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*Danilo Alamo/processo civil resumo av2 /12/06/19

Litisconsórcio: (pluralidade de partes)

pluralidade de partes teremos em pelo menos um dos polos da relação jurídica processual
mais de um sujeito

O litisconsórcio, evita que cada parte ingresse em juízo com uma demanda individual,
possibilitando a prolação de uma decisão uniforme para todos os integrantes da demanda.
O litisconsórcio somente pode ocorrer nos casos expressamente autorizados pela lei

Partes não podem, somente em sua vontade, formar litisconsórcio em situação não prevista
pelo direito. Dessa forma, a pluralidade de partes, embora possível, é excepcional.

OBS: O litisconsórcio difere da intervenção de terceiros, isto é, do ingresso no processo de


pessoa que não o autor ou o réu, embora ocasionalmente, possa ocorrer que terceiros atuem
em litisconsórcio.

Modalidades de litisconsórcio classificação:

Quanto a posição: ocorre ou quanto à cumulação de sujeitos no processo


-Ativo: pluralidade de autores
-Passivo: pluralidade de réus
-Misto: quando há pluralidade de sujeitos em ambos os polos

Quanto ao momento: ao tempo de sua formação:


-Inicial: formado desde o início da ação, sendo essa a regra geral
-Ulterior: aquele que se forma no curso do processo

Quanto à obrigatoriedade para a formação do processo:


-facultativo: as pessoas propõem a ação por afinidade, interesse em comum quando a
presença de todos os litisconsortes não é necessária para o exame do mérito da causa; O
litisconsórcio facultativo ocorre:
A- Entre elas comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide
B- Entre as causas conexão pelo pedido ou pela causa de pedir
C- Afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.
Pode ser próprio ou impróprio,. Será facultativo impróprio quando, embora não seja
obrigatória a propositura da demanda em conjunto, a parte não possa recusar o
litisconsórcio, e facultativo próprio quando a formação do litisconsórcio dependa do
acordo expresso ou tácito dos litigantes
ex: motorista de ônibus que bate o mesmo, os passageiros que se machucaram se juntam
em uma só ação contra a empresa de ônibus

-Necessário: é obrigatório ter todos juntos na mesma ação a decisão precisa ser a mesma
para todos os litisconsortes

Em regra, o litisconsórcio necessário será também unitário Afinal, o litisconsórcio necessário


apenas exige que todos integrem a demanda na qualidade de partes principais, mas não
impede que a decisão dispense tratamento diverso a cada litisconsorte, enquanto o unitário
demanda disciplina jurídica uniforme a todos os litisconsortes.

Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da
relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que
devam ser litisconsortes.
Ex: o MP pode ajuizar ação de anulação de casamento entre irmãos, que é ilegal, os 2
participaram da ação obrigatoriamente

Quanto ao resultado
-Simples: a decisão é individual
Ex: no acidente de ônibus, uma pessoa quebrou a mão, outro só um arranhão, a gravidade
de casa um vai ter decisões individualizadas
-Unitário: a decisão e única para todos
Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver
de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

No litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os


outros, mas os poderão beneficiar.
Ex: não pode anular o casamento só para um, tem que ser para "todas", as duas partes
Competência
é como se a competência fosse o “freio” da jurisdição, definindo as hipóteses em que o
magistrado julgará. Trata-se da delimitação da função jurisdicional do órgão.

Competência serve para dividir dentro do Poder Judiciário as funções de cada


órgão

Dividida: competência de acordo com seus limites: Limite Interno da Jurisdição e


Limite da Jurisdição Nacional.

a competência é dividida internamente.

3- LIMITES INTERNOS DA JURISDIÇÃO - COMPETÊNCIA


Por limites internos da jurisdição entende-se os limites que acontecem dentro do território nacional,
e eles são divididos em 3 grandes grupos:
 Critério Objetivo /Critério Funcional/Critério Territorial

3. 1- CRITÉRIO OBJETIVO
A) Em razão da PESSOA – Ocorre quando a parte litigante possui vários órgãos competentes para
análise daquele tipo de caso. Exemplo: Quando envolve a Fazendo Pública, o processo é julgado na
Vara da Fazendo Pública, independente das outras opções.
B) Em razão da MATÉRIA – É necessário analisar qual a natureza jurídica daquela matéria em
controvérsia. Exemplo: Divórcios, onde a Vara de Família é competente.
C) Em razão do VALOR DA CAUSA – casos em que a competência é definida de acordo com o
valor da causa em julgamento. Exemplo: Juizado Especial que julga ações de até 40 salários
mínimos.

3.2- CRITÉRIO FUNCIONAL


vai determinar qual órgão é competente de acordo com a função que ele desempenha dentro da
estrutura do Poder Judiciário.
A) Horizontal – Quando ela ocorre entre órgãos do mesmo nível hierárquico, mas com atribuições
diferentes.
B) Vertical – Muda de acordo com as instâncias. Ou seja, 1º instância, 2º instância e 3ª instância.

3.3- CRITÉRIO TERRITORIAL
Visa determinar qual é o local em que aquela demanda deve ser proposta:

3.3.1 REGRA GERAL


Regra Geral – Direito pessoal ou real sobre bens MÓVEIS, será proposto a demanda no domicílio
do réu (art. 46).
A) RÉU com + 1 Domicílio – O autor pode escolher qual dos domicílios vai propor aquele caso.
B) RÉU em local Incerto ou Desconhecido – O autor pode optar por demandá-lo onde o réu for
encontrado ou no domicílio do Autor.
C) Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil – No foro de domicílio do autor, e,
se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer for.
D) Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios – No foro de qualquer deles, à
escolha do autor.
E) Execução Fiscal – No foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for
encontrado.
3.3.2 EXCEÇÕES À REGRA GERAL
Ações fundadas em direito real sobre IMÓVEIS (ART. 47) – É competente o foro de situação da
coisa. O autor também pode optar pelo foro de domicílio do réu
HERANÇA (ART. 48) – O foro de domicílio do autor da herança, ainda que o óbito tenha ocorrido
no estrangeiro.
RÉU INCAPAZ (ART. 50) - Foro de domicílio de seu representante ou assistente..
Divórcio, Anulação de Casamento, Reconhecimento ou Dissolução de União Estável (ART. 53)
– a) de domicílio do guardião de filho incapaz; b) do último domicílio do casal, caso não haja filho
incapaz; c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;
G) Ação de Alimentos (ART. 53, II) – A competência é do domicílio ou residência do alimentando
H) Do Lugar (ART. 53, III) – a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica; c)
onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade
jurídica.
I) Do lugar do ato ou fato para a ação (ART. 53, IV) – a) de reparação de dano; b) em que for réu
administrador ou gestor de negócios alheios.

4 - LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL


Quando se fala em Jurisdição Nacional, devemos lembrar que se trata de Competência Concorrente.
Ou seja, outros países também podem julgar essas questões de direito. Essas determinações estão
previstas nos artigos 21 ao 25 do CPC

4.1 – COMPETÊNCIA CONCORRENTE – NOVO CPC


enumeramos todos os incisos do Novo CPC que falam acerca dos limites da jurisdição nacional.
Assim, o Brasil tem competência concorrente com outros países nos seguintes casos (art. 21 e 22
Novo CPC):
I – O réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II – No Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III – O fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
IV – Ações de alimentos, quando:
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens,

4.2 – COMPETÊNCIA EXCLUSIVA – NOVO CPC


O poder jurisdicional brasileiro tem competência exclusiva (é excluída a autoridade judiciária de
qualquer outro país) quando:
I – Conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II – Em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao
inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade
estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;
III – Em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens
situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do
território nacional.
IV – O processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo
estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.

ATENÇÃO: não pode ter um contrato internacional que seja de competência de um juízo
estrangeiro a análise sobre uma questão envolvendo um imóvel situado no Brasil.
A delimitação da competência exclusiva não pode ser objeto de deliberação internacional.
Modificação da competência

São aquelas causas que incidem na derrogação dos critérios relativos de fixação da competência,
ou seja, dos critérios instituídos em prol do interesse de particulares. Decorrentes de previsão
legal, são elas: conexão, continência, inércia e vontade das partes. Estas figuras existem para
conferir segurança jurídica e isonomia, pois serão julgadas pelo mesmo magistrado.

Conexão

-Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de
pedir.

-Aparece entre demandas que tenham o mesmo pedido ou a mesma causa de pedir
(requisitos alternativos), isto é, que tratem da mesma relação jurídica, da mesma lide não
exigindo que sejam as mesmas partes. Se estiverem sendo processadas em juízos
diferentes, deverão ser reunidas em um só juízo, a fim de evitar decisões colidentes.

-A principal consequência da conexão é a reunião dos processos para julgamento conjunto.

-os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já
houver sido sentenciado.

-será aplicada a conexão, mesmo que não tenham o mesmo objeto ou causa de pedir,
Dessa forma, havendo conexão ou o mero risco de decisão contraditória, a reunião de
demandas semelhantes em um único juízo fará com que o juiz inicialmente incompetente
para apreciar aquela causa torne se, com o instituto, competente.

-em qual juízo serão as causas reunidas? petição inicial, sendo irrelevantes outros
elementos.

-Assim, a conexidade configura uma relação recíproca e equilibrada entre demandas, não
havendo qualquer espécie de preponderância entre elas.

Continência

Quando entre duas ou mais ações houver identidade quanto às partes e à causa de pedir,
mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.
Exemplo: A sofre acidente de trânsito, e a responsabilidade é de B. A propõe ação em face
de B, em que pleiteia reparação por danos materiais. Paralelamente, A propõe outra ação
em face de B, pedindo indenização por danos materiais e morais. Dessa forma, a última
ação abrange a primeira.

continência implica tornar competente juiz que originalmente não era, de modo a evitar
julgamentos contraditórios Ressalte se que a reunião de processos é admissível somente
até o julgamento no 1º grau de jurisdição, sendo inviável tal medida depois “quando
houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo
relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as
ações serão necessariamente reunidas”.

Inércia

proposta ação perante juízo relativamente incompetente, por exemplo, em foro diverso do
domicílio do réu, e não sendo hipótese de foro especial, o réu deve acusar a incompetência como
preliminar de sua contestação. Não o fazendo – e desde que o juiz não decline da competência de
ofício, o juízo torna se competente pela inércia do réu, ocorrendo o aludido fenômeno processual
da prorrogação da competência. Dessa forma, visto que o fenômeno da prorrogação somente é
admitido em caso de competência relativa.

Vontade das partes

as partes, quando a questão for relacionada ao território e ao valor da causa (e somente


nessas hipóteses), podem, por vontade própria, eleger o foro no qual será proposta a ação
sem que tal medida implique a exclusão da regra geral do foro do domicílio.

Exemplo: as partes podem inserir no contrato cláusula elegendo o foro competente para o
julgamento de litígios relacionados a direitos e obrigações contratuais, desde que isso se dê
antes da instauração do processo, por óbvio (cláusula de eleição de foro).

as partes podem escolher a comarca, mas não um juízo (“vara”) específico da comarca eleita.

Em determinadas hipóteses, a vontade de uma das partes, mais especificamente do autor,


poderá implicar a prorrogação de competência

Incompetência

A utilização errada dos parâmetros estabelecidos na lei resultará em vício de incompetência


do órgão judicial

pode ser sanável ou insanável, determinando as hipóteses de incompetência relativa e


absoluta, respectivamente.
tanto a incompetência absoluta como a relativa devem ser alegadas como questão
preliminar na contestação

Por ser absoluta (mais grave), não pode ser modificada nem por vontade das partes nem
por conexão ou continência. Seus critérios levam em consideração a natureza da causa
(ratione materiae), a hierarquia, ou o critério funcional, e, para alguns, o critério em razão
da pessoa.

os atos decisórios praticados, mesmo pelo juízo absolutamente incompetente, conservam


seus efeitos até a manifestação do juízo competente, salvo decisão judicial em sentido
contrário

Os critérios relativos (menos graves) são determinados por normas


dispositivas que visam à proteção dos interesses particulares atinentes ao poder dispositivo
das partes

comporta modificação por vontade das partes quando estas, antes da propositura da ação,
elegem o foro da demanda ou quando o réu não suscita o vício como preliminar de
contestação

A prorrogação da competência pode ser legal ou voluntária. A prorrogação


legal é aquela prevista pela lei, por motivo de ordem pública, visando impedir
decisões contraditórias. Ocorrerá nas hipóteses de conexão e continência

Já a prorrogação voluntária pode ser expressa, decorrente de acordo entre as


partes anterior à instauração do processo, ou tácita, o que ocorre em duas situações:

a) Quando o réu, beneficiado pela regra disciplinadora da competência, não


argui a incompetência relativa no prazo e pela forma legais (p. ex., ação de separação
judicial litigiosa ou de divórcio direto, para os que entendem pelo
fim da previsão de separação judicial em nosso ordenamento jurídico após a intentada por
um dos cônjuges em seu domicílio, e não no da
residência do cônjuge guardião de filho incapaz, desrespeitando a regra emergente
do art. 53, I, a, sem que este último alegue tempestivamente a adequada incompetência
na contestação);

b) Quando o autor, beneficiado pela regra disciplinadora da competência, renuncia


ao favor legal

ex., ação de separação judicial litigiosa intentada pelo cônjuge


guardião de filho incapaz no foro em que se encontra domiciliado o outro cônjuge,
renunciando, no momento de propositura da ação, ao benefício do art. 53, I, a).
Critérios para a determinação da competência

As regras que fixam as competências absoluta ou relativa são assim estabelecidas em razão do
interesse que se pretende proteger. Se o interesse protegido por o interesse público estaremos
diante de normas que fixam a competência absoluta e se o interesse protegido por o privado
estaremos diante de normas que fixam a competência relativa

Absoluta: Critérios: em razão da matéria, função e pessoa

Relativa: critérios: lugar, valor de causa

Critérios para a modificação da competência

-Cláusula de eleição de foro: em una relação contratual os contratantes podem estabelecer


uma cláusula no contrato determinado o lugar de competência para resolver eventuais
conflitos de interesse decorrentes do contrato, afastando a regra de fixação da competência
prevista na lei.

Obs: a clausula de eleição de foro em contratos de adesão é uma cláusula leonina

-Inércia do réu em alegar em preliminar de contestação a incompetência relativa

Art.59: diferença entre os registro ou distribuição. Se tiver juízo único será registro, se tiver
mais de um juízo será distribuída

Art.43: Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição


inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas
posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência
absoluta.

A jurisdição é fixada no momento do registro ou distribuição da petição inicial não sendo


alterada por nenhuma circunstância de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo se o
órgão judiciário for extinto ou tiver sua competência absoluta alterada

Só na relativa, a absoluta não admite modificação


Intervenção de terceiros
É a possibilidade de participar, intervir por interesse indireto, não sendo autor nem réu
Só é possível mediante expressa permissão legal, é o próprio CPC que determina qual a
modalidade de intervenção porventura cabível em cada caso concreto.

 Assistência;
 Denunciação da Lide;
 Chamamento ao processo;
 Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica;
 Amicus Curiae.

Dentre os casos em que o terceiro intervém espontaneamente, temos a assistência simples a


assistência litisconsorcial

Espécies:

Assistência um terceiros ingressa no processo pra ajudar uma das partes a obter uma
decisão favorável

modalidade de intervenção voluntária de terceiros é procedimento especial, com o intuito de


auxiliar uma das partes, seja autor ou réu, em razão da existência de interesse jurídico na
vitória da parte assistida. A assistência é uma forma de intervenção espontânea, é cabível em
qualquer causa pendente em qualquer dos tipos de procedimento.

(existem 2 tipos de assistência:)

-Simples: quando o direito do terceiro não estiver sendo discutido no processo, quando o
assistente tiver interesse jurídico indireto na relação processual, o assistente é sujeito não é
objeto do processo, mas sobre ela poderá produzir reflexos a sentença

caso o assistido, em assistência simples, desista da ação, cessa automaticamente a assistência

Obs: omisso o assistido, o assistente será considerado seu substituto processual.

Obs: ser inadmissível o ingresso do assistente simples após o início do julgamento do recurso
extraordinário.
O assistente simples é mero coadjuvante de uma das partes não podendo agir contra os
interesses do assistido, salvo se este for revel
Nada é pedido ao assistente simples, atua sempre complementando a atividade processual do
assistido e de conformidade com sua orientação, ou, pelo menos, nunca contra ela, sob pena
de seu ato ser inválido.

-Litisconsorcial: quando seu interesse também for objeto da discussão.


quando o interesse jurídico for direto, isto é, quando o terceiro estiver juridicamente vinculado
ao adversário do assistido

assistente participa da própria relação jurídica material debatida no processo, razão por que,
de modo mais evidente do que na situação anterior, será atingido pelos efeitos da sentença

consequências jurídicas diversas na medida em que o assistente é equiparado ao litisconsorte


será uma forma de intervenção principal, na qual o interveniente exerce verdadeira ação
paralelamente a uma das partes e em face da outra.

*Art.124 NCPC: Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir
na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.

Poderes do assistente: na assistência simples, o assistente poderá praticar todos os atos


processuais disponíveis ao assistido, contudo estará sujeito aos mesmos ônus, é
importante destacar que na assistência simples sempre prevalecerá a vontade do assistido,
nesse sentido o assistido poderá desistir da ação, renunciar ao direito e reconhecer a
procedência do pedido independentemente da anuência do assistente

Na assistência litisconsorcial, o assistente defende direito próprio, poderia ter ingressado na


relação processual desde o início na qualidade de parte. Diante da situação qualificada,
sujeitando-se aos efeitos da coisa julgada, merece um tratamento diferenciado. E possível
afirmar portanto, que os atos de disposição do direito ou do processo praticados pelo
assistido dependeram da vontade do assistente. No mais, o assistente litisconsorcial
exercerá os mesmos poderes e estará sujeito aos mesmos ônus que recai sobre o assistido

Amicus Curiae é uma modalidade de intervenção, tanto espontânea quanto provocada, onde
um terceiro, sem interesse jurídico, irá instruir o poder judiciário para que a decisão por este
proferida seja mais qualificada, motivada. Obs: não pode ter interesse jurídico na causa
PRIMEIRA ETAPA
Pontos: 0,1 / 0,1

5a Questão (Ref.:201703909243) COMPETENCIA


Qual o critério definidor da Competência estadual?

nenhuma das anteriores


em razão da propriedade.
residual;
ratione materiae;
ratione personae;

3a Questão (Ref.:201703987427) COMPETENCIA Pontos: 0,1 / 0,1

A respeito da competência, é competente o foro do domicílio:

da mulher, nas ações de divórcio;


ou da residência do alimentante, para a ação em que se pede alimentos;
do autor ou do local do fato para as ações que visam à reparação por dano resultante de
acidente de veículo;
do autor, em regra, para a ação fundada em direito real sobre bens móveis;
do autor, em regra, para a ação fundada em direito pessoal.

4a Questão (Ref.:201704069349) COMPETENCIA Pontos: 0,1 / 0,1

Um conflito de competência existente entre um juiz do trabalho e um juiz federal deve ser
julgado:

Pelo Tribunal Regional Federal.


Pelo Tribunal Regional do Trabalho.
Pelo Supremo Tribunal Federal.
Pelo Superior Tribunal de Justiça.
Pelo Tribunal Superior do Trabalho.

2a Questão (Ref.:201703904314) COMPETENCIA Pontos: 0,1 / 0,1

Considere a seguinte situação hipotética: Marcos, advogado recém formado, irá ajuizar duas
ações. A ação "A" é fundada em direito pessoal e a ação "B" é fundada em direito real sobre
bem móvel. Nestes casos, de acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, em regra,

a ação A será ajuizada no foro do domicílio do réu e a ação B no foro do


domicilio do autor.
ambas as ações serão ajuizadas no foro do domicílio do autor.
a ação A será ajuizada no foro do domicílio do autor e a ação B no foro do
domicilio do réu.
ambas as ações serão ajuizadas no foro do domicílio do réu.
em ambas as ações o autor poderá escolher entre o foro do domicílio do autor
ou do domicílio do réu.

1a Questão (Ref.:201704155693) COMPETENCIA Pontos: 0,1 / 0,1

Considere as disposições do código de processo civil e assinale a alternativa correta sobre o


local, em regra, onde serão propostas a ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em
direito real sobre bens móveis.
D. No local onde ocorreu a causa de pedir jurídica.
A. No foro do domicílio do réu.
C. No local onde ocorreu a causa de pedir fática.
B. No domicílio do autor.
E. No local onde ocorreu estão os bens do réu.

1a Questão (Ref.:201703966309) LITISCONSÓRCIO Pontos: 0,1 / 0,1

Chaves invadiu o terreno de Sr. Barriga e lá reside por 30 anos. Todos ao seu redor acreditam
que ele seja o proprietário do mesmo, já que Sr. Barriga nunca por lá apareceu. Chaves, então,
resolve interpor um processo de Usucapião contra Sr. Barriga, para adquirir a propriedade de
sua casa. Neste mesmo processo, como réu, além de Sr. Barriga, figuram, de acordo com a
exigência legal, Dona Florinda e Sr. Madruga, confrontantes da propriedade. Qual a classificação
do litisconsórcio em tela?

inicial, passivo, facultativo, unitário


inicial, ativo, necessário, unitário
Inicial, passivo, necessário, unitário
inicial, passivo, facultativo, simples
Inicial, passivo, necessário, simples

2a Questão (Ref.:201703901526) Pontos: 0,1 / 0,1

Cabe ao Juiz: (FCC 2015 ¿ Manausprev ¿ Procurador autárquico):

eximir-se de julgar se ausentes normas jurídicas aplicáveis ao caso concreto,


determinando a solução por arbitragem.
prevenir ou reprimir atos atentatórios à dignidade da justiça, desde que requerido pelas
partes.
manter-se equidistante das partes e suprir as lacunas e ambiguidades da lei, dando
cumprimento ao princípio da inafastabilidade da jurisdição.
decidir a lide independentemente do princípio da correlação, livremente, dando motivo de
seu convencimento.
decidir a lide por equidade, como regra geral.

3a Questão (Ref.:201703950641) INTERVENÇÃO DE TERCEIROS Pontos: 0,1 / 0,1

Como cediço, a intervenção de terceiros é um importante fenômeno processual capaz de


permitir a pluralidade de partes em um processo. Imagine a seguinte situação jurídica: Neves
empresta R$ 500,00 para Sílvio e Sandro, sócios em uma empresa que fabrica sapatos, e a
quantia deixa de ser paga a Neves na data estipulada no contrato de empréstimo, razão pela
qual Neves opta por cobrar toda a quantia apenas de Sílvio, cujo patrimônio é maior. Sandro
resolve, então, requerer sua intervenção no processo por temer que Sílvio venha a sucumbir e
que, ato contínuo, venha a agir regressivamente contra ele, após ter pagado toda a quantia
devida a Neves, com a finalidade de obter de Sandro a sua quota-parte da dívida. Nessa
situação, caracteriza-se a seguinte figura de intervenção de terceiros: (OAB - Adaptada)

Incidente de desconsideração da personalidade jurídica


denunciação da lide.
assistência qualificada ou litisconsorcial.
chamamento ao processo.
assistência simples ou adesiva
4a Questão (Ref.:201703896986) LITISCONSÓRCIO Pontos: 0,1 / 0,1

Sobre o tema Litisconsórcio, é correto afirmar, exceto:

Litisconsórcio multitudinário é quando o número de litigantes pode dificultar o andamento


ou julgamento da lide, não podendo ocorrer o seu desmembramento no caso do
litisconsórcio facultativo.
Se o autor não requerer a citação de todos os litisconsortes necessários dentro do prazo
que o juiz assinar, o processo será extinto sem resolução de mérito.
O litisconsórcio unitário ocorre quando houver a incindibilidade do direito material.
No caso do litisconsórcio unitário os atos e as omissões de um não prejudicará o outro
litisconsorte, mas poderá beneficiá-lo.
Não pode haver limitação do número de litigantes no litisconsórcio necessário.

5a Questão (Ref.:201703987357) Pontos: 0,1 / 0,1

O Ministério Público será intimado para intervir como fiscal da ordem jurídica nos processos que
envolvam as seguintes hipóteses, exceto:

Litígios individuais pela posse de terra urbana;


Litígios coletivos pela posse de terra urbana.
Interesse de incapaz;
Litígios coletivos pela posse de terra rural;
Interesse público ou social;

1a Questão (Ref.:201706022710) atos processuais Pontos: 0,0 / 0,1

Segundo a regra expressa contida no NCPC, sobre os atos processuais é correto afirmar:

O NCPC determina a forma de todos os atos processuais


Os atos processuais terão sempre forma prescrita em lei
Os atos processuais dependem de forma determinada, contudo, os reputados urgentes,
são considerados válidos se realizado de modo diverso
Os atos processuais dependem de forma determinada, contudo, são considerados válidos
os que, realizados de outro modo, preencha a sua finalidade essencial
Não se fará citação, salvo para evitar o perecimento do direito, de noivos nos 03
primeiros dias seguintes ao casamento

2a Questão (Ref.:201704162857) Pontos: 0,1 / 0,1

Considerando as intimações e as citações, marque a alternativa que NÃO se aplica:

são atos submetidos ao princípio da preponderância das formas


são atos solenes e que encontram disciplina na lei
são atos de comunicação processual
a intimação é ato pelo qual se dá ciência a qualquer pessoa dos atos e dos termos do
processo
são atos que, a critério exclusivo do autor, podem ser dispensados

3a Questão (Ref.:201703896978) Pontos: 0,1 / 0,1

(2015/Órgão: MPDFT/Prova: Promotor de Justiça Adjunto) O novo Código de Processo Civil,


aprovado pela Lei 13.105/2015 (CPC/2015), entrou em vigor a contar de um ano de sua
publicação oficial, em substituição ao CPC/1973. Sobre a aplicação do novo diploma processual,
julgue os itens a seguir:

I. A prova requerida no processo antes da vigência do novo código, isto é sob as regras
legislativas do CPC/1973, ao ser produzida na vigência do CPC/2015, regular-se-á pelo novo
diploma legal.

II. A contagem de prazos processuais em dias úteis, não mais em dias contínuos, estabelecida
pelo CPC/2015, incidirá nos prazos que iniciarão contagem a partir da vigência do CPC/2015.

III. Ao entrar em vigor, o CPC/2015 será aplicado aos processos que se iniciarem sob a sua
égide, mantendo-se o CPC/1973 para reger todos os processos iniciados em data anterior à
vigência do novo código

IV. Os atos processuais praticados sob a vigência do CPC/1973, em processos não sentenciados,
por exemplo, a citação de empresas públicas e privadas, não serão renovados devido à vigência
da nova disciplina processual do CPC/2015.

V. A norma processual do CPC/2015 não retroagirá e será aplicada imediatamente aos processos
em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a
vigência do CPC/1973.

Assinale a alternativa que contém os itens CORRETOS:

I, III e
IV.
II, IV e
V.
III, IV
e V.
I, IV e
V.
I, II e
IV.

4a Questão (Ref.:201704261947) normas processuais Pontos: 0,1 / 0,1

(2017.Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos)Órgão: MPE-MG.Prova: Promotor de Justiça


Substituto) Assinale a alternativa INCORRETA sobre as normas processuais do CPC/2015:

b) De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática de atos
processuais, quando for o caso.
c) O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão
modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.
d) Mesmo com a calendarização dos atos processuais, é indispensável a intimação das
partes, sob pena de cerceamento de defesa.
É obrigatório o uso da língua portuguesa em todos os atos e termos do processo.
a) Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes
plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às
especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e
deveres processuais, antes ou durante o processo.

5a Questão (Ref.:201704057419) Assistência Simples Pontos: 0,1 / 0,1

Em relação à Assistência Simples, é correto afirmar, EXCETO:

Transitada em julgado a sentença no processo em que interveio o assistente, este não


poderá, em processo posterior, discutir a justiça da decisão
A assistência simples não obsta a que a parte principal reconheça a procedência do
pedido, desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre
direitos controvertidos.
A assistência simples obsta a que a parte principal reconheça a procedência do pedido,
desista da ação, renuncie ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos
controvertidos.
O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos
poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.
Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o assistido, o assistente será
considerado seu substituto processUAL.

1a Questão (Ref.:201704233035) LITISCONSÓRCIO Pontos: 0,1 / 0,1

Em matéria de litisconsórcio, é correto afirmar:

Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz, se o caso, determinará ao autor


que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que
assinar, sob pena de extinção do processo.
O litisconsórcio é simples quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir
o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.
Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia
distintos, terão prazos contados em quádruplo para todas as suas manifestações, em
qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.
No litisconsórcio unitário os atos e omissões de um dos litisconsortes, benéficos ou
prejudiciais, estendem-se aos demais litisconsortes.
O litisconsórcio necessário por força de lei é sempre unitário.

2a Questão (Ref.:201706016285) Pontos: 0,1 / 0,1

Ano: 2018

Banca: FUNDATEC

Órgão: DPE-SC

Prova: Técnico Administrativo

Sobre a gratuidade de justiça, assinale a alternativa correta.

A pessoa beneficiária de gratuidade de justiça fica dispensada de efetuar depósito


previsto em lei para interposição de recurso e para propositura de ação.
A gratuidade de justiça se estende aos honorários contratuais devidos ao advogado
particular contratado.

A pessoa beneficiária de gratuidade de justiça fica isenta da responsabilidade de


pagamento das despesas processuais em caso de sucumbência.

Os atos extrajudiciais de acesso à justiça não estão abarcados pela gratuidade de justiça.
A gratuidade de justiça em processos judiciais restringe-se a taxas, custas e
emolumentos.
3a Questão (Ref.:201704258308) TUTELA PROVISÓRIA Pontos: 0,1 / 0,1

(FMP 2017) De acordo com a previsão do Código de Processo Civil em relação às tutelas
provisórias, assinale a alternativa CORRETA.

Em procedimento de tutela provisória cautelar proposta em caráter antecedente, não


poderá ser formulado o pedido principal conjuntamente com o pedido cautelar.
Não poderá ser concedida tutela de evidência em pedido reipersecutório fundado em
prova documental adequada do contrato de depósito, salvo se demonstrado perigo de
dano ou de risco ao resultado útil do processo
Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo
que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se a sentença lhe for
desfavorável.
A tutela provisória cautelar proposta em caráter antecedente tomar-se-á estável se da
decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso.
A parte não responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte
adversa se o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.

4a Questão (Ref.:201703831387) TUTELA PROVISÓRIA Pontos: 0,1 / 0,1

Sobre a Tutela Provisória analise as seguintes afirmativas: I. A tutela provisória requerida em


caráter incidental independe do pagamento de custas. II. A tutela provisória pode, a qualquer
tempo, ser revogada ou modificada. III. Como regra, a tutela provisória não conservará a sua
eficácia durante o período de suspensão do processo. Marque a opção correta.

Apenas a III está


correta.
Apenas a I está
correta.
II e III estão
corretas.
Apenas a II está
correta.
I e II estão corretas.

5a Questão (Ref.:201704250862) TUTELA PROVISÓRIA Pontos: 0,1 / 0,1

Segundo o Código de Processo Civil, a estabilização da tutela provisória que ocorre quando da
decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso somente é possível na seguinte
hipótese:

Tutela antecipada requerida em caráter antecedente.


Tutela antecipada requerida em caráter incidental
Tutela cautelar requerida em caráter antecedente.
Tutela da evidência.
Tutela cautelar requerida em caráter incidental.
1a Questão (Ref.:201706063747) Pontos: 0,1 / 0,1
No Novo Código de Processo Civil de 2015, no tocante a cooperação jurídica internacional e ao
auxílio direto, podemos afirmar:

Apenas quando houver prévio tratado de cooperação jurídica bilateral celebrado entre o
Brasil e o país requerente será possível a prática de atos de cooperação jurídica
internacional em território nacional
O auxílio direto é a via útil ao órgão estrangeiro interessado para requerer quaisquer
medidas judiciais ou extrajudiciais, inclusive as proibidas pela lei brasileira;
O Superior Tribunal de Justiça, no juízo de delibação da carta rogatória, pode rever o
mérito do pronunciamento judicial estrangeiro para adequá-lo com as normas
fundamentais que regem o Estado brasileiro
Não poderá ser objeto de auxílio direto a obtenção e prestação de informações sobre o
ordenamento jurídico e sobre processos administrativos ou jurisdicionais findos ou em
curso;
A Autoridade Central de que trata o CPC é o Ministério da Justiça
Respondido em 07/06/2019 19:30:34

Compare com a sua resposta:

2a Questão (Ref.:201703988961) Pontos: 0,1 / 0,1


Joaquim possuía um depósito de joias em Portugal, porém, passando por dificuldades
econômicas resolveu vender as joias depositadas por Francisco. Como as joias não foram
devolvidas, após solicitação formal, Francisco ingressou com ação contra Joaquim que foi
condenado a pagar o valor de ¿ 50.000,00 (cinquenta mil euros), sob pena de prisão civil. Ao se
mudar para o Brasil, Joaquim deixou de efetivar o cumprimento da sentença,
consequentemente, o Poder Judiciário Português, solicitou a República Federativa do Brasil, por
intermédio da cooperação jurídica internacional, a execução da decisão judicial, ou seja, que
fosse cumprida a ordem de prisão civil. Considerando os elementos do caso concreto, assinale a
alternativa correta:

A cooperação jurídica internacional será admitida e concretizada por carta rogatória após
homologação no Supremo Tribunal Federal.
A cooperação jurídica internacional será admitida e concretizada por auxílio direto, pois não
exige juízo de delibação.
A cooperação jurídica internacional não será admitida por contrariar normas fundamentais
que regem o Estado brasileiro.
Joaquim poderá rever o mérito da decisão proferida em Portugal junto a autoridade
judiciária brasileira.
No procedimento da carta rogatória no Superior Tribunal de Justiça é dispensável as
garantias do devido processo legal.

4a Questão (Ref.:201704074862) Pontos: 0,1 / 0,1


Uma sentença estrangeira versando sobre bem imóvel situado no Brasil:

não pode ser homologada, se não tiver sido proferida por órgão do Poder Judiciário no país
de origem;
pode ser executada no Brasil, se for homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
pode ser executada no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal
de Justiça;
pode ser executada no Brasil, se não houver outra demanda versando sobre o mesmo
imóvel em curso no Brasil;
não pode ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, por se tratar de competência
exclusiva da autoridade brasileira.

5a Questão (Ref.:201704243168) Pontos: 0,1 / 0,1


(Ano: 2016Banca: FCCÓrgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE)Prova: Analista Judiciário - Área:
Judiciária) Joana ajuizou ação de reintegração de posse contra Pietra. A ação tem como objeto
um imóvel. Tal ação deverá ser proposta no foro

d) do domicílio dos autores, cujo juízo tem competência relativa.


c) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência absoluta.
a) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência absoluta.
e) da situação do imóvel, cujo juízo tem competência relativa.
b) do domicílio dos réus, cujo juízo tem competência relativa.

2a Questão (Ref.:201704181381) Pontos: 0,1 / 0,1


Sobre a competência,

são irrelevantes as modificações do estado de fato ou de


direito ocorridas posteriormente ao registro ou à distribuição
da petição inicial, ainda que alterem competência absoluta.
serão remetidos à Justiça Federal os processos nos quais
intervier a União, incluindo as ações de recuperação judicial e
falência.
a ação possessória imobiliária será proposta no foro da
situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.
uma vez remetidos os autos à Justiça Federal, em razão de
intervenção da União, o juízo federal suscitará conflito de
competência se, posteriormente, esta for excluída do
processo.
a ação fundada em direito real sobre bem móvel será
proposta, em regra, no foro da situação da coisa.
1a Questão (Ref.:201704268291) Pontos: 0,1 / 0,1
FCC ¿ Juiz /PE ¿ 2013: A modificação da competência em virtude de conexão sujeita-se à
seguinte regra:

o foro contratual de eleição, por ser personalíssimo, só obriga as partes contratantes, mas
não seus herdeiros ou sucessores.
a conexão só pode ser reconhecida a partir de pedido expresso da parte, defeso ao juiz agir
de ofício para tanto.
a conexão é caracterizada quando, em duas ou mais ações, forem idênticos o pedido, a
causa de pedir e as partes.
é irrelevante que um dos processos já tenha sido julgado para que ocorra a reunião de
processos conexos.
a competência relativa pode ser modificada em razão da conexão; é impossível, porém,
modificar-se por normas de conexão a competência absoluta.

5a Questão (Ref.:201704275827) Pontos: 0,1 / 0,1


(FUMARC 2016 Advogado ) Em relação aos limites da jurisdição nacional prevista no Novo CPC,
é CORRETO afirmar:

Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que, no Brasil,


tiver de ser cumprida a obrigação.
Todas são corretas
Compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando
houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida
pelo réu na contestação
A ação proposta perante tribunal estrangeiro induz litispendência e obsta a que a
autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas,
ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em
vigor no Brasil.
Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra, julgar as ações
em que o credor tiver domicílio ou residência no Brasil.

1a Questão (Ref.:201704243136) Acerto: 0,2 / 0,2


Considere as disposições do código de processo civil e assinale a alternativa correta sobre o
local, em regra, onde serão propostas a ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em
direito real sobre bens móveis.

E. No local onde ocorreu estão os bens do réu.


C. No local onde ocorreu a causa de pedir fática.
D. No local onde ocorreu a causa de pedir jurídica.
A. No foro do domicílio do réu.
B. No domicílio do autor.

2a Questão (Ref.:201704181381) Acerto: 0,2 / 0,2


Sobre a competência,

a ação fundada em direito real sobre bem móvel será proposta, em regra, no foro da situação
da coisa.
serão remetidos à Justiça Federal os processos nos quais intervier a União, incluindo as ações
de recuperação judicial e falência.
uma vez remetidos os autos à Justiça Federal, em razão de intervenção da União, o juízo
federal suscitará conflito de competência se, posteriormente, esta for excluída do processo.
a ação possessória imobiliária será proposta no foro da situação da coisa, cujo juízo tem
competência absoluta.
são irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente ao
registro ou à distribuição da petição inicial, ainda que alterem competência absoluta.
3a Questão (Ref.:2017
Acerto: 0,2 / 0,2
03918720)
A cooperação jurídica internacional terá por objeto, exceto:

colheita de provas e obtenção de informações.


homologação de toda e qualquer sentença estrangeira pela Justiça Federal.

concessão de medida judicial de urgência.


citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial.
assistência jurídica internacional.

4a Questão (Ref.:2017
Acerto: 0,2 / 0,2
03945355)
O locador move ação de despejo por falta de pagamento cumulada com cobrança e o locatário
ação de consignação dos valores correspondentes a aluguéis e encargos de locação, sob o
fundamento de recusa do credor a recebê-los. As ações são distribuídas e correm na mesma
comarca, mas em juízos diferentes. Nesse caso há

litispendência, que deverá ser arguida em preliminar da contestação e determinará a


extinção do processo mais recente, sem resolução do mérito.
litispendência, que deverá ser arguida em preliminar da contestação e determinará a
extinção do processo mais recente, com resolução do mérito.
conexão, que deverá ser arguida em preliminar de contestação, podendo o juiz ordenar a
reunião das ações, e considerar-se-á prevento o juiz que despachou em primeiro lugar.
conexão, que só poderá ser arguida mediante exceção de incompetência, devendo o juiz
ordenar a reunião das ações e considerar-se-á prevento aquele que primeiro houver
determinado a citação.
continência, que deverá ser arguida em preliminar da contestação, podendo o juiz ordenar a
reunião das ações e considerar-se-á prevento o juiz que primeiro houver determinado a
citação.

5a Questão (Ref.:2017
Acerto: 0,2 / 0,2
03918728)
Sobre a competência territorial é correto afirmar, exceto:

É competente o foro do lugar onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica.
É competente o foro do domicílio da mulher para a ação de anulação de casamento.
É competente o foro do lugar do ato ou fato para a ação de reparação de dano.
É competente o foro do lugar onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré
sociedade ou associação sem personalidade jurídica.
É competente o foro do lugar do ato ou fato para a ação em que for réu administrador ou
gestor de negócios alheios.

6a Questão (Ref.:2017
Acerto: 0,2 / 0,2
03912536)
Marque a alternativa correta, de acordo com o novo CPC:

Em matéria de sucessão hereditária, confirmação de


testamento particular e inventário, entre outros, a
competência da jurisdição brasileira é concorrente
É competente o foro do domicílio do idoso para todas as
ações em que o mesmo for parte.
A competência em razão da pessoa não foi recepcionada pelo
novo CPC.
É competente o foro do domicílio da União ou do Estado para
as ações em que esses forem autores.
A jurisdição brasileira pode ser competente para julgar as
ações de alimentos ainda que o réu não tenha domicílio no
Brasil.

8a Questão (Ref.:201703991767) Acerto: 0,2 / 0,2


Abel e Bruno celebraram contrato cujo objeto consistia em bem imóvel localizado em
Taguatinga-DF e no qual se estabeleceu Brasília-DF como foro de eleição. No entendimento de
Abel, proprietário do imóvel, o contrato previa comodato gratuito por tempo determinado. No
entendimento de Bruno, diversamente, o contrato previa doação do bem imóvel. Diante dessa
controvérsia, Bruno, visando ao reconhecimento da doação, ajuizou ação declaratória com
pedido de manutenção de posse, no foro de Brasília-DF, tendo sido Abel validamente citado em
maio de 2014. Abel, de sua vez, visando ao reconhecimento do comodato, ajuizou, no foro de
Taguatinga-DF, ação de pretensão declaratória com pedido de reintegração de posse, tendo sido
Bruno validamente citado em agosto de 2014. Nenhuma das ações foi, até o momento,
sentenciada. A partir dessa situação hipotética, assinale a alternativa correta.

Há conexão a impor a reunião das duas ações e, sendo a conexão matéria de ordem
pública, é possível que a reunião ocorra mesmo após o julgamento de uma das ações.
Cuidando a hipótese de controvérsia sobre a propriedade do bem imóvel, a competência do
foro da situação da coisa é relativa, podendo haver prorrogação da competência na ação
ajuizada por Bruno.
Em se tratando de competência absoluta, a eleição do foro é ineficaz. Reconhecida a
incompetência do foro de Brasília-DF, a ação de Bruno deverá ser remetida ao foro de
Taguatinga-DF, onde deverá ser reunida à ação de Abel, em razão da conexão.
Não há conexão a impor a reunião das duas ações.
Os foros de Brasília-DF e de Taguatinga-DF são competentes, respectivamente, para as
ações ajuizadas por Bruno e Abel.

9a Questão (Ref.:201704164024) Acerto: 0,2 / 0,2


Quanto à competência, assinale a opção correta:

É competente o foro do domicílio da mulher casada para as ações de dissolução de


casamento e união estável.
Se reconhecida a incompetência absoluta, o processo será extinto sem resolução do mérito
As ações fundadas em direito real sobre móveis devem ser propostas, em regra, no foro da
situação da coisa.
Da decisão que reconhecer a incompetência relativa, não cabe recurso, por ausência de
gravame às partes
Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito
10a Questão (Ref.:201704070154) Acerto: 0,2 / 0,2
Sobre competência interna, assinale a alternativa correta:

A ação judicial de inventário será proposta no foro de domicilio do inventariante;


Nas ações de divórcio, é competente o foro de domicilio da mulher.
A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem
competência absoluta;
A ação fundada em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de
situação dos bens;
Para as ações fundadas em direito pessoal, a competência territorial será, em regra,
concorrente: ou o foro de domicilio do réu ou o foro de domicilio do autor;
(Não sei se vai cair na av2) Extra:

Substituição das partes (art.109): A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato
entre vivos, a título particular, não altera a legitimidade das partes.
§ 1o O adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou
cedente, sem que o consinta a parte contrária.
§ 2o O adquirente ou cessionário poderá intervir no processo como assistente
litisconsorcial do alienante ou cedente.
§ 3o Estendem-se os efeitos da sentença proferida entre as partes originárias ao adquirente
ou cessionário.

É diferente de sucessão processual (ocorre no caso de morte-art.110 CPC) Art.


110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou
pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1o e 2o. Art. 313. Suspende-se
o processo: I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes,
de seu representante legal ou de seu procurador; II - pela convenção das partes;

Substituição de partes: pra ter uma substituição da parte B numa relação entre A e B,
sendo C o substituto de B, só é valido se A anuir, e se não ocorrer a troca C poderá entrar
como assistente
existem duas maneiras de as partes serem substituídas em um processo. entre os artigos
108 e 112. Estipulando que a sucessão de partes pode ocorrer por ato causa
mortis ou inter vivos.
No primeiro caso, no decorrer do processo, havendo morte de qualquer das partes (autor
ou réu), estes poderão ser substituídos por seus herdeiros ou sucessores. É importante
ressaltar que esta substituição só é possível se a ação tiver natureza transmissível, como é o
caso das ações patrimoniais.

exemplo, se no decorrer de um processo de divórcio, uma das partes, o marido (autor),


venha a falecer. Neste caso específico, não poderá haver a substituição do de
cujus(falecido), no polo ativo, por seus herdeiros ou sucessores, uma vez que esta ação tem
natureza personalíssima, não podendo, portanto, ser considerada transmissível. Assim, o
processo, neste caso, será extinto sem resolução de mérito.

Assim, em virtude da morte de uma das partes, só poderá existir a substituição da parte
falecida se a ação for considerada transmissível, não possuindo o caráter personalíssimo.

Já por ato inter vivos a substituição ocorrerá da seguinte forma: exemplo, um processo de
disputa por um determinado bem. No curso deste processo, o réu, que naquele momento
possuía a coisa objeto do litígio, a aliena a terceiro que se encontra fora da relação
processual.
Assim, neste caso, o terceiro, novo possuidor da coisa, chamado adquirente, poderá
substituir o réu na relação processual já estabelecida?

A resposta correta é não. existe a regra da perpetuatio legitimationis que uma vez que a
relação processual é legalmente instaurada e é reconhecida a autor e réu a legitimidade
para estar em juízo dentro daquela relação, esta deve se manter até que a lide seja
efetivamente resolvida. No entanto, a lei estabelece que, havendo o consentimento da
parte contrária, poderá sim o adquirente substituir a parte alienante no processo

Esta disposição está prevista no artigo 109, § 1º do CPC/2015:

Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular,
não altera a legitimidade das partes.

§1º O adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou


cedente, sem que o consinta a parte contrária.

Assim sendo, o adquirente só poderá substituir a parte alienante se a parte contrária der o
seu consentimento. Mas, e se ela não consentir? A este respeito a lei se posiciona no
sentido de que o adquirente poderá intervir no processo na condição de assistente.

§2º. O adquirente ou cessionário poderá intervir no processo como assistente litisconsorcial do


alienante ou cedente.

Dessa forma, uma vez que o terceiro tem interesse jurídico que a sentença seja favorável a
uma das partes (neste caso, o alienante), poderá participar do processo na condição de
assistente. Com isso, conforme disposição legal, os efeitos da sentença proferida entre as
partes originárias serão estendidos também a ele (§3º). Substituição processual =
legitimidade extraordinária

sucessão é vocábulo que significa que alguém passa a ocupar o lugar, sucessivamente o tempo,
o lugar de outrem.

Por sua vez, a substituição significa que alguém estar ocupando o lugar segundo algum
critério, poderia ser outrem ou até mesmo simultaneamente no tempo.
Tutela provisória (art.294 ao 311):
o magistrado antecipa a uma das partes um provimento judicial de mérito ou
acautelatório antes da prolação da decisão final, seja em virtude da urgência ou da
plausibilidade do direito existem as seguintes espécies: (i) tutelas de urgência; (ii)
tutelas de evidência.

Tutela provisória de urgência A tutela provisória de urgência é o instrumento


processual que possibilita à parte pleitear a antecipação do pedido de mérito com
fundamento na urgência. Essa espécie de tutela provisória se subdivide em duas
subespécies: (i.1) tutela provisória de urgência antecipada; (i.2) tutela provisória de
urgência cautelar, sendo que ambas podem ser requeridas de forma antecedente
ou incidente.

as tutelas antecipadas têm por objeto assegurar e antecipar à parte autora o


próprio direito material, enquanto as tutelas cautelares conferem à parte a
possibilidade de obter, mediante provimento de urgência, ferramentas para
assegurá-lo.

Tutela provisória de urgência antecipada caso o risco seja contemporâneo à


propositura da ação, a parte poderá preparar a inicial de forma simplificada,
indicando como fundamento a tutela provisória de urgência antecipada em caráter
antecedente

Nessa hipótese, concedida a tutela, caso a parte autora tenha optado pela petição
simplificada, deverá aditá-la com a complementação dos fatos e fundamentos e a
juntada de novos documentos, além de ratificar o pedido principal dentro do prazo
mínimo de 15 dias sob pena de extinção da ação sem a apreciação do mérito. Caso
a tutela seja indeferida, a parte autora será intimada para emendar a inicial, mas
no prazo máximo de cinco dias

Tutela de urgência cautelar as tutelas de urgência cautelares têm caráter


instrumental. Elas não recaem sobre o mérito em si, mas sobre os instrumentos
que asseguram a efetividade do mérito e do processo. É o caso, por exemplo, do
provimento jurisdicional que confere à parte o direito de acesso a provas
documentais necessárias à discussão de mérito que estejam em poder de terceiros.
A tutela de urgência cautelar também poderá ser conferida em caráter
antecedente ou incidente. Caso seja deferida na modalidade antecedente, a parte
autora também poderá lançar mão da petição simplificada mas deverá aditá-la
dentro de 30 dias, de modo a indicar o pedido principal

Tutela de evidência pode ser requerida independentemente da comprovação do


perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, levando em consideração
a evidência do direito. Nessa modalidade de tutela privilegia a boa-fé processual e
os casos em que a plausibilidade do direito é patente. São quatro hipóteses: (i)
abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; (ii)
alegações de fato passíveis de comprovação apenas documentalmente e se houver
tese firmada em julgamento de casos repetitivos (incluindo o Incidente de
Resolução de Demandas Repetitivas) ou em súmula vinculante; (iii) pedido
reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito,
caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob pena de
multa; (iv) petição inicial instruída com prova documental suficiente dos fatos
constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar
dúvida razoável.

pode ser antecipada ou cautelar

Antecipada: o juiz satisfaz o direito da parte (da a parte exatamente aquilo que ela quer),
quando há o risco de dano no início do processo

Cautelar: garantia para que o proceso tenha um resultado útil, podem ser:

-Arresto: tem por objetivo garantir futura execução para o pagamento de contia certa.
Poderá recair sobre qualquer bem do devedor

-Sequestro: tem por objetivo garantir a futura execução para a entrega de bem específico

-Arrolamento de bens: medida cautelar que busca preservar uma universalidade de bens
desconhecidos pelo requerente

-Registro de protesto contra alienação: trata-se de providência capaz de permitir a


anotação, no registro do bem, de eventual oposição quanto a sua alienação

Quanto ao momento da tutela provisória


-Incidental se a tutela provisória e feita na petição inicial ou no curso do processo

-antecedente: quando o risco de dano for muito urgente ou quando a decisão trás im
benefício mútuo

Tutela de urgência (art.300 cpc): A tutela de urgência será concedida quando houver elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

Tutela de evidência (art.311): tutela da evidência será concedida, independentemente da


demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: - ficar caracterizado o

abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; as alegações de fato puderem

ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou

em súmula vinculante; se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do

contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob

cominação de multa; a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos

do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.

características da tutela provisória

-Precariedade: seus efeitos serão preservados até a concessão de uma providência


equivalente em caráter definitivo, ex: a transformação do bem arrestado em bem
penhorado

-Provisoriedade: a tutela provisória poderá ser modificada ou revogada a qualquer tempo.


Ocorrerá quando o juiz verificar a ausência de um dos requisitos, art.296 CPC

-Concessão mediante requerimento: a tutela provisória somente poderá ser concedida a


partir do requerimento da parte, não cabendo dua concessão de oficio, (art.2 e 492 CPC),
ocorre que o art.4 da lei.10259/01 prevê a possibilidade de concessão de medida cautelar
de ofício no âmbito dos juizados especiais federais

-Reversibilidade: de acordo com o CPC, somente será concedida a tutela provisória se


houver a possibilidade de reversão dos seus efeitos (art.300, parágrafo 3, CPC), no entanto
uma interpretação literal acerca do referido dispositivo pode produzir situações violadoras
ds direitos e verdadeiramente absurdos (ex: pedido de realização de cirurgia) diante de tal
possibilidade, o magistrado deverá promover uma interpretação mais flexível do dispositivo
citado, valendo-se da técnica da ponderação de interesses para proferir a decisão mais
adequada ao caso

-Decisão fundamentada: a decisão sobre tutela provisória deverá ser fundamentada


(art.298 e 489 CPC)

-Contraditório mitigado: incide de tutela provisória, o contraditório é postergado ou


flexibilizado(mitigado), conforme art.9 CPC

* Prova:
Competência
Litisconsórcio simples, unitário
Intervenção de terceiros

* Obs: fazer os casos concretos

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