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O Sistema de Governo na Constituição de 1992

Regime misto parlamentar-presidencial: parlamentarismo mitigado


Interdependência institucional
a. PR e Governo
b. PR e Assembleia Nacional
c. Assembleia Nacional e Governo

Sistema de Governo
O sistema de governo é uma expressão que ganha grande relevância nos últimos anos, e,
portanto, alguns autores têm escrito sobre este tema como é o caso de:
DOMINIQUE TURPIN, Le regime parlementair, Dalloz, 1997, pág. 4, que este regime
apresenta-se como uma maravilha de engenharia constitucional, uma subtil mecânica de
precisão destinada a manter o equilíbrio entre os poderes (executivo e legislativo) por um
sistema sofisticado de freios e contrapesos.
Sistema de Governo é a forma a que obedece a estruturação dos órgãos do poder político
soberano do Estado, envolvendo o elenco desses órgãos, a sua composição, o processo de
designação e o estatuto dos respectivos titulares, a sua competência em geral e a sua
interrelação funcional em particular, o modo de funcionamento e as formas de controlo da
sua actuação.

No ano 1990 foi declarada a abertura politica do multipartidarismo, consequentemente os


principais actores políticos começaram a posicionar-se sobre o futuro constitucional de Cabo
Verde. De seguida PAICV posiciono-se a favor do semipresidencialismo que atribui ao
Presidente da Republica a função de Garante da Unidade Nacional e da Constituiçao para
assim manter a estabilidade social e politica. De facto este tema foi teorizado em França, mas
posto em practica em Portugal onde obteve grande sucesso. A este propósito, escreve
GOMES CANOTILHO e VITAL MOREIRA, Os Poderes do Presidente da República,
Coimbra Editora, 1991, pág. 14, nota 5: «Perante as desventuras do conceito de
semipresidencialismo na sua pátria(em França) de origem e o seu sucesso em Portugal.

Com esta abertura politica de 1990 surgiu a MPD, que não era de acordo com o
semipresidencialismo, já que o presidente não podia ter funções governativas, nem
interferir na governação. O MPD defendia o parlamenterismo racionalizado,
considerando que o parlamento devia ser o centro vital do sistema político.

A revisão Constitucional em setembro de 1990, onde se aboliu o partido único e


consagrou o pluripartidarismo.
Com a revisão de setembro de 1990 o semipreidencialismo teve pouca duração, e com as
primeiras eleições legislativas a 13 de janeiro de 1991, a oposição de então saiu
vencedora, com maioria de dois terções de deputados, e foi aprovada uma nova
Constituiçao em setembro de 1992, que reformolou o sistema de governo, e o sistema de
governo consagrado partiu de um princípio político muito claro: o Parlamento como centro
vital do sistema político.
A aprovação da Constituição ocorreu no meio de intensa luta política e constitucional e até à
última hora esteve em dúvida se o Presidente da República iria ou não proceder à sua
promulgação

Chefe de Estado-Presidente da República

A designação de “Chefe de Estado” significa genericamente um órgão constitucional


supremo que existe não só nos sistemas monárquicos como também nos sistemas de governo
republicanos. Trata-se de um «órgão, ao qual se atribui uma série de funções bem
determinadas, de tal forma que tenha de existir um mínimo de competências, para que se
possa falar de Chefe de Estado» . Uma compreensão clássica de Chefe de Estado, como
aquela que é defendida por Hans Kelsen incluiria as seguintes funções e competências: a
representação externa do Estado, isto é o poder de concluir tratados e de praticar actos
diplomáticos especiais, a nomeação de funcionários públicos, o comando supremo do
exército, o poder de indulto.

O Presidente da República é o Chefe de Estado.


O artigo 135º, CR, não definindo o Presidente da Republica pela designação genérica de
Chefe de Estado, apontam em síntese para as principais funções destes órgãos de soberania.
Assim nos termos da Constituiçao ele representa interna e externamente a Republica de Cabo
Verde , art 125º CR, garante a independência nacional, a unidade da Naçao e do Estado e da
integridade do território e da independência nacional. regular funcionamento das instituições
democráticas” e é o Comandante Supremo das Forças Armadas

Com a Constituição de 1992, o modo de designação do Presidente da República manteve-se


igual, por sufrágio directo e universal. A única diferença tem a ver com o facto de os cabo-
verdianos no exterior terem passado a participar na eleição do PR.
A Constituição definiu com mais clareza os requisitos para se ser eleito Presidente: ser titular
de cidadania cabo-verdiana de origem; não ser detentor de uma outra cidadania; ter idade
mínima de 35 anos à data da candidatura; ter residência no território nacional nos três anos
imediatamente anteriores à apresentação da candidatura; ser apresentado por um número
entre mil e quatro mil eleitores. O mandato manteve-se com uma duração de 5 anos.

A Constituição de 1992 ao falar dos órgãos de soberania, traz em primeiro lugar o PR, como
podemos encontrar na Constituiçao no art 125º ate o art 139º .O mesmo acontece no Estatuto
dos Titulares de cargos políticos de 1992.Daí se pode concluir que o PR é o primeiro órgão
na hierarquia do Estado. Esta ideia é reforçada pelo Estatuto do PR que diz que o PR preside
a todas as solenidades nacionais e ocupa o primeiro lugar em todas as cerimónias em que
tomar parte.
Sob o regime da constituiçao e expressamente do art 129º, salvo os casos previstos na
constituiçao , existe o princípio geral de que o Presidente da República não pode exercer
nenhum outro cargo político ou função pública. (Cargos compatíveis são: Comandante em
Chefe das FA; Presidente do CR; Presidente do Conselho Superior das Ordens Honoríficas,
Presidência convidada do CM). Para além das incompatibilidades políticas ou institucionais,
existem incompatibilidades comuns: assim o PR não pode exercer quaisquer funções
privadas. E portanto também não pode exercer qualquer cargo num partido político.

A substituição do PR pudesse ser feita em primeiro lugar pelo Presidente da Assembleia


Nacional, mas também pelo 1º VicePresidente, caso aquele estiver impedido segum o
disposto no art 131º CR.
Assembleia Nacional
A Assembleia Nacional é constitucionalmente definida como a assembleia que representa
todos os cidadãos cabo-verdianos, Artigo 140.º CR, composta por um mínimo de sessenta e
seis e um máximo de setenta e dois deputados, art 141’,n.º1 CC.
Vale ressaltar que nas eleições legislativas, so os partidos políticos podem apresentar
candidaturas, o legislador constituinte não aceito propostas de grupos de cidadãos eleitores
independentes.
A Assembleia Nacional dispõe de competência legislativa reservada (absoluta e relativa) ,
onde se verifica uma importnte especificidade constitucional: a existência de um número
importante de leis que exigem, para a sua aprovação, uma maioria de dois terços dos
Deputados presentes, desde que superior à maioria absoluta dos Deputados em efectividade
de funções. A Constituição elenca dezasseis matérias objecto de leis reforçadas a) Aquisição,
perda e reaquisição da nacionalidade; b) Regime dos referendos nacional e local; c) Processo
de fiscalização da constitucionalidade das leis; d) Organização e competência dos Tribunais e
do Ministério Público; e) Estatuto dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público; f)
Organização da defesa nacional; g) Regimes do estado de sítio e do estado de emergência; h)
Partidos Políticos e estatuto de oposição; i) Eleições e estatuto dos titulares dos órgãos de
soberania e das autarquias locais, bem como dos restantes órgãos constitucionais ou eleitos
por sufrágio directo e universal; j) Criação, modificação e extinção de autarquias locais; k)
Restrições ao exercício de direitos; n) Bases dos orçamentos do Estado e das autarquias
locais; o) Regime do indulto e comutação de penas; p) Definição dos limites das águas
territoriais, da zona económica exclusiva e dos leitos e subsolos marinhos; q) Bases do
sistema fiscal bem como criação, incidência e taxas de impostos e o regime das garantias dos
contribuintes. A esta extensa lista acrescente-se a alínea c) do Artigo 156.º, que estabelece
que as leis podem ser da iniciativa directa de, pelo não se pode deixar de levantar duas
questões: a primeira, prende-se com o seu elevado número; a segunda, com o facto de muitas
matérias não terem dignidade para serem objecto de lei reforçada, no quadro da ponderação
comparada dos interesses constitucionais a salvaguardar.
A regra é a aprovação das leis da Assembleia Nacional por maioria absoluta dos Deputados
presentes e, tendo ainda em consideração, que o nosso sistema de partidos é actualmente
bipartidário, confere à minoria um importante poder de bloqueio e obriga a maioria a
negociar nas referidas matérias, o que é de molde a levar a impasses que, se persistirem e,
dependendo das matérias em causa, podem afectar o regular funcionamento das instituições
democráticas. Por esta razão, o nosso sistema constitucional exige do Primeiro-Ministro, uma
liderança do sistema político e não apenas uma liderança da maioria parlamentar, pois
esta última pode não ser suficiente para garantir o citado regular funcionamento das
instituições.

Ainda no que tange à estruturação da competência legislativa, uma outra questão importante
prende-se com o facto de o Governo poder aprovar Decretos( para fundamentar, apontes do
prmeiro semestre d dc)

Parlamento cabo-verdiano
O surgimento dos grupos parlamentares no direito constitucional e as relações que mantêm
com os partidos políticos, mudaram não só a organização e o funcionamento dos parlamentos
actuais, mas também a própria natureza do mandato dos Deputados. No caso caboverdiano, a
especificidade reside no facto de a Constituição exigir um número elevado de deputados para
se poder constituir um grupo parlamentar (cinco Deputados). Pelo que a organizaçao e o
funcionamento da NA torna-se muito rígido. Esta exigência pode levar a marginalização de
um grupo importante de deputados.
O Governo
O Governo é constitucionalmente concebido como órgão que define, dirige e executa a
política geral interna e externa do país, sendo ainda o órgão superior da Administração
Pública (Artigo 185.º). podendo-se entender que o governo tem a responsabilidade
governamental a politica geral interna e externa do pais, não deixando margem de duvida de
que o PR possa ter alguma interferência na definição, direccao ou execução de politicas, em
qualquer área que seja Com muita pertinência nota PAULO CASTRO RANGEL, ob. cit.
pág. 725, que neste particular, pode até dizer-se que a constituição cabo-verdiana é ainda
mais clara e terminante do que a constituição portuguesa, não havendo, pois, «lugar
constitucional» para o exercício da chamada «diplomacia paralela». A este respeito, a nossa
Constituição é mais próxima da Espanhola, que é expressa no sentido de que o Governo
dirige a política interna e externa.
O Governo é composto pelo primeiro ministro, pelos ministérios e pelos Secretarios de
Estado art 187º CR,n.º1, podendo ainda haver um ou mais Vice-Primeiros Ministros, n.º2,
tem como órgão colegial o Conselho de Ministros.

O Primeiro-Ministro é nomeado pelo Presidente da República, ouvidas as forças políticas


com assento na Assembleia Nacional e, tendo em conta os resultados eleitorais, a existência
ou não de força política maioritária e as possibilidades de coligação ou aliança art 194,n.º1 e
no art 135.º, alinea i). se seguida podemos ver no artº 194º n.º2 vemos que o presidente da
Republica sob proposta do ministro também nomeia os Ministros e os Secretarios de Estado.
Quando o Primeiro Ministro faz ao PR uma proposta de nomeação de Ministros e Secretários
de Estado, (Segundo GOMES CANOTILHO, O Governo, in, DJAP, Vol. V, 1993, pág. 22,
fala-se em poder de organização do Primeiro-Ministro, pois é a ele que compete propor ao
PR a nomeação e exoneração dos Ministros e Secretários de Estado e dele depende a
determinação do número de ministérios e distribuição de funções)
A importancia do Primeiro-Ministro no Governo é de tal ordem que já se disse que o nosso
sistema é de presidencialismo do Primeiro-Ministro. Esta importanciado PM nada tem de
anormal, antes corresponde à evolução natural que se verifica em vários países democráticos,
fruto de diferentes circunstâncias, designadamente o papel cada vez mais autónomo e
importante que o Governo tem vindo a assumir no sistema constitucional.
Mesmo depos de cessar suas funções a lei determina que os cidadãos que tenham
desempenhado esse cargo durante pelo menos um mandato e não exercem qualquer
actividade renumerada, salvo cargo electivo têm direito a um subsídio correspondente a 75%
do vencimento do Presidente da República.

Parlamentarismo Racionalizado

O nosso sistema de governo tem sido qualificado de sistema de parlamentarismo


racionalizado, sistema semipresidencial e sistema misto(GOMES CANOTILHO, Direito
Constitucional …cit. pág. 607, defende que a Constituição de 1992 recortou um sistema de
governo misto parlamentar-presidencial com inequívoca predominância da dimensão
parlamentarista). Esta divergência não assume gravidade, pois todos reconhecem e afirmam o
essencial: as suas características estruturais. Este fenómeno não acontece só em Cabo Verde.
Dadas as dificuldades sentidas depois da segunda guerra mundial na qualificação dos vários
sistemas, os sistemas constitucionais posteriores à queda do muro de Berlim, designadamente
os da Europa de Leste, desenharam uma extensa gama de inter-relação entre os diversos
órgãos de soberania.

O Parlamento foi desenhado pela Constituição para assumir um papel importante no sistema
constitucional, sendo o elemento mais perturbador, para alguns, a eleição por sufrágio
universal e directo do Presidente da República e os poderes que lhe foram conferidos pela
Constituição. A eleição directa do Presidente da República, no quadro do sistema instituído
pela CRCV, deve ser entendida como elemento racionalizador do sistema do que facto
jurídico-político de reforço popular da sua legitimidade, que conduz implacavelmente a que
lhe sejam atribuídos extensos e importantes poderes. O autor MAURICE DUVERGER, na
sua análise, ob. cit. págs. 78 e 79, escreve que a eleição popular confere ao presidente uma
legitimidade ambígua dado que corresponde a representações colectivas complexas em que se
misturam diversas imagens do chefe de Estado: ao mesmo tempo personagem simbólica e
chefe político, árbitro nacional e chefe duma maioria, substituto dum monarca e chefe
democrático, igual do parlamento e menos representativo do que ele. Mas isto não enfraquece
a sua posição. Situado na encruzilhada de vários sistemas de valor, que cumula na sua pessoa
apesar das suas contradições, o presidente investido pelo povo beneficia de todos esses
sistemas visto que incarna de maneira incontestável o principal de entre todos». Acrescenta
ainda o citado Autor, ob. cit. pág. 80: «Só o sufrágio universal é que pode atribuir o poder
supremo numa democracia. Mas pode também conferir poderes menos importantes», e
remata que «o essencial é que os eleitores saibam com o que devem contar aquando do
escrutínio presidencial».
No entanto a análise das competências do Presidente da República na CRCV demonstra que
não dispõe de muitos poderes de conformação político-constitucional e esta foi uma opção
deliberada do poder constituinte. A razão pela qual não se quis conferir ao Presidente da
República extensos e importantes poderes, radica no facto de se recear derivas autoritárias
presidenciais, decorrentes da fragilidade do sistema democrático acabado de nascer.

No entanto, não dispor de importantes e extensos poderes de intervenção política, não


significa transformar o PR numa figura decorativa. há de facto que diferenciar para não
confundir os poderes conferidos ao PR pela Constituição e os condicionamentos políticos e
sociais, mais ou menos fortes, a que o seu exercício pode estar sujeito. O poder de requerer a
fiscalização preventiva da constitucionalidade das normas, é importante, por si só; o poder de
nomear o Primeiro-Ministro e o de veto, estão fortemente condicionados por causa da
existência constante de maiorias qualificadas ou absolutas, mas se faltar esta maioria ou
existir uma, mas instável e indisciplinada, os poderes do PR podem ganhar um campo
favorável a uma maior intervenção, para JORGE NOVAIS, ob. cit. pág.162, O poder de
dissolução é, assim, a chavemestra dos poderes presidenciais. As outras chaves – os
restantes poderes – permitem-lhe abrir ou fechar portas, mas, individual e separadamente
considerados, não levam o Presidente ao topo do edifício constitucional e muito menos ao seu
domínio.

Para além do poder de dissolução, o PR também pode demitir o governo como faz referencia
o art 192º,n.º1 CR. Porem o PR só pode exercer este poder no caso de aprovação de uma
moção de censura, ouvidos os partidos representados na Assembleia Nacional e o Conselho
da República art 202,n.º2 CR. Esta solução constitucional parte do pressuposto de que não
existe responsabilidade política governamental perante o Presidente da República, uma vez
que a Constituição estabelece expressamente que o Governo é politicamente responsável
perante a Assembleia Nacional segum o art 186º CR. a demissão do Governo a aprovação de
duas moções de censura na mesma legislatura, pois já não pode continuar em funções por
faltar a confiança política legitimadora das actividades governamentais., vemos isto
claramente na alínea f), do n.º 1, do Artigo 202.º, dito de outra forma este artigo quer dizer
que duas moções de censura implicam a demissão do Governo e que mesmo uma moção de
censura pode implicar esta demissão. E, portanto, aprovada uma moção de censura, o PR
pode ou não desempenhar um papel importante, mas isso depende de um conjunto de factores
políticos. Se, depois da aprovação de uma moção de censura, o Primeiro-Ministro pedir a sua
exoneração, isto obriga à demissão do Governo e, assim, o PR fica sem qualquer margem de
intervenção política relevante. Se, pelo contrário, o PM pretender que o Governo continue em
funções, não obstante a aprovação de uma moção de censura, a decisão do Presidente é
importante. Pode decidir demitir o Governo ou, pelo contrário, permitir que continue em
funções. Mas repare-se que, se a AN aprovar uma segunda moção de censura, outra solução
não resta ao PR, a não ser demitir o Governo. Resumidamente o poder do PR demitir o
Governo traduz-se, pois, num poder subsidiário de resolução dos problemas políticos
ocasionados pela demissão.
Podemos considerar o sistema cabo-verdiano parlamentarismo racionalizado, pelas seguintes
razões fundamentais:
a) necessidade de haver investidura parlamentar através de uma moção de confiança
obrigatória para que o Governo possa entrar na plenitude das suas competências;
b) existência de mecanismos de responsabilização política, como a moção de confiança
facultativa e a moção de censura;
c) autonomia do Governo perante a AN e o PR, dispondo de reforçados poderes legislativos;
d) existência de um número elevado de leis que exigem maioria de dois terços dos votos
favoráveis dos deputados para serem aprovadas
e) necessidade de aprovação de uma moção de censura pela AN para o PR poder demitir o
governo.

Bibliografia:
1. Constituiçao da Republica de Cabo Verde
2. Hans Kelsen: Algemeine Staatslehre, Berlim 1925, p.304 e segd
3. DOMINIQUE TURPIN, Le regime parlementair, Dalloz, 1997,pag 4
4. MARCELO REBELO DE SOUSA, O Sistema de Governo Português – Antes e
depois da Revisão Constitucional, Cognitio, 1983, pág. 8 (Itálico do original).
5. GOMES CANOTILHO e VITAL MOREIRA, Os Poderes do Presidente da
República, Coimbra Editora, 1991, pág. 14,
6. PAULO CASTRO RANGEL, ob. cit. pág. 725

7. GOMES CANOTILHO, O Governo, in, DJAP, Vol. V, 1993, pág. 22


8. MAURICE DUVERGER, na sua análise, ob. cit. págs. 78 e 79
9. JORGE NOVAIS, ob. cit. pág.162
10. Mario Ramos Pereira Silva

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