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pluralidade de partes teremos em pelo menos um dos polos da relação jurídica processual
mais de um sujeito
O litisconsórcio, evita que cada parte ingresse em juízo com uma demanda individual,
possibilitando a prolação de uma decisão uniforme para todos os integrantes da demanda.
O litisconsórcio somente pode ocorrer nos casos expressamente autorizados pela lei
Partes não podem, somente em sua vontade, formar litisconsórcio em situação não prevista
pelo direito. Dessa forma, a pluralidade de partes, embora possível, é excepcional.
-Necessário: é obrigatório ter todos juntos na mesma ação a decisão precisa ser a mesma
para todos os litisconsortes
Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da
relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que
devam ser litisconsortes.
Ex: o MP pode ajuizar ação de anulação de casamento entre irmãos, que é ilegal, os 2
participaram da ação obrigatoriamente
Quanto ao resultado
-Simples: a decisão é individual
Ex: no acidente de ônibus, uma pessoa quebrou a mão, outro só um arranhão, a gravidade
de casa um vai ter decisões individualizadas
-Unitário: a decisão e única para todos
Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver
de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.
3. 1- CRITÉRIO OBJETIVO
A) Em razão da PESSOA – Ocorre quando a parte litigante possui vários órgãos competentes para
análise daquele tipo de caso. Exemplo: Quando envolve a Fazendo Pública, o processo é julgado na
Vara da Fazendo Pública, independente das outras opções.
B) Em razão da MATÉRIA – É necessário analisar qual a natureza jurídica daquela matéria em
controvérsia. Exemplo: Divórcios, onde a Vara de Família é competente.
C) Em razão do VALOR DA CAUSA – casos em que a competência é definida de acordo com o
valor da causa em julgamento. Exemplo: Juizado Especial que julga ações de até 40 salários
mínimos.
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ATENÇÃO: não pode ter um contrato internacional que seja de competência de um juízo
estrangeiro a análise sobre uma questão envolvendo um imóvel situado no Brasil.
A delimitação da competência exclusiva não pode ser objeto de deliberação internacional.
Modificação da competência
São aquelas causas que incidem na derrogação dos critérios relativos de fixação da competência,
ou seja, dos critérios instituídos em prol do interesse de particulares. Decorrentes de previsão
legal, são elas: conexão, continência, inércia e vontade das partes. Estas figuras existem para
conferir segurança jurídica e isonomia, pois serão julgadas pelo mesmo magistrado.
Conexão
-Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de
pedir.
-Aparece entre demandas que tenham o mesmo pedido ou a mesma causa de pedir
(requisitos alternativos), isto é, que tratem da mesma relação jurídica, da mesma lide não
exigindo que sejam as mesmas partes. Se estiverem sendo processadas em juízos
diferentes, deverão ser reunidas em um só juízo, a fim de evitar decisões colidentes.
-os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já
houver sido sentenciado.
-será aplicada a conexão, mesmo que não tenham o mesmo objeto ou causa de pedir,
Dessa forma, havendo conexão ou o mero risco de decisão contraditória, a reunião de
demandas semelhantes em um único juízo fará com que o juiz inicialmente incompetente
para apreciar aquela causa torne se, com o instituto, competente.
-em qual juízo serão as causas reunidas? petição inicial, sendo irrelevantes outros
elementos.
-Assim, a conexidade configura uma relação recíproca e equilibrada entre demandas, não
havendo qualquer espécie de preponderância entre elas.
Continência
Quando entre duas ou mais ações houver identidade quanto às partes e à causa de pedir,
mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.
Exemplo: A sofre acidente de trânsito, e a responsabilidade é de B. A propõe ação em face
de B, em que pleiteia reparação por danos materiais. Paralelamente, A propõe outra ação
em face de B, pedindo indenização por danos materiais e morais. Dessa forma, a última
ação abrange a primeira.
continência implica tornar competente juiz que originalmente não era, de modo a evitar
julgamentos contraditórios Ressalte se que a reunião de processos é admissível somente
até o julgamento no 1º grau de jurisdição, sendo inviável tal medida depois “quando
houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no processo
relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário, as
ações serão necessariamente reunidas”.
Inércia
proposta ação perante juízo relativamente incompetente, por exemplo, em foro diverso do
domicílio do réu, e não sendo hipótese de foro especial, o réu deve acusar a incompetência como
preliminar de sua contestação. Não o fazendo – e desde que o juiz não decline da competência de
ofício, o juízo torna se competente pela inércia do réu, ocorrendo o aludido fenômeno processual
da prorrogação da competência. Dessa forma, visto que o fenômeno da prorrogação somente é
admitido em caso de competência relativa.
Exemplo: as partes podem inserir no contrato cláusula elegendo o foro competente para o
julgamento de litígios relacionados a direitos e obrigações contratuais, desde que isso se dê
antes da instauração do processo, por óbvio (cláusula de eleição de foro).
as partes podem escolher a comarca, mas não um juízo (“vara”) específico da comarca eleita.
Incompetência
Por ser absoluta (mais grave), não pode ser modificada nem por vontade das partes nem
por conexão ou continência. Seus critérios levam em consideração a natureza da causa
(ratione materiae), a hierarquia, ou o critério funcional, e, para alguns, o critério em razão
da pessoa.
comporta modificação por vontade das partes quando estas, antes da propositura da ação,
elegem o foro da demanda ou quando o réu não suscita o vício como preliminar de
contestação
As regras que fixam as competências absoluta ou relativa são assim estabelecidas em razão do
interesse que se pretende proteger. Se o interesse protegido por o interesse público estaremos
diante de normas que fixam a competência absoluta e se o interesse protegido por o privado
estaremos diante de normas que fixam a competência relativa
Art.59: diferença entre os registro ou distribuição. Se tiver juízo único será registro, se tiver
mais de um juízo será distribuída
Assistência;
Denunciação da Lide;
Chamamento ao processo;
Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica;
Amicus Curiae.
Espécies:
Assistência um terceiros ingressa no processo pra ajudar uma das partes a obter uma
decisão favorável
-Simples: quando o direito do terceiro não estiver sendo discutido no processo, quando o
assistente tiver interesse jurídico indireto na relação processual, o assistente é sujeito não é
objeto do processo, mas sobre ela poderá produzir reflexos a sentença
Obs: ser inadmissível o ingresso do assistente simples após o início do julgamento do recurso
extraordinário.
O assistente simples é mero coadjuvante de uma das partes não podendo agir contra os
interesses do assistido, salvo se este for revel
Nada é pedido ao assistente simples, atua sempre complementando a atividade processual do
assistido e de conformidade com sua orientação, ou, pelo menos, nunca contra ela, sob pena
de seu ato ser inválido.
assistente participa da própria relação jurídica material debatida no processo, razão por que,
de modo mais evidente do que na situação anterior, será atingido pelos efeitos da sentença
*Art.124 NCPC: Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente sempre que a sentença influir
na relação jurídica entre ele e o adversário do assistido.
Amicus Curiae é uma modalidade de intervenção, tanto espontânea quanto provocada, onde
um terceiro, sem interesse jurídico, irá instruir o poder judiciário para que a decisão por este
proferida seja mais qualificada, motivada. Obs: não pode ter interesse jurídico na causa
PRIMEIRA ETAPA
Pontos: 0,1 / 0,1
Um conflito de competência existente entre um juiz do trabalho e um juiz federal deve ser
julgado:
Considere a seguinte situação hipotética: Marcos, advogado recém formado, irá ajuizar duas
ações. A ação "A" é fundada em direito pessoal e a ação "B" é fundada em direito real sobre
bem móvel. Nestes casos, de acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, em regra,
Chaves invadiu o terreno de Sr. Barriga e lá reside por 30 anos. Todos ao seu redor acreditam
que ele seja o proprietário do mesmo, já que Sr. Barriga nunca por lá apareceu. Chaves, então,
resolve interpor um processo de Usucapião contra Sr. Barriga, para adquirir a propriedade de
sua casa. Neste mesmo processo, como réu, além de Sr. Barriga, figuram, de acordo com a
exigência legal, Dona Florinda e Sr. Madruga, confrontantes da propriedade. Qual a classificação
do litisconsórcio em tela?
O Ministério Público será intimado para intervir como fiscal da ordem jurídica nos processos que
envolvam as seguintes hipóteses, exceto:
Segundo a regra expressa contida no NCPC, sobre os atos processuais é correto afirmar:
I. A prova requerida no processo antes da vigência do novo código, isto é sob as regras
legislativas do CPC/1973, ao ser produzida na vigência do CPC/2015, regular-se-á pelo novo
diploma legal.
II. A contagem de prazos processuais em dias úteis, não mais em dias contínuos, estabelecida
pelo CPC/2015, incidirá nos prazos que iniciarão contagem a partir da vigência do CPC/2015.
III. Ao entrar em vigor, o CPC/2015 será aplicado aos processos que se iniciarem sob a sua
égide, mantendo-se o CPC/1973 para reger todos os processos iniciados em data anterior à
vigência do novo código
IV. Os atos processuais praticados sob a vigência do CPC/1973, em processos não sentenciados,
por exemplo, a citação de empresas públicas e privadas, não serão renovados devido à vigência
da nova disciplina processual do CPC/2015.
V. A norma processual do CPC/2015 não retroagirá e será aplicada imediatamente aos processos
em curso, respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a
vigência do CPC/1973.
I, III e
IV.
II, IV e
V.
III, IV
e V.
I, IV e
V.
I, II e
IV.
b) De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática de atos
processuais, quando for o caso.
c) O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão
modificados em casos excepcionais, devidamente justificados.
d) Mesmo com a calendarização dos atos processuais, é indispensável a intimação das
partes, sob pena de cerceamento de defesa.
É obrigatório o uso da língua portuguesa em todos os atos e termos do processo.
a) Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes
plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às
especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e
deveres processuais, antes ou durante o processo.
Ano: 2018
Banca: FUNDATEC
Órgão: DPE-SC
Os atos extrajudiciais de acesso à justiça não estão abarcados pela gratuidade de justiça.
A gratuidade de justiça em processos judiciais restringe-se a taxas, custas e
emolumentos.
3a Questão (Ref.:201704258308) TUTELA PROVISÓRIA Pontos: 0,1 / 0,1
(FMP 2017) De acordo com a previsão do Código de Processo Civil em relação às tutelas
provisórias, assinale a alternativa CORRETA.
Segundo o Código de Processo Civil, a estabilização da tutela provisória que ocorre quando da
decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso somente é possível na seguinte
hipótese:
Apenas quando houver prévio tratado de cooperação jurídica bilateral celebrado entre o
Brasil e o país requerente será possível a prática de atos de cooperação jurídica
internacional em território nacional
O auxílio direto é a via útil ao órgão estrangeiro interessado para requerer quaisquer
medidas judiciais ou extrajudiciais, inclusive as proibidas pela lei brasileira;
O Superior Tribunal de Justiça, no juízo de delibação da carta rogatória, pode rever o
mérito do pronunciamento judicial estrangeiro para adequá-lo com as normas
fundamentais que regem o Estado brasileiro
Não poderá ser objeto de auxílio direto a obtenção e prestação de informações sobre o
ordenamento jurídico e sobre processos administrativos ou jurisdicionais findos ou em
curso;
A Autoridade Central de que trata o CPC é o Ministério da Justiça
Respondido em 07/06/2019 19:30:34
A cooperação jurídica internacional será admitida e concretizada por carta rogatória após
homologação no Supremo Tribunal Federal.
A cooperação jurídica internacional será admitida e concretizada por auxílio direto, pois não
exige juízo de delibação.
A cooperação jurídica internacional não será admitida por contrariar normas fundamentais
que regem o Estado brasileiro.
Joaquim poderá rever o mérito da decisão proferida em Portugal junto a autoridade
judiciária brasileira.
No procedimento da carta rogatória no Superior Tribunal de Justiça é dispensável as
garantias do devido processo legal.
não pode ser homologada, se não tiver sido proferida por órgão do Poder Judiciário no país
de origem;
pode ser executada no Brasil, se for homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
pode ser executada no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal
de Justiça;
pode ser executada no Brasil, se não houver outra demanda versando sobre o mesmo
imóvel em curso no Brasil;
não pode ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça, por se tratar de competência
exclusiva da autoridade brasileira.
o foro contratual de eleição, por ser personalíssimo, só obriga as partes contratantes, mas
não seus herdeiros ou sucessores.
a conexão só pode ser reconhecida a partir de pedido expresso da parte, defeso ao juiz agir
de ofício para tanto.
a conexão é caracterizada quando, em duas ou mais ações, forem idênticos o pedido, a
causa de pedir e as partes.
é irrelevante que um dos processos já tenha sido julgado para que ocorra a reunião de
processos conexos.
a competência relativa pode ser modificada em razão da conexão; é impossível, porém,
modificar-se por normas de conexão a competência absoluta.
a ação fundada em direito real sobre bem móvel será proposta, em regra, no foro da situação
da coisa.
serão remetidos à Justiça Federal os processos nos quais intervier a União, incluindo as ações
de recuperação judicial e falência.
uma vez remetidos os autos à Justiça Federal, em razão de intervenção da União, o juízo
federal suscitará conflito de competência se, posteriormente, esta for excluída do processo.
a ação possessória imobiliária será proposta no foro da situação da coisa, cujo juízo tem
competência absoluta.
são irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente ao
registro ou à distribuição da petição inicial, ainda que alterem competência absoluta.
3a Questão (Ref.:2017
Acerto: 0,2 / 0,2
03918720)
A cooperação jurídica internacional terá por objeto, exceto:
4a Questão (Ref.:2017
Acerto: 0,2 / 0,2
03945355)
O locador move ação de despejo por falta de pagamento cumulada com cobrança e o locatário
ação de consignação dos valores correspondentes a aluguéis e encargos de locação, sob o
fundamento de recusa do credor a recebê-los. As ações são distribuídas e correm na mesma
comarca, mas em juízos diferentes. Nesse caso há
5a Questão (Ref.:2017
Acerto: 0,2 / 0,2
03918728)
Sobre a competência territorial é correto afirmar, exceto:
É competente o foro do lugar onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica.
É competente o foro do domicílio da mulher para a ação de anulação de casamento.
É competente o foro do lugar do ato ou fato para a ação de reparação de dano.
É competente o foro do lugar onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré
sociedade ou associação sem personalidade jurídica.
É competente o foro do lugar do ato ou fato para a ação em que for réu administrador ou
gestor de negócios alheios.
6a Questão (Ref.:2017
Acerto: 0,2 / 0,2
03912536)
Marque a alternativa correta, de acordo com o novo CPC:
Há conexão a impor a reunião das duas ações e, sendo a conexão matéria de ordem
pública, é possível que a reunião ocorra mesmo após o julgamento de uma das ações.
Cuidando a hipótese de controvérsia sobre a propriedade do bem imóvel, a competência do
foro da situação da coisa é relativa, podendo haver prorrogação da competência na ação
ajuizada por Bruno.
Em se tratando de competência absoluta, a eleição do foro é ineficaz. Reconhecida a
incompetência do foro de Brasília-DF, a ação de Bruno deverá ser remetida ao foro de
Taguatinga-DF, onde deverá ser reunida à ação de Abel, em razão da conexão.
Não há conexão a impor a reunião das duas ações.
Os foros de Brasília-DF e de Taguatinga-DF são competentes, respectivamente, para as
ações ajuizadas por Bruno e Abel.
Substituição das partes (art.109): A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato
entre vivos, a título particular, não altera a legitimidade das partes.
§ 1o O adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou
cedente, sem que o consinta a parte contrária.
§ 2o O adquirente ou cessionário poderá intervir no processo como assistente
litisconsorcial do alienante ou cedente.
§ 3o Estendem-se os efeitos da sentença proferida entre as partes originárias ao adquirente
ou cessionário.
Substituição de partes: pra ter uma substituição da parte B numa relação entre A e B,
sendo C o substituto de B, só é valido se A anuir, e se não ocorrer a troca C poderá entrar
como assistente
existem duas maneiras de as partes serem substituídas em um processo. entre os artigos
108 e 112. Estipulando que a sucessão de partes pode ocorrer por ato causa
mortis ou inter vivos.
No primeiro caso, no decorrer do processo, havendo morte de qualquer das partes (autor
ou réu), estes poderão ser substituídos por seus herdeiros ou sucessores. É importante
ressaltar que esta substituição só é possível se a ação tiver natureza transmissível, como é o
caso das ações patrimoniais.
Assim, em virtude da morte de uma das partes, só poderá existir a substituição da parte
falecida se a ação for considerada transmissível, não possuindo o caráter personalíssimo.
Já por ato inter vivos a substituição ocorrerá da seguinte forma: exemplo, um processo de
disputa por um determinado bem. No curso deste processo, o réu, que naquele momento
possuía a coisa objeto do litígio, a aliena a terceiro que se encontra fora da relação
processual.
Assim, neste caso, o terceiro, novo possuidor da coisa, chamado adquirente, poderá
substituir o réu na relação processual já estabelecida?
A resposta correta é não. existe a regra da perpetuatio legitimationis que uma vez que a
relação processual é legalmente instaurada e é reconhecida a autor e réu a legitimidade
para estar em juízo dentro daquela relação, esta deve se manter até que a lide seja
efetivamente resolvida. No entanto, a lei estabelece que, havendo o consentimento da
parte contrária, poderá sim o adquirente substituir a parte alienante no processo
Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular,
não altera a legitimidade das partes.
Assim sendo, o adquirente só poderá substituir a parte alienante se a parte contrária der o
seu consentimento. Mas, e se ela não consentir? A este respeito a lei se posiciona no
sentido de que o adquirente poderá intervir no processo na condição de assistente.
Dessa forma, uma vez que o terceiro tem interesse jurídico que a sentença seja favorável a
uma das partes (neste caso, o alienante), poderá participar do processo na condição de
assistente. Com isso, conforme disposição legal, os efeitos da sentença proferida entre as
partes originárias serão estendidos também a ele (§3º). Substituição processual =
legitimidade extraordinária
sucessão é vocábulo que significa que alguém passa a ocupar o lugar, sucessivamente o tempo,
o lugar de outrem.
Por sua vez, a substituição significa que alguém estar ocupando o lugar segundo algum
critério, poderia ser outrem ou até mesmo simultaneamente no tempo.
Tutela provisória (art.294 ao 311):
o magistrado antecipa a uma das partes um provimento judicial de mérito ou
acautelatório antes da prolação da decisão final, seja em virtude da urgência ou da
plausibilidade do direito existem as seguintes espécies: (i) tutelas de urgência; (ii)
tutelas de evidência.
Nessa hipótese, concedida a tutela, caso a parte autora tenha optado pela petição
simplificada, deverá aditá-la com a complementação dos fatos e fundamentos e a
juntada de novos documentos, além de ratificar o pedido principal dentro do prazo
mínimo de 15 dias sob pena de extinção da ação sem a apreciação do mérito. Caso
a tutela seja indeferida, a parte autora será intimada para emendar a inicial, mas
no prazo máximo de cinco dias
Antecipada: o juiz satisfaz o direito da parte (da a parte exatamente aquilo que ela quer),
quando há o risco de dano no início do processo
Cautelar: garantia para que o proceso tenha um resultado útil, podem ser:
-Arresto: tem por objetivo garantir futura execução para o pagamento de contia certa.
Poderá recair sobre qualquer bem do devedor
-Sequestro: tem por objetivo garantir a futura execução para a entrega de bem específico
-Arrolamento de bens: medida cautelar que busca preservar uma universalidade de bens
desconhecidos pelo requerente
-antecedente: quando o risco de dano for muito urgente ou quando a decisão trás im
benefício mútuo
Tutela de urgência (art.300 cpc): A tutela de urgência será concedida quando houver elementos
que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; as alegações de fato puderem
ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou
contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob
cominação de multa; a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos
do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
* Prova:
Competência
Litisconsórcio simples, unitário
Intervenção de terceiros