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DIREITO

ELEITORAL

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opa, concurseiro
Seja bem-vindo(a) ao nosso guia de dicas ilustradas sobre
a disciplina de Direito Eleitoral. Este material foi elaborado
com o objetivo de simplificar conceitos e tornar o estudo
deste tema mais acessível.

O Direito Eleitoral é uma disciplina fundamental em


concursos públicos e exige compreensão sólida. Este guia
oferece uma abordagem didática para auxiliar na sua
preparação.

Ele pode ser utilizado como fonte principal de estudo para


Direito Eleitoral. Ele proporciona uma visão geral que pode
ser suficiente para seus estudos.

Ao longo do guia, você encontrará informações


importantes e esclarecedoras. Aproveite este recurso para
construir uma base sólida em Direito Eleitoral.

Desejamos muito sucesso em sua


preparação!
SUMÁRIO
DICA 1: FONTES DO DIREITO ELEITORAL I
DICA 2: FONTES DO DIREITO ELEITORAL II
DICA 3: FONTES DO DIREITO ELEITORAL III
DICA 4: FONTES DO DIREITO ELEITORAL IV
DICA 5: COMPETÊNCIA LEGISLATIVA
DICA 6: PRINCÍPIOS ELEITORAIS
DICA 7: PRINCIPIO DA ANUALIDADE ELEITORAL
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DICA 1
FONTES DO DIREITO ELEITORAL I

As fontes do Direito Eleitoral referem-se às origens


das normas jurídicas que regem os processos
eleitorais e as relações entre os eleitores,
candidatos, partidos políticos e as instituições
envolvidas no sistema eleitoral. Essas fontes
estabelecem as regras e princípios que governam as
eleições e garantem a legitimidade e a transparência
do processo democrático.
As fontes do Direito Eleitoral podem ser classificadas
como materiais e formais, vamos ver?
fontes materiais
As fontes materiais são os diversos fatores e influências que moldam a criação e a
evolução das normas jurídicas em uma sociedade. Elas representam os elementos
da realidade social, política, econômica, cultural e outros aspectos que
influenciam a formação das leis e regulamentos. Essas fontes fornecem os contextos
e as motivações por trás das regras jurídicas. No campo do Direito Eleitoral, essas
fontes desempenham um papel significativo na determinação das regras e
procedimentos relacionados às eleições e ao processo democrático
exemplos de fontes materiais no contexto eleitoral
A atuação de grupos e organizações sociais, como partidos políticos, sindicatos,
associações profissionais e grupos de defesa de direitos, pode influenciar a formulação
de leis eleitorais, especialmente aquelas relacionadas a temas específicos de interesse
desses grupos.

A atividade de lobbies e grupos de pressão, que buscam influenciar as decisões


políticas em favor de seus interesses, pode impactar as regras eleitorais e as políticas
públicas relacionadas às eleições.

A voz da sociedade, expressa por meio de manifestações, protestos e opiniões


públicas, pode pressionar por mudanças nas leis e regulamentos eleitorais para refletir
as demandas e preocupações da população.

A pressão e a participação de segmentos específicos da sociedade, como minorias


étnicas, grupos religiosos, jovens e idosos, podem levar à incorporação de suas
perspectivas e necessidades nas normas eleitorais.

Mudanças no cenário político, como transições democráticas, reformas políticas e


eventos políticos significativos, podem influenciar a elaboração de novas leis eleitorais
ou a revisão das existentes.

O avanço da tecnologia e da comunicação também pode impactar o


desenvolvimento das normas eleitorais, especialmente no que diz respeito à votação
eletrônica, à segurança cibernética e à transparência do processo.
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DICA 2
FONTES DO DIREITO ELEITORAL II

fontes formais
As fontes formais do direito são os meios pelos
quais as normas jurídicas são criadas,
estabelecidas e incorporadas ao sistema legal de
um país. Elas indicam os procedimentos
específicos pelos quais as regras legais são
desenvolvidas, promulgadas e reconhecidas como
parte da ordem jurídica.

No contexto do Direito Eleitoral, as fontes formais determinam como as


leis e regulamentos relacionados ao processo eleitoral são criados e
implementados.

As principais fontes formais incluem:

A legislação é uma das fontes formais mais importantes. Ela inclui as leis
aprovadas pelo poder legislativo, que podem abranger diferentes aspectos
do Direito Eleitoral, como elegibilidade, propaganda eleitoral, sistemas de
votação, financiamento de campanhas e muito mais.

A Constituição é a lei fundamental do país e serve como fonte formal


suprema. Ela pode conter disposições específicas relacionadas ao sistema
eleitoral, garantindo princípios fundamentais de democracia, representação e
direitos eleitorais.

Decretos emitidos pelo chefe de Estado ou pelo governo, bem como


regulamentos elaborados por autoridades administrativas ou órgãos
eleitorais, podem detalhar e implementar as disposições mais amplas
estabelecidas pelas leis e pela Constituição.

Modificações na Constituição do país, por meio de emendas, podem ter um


impacto direto nas regras eleitorais e nos procedimentos do sistema eleitoral.

Órgãos eleitorais, como tribunais eleitorais ou comissões eleitorais, podem


emitir resoluções que definem os detalhes práticos dos processos
eleitorais, como procedimentos de votação, contagem de votos, distribuição
de assentos, entre outros.

Em contextos internacionais, tratados e acordos que abordam questões


eleitorais também podem se tornar fontes formais quando incorporados ao
direito interno.
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DICA 3
FONTES DO DIREITO ELEITORAL III

As fontes do Direito Eleitoral também podem ser


classificadas em fontes diretas e indiretas, de
acordo com sua relação mais imediata ou mais
mediada com o próprio campo do Direito
Eleitoral.

fontes diretas
São aquelas que estão diretamente relacionadas ao Direito Eleitoral e têm um impacto
direto nas regras e processos eleitorais.
São exemplos de fontes diretas:
Constituição Federal:
A Constituição Federal de um país é a lei fundamental que estabelece os
princípios básicos do sistema político e jurídico. Ela pode conter disposições
específicas relacionadas aos direitos eleitorais, sistemas de votação,
representatividade e outros aspectos do processo eleitoral.

Lei das Eleições:


Também conhecida como Lei nº 9.504/1997 no Brasil, a Lei das Eleições é um
exemplo de lei que regula os processos eleitorais no país. Ela abrange
diversos aspectos, como registro de candidaturas, propaganda eleitoral,
financiamento de campanhas, regras de votação e apuração de votos.

Código Eleitoral:
O Código Eleitoral é uma lei que estabelece normas gerais para a
organização e realização das eleições. Ele trata de diversos temas, incluindo a
criação e a competência dos órgãos eleitorais, a definição de crimes eleitorais e
as regras de apuração de votos.

Lei das Inelegibilidades:


Essa lei determina as condições sob as quais um indivíduo pode ser
considerado inelegível para concorrer a cargos políticos. Ela visa garantir a
integridade e a ética do processo eleitoral, evitando a candidatura de pessoas
que não atendam a determinados requisitos.

Lei n. 6.091/1974:
Essa lei, no contexto brasileiro, estabelece normas para a utilização e
proteção das instalações e bens públicos nas eleições. Ela visa garantir a
igualdade de oportunidades entre os candidatos na utilização dos recursos
públicos durante as campanhas.
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DICA 4
FONTES DO DIREITO ELEITORAL IV
fontes indiretas
São as fontes que não são diretamente
destinadas a regular as questões
eleitorais, mas podem influenciar o
Direito Eleitoral de forma indireta. Isso
pode abranger questões como as decisões
de tribunais não eleitorais que têm
implicações sobre a elegibilidade de
candidatos, leis de partidos políticos, leis
de financiamento político que impactam a
forma como as campanhas são financiadas,
entre outros.

São exemplos de fontes indiretas:

Código Penal:
O Código Penal regula as condutas criminosas e as penas correspondentes.
Embora não seja uma fonte direta do Direito Eleitoral, algumas condutas
criminosas relacionadas a eleições, como a compra de votos, podem ser
tratadas no âmbito penal, influenciando indiretamente a lisura do processo
eleitoral.

Código Civil:
O Código Civil estabelece normas sobre relações jurídicas e direitos civis,
como propriedade, contrato e responsabilidade civil. Algumas questões
eleitorais, como a capacidade eleitoral e a elegibilidade, podem ter ligações
com os conceitos do Código Civil.

Código de Processo Civil:


O Código de Processo Civil define as regras e procedimentos para o
funcionamento do sistema judicial. Embora não seja voltado diretamente para
questões eleitorais, pode influenciar casos de contenciosos eleitorais e
recursos relacionados a disputas eleitorais.

Resoluções do TSE:
As Resoluções do TSE regulamentam a aplicação prática das leis eleitorais e
estabelecem procedimentos detalhados para a realização das eleições.
Embora não tenham o poder de criar novas normas, essas resoluções detalham
como as leis e regulamentos já existentes devem ser implementados na
prática.
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DICA 5
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I – direito civil, comercial,
penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

o que isso quer dizer?


No Brasil, a competência para legislar sobre Direito
Eleitoral é atribuída ao poder legislativo. O poder
legislativo é responsável por criar, revisar e aprovar
as leis que regem os processos eleitorais, os
direitos dos eleitores, as candidaturas, o
financiamento de campanhas, entre outros aspectos
do sistema eleitoral.

As leis eleitorais são elaboradas e aprovadas pelo


Congresso Nacional, composto pela Câmara dos
Deputados e pelo Senado Federal.

As leis eleitorais abrangem diversos temas, como as regras para a realização


das eleições, a forma de escolha dos representantes, o financiamento das
campanhas, os critérios de elegibilidade e as condutas permitidas e proibidas
durante o período eleitoral.

Além disso, em alguns países, como o Brasil, os órgãos eleitorais também


possuem competência regulamentar. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por
exemplo, é responsável por expedir resoluções que detalham e
regulamentam a aplicação prática das leis eleitorais, estabelecendo
procedimentos específicos para a realização das eleições e para a atuação dos
órgãos eleitorais.

Em resumo, a competência para legislar sobre Direito Eleitoral é da União


exercida pelo Congresso Nacional, que cria as leis eleitorais, e em alguns
casos, órgãos eleitorais também podem emitir resoluções para regulamentar
aspectos específicos do processo eleitoral.
LEMBRE-SE!
O artigo 62 da Constituição Federal estabelece claramente a proibição de que
medidas provisórias sejam editadas para tratar de direitos políticos, partidos
políticos, cidadania e direito eleitoral. Além disso, também veda a edição de leis
delegadas sobre esses temas, devido à sua importância para a ordem democrática e à
necessidade de debates e deliberações mais amplas e consistentes.
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DICA 6
PRINCÍPIOS ELEITORAIS
Os princípios desempenham um papel fundamental no
Direito Eleitoral, uma vez que eles orientam a aplicação das
regras eleitorais e também influenciam a criação de novas
normas jurídicas nessa área.

Os princípios são diretrizes gerais que


refletem os valores, objetivos e
fundamentos do sistema eleitoral e da
democracia como um todo.

Alguns exemplos de princípios que moldam o


Direito Eleitoral incluem:

Princípio da Igualdade: Garante que todos os cidadãos tenham igualdade de


oportunidades para participar do processo eleitoral, concorrer a cargos públicos
e exercer seu direito de voto.

Princípio da Liberdade: Assegura a liberdade de escolha dos eleitores, a


liberdade de associação política e a liberdade de expressão durante as
campanhas eleitorais.

Princípio da Representatividade: Visa garantir que os representantes eleitos


reflitam adequadamente a vontade e os interesses dos eleitores, tornando o
processo eleitoral um meio efetivo de representação popular.

Princípio da Transparência: Preconiza a necessidade de que as eleições sejam


conduzidas de forma transparente, com divulgação clara das informações sobre
candidatos, partidos, financiamento de campanhas e procedimentos eleitorais.

Princípio da Legalidade: Estabelece que todas as regras e procedimentos


eleitorais devem ser estabelecidos por leis, garantindo a previsibilidade e a
segurança jurídica do processo.

Princípio da Proporcionalidade: Busca assegurar que a distribuição dos


assentos legislativos seja proporcional à votação recebida pelos partidos e
candidatos.

Princípio da Participação: Incentiva a participação ativa dos cidadãos no


processo político, promovendo a inclusão e a representação de diversas vozes.

Esses princípios não apenas guiam a interpretação das regras eleitorais, mas também
influenciam a formulação de novas normas, orientando os legisladores na criação de leis
que estejam alinhadas com os valores democráticos e os objetivos do sistema eleitoral.
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DICA 7
PRINCIPIO DA ANUALIDADE ELEITORAL

O princípio da anualidade eleitoral,


também conhecido como princípio da
anterioridade eleitoral ou princípio da
anualidade das eleições, diz respeito
ao período mínimo de tempo entre a
criação ou alteração de normas eleitorais
e a realização das eleições.

Esse princípio tem o objetivo de proporcionar estabilidade e previsibilidade ao


sistema eleitoral, evitando mudanças de última hora que poderiam influenciar
negativamente o processo eleitoral.

Em sua essência, o princípio da anualidade eleitoral estabelece que qualquer


alteração nas regras eleitorais, como aquelas relacionadas a candidaturas,
sistemas de votação, financiamento de campanhas e outros aspectos, deve ser
realizada com antecedência mínima de um ano em relação à data das
eleições.

A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor


na data de sua publicação, não se aplicando à eleição
que ocorra até um ano da data de sua vigência.

Previsão Constitucional: Art. 16, CF.

Isso dá aos partidos políticos, candidatos e eleitores tempo suficiente para se


ajustarem às novas regras e para que o processo eleitoral ocorra de maneira
justa e equitativa.

O princípio da anualidade eleitoral busca evitar manobras políticas de


última hora que poderiam influenciar de forma indevida os resultados das
eleições.

Ele também está relacionado à segurança jurídica e à necessidade de que os


participantes do processo eleitoral tenham tempo adequado para se
preparar e se adaptar às mudanças legais.
chegamos ao fim
Você acaba de concluir nossa incrível amostra gratuita.

Agora que você explorou as dicas e informações sobre


Direito Eleitoral, está mais preparado para compreender as
complexidades das leis eleitorais e se destacar em seus
estudos.

Continue sua jornada de estudos com determinação e


confiança. Lembre-se de que o aprendizado é uma
conquista contínua. Há muito mais a descobrir e aprender, e
estamos aqui para ajudar em cada passo do caminho.

Continue buscando seu objetivo e nunca deixe de aprender!

Parabéns novamente e desejamos-lhe muito sucesso em


seus estudos futuros e na busca por suas metas acadêmicas
e profissionais.

clique aqui e entre agora no grupo de dicas

bons estudos!

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