
República.
E) pela Ordem dos Advogados do Brasil e escolhidos, mediante
eleição e pelo voto secreto, pelo Superior Tribunal de Justiça.

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DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS

CF, Art. 120

1
Haverá TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
na Capital de cada Estado e no D.F.

CF, Art. 120, § 1º


COMPOSIÇÃO DOS TRE’S Os TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão:

2 JUÍZES dentre os Presidente


I - mediante DESEMBARGADORES DO
T.J. Vice-Presidente
eleição, pelo
VOTO SECRETO:
escolhidos pelo
2 JUÍZES dentre os TRIBUNAL DE
JUÍZES DE DIREITO
JUSTIÇA

DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS OS TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS SÃO COMPOSTOS


POR 7 MEMBROS, CONFORME ART. 120 DA CF:
CF, Art. 120, § 1º
Os TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão: Resumindo:

ORIGEM QUANTIDADE FORMA DE ESCOLHA


II - 1 JUIZ do T.R.F. OU, NÃO HAVENDO, DE JUIZ Tribunal de Justiça 2 Desembargadores Votação Secreta
com sede na Capital do FEDERAL, Tribunal de Justiça 2 Juízes de Direito Votação Secreta
Estado OU no D.F, Tribunal Regional 1 Juiz do TRF ou 1 Votação Secreta
Federal com sede na Juiz Federal na
escolhido, em qualquer caso, pelo TRIBUNAL REGIONAL capital do Estado ou hipótese de TRF na
FEDERAL respectivo DF. Não havendo, pelo sede da capital do
TRF respectivo. Estado.
De NOTÁVEL
Advocacia 2 Advogados (notável Nomeação do
III - por 2 JUÍZES dentre 6 SABER JURÍDICO
saber jurídico e Presidente da
nomeação do ADVOGADOS E IDONEIDADE
idoneidade moral). República após
PRESIDENTE MORAL
indicados pelo indicação de lista
DA REPÚBLICA
TRIBUNAL de Justiça. sêxtupla pelo TJ.

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NÚMERO DE MEMBROS DOS TRE’s NÚMERO DE MEMBROS DOS TRE’s

CE, Art. 13
CE, Art. 25, § 6º
O número de JUÍZES DOS
Não podem fazer parte pessoas que tenham entre si parentesco,
TRIBUNAIS REGIONAIS não mas poderá ser elevado ATÉ 9,
do TRIBUNAL REGIONAL ainda que por afinidade, até o 4º GRAU,
será reduzido,
ELEITORAL seja o vínculo legítimo OU ilegítimo,
mediante proposta do TRIBUNAL SUPERIOR, e na forma excluindo-se neste caso a que tiver sido escolhida por último.
por ele sugerida.

Art. 96 da CF: Compete ao STF, aos Tribunais Superiores e aos


Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo a alteração
do número de membros dos Tribunais inferiores.

COMPOSIÇÃO DOS TRE’S - ADVOGADOS MEMBROS DO TSE DA CLASSE DOS JURISTAS

CE, Art. 25, § 1º CE, Art. 16, § 2º


ADVOGADOS que ocupem
A LISTA TRÍPLICE organizada pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA NÃO PODERÃO ser
cargo público demissível “ad
nomeados Juízes do TSE
nutum”;
será enviada ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL.
diretor,
CE, Art. 25, § 2º proprietário
nome de Magistrado
NÃO PODERÁ aposentado QUE
A LISTA ou sócio de empresa beneficiada com
conter SEJAM subvenção, isenção, privilégio ou favor em
ou de membro do
Ministério Público. virtude de contrato com a Administração
Pública,
Além disso, em relação aos membros do TRE da classe dos ou ainda que sejam detentores de mandato
advogados, as mesmas vedações se aplicam em relação eletivo em qualquer das 3 esferas da federação.
àquelas verificadas quando do estudo da composição do TSE.

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29

DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS


CF, Art. 120 CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL
1
Haverá TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
Corregedor Regional Eleitoral:
na Capital de cada Estado e no D.F.
NÃO HÁ PREVISÃO ESPECÍFICA quanto a qual dos membros
CF, Art. 120, § 1º
do TRE deverá recair a função de Corregedor, uma vez que o
Os TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS compor-se-ão: art. 26 do CE foi parcialmente revogado pela CF (previa que o
3º Desembargador do TJ fosse escolhido o Corregedor).
2 JUÍZES dentre os Presidente
I - mediante DESEMBARGADORES DO Assim, cabe ao Regimento Interno de cada Regional dispor
T.J. Vice-Presidente sobre como se dará a escolha do Corregedor Eleitoral,
eleição, pelo
VOTO SECRETO: ressaltando que a maior parte dos TRE’s prevê que o Vice-
escolhidos pelo
2 JUÍZES dentre os Presidente exerça as funções de Corregedor Regional Eleitoral.
TRIBUNAL DE
JUÍZES DE DIREITO
JUSTIÇA
§ 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o
Vice-Presidente dentre os desembargadores.

CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL

CE, Art. 26, § 1º CE, Art. 26, § 2º


serão fixadas pelo TRIBUNAL I – por determinação do Tribunal Superior
As atribuições do Corregedor No desempenho de
Eleitoral ou do Tribunal Regional Eleitoral;
Regional SUPERIOR ELEITORAL e, suas atribuições, o
CORREGEDOR- II – a pedido dos Juízes Eleitorais;
REGIONAL se
locomoverá para as III – a requerimento de partido, deferido pelo
em caráter supletivo ou pelo TRIBUNAL REGIONAL Zonas Eleitorais nos Tribunal Regional;
complementar, ELEITORAL perante o qual servir. seguintes casos:
IV – sempre que entender necessário.

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PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL QUÓRUM NO TRE

Lei Complementar 75/93


CE, Art. 28
Art. 76 deliberam por maioria de votos,
Os Tribunais Regionais
O Procurador Regional Eleitoral, juntamente com o seu em sessão pública,
substituto, será designado pelo Procurador-Geral Eleitoral,
dentre os Procuradores Regionais da República no Estado e com a presença da maioria
no Distrito Federal, ou, onde não houver, dentre os de seus membros.
Procuradores da República vitalícios, para um mandato de

02 ANOS. CE, Art. 28, § 1º

No caso de impedimento E NÃO EXISTINDO QUÓRUM,


Art. 76, § 1º
O Procurador Regional Eleitoral poderá ser RECONDUZIDO será o membro do Tribunal substituído por outro da mesma
categoria, designado na forma prevista na Constituição.
01 vez.

SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO SUSPEIÇÃO E IMPEDIMENTO

CE, Art. 28, § 4º


CE, Art. 28, § 2º
cassação de registro,
Perante o Tribunal e com RECURSO VOLUNTÁRIO para o As decisões dos Tribunais
Regionais sobre quaisquer anulação geral de eleições ou
Regional, TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
ações que importem
perda de diplomas
dos seus membros,
QUALQUER INTERESSADO do Procurador Regional, ou SOMENTE poderão com a PRESENÇA DE TODOS
ser tomadas os seus membros.
poderá arguir a suspeição
de funcionários da sua Secretaria,
assim como dos Juízes e CE, Art. 28, § 5º
escrivães eleitorais,
No caso do § 4º, se ocorrer será convocado o suplente da
impedimento de algum juiz, mesma classe.
nos casos previstos na lei
mediante o processo
processual civil e por motivo de
previsto em regimento. Parágrafos 4º e 5º acrescidos pelo art. 4º da Lei nº 13.165/2015.
parcialidade partidária,

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TRE/MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA


COMPETÊNCIA DOS TRE’s FCC - MAR/2007

07. Joaquim é Juiz do Tribunal Regional Federal com sede na


Capital do Estado; José é Desembargador do Tribunal de
Justiça do Estado; e Paulo é Membro do Ministério Público
As competências dos TRE’s estão Federal.
previstas nos artigos 29 a 31 do Código
Preenchidos os demais requisitos legais, é totalmente correto
Eleitoral. afirmar que Joaquim:
A) pode vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral e José o
Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exerce as suas
funções.
B) e José podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral
do Estado em que exercem as suas funções.
C) e Paulo podem vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral e
José o Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exerce
as suas funções.

TRE/MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA TRE/RN - ANALISTA JUDICIÁRIO -


FCC - MAR/2007 ÁREA ADMINISTRATIVA - FCC – FEV/2011

D) e Paulo podem vir a integrar o Tribunal Superior Eleitoral 08. Os Tribunais Regionais Eleitorais são compostos por
ou Tribunal Regional Eleitoral do Estado em que exercem as sete membros. Quatro deles são escolhidos mediante
suas funções. eleição secreta no âmbito do Tribunal de Justiça, sendo
dois desembargadores e dois juízes de direito. Um é
E) e José podem vir a integrar o Tribunal Regional Eleitoral membro do Tribunal Regional Federal com sede na Capital
do Estado em que exercem as suas do Estado ou no Distrito Federal ou, na ausência, um juiz
funções e Paulo o Tribunal Superior Eleitoral. federal escolhido pelo Tribunal respectivo. Os dois últimos
membros são escolhidos pelo:
A) Governador do Estado entre seis advogados de notável
saber jurídico e idoneidade moral, indicados em lista da
Ordem dos Advogados do Brasil, os quais devem ser
aprovados pelo Senado Federal.

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TRE/RN - ANALISTA JUDICIÁRIO - Anotações


ÁREA ADMINISTRATIVA - FCC – FEV/2011

B) Governador do Estado entre seis advogados de notável


saber jurídico e idoneidade moral, indicados em lista do
Tribunal de Justiça, os quais devem ser aprovados pela
Assembleia Legislativa do Estado.
C) Presidente da República entre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados em
lista do Tribunal de Justiça, os quais devem ser aprovados
pelo Senado Federal.
D) Presidente da República entre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados em
lista do Tribunal de Justiça.
E) Presidente da República entre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados em
lista do Supremo Tribunal Federal.

JUÍZES ELEITORAIS

CE, Art. 32

Cabe a jurisdição de cada a um Juiz de Direito em efetivo


uma das Zonas Eleitorais exercício

JUÍZES ELEITORAIS e, na falta deste, ao seu substituto legal que goze das
prerrogativas do art. 95 da Constituição.

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33

CF, Art. 95 CF, Art. 95


Art. 95. Os juízes gozam das Art. 95, Parágrafo Único. Aos Art. 95. Os juízes gozam das Art. 95, Parágrafo Único. Aos
seguintes GARANTIAS: juízes é VEDADO: seguintes GARANTIAS: juízes é VEDADO:
1) VITALICIEDADE, que, no 1º 1) exercer, ainda que em 2) INAMOVIBILIDADE, SALVO 4) receber, a qualquer título
disponibilidade, outro cargo por motivo de interesse público, ou pretexto, auxílios ou
grau, só será adquirida após 2
ou função, na forma do art. 93, VIII; contribuições de pessoas
ANOS DE EXERCÍCIO, (fundar-se-á em decisão por físicas, entidades públicas
SALVO uma de magistério; voto da maioria absoluta do ou privadas, RESSALVADAS
respectivo tribunal ou do AS EXCEÇÕES PREVISTAS
2) receber, a qualquer título
Conselho Nacional de Justiça, EM LEI;
DEPENDENDO A PERDA DO ou pretexto, custas ou
CARGO, no período, dos 2 participação em processo; assegurada ampla defesa) 5) exercer a advocacia no
ANOS de deliberação do JUÍZO OU TRIBUNAL do qual
tribunal a que o juiz estiver se afastou, antes de
vinculado, e nos demais casos,
de sentença judicial transitada
3) IRREDUTIBILIDADE de decorridos 3 ANOS do
3) dedicar-se à atividade subsídio, RESSALVADO o afastamento do cargo por
em julgado; político-partidária. disposto nos arts. 37, X e XI, 39, aposentadoria ou
§ 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I exoneração. (QUARENTENA)

LEI ORGÂNICA DA MAGISTRATURA NACIONAL (LOMAN)


JUÍZES ELEITORAIS
Art. 22 - São vitalícios:
I - a partir da posse: II - após 2 anos de exercício:
que mesmo o Juiz de Direito ainda não
vitalício (a vitaliciedade só é adquirida após a) os Ministros do STF; a) os Juízes Federais;
O TSE admite, 2 anos no exercício do cargo), b) os Ministros do Tribunal b) os Juízes Auditores e Juízes
no entanto, Federal de Recursos; Auditores substitutos da Justiça
exerça a função de Juiz Eleitoral, por força Militar da União;
c) os Ministros do STM;
do disposto no art. 22 da Loman (Lei
Orgânica da Magistratura Nacional). d) os Ministros e Juízes c) os Juízes do Trabalho Presidentes
togados do TST e dos TRT; de Junta de Conciliação e
Julgamento e os Juízes do Trabalho
e) os Desembargadores, os
LC 35/79 – Art. 22, § 2º - Os Juízes a que se refere o inciso Il Substitutos;
Juízes dos Tribunais de
deste artigo, mesmo que não hajam adquirido a vitaliciedade, Alçada e dos Tribunais de d) os Juízes de Direito e os Juízes
poderão praticar todos os atos reservados por lei aos Juízes segunda instância da substitutos da Justiça dos Estados,
vitalícios. Justiça Militar dos Estados; do Distrito Federal e dos Territórios,
(Redação dada pela Lei Complementar nº 37, de 13.11.1979)
bem assim os Juízes Auditores da
Justiça Militar dos Estados.

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34

JUÍZES ELEITORAIS JUÍZES ELEITORAIS


CE, Art. 32, Parágrafo Único
O Juiz Eleitoral atua na 1ª instância da Justiça
Eleitoral. o TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL
Onde houver mais de uma
A ele cabe a jurisdição de uma Zona Eleitoral. Vara,
designará aquela ou aquelas, a
que incumbe o serviço eleitoral.
É a divisão administrativa e judicial da Justiça
Eleitoral na 1ª Instância. Em geral, cada Zona
Eleitoral corresponde a uma comarca da
Justiça Comum ou município. EM REGRA, OS TRIBUNAIS UTILIZAM
COMO CRITÉRIO O RODÍZIO, INICIANDO-
SE PELO JUIZ MAIS ANTIGO.

“ESCRIVANIA ELEITORAL” CHEFE DE CARTÓRIO ELEITORAL

CE, Art. 33, § 1º


CE, Art. 33
Não poderá servir o membro de Diretório de partido político,
Nas Zonas Eleitorais onde o Juiz indicará ao TRIBUNAL como Escrivão
houver mais de uma nem o candidato a cargo eletivo,
REGIONAL ELEITORAL Eleitoral, sob pena
serventia de Justiça, de DEMISSÃO, seu cônjuge e parente consanguíneo
a que deve ter o anexo da ou afim ATÉ O 2º GRAU.
Escrivania Eleitoral pelo Pais
prazo de 2 ANOS.

A B
foi substituído pelo “Chefe de Cartório”,
A figura do função criada com a Lei 10.842/2004,
escrivão
Obs.: Cartórios Eleitorais eleitoral aplicando-se as mesmas hipóteses de
impedimento previstas no art. 33, § 1º.

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35

JUÍZES ELEITORAIS JUÍZES ELEITORAIS - MPE

CE, Art. 34 LC 75/93, Art. 79

Os Juízes despacharão TODOS OS DIAS na sede da sua Zona


Eleitoral. será o membro do Ministério Público local
O Promotor
Eleitoral que oficie junto ao Juízo incumbido do
serviço eleitoral de cada Zona.
Como a função de Juiz Eleitoral é exercida cumulativamente
às demais atribuições do magistrado, o artigo em análise traz
regra implícita de que os magistrados eleitorais realizem
DIARIAMENTE suas funções eleitorais.

Anotações
TRE/RN – TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ÁREA ADM. –
FCC – FEV/2011

09. A zona eleitoral corresponde:

A) à dimensão espacial dos Estados-membros ou à do Distrito


Federal, em se tratando de eleições estaduais ou distritais.
B) ao menor núcleo de organização da Justiça Eleitoral, contendo,
cada uma, um número máximo de 400 (quatrocentos) eleitores.
C) à competência definida em relação aos juízes eleitorais.
D) à unidade previamente definida em lei complementar de
iniciativa do Tribunal Superior Eleitoral.
E) à uma organização que, na conformidade do artigo 36 do
Código Eleitoral, compreende a figura de um Juiz de Direito, seu
Presidente, e 2 (dois) a 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade,
com a função de expedir os boletins de apuração.

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36

JUNTAS ELEITORAIS

São órgãos colegiados de primeira instância


da Justiça Eleitoral.
Juntas
Eleitorais Possuem existência efêmera e competência
relacionada à apuração das eleições nas
JUNTAS ELEITORAIS zonas eleitorais sob sua circunscrição.

gozam das MESMAS


Os membros da
PRERROGATIVAS asseguradas aos
Junta no exercício
Juízes dos Tribunais Eleitorais e
de suas funções
também aos Juízes Eleitorais.

JUNTAS ELEITORAIS JUNTAS ELEITORAIS

CE, Art. 36 Lei 9.504/97, Art. 98


Compor-se-ão as JUNTAS ELEITORAIS Os eleitores nomeados para
compor as Mesas Receptoras e os requisitados para
1 JUIZ DE DIREITO 2 ou 4 CIDADÃOS ou Juntas Eleitorais auxiliar seus trabalhos

que será o PRESIDENTE De NOTÓRIA IDONEIDADE


serão dispensados do serviço, mediante declaração expedida
pela Justiça Eleitoral,

SEM PREJUÍZO do salário, vencimento ou qualquer


outra vantagem, pelo DOBRO dos dias de
convocação.

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37

JUNTAS ELEITORAIS JUNTAS ELEITORAIS

CE, Art. 37 CE, Art. 36, § 1º


serão nomeados 60 DIAS antes da
Poderão ser organizadas tantas Os membros das Juntas eleição,
que gozem das garantias
Juntas quantas permitir o número Eleitorais
do art. 95 da Constituição,
de Juízes de Direito depois de aprovação do TRIBUNAL
REGIONAL, pelo Presidente deste,
MESMO QUE NÃO SEJAM JUÍZES ELEITORAIS.
a quem cumpre também
designar-lhes a sede.

JUNTAS ELEITORAIS – IMPEDIMENTO MEMBROS MESAS RECEPTORAS DE VOTAÇÃO

CE, Art. 36, § 3º I – os candidatos e seus parentes, ainda que Lei 9.504/97, Art. 64
por afinidade, até o 2º GRAU, inclusive, e bem
NÃO PODEM assim o cônjuge; A participação de parentes em qualquer
ser nomeados grau ou de servidores da mesma repartição
membros das II – os membros de Diretórios de partidos
É VEDADA pública ou empresa privada
Juntas, políticos devidamente registrados e cujos
escrutinadores nomes tenham sido oficialmente publicados;
na mesma Mesa, Turma ou Junta
ou auxiliares: Eleitoral.
III – as autoridades e agentes policiais, bem
Pais como os funcionários no desempenho de
cargos de confiança do EXECUTIVO;
IV – os que pertencerem ao serviço eleitoral.
A B

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38

JUNTAS ELEITORAIS
JUNTAS ELEITORAIS
CE, Art. 38
CE, Art. 36, § 2º Ao Presidente da Junta é dentre CIDADÃOS de notória
FACULTADO nomear, idoneidade,
os nomes das pessoas indicadas para compor as
ATÉ 10 Juntas serão publicados no órgão oficial do Estado, escrutinadores e auxiliares em número capaz de atender à
DIAS boa marcha dos trabalhos.
ANTES DA podendo qualquer no prazo de 3 DIAS, em
NOMEAÇÃO partido, petição fundamentada,
O presidente da Junta, a fim de agilizar
impugnar as indicações. os trabalhos, poderá desdobrá-la em
turmas apuradoras

CE, Art. 38, § 1º

É OBRIGATÓRIA essa sempre que houver mais de 10


nomeação urnas a apurar.

JUNTAS ELEITORAIS JUNTAS ELEITORAIS

I – apurar, no prazo de 10 DIAS, as eleições


CE, Art. 38, § 2º
realizadas nas Zonas Eleitorais sob a sua jurisdição;
Art. 40
Na hipótese do desdobramento da Junta em Turmas, o respectivo
II – resolver as impugnações e demais incidentes
Presidente nomeará um escrutinador para servir como Secretário Compete à
verificados durante os trabalhos da contagem e da
em cada Turma. JUNTA apuração;
ELEITORAL:
III – expedir os boletins de apuração mencionados no
Os escrutinadores e auxiliares sujeitam-se aos mesmos art. 179;
impedimentos que os membros da Junta.
IV – expedir diploma aos eleitos para cargos
municipais.

Obs.: Nos municípios em que houver mais de uma Junta, a


expedição de diploma será feita por aquela que for presidida
pelo Juiz mais antigo (art. 39, § único do Cód. Eleitoral).

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39

TRE/MS – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA TRE/ACRE - ANALISTA JUDICIÁRIO


ADMINISTRATIVA – FCC - FEV/2007 ÁREA JUDICIÁRIA – FCC - NOV/2010

11. Nos municípios em que houver mais de uma Junta


10. João é agente policial. José desempenha cargo de
Eleitoral, a expedição dos diplomas aos eleitos para os
confiança do Executivo. Paulo pertence ao serviço eleitoral.
cargos municipais será feita:
Pedro é advogado militante na região. Podem ser nomeados
membros das Juntas Eleitorais, APENAS:
A) pelo Tribunal Regional Eleitoral.
A) Paulo. B) pela Junta Eleitoral que for presidida pelo Juiz Eleitoral
B) Paulo e Pedro. mais antigo.
C) João e Paulo.
D) José e Pedro. C) pela Junta Eleitoral que tiver apurado maior número de
E) Pedro. votos.
D) pelo Tribunal Superior Eleitoral.
E) pelo Corregedor Regional Eleitoral.

Anotações

COMPETÊNCIAS DO TSE

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40

COMPETÊNCIA DO TSE COMPETÊNCIA DO TSE


A competência do Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
TSE está prevista no cobradas em concurso público são as seguintes:
Código Eleitoral nos COMPETÊNCIA PRIVATIVA
artigos 22 e 23 I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
dividindo-se em: COMPETÊNCIA RECURSAL
CE, Art. 22

Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :

a) o registro e a cassação de registro


I – processar e julgar
de partidos políticos,
ORIGINARIAMENTE:
dos seus Diretórios Nacionais
e de candidatos a Presidência e
Vice-Presidência da República;

COMPETÊNCIA DO TSE COMPETÊNCIA DO TSE


Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
cobradas em concurso público são as seguintes: cobradas em concurso público são as seguintes:
I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA

CE, Art. 22 CE, Art. 22

Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :

aos seus membros,


Tribunais Regionais
I – processar e julgar b) os conflitos de e I – processar e julgar c) a suspeição ou ao Procurador-
ORIGINARIAMENTE: jurisdição entre ORIGINARIAMENTE: impedimento Geral e
Juízes Eleitorais de
Estados diferentes; aos funcionários da
sua Secretaria;

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41

DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL


COMPETÊNCIA DO TSE CE, Art. 102
Compete ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,
Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são precipuamente, a GUARDA DA CONSTITUIÇÃO, cabendo-lhe:
cobradas em concurso público são as seguintes:
I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE:
I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA
3) os membros dos Tribunais
CE, Art. 22
Superiores
Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :

d) os crimes eleitorais e os comuns que OBSERVAÇÃO para fins de competência, os crimes


I – processar e julgar lhes forem conexos cometidos pelos eleitorais devem ser incluídos dentre
Jurisprudência do
ORIGINARIAMENTE: seus próprios Juízes e pelos Juízes dos os crimes comuns,
STF e do TSE
Tribunais Regionais; entendem que, assim, mesmo os crimes eleitorais
REVOGADO pelo art. cometidos por membros do TSE serão
102 e 105 da CF de competência do STF.

DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA


COMPETÊNCIA DO TSE
CF, Art. 105
CE, Art. 22
Compete ao SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA:
I - processar e julgar, ORIGINARIAMENTE: Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :
e) o habeas corpus ou mandado de
a) Nos crimes comuns Nos crimes comuns e nos de responsabilidade
segurança, EM MATÉRIA ELEITORAL,
Os Governadores Os desembargadores dos Tribunais de
I – processar e julgar
dos Estados e do Justiça dos Estados e do Distrito Federal do Presidente da República,
ORIGINARIAMENTE:
Distrito Federal Membros dos Tribunais Regionais Federais relativos
dos Ministros de Estado e
a atos
Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais dos Tribunais Regionais;

O mesmo entendimento vale em relação à ou, ainda, o habeas corpus,


equiparação dos crimes eleitorais aos crimes quando houver perigo de se
comuns, para fins de definição de competência. consumar a violência antes que o
Juiz competente possa prover
sobre a impetração;
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42

COMPETÊNCIA DO TSE COMPETÊNCIA DO TSE


Entendimento do STF acerca da competência do TSE para
CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE TRE’S E JUÍZES julgar MS e HC em matéria eleitoral (Recurso Extraordinário nº
ELEITORAIS DE ESTADOS DISTINTOS; 163.727-7/RJ):
HABEAS CORPUS: MANDADO DE SEGURANÇA:
“e”- Habeas Corpus e Mandado de Segurança, em matéria Compete ao TSE o julgamento Crimes eleitorais impróprios
eleitoral, de atos do Presidente da República, Ministros de do HC, em matéria eleitoral,ou inespecíficos ofendem
Estado e dos Tribunais Regionais Eleitorais; impetrado em face de ato do bens jurídicos eleitorais, mas
(PARCIALMENTE REVOGADO) Presidente da República, de estão previstos na legislação
comum.
Ministro de Estado e Tribunais
E o Habeas Corpus quando houver perigo de que a violência Eleitorais; SOMENTE contra ato dos
se consume antes que o Juiz competente possa prover sobre Tribunais Eleitorais, não
sua impetração. Para os casos em que o Juiz cabendo mais para o
competente não possa provê- julgamento de MS no TSE
lo antes do próprio TSE. contra ato do Presidente da
República e Ministro de
Estado.

COMPETÊNCIA DO TSE COMPETÊNCIA DO TSE


Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
cobradas em concurso público são as seguintes: cobradas em concurso público são as seguintes:

I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA


CE, Art. 22 CE, Art. 22
Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :

f) as reclamações relativas a obrigações


impostas por lei aos partidos políticos, g) as impugnações à apuração do
I – processar e julgar I – processar e julgar resultado geral, proclamação dos eleitos
ORIGINARIAMENTE: ORIGINARIAMENTE: e expedição de diploma na eleição de
à sua contabilidade
Presidente e Vice-Presidente da
quanto República;
e à apuração da origem dos
seus recursos;

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43

COMPETÊNCIA DO TSE COMPETÊNCIA DO TSE


Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são Dentre as competências do TSE, as que mais comumente são
cobradas em concurso público são as seguintes: cobradas em concurso público são as seguintes:

I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA I - COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA

CE, Art. 22 CE, Art. 22

Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL : Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :

h) os pedidos de desaforamento dos i) as reclamações contra os seus


feitos não decididos nos Tribunais I – processar e julgar próprios Juízes que, no prazo de 30
I – processar e julgar DIAS a contar da conclusão, não
ORIGINARIAMENTE: Regionais dentro de 30 DIAS da ORIGINARIAMENTE:
conclusão ao Relator, formulados por houverem julgado os feitos a eles
partido, candidato, Ministério Público ou distribuídos;
parte legitimamente interessada;

COMPETÊNCIA DO TSE COMPETÊNCIA DO TSE


BREVE ANÁLISE DA AÇÃO RESCISÓRIA NO ÂMBITO DA BREVE ANÁLISE DA AÇÃO RESCISÓRIA NO ÂMBITO DA
JUSTIÇA ELEITORAL: JUSTIÇA ELEITORAL:

1 – CABIMENTO: Partidos,
2 – LEGITIMIDADE
A jurisprudência do TSE restringe o cabimento da ação Candidatos,
ATIVA:
rescisória a acórdãos transitados em julgado proferidos Coligação
pelo próprio TSE (tanto competência originária quanto
competência recursal), que versem EXCLUSIVAMENTE e Ministério Público;
SOBRE INELEGIBILIDADE;
3 – PRAZO PARA PROPOSITURA:

120 DIAS do trânsito em julgado da decisão que se pretende


rescindir.

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COMPETÊNCIA DO TSE COMPETÊNCIA DO TSE


BREVE ANÁLISE DA AÇÃO RESCISÓRIA NO ÂMBITO DA
II - COMPETÊNCIA RECURSAL
JUSTIÇA ELEITORAL:
CE, Art. 22
4 – POSSIBILIDADE DE EXERCÍCIO DO MANDATO ATÉ O
TRÂNSITO EM JULGADO DA AÇÃO RESCISÓRIA: Compete ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL :

II – JULGAR OS das decisões dos Tribunais


NÃO É MAIS CABÍVEL.
RECURSOS interpostos Regionais nos termos do art. 276
O STF declarou inconstitucional a parte final da letra “j”,
do inciso I, do art. 22 do CE (ADI 1.459 de 17.03.99), que
possibilitava o exercício do mandato até o trânsito em INCLUSIVE os que versarem matéria administrativa.
julgado da ação rescisória.
Obs. Parte Final do dispositivo NÃO MAIS SE APLICA,
conforme jurisprudência consolidada do TSE (RESPE nº 25.416
e 25.434)

COMPETÊNCIA DO TSE COMPETÊNCIA DO TSE


III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE

CE, Art. 23 CE, Art. 23

Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL : ELEITORAL : Aprovar a divisão dos Estados em
Elaborar seu Regimento Interno;
Zonas Eleitorais ou a criação de novas
Organizar sua Secretaria e Corregedoria
Zonas;
Geral, propondo ao Congresso Nacional DENTRE ESSAS
DENTRE ESSAS
a criação ou extinção de Cargos; DESTACAMOS: Expedir as instruções que julgar
DESTACAMOS:
convenientes para à execução do
Aprovar o afastamento dos Juízes dos
Código Eleitoral (Poder Normativo do
Tribunais Eleitorais;
TSE);
Propor ao Legislativo o aumento do Fixar a diária do Corregedor Geral, dos
número de Juízes de qualquer Tribunal Corregedores Regionais e auxiliares em
Eleitoral; diligência fora da sede;
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COMPETÊNCIA DO TSE COMPETÊNCIA DO TSE


III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE III - COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO TSE

CE, Art. 23 CE, Art. 23

Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR Compete, ainda, privativamente, ao TRIBUNAL SUPERIOR
ELEITORAL : ELEITORAL :
Encaminhar ao Presidente da República
a lista tríplice organizada pelo Tribunal Responder a CONSULTAS feitas em
DENTRE ESSAS de Justiça para escolha e nomeação de DENTRE ESSAS tese por: AUTORIDADE PÚBLICA COM
DESTACAMOS: membro do TRE na classe dos juristas; DESTACAMOS: JURISDIÇÃO FEDERAL OU ÓRGÃO
NACIONAL DE PARTIDO POLÍTICO.
Requisitar força federal necessária ao
(Função Consultiva)
cumprimento da lei, de suas próprias
decisões ou das decisões dos Tribunais
Regionais que o solicitarem, e para
garantir a votação e a apuração;

Anotações

COMPETÊNCIAS DOS
TRE’s

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46

COMPETÊNCIA DO TRE COMPETÊNCIA DO TRE


CE, Art. 29
As competência dos
COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS:
Tribunais Regionais
Eleitorais estão COMPETÊNCIA PRIVATIVA I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
previstas nos artigos
COMPETÊNCIA RECURSAL Diretórios Estaduais e Municipais
29 e 30 do Código de partidos políticos,
a) o registro e o
Eleitoral.
cancelamento do registro dos
Diretórios Estaduais e Municipais
de partidos políticos,

Governador,
bem como de candidatos a Vice-Governadores, e
membro do Congresso Nacional e
das Assembleias Legislativas;

COMPETÊNCIA DO TRE COMPETÊNCIA DO TRE


CE, Art. 29
CE, Art. 29
Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS:
Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS:
I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
d) os crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais;
b) os conflitos de jurisdição entre Juízes Eleitorais do respectivo
contra ato de autoridades que
Estado; e) o habeas corpus ou
respondam perante os TRIBUNAIS DE
mandado de segurança,
EM MATÉRIA ELEITORAL,
JUSTIÇA por crime de
aos seus membros, responsabilidade
c) a suspeição ou ao Procurador Regional e os denegados ou concedidos pelos
e, em grau de recurso,
impedimentos aos funcionários da sua Secretaria Juízes Eleitorais;
assim como aos Juízes e Escrivães quando houver perigo de se consumar a
ou, ainda, o
Eleitorais; violência antes que o Juiz competente possa
habeas corpus,
prover sobre a impetração;
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COMPETÊNCIA DO TRE COMPETÊNCIA DO TRE


CE, Art. 29
CE, Art. 29
Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS:
Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS:
I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
I – processar e julgar ORIGINARIAMENTE:
g) os pedidos de não decididos pelos Juízes Eleitorais
quanto à sua contabilidade e desaforamento dos em 30 DIAS da sua conclusão para
f) as reclamações relativas a feitos
obrigações impostas por lei julgamento,
à apuração da origem dos seus
aos partidos políticos, recursos; partido,
formulados candidato,
por sem prejuízo das
Ministério Público ou sanções decorrentes
parte legitimamente interessada, do excesso de prazo;

COMPETÊNCIA DO TRE COMPETÊNCIA DO TRE

CE, Art. 29 CE, Art. 29

Compete aos TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS: Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAIS ELEITORAIS:
a) dos atos e das decisões proferidas pelos
II – julgar os Juízes e Juntas Eleitorais; I – elaborar o seu Regimento Interno;
RECURSOS
b) das decisões dos Juízes Eleitorais que II – organizar a sua Secretaria e a Corregedoria Regional,
INTERPOSTOS:
concederem ou denegarem HABEAS provendo-lhes os cargos na forma da lei, e propor ao
CORPUS ou MANDADO DE Congresso Nacional, por intermédio do Tribunal Superior a
SEGURANÇA. criação ou supressão de cargos e a fixação dos respectivos
vencimentos;
Art. 29, Parágrafo Único III – conceder aos seus membros e aos Juízes Eleitorais
As decisões dos Tribunais SÃO IRRECORRÍVEIS, SALVO licença e férias, assim como afastamento do exercício dos
Regionais nos casos do art. 276. cargos efetivos, submetendo, quanto àqueles, a decisão à
aprovação do Tribunal Superior Eleitoral;

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COMPETÊNCIA DO TRE COMPETÊNCIA DO TRE


CE, Art. 30
CE, Art. 29
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAIS ELEITORAIS:
REGIONAIS ELEITORAIS:
VII – apurar, com os resultados parciais enviados pelas
IV – fixar a data das eleições de Governador e Vice- Juntas Eleitorais,
Governador, Deputados Estaduais, Prefeitos, Vice-
Prefeitos, Vereadores e Juízes de Paz, QUANDO NÃO de Governador
DETERMINADA por disposição constitucional ou legal; os resultados
e Vice-Governador,
finais das eleições
V – constituir as Juntas Eleitorais e designar a respectiva de membros do Congresso Nacional
sede e jurisdição;
e expedir os remetendo dentro do prazo de
VI – indicar ao Tribunal Superior as Zonas Eleitorais ou respectivos diplomas, 10 DIAS após a diplomação,
Seções em que a contagem dos votos deva ser feita pela
Mesa Receptora; ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, cópia das atas de
seus trabalhos;

COMPETÊNCIA DO TRE COMPETÊNCIA DO TRE


CE, Art. 30 CE, Art. 30

Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS Compete, ainda, privativamente, aos TRIBUNAIS
REGIONAIS ELEITORAIS: REGIONAIS ELEITORAIS:

por autoridade
VIII – responder, sobre matéria X – aprovar a designação do ofício de Justiça que deva
pública
eleitoral, às consultas que lhe forem responder pela Escrivania Eleitoral durante o biênio;
feitas, em tese, ou partido político;
XI – (Revogado pela Lei nº 8.868/94);
IX – dividir a respectiva circunscrição em Zonas Eleitorais,
XII – requisitar a força necessária ao cumprimento de suas
submetendo esta divisão, assim como a criação de novas
decisões e solicitar ao TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL a
Zonas, à aprovação do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL;
requisição de força federal;

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49

Anotações

COMPETÊNCIAS DOS JUÍZES


ELEITORAIS

JUÍZES ELEITORAIS JUSTIÇA ELEITORAL

Atua na 1ª instância da Justiça


FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL
Eleitoral.
1- FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
O JUIZ A ele cabe a jurisdição de uma Zona
ELEITORAL Eleitoral. 2- FUNÇÃO JURISDICIONAL
É divisão administrativa e judicial da
Justiça Eleitoral na 1ª Instância. 3- FUNÇÃO NORMATIVA

4- FUNÇÃO CONSULTIVA
Em geral, cada Zona Eleitoral corresponde a uma
comarca da Justiça Comum ou município.

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COMPETÊNCIA DOS JUÍZES ELEITORAIS COMPETÊNCIA DOS JUÍZES ELEITORAIS

I – cumprir e fazer cumprir as decisões e V – tomar conhecimento das reclamações que lhe
determinações do Tribunal Superior e do forem feitas verbalmente OU por escrito,
CE, Art. 35 Regional; CE, Art. 35
reduzindo-as a termo, e determinando as
COMPETE COMPETE providências que cada caso exigir;
II – processar e julgar os crimes eleitorais e os
AOS comuns que lhe forem conexos, RESSALVADA a AOS
VI – indicar, para aprovação do Tribunal Regional,
JUÍZES: competência originária do TRIBUNAL SUPERIOR e JUÍZES: a serventia de Justiça que deve ter o anexo da
dos TRIBUNAIS REGIONAIS; Escrivania Eleitoral;
III – decidir habeas corpus e mandado de VII – (Revogado pela Lei nº 8.868/94.);
segurança, em matéria eleitoral, DESDE QUE
essa competência não esteja atribuída VIII – dirigir os processos eleitorais e determinar a
PRIVATIVAMENTE à instância superior; inscrição e a exclusão de eleitores;

IV – fazer as diligências que julgar necessárias à IX – expedir títulos eleitorais e conceder


ordem e presteza do serviço eleitoral; transferência de eleitor;

COMPETÊNCIA DOS JUÍZES ELEITORAIS COMPETÊNCIA DOS JUÍZES ELEITORAIS


X – dividir a Zona em Seções Eleitorais; XIV – nomear, 60 DIAS antes da eleição, em
XI – mandar organizar, em ordem alfabética, audiência pública anunciada com pelo menos 5
CE, Art. 35 relação dos eleitores de cada Seção, para CE, Art. 35 DIAS de antecedência, os membros das Mesas
remessa à Mesa Receptora, juntamente com a Receptoras;
COMPETE COMPETE
AOS pasta das folhas individuais de votação; AOS XV – instruir os membros das Mesas Receptoras
JUÍZES: JUÍZES: sobre as suas funções;
V. Lei nº 6.996/1982, art. 12, caput: a folha individual
foi substituída por listas de eleitores emitidas no XVI – providenciar para a solução das ocorrências
processamento eletrônico de dados. que se verificarem nas Mesas Receptoras;
XVII – tomar todas as providências ao seu alcance
XII – ordenar o registro e cassação do registro para evitar os atos viciosos das eleições;
dos candidatos aos cargos eletivos municipais e
XVIII – fornecer aos que não votaram por motivo
comunicá-los ao TRIBUNAL REGIONAL; justificado e aos não alistados, por dispensados
XIII – designar, ATÉ 60 DIAS antes das eleições do alistamento, um certificado que os isente das
os locais das Seções; sanções legais;

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COMPETÊNCIA DOS JUÍZES ELEITORAIS COMPETÊNCIA DOS JUÍZES ELEITORAIS

MESAS RECEPTORAS DE VOTAÇÃO:


CE, Art. 35 XIX – comunicar, ATÉ as 12 HORAS do dia
A Mesa Receptora de votos não se confunde com o conceito seguinte à realização da eleição, ao Tribunal
de Seção Eleitoral, conforme diferencia o art. 119 do CE. COMPETE Regional e aos Delegados de partidos
AOS credenciados, o número de eleitores que votarem
CE, Art. 119. A cada seção eleitoral corresponde uma mesa
receptora de votos. JUÍZES: em cada uma das Seções da Zona sob sua
jurisdição, bem como o total de votantes da Zona.
MESA RECEPTORA SEÇÃO ELEITORAL
Pode ser conceituada como Diz respeito a um
sendo o conjunto de pessoas, agrupamento de eleitores de
nomeadas pela Justiça uma determinada Zona
Eleitoral, incumbidas de, no Eleitoral.
dia da eleição, atenderem os
eleitores de uma Seção
Eleitoral nos locais de
votação.

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