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JURISDIÇÃO

PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃ O (PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL)

ESPÉ CIES DE JURISDIÇÃ O


Especial:

 Trabalhista.
 Eleitoral.
 Militar.
Comum:

 Federal.
 Estadual.
JURISDIÇÃ O VOLUNTÁ RIA E CONTENCIOSA
Jurisdiçã o Voluntá ria:

 Fundamentada no Novo CPC nos artigos 719 a 770, também pode ser chamada de
Jurisdiçã o integrativa.
 Nã o há lide.
 Também nã o há processo, mas sim procedimento.
 Nã o há partes, mas sim interessados.
 O julgamento, na jurisdiçã o voluntá ria, será realizado com base em critérios de
conveniência e oportunidade.

Jurisdiçã o Contenciosa:
• Existe lide (conflito de interesses), processo e partes.
• Além disso, aqui, o julgamento atende a legalidade estrita, constituindo, ao
final, coisa julgada material.
• É o mecanismo jurídico para resoluçã o prá tica de um conflito entre as partes.
• A sentença sempre favorece uma das partes em detrimento da outra, já que ela
decide um conflito entre ambas.
COMPETÊNCIA

COMPETÊ NCIA ABSOLUTA E RELATIVA

A competência é considerada absoluta quando fixada em razã o da matéria, da pessoa ou


da funçã o, nã o podendo ser modificada, por ser definida como matéria de ordem pú blica.

A competência é considerada relativa quando instituída, levando-se em consideraçã o os


interesses dos litigantes ou o bom andamento do processo. Em regra, é relativa a
competência fixada pelo critério territorial.

Quando a competência pode ser alterada?

 Por causas legais: por exemplo, foro de eleiçã o.


 Por conexã o: quando existir mais de um processo com o mesmo pedido ou causa
de pedir, os processos serã o reunidos em um ú nico juízo.
 Por continência: quando existirem processos com as mesmas partes e causa de
pedir, e um deles possui objeto mais abrangente, o que levará à uniã o dos outros a
fim de que sejam julgados pelo mesmo juízo.

COMPETÊ NCIA INTERNACIONAL

Competência Internacional arts. 21 a 25 do CPC.

A competência concorrente é aquela em que tanto autoridade brasileira quanto


estrangeira tem competência para apreciar e julgar a lide, de modo que uma nã o exclui a
outra.

Já a competência exclusiva envolve os casos em que apenas a autoridade judiciá ria


brasileira tem competência para apreciaçã o do julgado. De modo geral, diz respeito à bens
situados em territó rio brasileiro.
COMPETÊ NCIA INTERNA

Arts. 42 a 53 do CPC.

A competência será da Justiça Comum Federal quando figurar como parte da Açã o a Uniã o,
autarquia federal ou empresa pú blica.

A competência da Justiça Comum Estadual é subsidiá ria.

MOMENTO OPORTUNO PARA ALEGAR INCOMPETÊ NCIA

Tanto a incompetência relativa quanto a absoluta devem ser alegadas em sede de


contestaçã o (art. 337, inciso II e art. 64 do CPC).

Verificada a incompetência o juiz declinará , remetendo os autos ao juízo competente,


aproveitando os efeitos dos atos e decisõ es já praticados, salvo, se o juízo competente
emitir nova decisã o, prevalecendo, entã o, está sobre a anterior.

MODIFICAÇÃ O DA COMPETÊ NCIA

A modificaçã o de competência, também conhecida como prorrogaçã o de competência,


ocorre quando o â mbito de competência de um juiz ou tribunal é maximizado,
possibilitando que aprecie e julgue processos para os quais, em regra, nã o seria a
autoridade judiciá ria competente.

A modificaçã o de competência só é permitida na competência relativa e pode ocorrer nos


seguintes casos:

 Continência ou conexã o: arts. 55 e 56 do CPC.


 Foro de eleiçã o (a clá usula é vá lida, com exceçã o dos contratos de adesã o).
 Inércia do réu.

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