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RESUMO

De Todas as Leis que existem em Um País, a constituiçã o é a mais importante delas,


por ser a norma que trata Justamente da Elaboraçã o das outras Leis ( Como devem
ser feitas, por quem e como cumprir. Etc.).
INTRODUÇÃO
A constituiçã o é a lei maior de uma sociedade organizada, fundamental e suprema
de um estado, Ela garante os direitos, garantias e deveres dos cidadã os.

Em Países Democrá ticos a constituiçã o é regida por uma Assembleia Constituinte,


formada por representantes escolhidos pelo povo.

A constituiçã o é elaborada pelo poder denominado constituinte originá rio ou


primá rio.

A jurisdiçã o Angolana
OBJETO DA CONSTITUIÇÃO

O objeto das constituiçõ es é estabelecer a estrutura do Estado e de seus ó rgã os, o


modo de assunçã o do poder e de como será exercido. Isto é, quem pode exercer a
chefia do Estado e do governo e como se atinge esse desiderato.

Em países democrá ticos, a Constituiçã o é redigida por uma Assembleia Constituinte,


formada por representantes escolhidos pelo povo.

A Constituiçã o é elaborada pelo poder denominado constituinte originá rio ou primá rio
(cujo poder é, segundo a teoria clá ssica hoje questionada, soberano e ilimitado) e nos
países democrá ticos é exercido por uma Assembleia Constituinte.

As Constituições podem ser escritas (instrumental) ou costumeiras (não escritas ou


consuetudinárias).

Tipos de Constituição

Geralmente, as constituições são muito parecidas, mas divergem em relação a alguns detalhes
que podem ser influenciados pelo modelo político ou pela estrutura orgânica da sociedade.

Os textos, que definem os limites do poder estatal e coordenam os direitos dos cidadãos, são
marcos históricos de inúmeras nações e chegam a datar de centenas de anos, trazendo
revisões pontuais para se adaptar a novas propostas.

 Apresentamos algumas constituições mais antigas do mundo.

6. Holanda (1815)

(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

Criada em 1815 por Gijsbert Karel van Hogendorp e Guilherme I, a Constituição dos Países
Baixos sofreu revisões em 1848 e 1983, determinando as regras para o sistema de governo
holandês e os direitos fundamentais dos cidadãos da nação. O texto inclui liberdade de
expressão, direito à privacidade, direito de votar e concorrer à eleição, bem como direito à
igualdade de tratamento, e é um dos documentos fundamentais que regem o Reino dos Países
Baixos, ao lado da lei fundamental do território europeu.

5. Noruega (1814)

(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

Aprovada em 1814 pela Assembleia Constituinte Norueguesa, uma das constituições mais
antigas do mundo é similar à norte-americana e fundamenta-se nos princípios de soberania do
povo, separação de poderes (legislativo, executivo e judiciário) e direitos humanos, que foram
revistos pela última vez em 2014 e contam com uma série de artigos importantes adicionados
periodicamente.
4. Polônia (1791)

(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

A Constituição da Polônia é classificada como a segunda constituição moderna mais antiga do


mundo e a primeira mais antiga da Europa, estabelecendo uma monarquia constitucional
eficaz dividida entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. Curiosamente, devido à
Guerra Russo-Polonesa de 1792, a constituição original durou apenas 1 ano e foi revista no
calendário seguinte, marcando um feriado nacional importante para a nação.

3. Estados Unidos (1789)

(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

A constituição norte-americana, além de ser o primeiro texto de leis fundamentais


oficialmente codificado, é considerado o mais importante do planeta, principalmente após ter
servido de inspiração para inúmeras constituições em vigor até os dias atuais.

A carta foi ratificada em junho de 1788, após a assinatura de 9 dos 13 estados originais, e
desde então sofreu 27 alterações. A primeira parte é conhecida como a tradicional Declaração
dos Direitos Humanos, que foi levada para a Organização das Nações Unidas (ONU) e
universalizada em 1948.

2. San Marino (1600)

Por ser uma das poucas constituições não codificadas, nem todos os artigos escritos no texto
supremo de San Marino, oficializado em 1600 por Camillo Bonelli, são leis.

Escrito em latim sob o nome de Statuta Decreta ac Ordinamenta Illustris Reipublicae ac


Perpetuae Libertatis Terrae Sancti Marini e influências do Corpus Juris Civilis e da lei romana, o
volumoso material está contido em um total de seis livros fundamentais e sofreu uma última
revisão em 2002, com a atualização definitiva da Declaração dos Direitos do Cidadão.

1. Reino Unido (1215)

(Fonte: The National Archives/Reprodução)

Diferentemente dos Estados Unidos, a Constituição do Reino Unido não é unificada em um


único documento, sendo muitas vezes considerada como "não escrita". Por isso, a região
classifica a Carta Magna de 1215 como o primeiro texto de leis oficiais, sendo o instrumento
fundador do marco constitucional do Reino Unido.

Até hoje, dois de seus artigos ainda estão em vigor; um deles é "nenhum homem livre deve ser
apreendido, preso, despossuído, banido, exilado ou arruinado de qualquer forma, nem de
qualquer forma processado, exceto pelo julgamento legal de seus pares e pela lei da terra".
A Constituição de Angola é a lei suprema do país Angola, tendo sido aprovada pela Assembleia
Nacional em 27 de Janeiro de 2010, mudando várias das regras políticas do país.

Em 10 de novembro de 1975, o Comitê central do MPLA aprovou a Lei Constitucional da


República Popular de Angola. Cinco anos depois, em 11 de agosto, foram aprovadas alterações
a esse texto.

De acordo com a atual Constituição de Angola, o regime político vivente em Angola é o


presidencialismo, em que o Presidente da República é igualmente chefe do Governo, tem
ainda poderes legislativos e nomeia os membros do supremo tribunal, de modo que o
princípio da tripartição de poderes está abolida.[2] A jurisdição constitucional em Angola
nasceu com a Lei Constitucional de 1992, que consagrou, nos seus artigos 134.º e 135.º, o
Tribunal Constitucional enquanto instituição judicial a qual Literatura do artigo primeiro.
competia, em geral, administrar a justiça em matérias de natureza jurídicoconstitucional.
Enquanto não foi institucionalizado o Tribunal Constitucional, as competências que a Lei
Constitucional lhe reservava foram exercidas, no período compreendido entre 1992 a 2008,
pelo Tribunal Supremo, conforme vinha disposto no artigo 5.º da sua Lei Preambular. Com a
aprovação da Lei n.º 2/08, de 17 de Junho – Lei Orgânica do Tribunal Constitucional e da Lei n.º
3/08, de 17 de Junho – Lei Orgânica do Processo Constitucional, ficaram reunidos os
pressupostos legais para a criação do Tribunal Constitucional. Assim, no dia 25 de Junho de
2008, foi institucionalizado o Tribunal Constitucional tendo os seus Juízes Conselheiros tomado
posse perante o Presidente da República. Nesta data, tomaram posse sete Juízes Conselheiros,
sendo quatro homens e três mulheres.

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