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2. Fontes do Direito Eleitoral
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JÚNIOR, Dirley da Cunha. Curso de Direito Constitucional. Jus Podium, 2011, p.75.
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meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
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As normas editadas anteriormente à Constituição vigente, nos termos da teoria adotada pelo Supremo
Tribunal Federal, são recepcionadas, quando materialmente compatíveis com a Carta Maior, ou não
recepcionadas, quando materialmente incompatíveis.
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foram recepcionadas pelas Constituição Federal. Cito, a título de ilustração,
apenas um exemplo: o artigo 5º, parágrafo único, que permite o direito ao voto
apenas aos “oficiais, aspirantes a oficiais, guarda-marinha, subtenentes ou
suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para
formação de oficiais”, excluindo mais de 50% do efetivo militar, eis que os
soldados e os cabos não poderiam se alistar como eleitores.
Art. 14 (...)
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d) Lei dos Partidos Políticos – Lei 9.096/95: disciplina o
artigo 17 da Constituição Federal e estabelece as regras para a criação, fusão,
incorporação e extinção dos partidos políticos, estatuto e programas
partidários, além da filiação partidária.
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29 de setembro de 2015, alterando vários dispositivos do Código Eleitoral, da
Lei 9.096/95 e da Lei 9.504/97. E em 2017 foi promulgada a Lei 13.488, que
alterou o tempo de domicílio eleitoral para a candidatura, dentre outras
inovações trazidas. Neste mesmo ano foi promulgada a Lei 13.487, que criou o
Fundo Especial de Financiamento de Campanha, destinado, como o próprio
nome está a indicar, o financiamento público para as campanhas eleitorais no
Brasil.
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legislação eleitoral, as Resoluções são o instrumento pelo qual o Tribunal
Superior Eleitoral responde às consultas que lhe forem formuladas.
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eleitoral.
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a aplicação imediata da novel lei ficou empatado em 5X5, eis que contava
apenas com 10 membros. Quando finalmente voltou a julgamento, decidiu-se
que houve alteração no processo eleitoral, por isso a norma somente poderia
valer a partir das eleições de 2010.
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Mais, o Tribunal Superior Eleitoral, cumprindo
determinação do Supremo Tribunal Federal ao julgar os Mandados de
Segurança 26.602, 26.603 e 26.604, editou a Resolução TSE 22.610/2007
prevê a perda do mandato eletivo do mandatário que desfiliar do partido político
no curso do mandato.
d) princípio republicano
MONARQUIA REPÚBLICA
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Responsabilidade Não é responsável Tem responsabilidade política
politicamente por seus e jurídica sobre os seus atos
atos
e) sufrágio universal
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Uma observação deve ser feita: não se confunde o
sufrágio, com o voto. O sufrágio é o direito de votar, já o voto, é o exercício do
direito.
f) legitimidade
g) moralidade e probidade
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de inelegibilidade, previstas na Lei Complementar 64/90.
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Unidade II
Justiça Eleitoral
1. Introdução
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O Tribunal Superior Eleitoral é o órgão de cúpula da
Justiça Eleitoral. De se observar que é uma Corte Superior, mas não é
Supremo. Assim, de suas decisões é possível a interposição de recurso para a
instância superior, isto é, para o Supremo Tribunal Federal. Porém, apenas nas
hipóteses estabelecidas no artigo 121, § 3º, da Constituição Federal, quais
sejam: as que contrariarem a Constituição, as denegatórias de habeas corpus
ou mandado de segurança. Todas as demais decisões são irrecorríveis.
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– e o Corregedor Geral Eleitoral – escolhido dentre os ministros oriundos do
STJ.
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As mesmas causas de impedimento ou de suspeição de
algum dos membros do Tribunal são extensíveis ao Procurador Geral e aos
servidores de sua Secretaria.
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Essa competência criminal não foi recepcionada pela
Constituição Federal, logo o Tribunal Superior
Eleitoral não pode julgar, originariamente, ação penal.
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As hipóteses de recursos cabíveis para o Tribunal
Superior Eleitoral estão previstas no artigo 121, § 4º, da Constituição Federal.
Duas são as espécies de recursos: o Ordinário, em que é possível o reexame
de fatos e provas; e o Especial, em que se busca a uniformização da
jurisprudência, a correta aplicação da legislação federal ou da Constituição
Federal.
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VI - propor ao Poder Legislativo o aumento do número
dos juízes de qualquer Tribunal Eleitoral, indicando a
forma desse aumento;
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XVII - publicar um boletim eleitoral;
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não houve, 01 Juiz Federal, em qualquer dos casos, o TRF respectivo fará a
escolha.
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complementar, por ato do Regional respectivo. Os provimentos emanados da
Corregedoria Regional vinculam os juízes eleitorais do Estado que lhes devem
dar imediato e preciso cumprimento.
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b) os conflitos de jurisdição entre juízes eleitorais do
respectivo Estado;
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I - elaborar o seu regimento interno;
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IX - dividir a respectiva circunscrição em zonas eleitorais,
submetendo essa divisão, assim como a criação de novas
zonas, à aprovação do Tribunal Superior;
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a) qualquer candidato ou partido poderá requerer ao
Tribunal Regional que suprima a exigência dos mapas
parciais de apuração;
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por jeton, isto é, receberá gratificação por presença na sessão de julgamento.
Se o membro não comparecer, por qualquer motivo – salvo se estiver
representando o Tribunal em evento ou reunião – não perceberá qualquer
gratificação.
5. Juízes Eleitorais
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Compete ao Tribunal Regional Eleitoral respectivo a
escolha do Juiz de Direito que atuará como Juiz Eleitoral. A escolha deverá
recair em juiz sobre juiz da comarca que tenha as prerrogativas do artigo 95 da
Constituição Federal. Se na comarca não tiver nenhum juiz com essas
características, poderá recair sobre juiz de direito substituto – que ainda não
obteve a vitaliciedade.
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V - tomar conhecimento das reclamações que lhe forem
feitas verbalmente ou por escrito, reduzindo-as a termo, e
determinando as providências que cada caso exigir;
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XVIII -fornecer aos que não votaram por motivo justificado
e aos não alistados, por dispensados do alistamento, um
certificado que os isente das sanções legais;
(...)
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processo eleitoral, não poderão servir como juízes nos
Tribunais Eleitorais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou o
parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de
candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição.
7. Juntas Eleitorais
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Unidade III
Direitos Políticos
1. Introdução
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Tais condições estão previstas no artigo 14, § 3º, da
Constituição Federal, como regramento mínimo. Porém, as condições de
elegibilidade podem ser encontradas na Lei 9.096/95 – Lei dos Partidos
Políticos – e na Lei 9.504/97 – Lei das Eleições.
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IX - propostas defendidas pelo candidato a Prefeito,
a Governador de Estado e a Presidente da
República.
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Em qualquer das hipóteses, a nacionalidade brasileira
deverá ser requerida pelos estrangeiros.
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obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º,
VIII.”. e “as demais hipóteses de simples suspensão dos direitos políticos,
exatamente porque causam privação meramente provisória desses direitos”.
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considerada, para efeito de filiação partidária, a data de
filiação do candidato ao partido de origem.
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responsabilidade civil. O menor de 18 anos ainda não goza da plena
capacidade civil, motivo pelo qual deve ser assistido por seus pais. Ademais,
seria penalmente inimputável, situação que, por exemplo, e em tese, livrá-lo-ia
de ser condenado por eventual infração à legislação eleitoral – cassação do
registro ou do diploma, além das sanções penais.
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quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos, somente
poderão ser reeleitos para um único período subsequente. É o que dispõe o
artigo 14, § 5º, da Constituição Federal.
Neste sentido:
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do Poder Executivo são elegíveis para o mesmo
cargo, no período subsequente, desde que os
titulares dos mandatos sejam reelegíveis e tenham
renunciado ao cargo ou falecido até seis meses antes
do pleito, o que não ocorreu na espécie. Precedentes:
REspe 19.442/ES, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ de
7.12.2001; AI 3.043/BA, Rel. Min. Jacy Vieira, DJ de
8.3.2002.
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AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
RECURSO ESPECIAL. RECURSO CONTRA A
EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. "PREFEITO ITINERANTE".
EXERCÍCIO CONSECUTIVO DE MAIS DE DOIS
MANDATOS DE CHEFIA DO EXECUTIVO EM
MUNICÍPIOS DIFERENTES. IMPOSSIBILIDADE.
DESPROVIMENTO.
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no mesmo Município, mas em relação a qualquer outro
Município da federação. Entendimento contrário tornaria
possível a figura do denominado ‘prefeito itinerante’ ou do
‘prefeito profissional’, o que claramente é incompatível
com esse princípio, que também traduz um postulado de
temporariedade/alternância do exercício do poder.
Portanto, ambos os princípios – continuidade
administrativa e republicanismo – condicionam a
interpretação e a aplicação teleológicas do art. 14, § 5º,
da Constituição. O cidadão que exerce dois mandatos
consecutivos como prefeito de determinado Município fica
inelegível para o cargo da mesma natureza em qualquer
outro Município da federação." (RE 637.485, rel.
min. Gilmar Mendes, julgamento em 1º-8-2012,
Plenário, DJE de 21-5-2013, com repercussão geral.)
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b4) inelegibilidade reflexa:
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O próprio § 7º apresenta uma exceção, se o parente já for
ocupante de cargo público e for candidato à reeleição. Nesta situação, ele não
estará inelegível.
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burla à norma da inelegibilidade reflexa prevista no §
7º do art. 14 da Constituição. Portanto, não atrai a
aplicação do entendimento constante da referida súmula a
extinção do vínculo conjugal pela morte de um dos
cônjuges.
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as seguintes condições, consoante dispõe o artigo 14, § 8º, da Constituição
Federal:
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“Militar da ativa (sargento) com mais de dez anos de
serviço. Elegibilidade. Filiação partidária. (...) Se o militar
da ativa é alistável, é ele elegível (CF, art. 14, § 8º).
Porque não pode ele filiar-se a partido político (CF, art
42, § 6º), a filiação partidária não lhe é exigível como
condição de elegibilidade, certo que somente a partir do
registro da candidatura é que será agregado (CF, art. 14,
§ 8º, II; Cód. Eleitoral, art. 5º, parágrafo único; Lei 6.880,
de 1980, art. 82, XIV, § 4º).” (AI 135.452, Rel. Min.Carlos
Velloso, julgamento em 20-9-1990, Plenário, DJ de 14-6-
1991.)
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Unidade IV
Sistemas Eleitorais
1. Introdução
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Esse sistema majoritário é aplicado, entre nós, nas eleições de
presidente da República, governador de Estado e para prefeito nos Municípios
com mais de 200 mil eleitores.
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representar. Deste modo, são eleitos por tal sistema os vereadores, os
deputados estaduais e os deputados federais.
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Na sequência, será realizado novos cálculos, até que não haja
mais nenhuma vaga.
Quociente partidário:
MB = 3.000/(2+1) MB = 1.000
MC = 1.500/(1+1) MC = 750
MD = 1.109/(0+1) MD = 1.019
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Vê̂-se que o partido D obteve média e, por isso, ficará com a 7a
vaga. Como ainda existe vaga ociosa, será realizado um novo cálculo, agora
acrescentado uma unidade ao partido D.
MB = 3.000/(2+1) MB = 1.000
MC = 1.500/(1+1) MC = 750
MD = 1.109/(1+1) MD = 554
MB = 3.000/(3+1) MB = 750
MC = 1.500/(1+1) MC = 750
MD = 1.109/(1+1) MD = 554
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Visando afastar a possibilidade de uma pessoa pouco votada
ser considerada eleita, a Lei 13.165/2015, estabelece que o candidato para ser
eleito pelo quociente partidário deverá ter obtido, no mínimo, votação de 10%
do quociente eleitoral.
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2.3 Sistema Distrital
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Unidade V
Partidos Políticos
1. Introdução
A Lei 9.096/95, em seu artigo 1º, diz que o partido político e “pessoa
jurídica de direito privado, destinando-se a assegurar, no interesse do regime
democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos
fundamentais definidos na Constituição Federal”.
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Desta forma, podem existir partidos de vários matizes ideológicos,
convivendo harmonicamente, desde que se não importem violação aos valores
resguardados pelo caput do artigo 17.
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b) exemplares do Diário Oficial que publicou, no seu
inteiro teor, o programa e o estatuto;
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Conseguido o apoiamento, será protocolado o
requerimento no Tribunal Superior Eleitoral. No TSE, o requerimento será
distribuído, em 48 horas para um relator. Será dada vista ao Procurador-Geral
Eleitoral, que terá o prazo de 10 dias para análise.
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A comunicação será feita da seguinte forma: ao TSE
relativamente aos integrantes dos órgãos de âmbito nacional; aos TRÊS,
relativo aos integrantes dos demais órgãos.
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i) tiverem elegido pelo menos 9 Deputados Federais
distribuídos em pelo menos 1/3 das unidades da
Federação;
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2º) os órgãos nacionais de deliberação dos partidos
votarão em reunião conjunta, por maioria absoluta, os projetos, e elegerão o
órgão de direção nacional que promoverá o registro do novo partido;
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É importante destacar que somente será admitida a fusão
ou incorporação de partidos políticos que hajam obtido o registro definitivo do
Tribunal Superior Eleitoral há, pelo menos, 5 (cinco) anos.
de qualquer eleitor;
de representante de partido político;
de representação do Procurador-Geral Eleitoral.
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O Tribunal Superior Eleitoral, provada algum daqueles
ilícitos, determinará o cancelamento. Essa decisão deverá precedida de
processo regular, assegurada ampla defesa.
3. Do funcionamento parlamentar
4. Do Programa e do Estatuto
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fidelidade e disciplina partidárias, processo para
apuração das infrações e aplicação das
penalidades, assegurado amplo direito de defesa;
condições e forma de escolha de seus candidatos
a cargos e funções eletivas;
finanças e contabilidade, estabelecendo, inclusive,
normas que os habilitem a apurar as quantias que
os seus candidatos possam despender com a
própria eleição, que fixem os limites das
contribuições dos filiados e definam as diversas
fontes de receita do partido, além daquelas
previstas nesta Lei;
critérios de distribuição dos recursos do Fundo
Partidário entre os órgãos de nível municipal,
estadual e nacional que compõem o partido;
procedimento de reforma do programa e do
estatuto.
5. Da filiação partidária
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Constituição Federal, os segundos em decorrência do disposto no artigo 366
do Código Eleitoral.
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todos os seus filiados, da qual constará a data de filiação, o número dos títulos
eleitorais e das seções em que estão inscritos.
a) morte;
c) expulsão;
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6. Da Fidelidade e da disciplina partidárias
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Os partidos PSDB, DEM e PPS requereram que o
Presidente da Câmara dos Deputados, à época, declarasse a perda de
mandato de seus ex-filiados. Como o Presidente se negou, ajuizaram três
Mandados de Segurança perante o Supremo Tribunal Federal (MS 26.602,
26.603 e 26.604), encampou a Consulta respondida pelo TSE e determinou
que o Tribunal Eleitoral elaborasse Resolução dispondo sobre o assunto.
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Além disso, criou uma nova hipótese de justa causa: a
desfiliação, no último ano do mandato, realizada no período de 30 dias
anteriores ao prazo final da filiação partidária.
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d) entidade de classe ou sindical.
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quotas do fundo partidário até que o
esclarecimento seja aceito pela Justiça Eleitoral;
no caso de recebimento de recursos proveniente
de fontes vedadas, fica suspensa a participação
no fundo partidário por um ano;
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Doações de pessoa física ou jurídica, efetuadas
por intermédio de depósitos bancários diretamente
na conta do Fundo Partidária;
Dotações orçamentárias da União em valor nunca
inferior, cada ano, ao número de eleitores inscritos
em 31 de dezembro do ano anterior ao da
proposta orçamentária, multiplicados por R$ 0,35
em valores de agosto de 1995.
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Poder Público, Federal ou Estadual, e inexistindo, no banco escolhido pelo
órgão diretivo do partido político – no caso de diretórios municipais.
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do partido, eleitos ou não, relacionados
exclusivamente ao processo eleitoral;
Compra ou locação de bens móveis e imóveis,
bem como na edificação ou construção de sedes
e afins;
No custeio de impulsionamento, para conteúdos
contratados diretamente com provedor de
aplicação de internet com sede e foro no País;
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Os partidos políticos devidamente registrados perante o
Tribunal Superior Eleitoral terão direito a acesso gratuito ao rádio e à televisão.
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Federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos
em cada uma delas; ou
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III - o partido que tenha eleito até 9 Deputados Federais terá
assegurado o direito à utilização do tempo total de 5 minutos
por semestre para inserções de 30 segundos nas redes
nacionais, e de igual tempo nas redes estaduais.
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O partido político que descumprir essa regra será punido com a
perda, no semestre seguinte, à perda de 2 (duas) a 5 (cinco) vezes o tempo da
inserção ilícita.
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Unidade VI
Registro de candidatura
1.Introdução
2. Convenção
2.1 Conceito
2.2 Momento
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As convenções devem ser realizadas entre os dias 20 de julho a
05 de agosto do ano da eleição, consoante dispõe o artigo 8º da Lei
9.504/97, alterado pela Lei 13.165/2015. Via de regra, não poderá ser realizada
após esse prazo. Entretanto, é possível a renovação de uma convenção nas
hipóteses em que ela for anulada judicialmente ante a existência de algum vício
insanável.
2.3 Regras
3. Coligações
3.1 Conceito
3.2 Objetivos
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Reunir forças contra um adversário político comum.
3.3 Regras
3
Foi proposta a ADIN 3685, tendo o Supremo Tribunal Federal decidido que a Emenda Constitucional
somente valeria para as eleições seguintes ante o princípio da anualidade prevista no art. 16 do Texto
Constitucional.
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Deve-se destacar que a Emenda Constitucional 97/2017 acabou com
as coligações para o pleito proporcional a partir das eleições de 2020.
A escolha dos candidatos que irão representar o partido político deve ser
feita segundo critérios estabelecidos no estatuto partidário. É o que dispõe o
artigo 15 da Lei 9.096/95.
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3.5.1 regras para escolha dos candidatos
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até 150% do número de vagas, nas eleições proporcionais – vereador,
deputado estadual e deputado federal.
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de acordo com o número de candidatos efetivamente
registrados.
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Cada candidato concorrerá no pleito eleitoral com um nome e um
número específico de sua candidatura.
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deverá notificá-los para que, em dois dias, cheguem a acordo
sobre os respectivos nomes a serem usados;
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Os partidos nem sempre conseguem preencher todas as vagas
disponíveis por ocasião da Convenção partidária.
Falecimento do candidato:
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Se o candidato for do pleito majoritário, e houver coligação, caberá
aos órgãos de direção dos partidos coligados a escolha do candidato
substituto. A decisão será tomada pela maioria absoluta dos órgãos executivos
de direção dos partidos coligados. A preferência na escolha do substituto será
da agremiação a que pertencer o substituído, podendo a sigla ceder a
preferência para outro partido coligado.
4.2 prazo
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O intento foi o de assegurar o cumprimento da garantia
Constitucional da razoável duração do processo.
4.3 legitimidade
Se não o fizer, penso que uma solução viável seria o registro nas
vagas remanescentes, reconhecendo que o instituto tem fundamento no fato de
existir vagas não preenchidas na convenção partidária. Entretanto, como o fim
do instituto é o de permitir que o partido complete o seu time para o pleito
eleitoral, pensamos que não haveria qualquer malferimento à mens legis –
vontade da lei – antes o contrário, daria ampla eficácia à norma.
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Unidade VII
Propaganda Eleitoral
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Essa espécie de propaganda política é aquela destinada a fortalecer
as agremiações partidárias. Contudo, ainda não foi regulamentada a Emenda
Constitucional 97/2017.
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Caso a publicidade não atenda a esses requisitos poderá influir
na órbita administrativa, civil e eleitoral, sendo que nos importa, no presente
momento, somente esta última.
2. PROPAGANDA ELEITORAL
2.1 Princípios
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b) princípio da liberdade. Em regra a propaganda eleitoral é livre em
sua forma e conteúdo. Como já visto somente a lei pode criar restrições
à propaganda eleitoral.
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• f) princípio do controle judicial da propaganda. É regra segundo a
qual todo o controle, bem como fiscalização, da propaganda eleitoral
cabe à Justiça Eleitoral. Nesta esteira, cabe à esta Especializada a
edição de atos normativos relativos à regulamentação das normas legais
que, hoje, estão elencadas na Lei 9.504/97.
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profissão, natal, ano novo, aniversário da cidade, etc. Evidente que o
excesso pode e deve ser coibido.
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propaganda eleitoral no primeiro caso e, ainda, em ambos os casos, poderá ser
condenado por abuso dos meios de comunicação social.
a) candidato;
c) fotos;
d) jingles;
f) apoiadores do candidato;
100
dos resultados do primeiro turno pelo respectivo tribunal até a antevéspera da
eleição” (art. 49).
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4. Propaganda Eleitoral em Logradouros Públicos
4.1 Panfletagem
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propaganda ilícita, e a depender do caso concreto poderá configurar crime
eleitoral.
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