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Judiciário
A JURISDIÇÃO
Limites externos:
Competência internacional – “Por falta de competência internacional o juiz será
carecedor de jurisdição”.
LIMITES DA JURISDIÇÃO
NACIONAL
Nosso legislador entende ser de jurisdição nacional, exclusivamente
(arts. 21-23 CPC):
Casos em que o réu (pessoa física ou jurídica) é domiciliado no Brasil, não
importando a nacionalidade;
Casos em que há uma obrigação a ser cumprida no Brasil;
Casos cujo fundamento seja fato ou ato ocorrido no Brasil;
Casos relativos a alimentos quando o credor tiver domicílio no Brasil ou o réu
mantiver vínculos no Brasil;
Casos relativos a imóveis situações no Brasil;
Casos de testamento, inventário ou partilha de bens localizados no Brasil, ainda que
o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira;
Casos de divórcio, separação e dissolução da união estável, para a partilha dos bens.
LIMITES DA JURISDIÇÃO
NACIONAL
Fora das hipóteses mencionadas, as partes podem convencionar foro
estrangeiro em contrato internacional, com o que se afastará a
jurisdição nacional (art. 25).
Órgãos integrantes:
Supremo Tribunal Federal
Superior Tribunal de Justiça
Tribunais Regionais Federais e os juízos federais de primeira instância
Tribunais e juízes do trabalho
Tribunais e juízes eleitorais
Tribunais e juízes militares
Tribunais e juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios
Conselho Nacional de Justiça – que não exerce Jurisdição.
O JUDICIÁRIO
BRASILEIRO
DIVISÃO DA JUSTIÇA
FEDERAL
A PROPOSTA DA EC
73/2013
LIMINAR NA ADI 5071
Concedida pelo Min. Joaquim Barbosa durante o recesso de jul/2013:
Contudo, no controle jurisdicional, é imprescindível apontar o risco que correm as
instituições em caso de precedente que autorize hipoteticamente um Poder a
modificar unilateralmente a estrutura ou a competência de outro Poder. Sem o
Judiciário, o Legislativo e o Executivo independentes, é mera questão de tempo a
ocorrência de algo que não se deseja: a supressão das competências de cada
órgão formador da vontade do Estado.
Por outro lado, é importante assinalar que o CNJ, como órgão encarregado de
auxiliar o Judiciário na formulação, na execução e na fiscalização de suas
atividades administrativas, tem que ter resguardada a sua competência para
opinar, fundamentadamente, sobre a eficiência das mudanças propostas.
Por fim, é bom que se diga que a suspensão temporária dos efeitos da EC 73/2013
é plenamente reversível. Estando sujeita ao referendo do Colegiado, a medida
cautelar ora concedida poderá ser examinada em breve. Não haverá prejuízo,
portanto, se o Plenário entender por sua cassação.
DECISÃO FINAL ADI 5071
Em dezembro de 2017, após recurso da Associação autora.