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COMPETÊNCIA TRF
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Art. 108, CF: “Compete aos Tribunais Regionais Federais:


I- processar e julgar, originariamente:
a) Os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do
Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da
União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
b) As revisões criminais e ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;
c) Os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;
d) Os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal.
II- Julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no
exercício da competência federal da área de sua jurisdição”.
COMPETÊNCIA JUÍZOS FEDERAIS
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Art. 109, CF: Aos juízes federais compete processar e julgar:
I- As causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem
interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência,
as de acidente do trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
II- As causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou
pessoa domiciliada ou residente no País;
III- As causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou
organismo internacional;
IV- (penal)
COMPETÊNCIA JUÍZOS FEDERAIS
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V- (penal);
V-A- As causas relativas a direitos humanos a que se refere o §5º deste artigo;
VI- Os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
VII- Os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o
constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra
jurisdição;
VIII- Os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal,
excetuados os casos de competência dos tribunais federais;
COMPETÊNCIA JUÍZOS FEDERAIS
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§2º. As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que
for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à
demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.

§3º. Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem
parte instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na
justiça estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal.
COMPETÊNCIA JUÍZOS FEDERAIS
§4º. Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal
Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.

§5º. Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da


República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de
tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar,
perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo,
incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.
COMPETÊNCIA - JUIZADOS
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL ESTADUAL JUIZADO ESPECIAL CÍVEL JUIZADO DA FAZENDA
FEDERAL PÚBLICA

Até 40 salários mínimos (art. 2º, Lei 9.099/1995) I - as Art. 3º. Compete ao Juizado Especial Art. 2º. (...) Processar,
causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o Federal Cível processar, conciliar e
conciliar e julgar causas
salário mínimo; II - as enumeradas no art. 275, inciso julgar causas de competência da
II, do Código de Processo Civil; III - a ação de despejo Justiça Federal até o valor de cíveis de interesse dos
para uso próprio; IV - as ações possessórias sobre bens sessenta salários mínimos, bem Estados, do Distrito
imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I como executar as suas sentenças. Federal, dos Territórios
deste artigo. § 1º Compete ao Juizado Especial b) III - para a anulação ou
e dos Municípios, até o
promover a execução: I - dos seus julgados; II - dos cancelamento de ato administrativo
títulos executivos extrajudiciais, no valor de até federal, salvo o de natureza valor de 60 salários
quarenta vezes o salário mínimo, observado o disposto previdenciária e o de lançamento mínimos.
no § 1º do art. 8º desta Lei. fiscal;

Competência relativa Competência absoluta Competência absoluta


JURISDIÇÃO
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Conceito: A jurisdição é uma das funções do Estado, mediante a qual este se


substitui aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a
pacificação do conflito que os envolve, com justiça.

Essa pacificação é feita mediante atuação da vontade do direito objetivo que


rege o caso apresentando em concreto para ser solucionado; e o Estado
desempenha essa função sempre mediante o processo, seja expressando
imperativamente o preceito (através de uma sentença de mérito), seja realizando no
mundo das coisas o que o preceito estabelece (através da execução forçada).
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
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1. Princípio do Juiz Natural (Art. 5º, incisos LIII e XXXVII, CF): Assegura expressamente
a Constituição Federal que “ninguém será processado nem sentenciado senão pela
autoridade competente” e que “não haverá juízo ou tribunal de exceção”. Esse princípio
garante ao cidadão o direito de não ser subtraído de seu Juiz Constitucional ou Natural,
aquele que por lei, pré-constituído para exercer validamente a função jurisdicional.

2. Inércia (Art. 2º, CPC): “O processo começa por iniciativa da parte”. Existem alguns
termos em latim para expressar esse princípio, como o Nemo iudex sine actore – não há
juiz sem autor -, e o Ne procedat iudex ex officio – que diz respeito exatamente sobre a
impossibilidade de o Estado-juiz atuar sem que haja prévia convocação da parte.
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
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3. Inafastabilidade (Art. 5º, inciso XXXV, CF): “A lei não excluirá da apreciação
do Poder Judiciário lesão ou ameaça de direito”. Desta forma, a Constituição
Federal garante que o acesso ao Poder Judiciário a todos aqueles que tiverem
seu direito violado ou ameaçado, não sendo possível ao Poder Legislativo, editar
leis que dificultem o acesso ao jurisdicionado ao Poder Judiciário.
4. Indelegabilidade: A jurisdição não pode ser transferida nem pode ser
delegada pelo Poder Judiciário. Ou seja, a atividade jurisdicional não poderá ser
exercida por outro órgão. Devendo ser atividade unicamente dos magistrados
estatais. Com isso, todos nós ganhamos na qualidade e segurança das decisões.
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
5. Indeclinabilidade: O magistrado, competente é obrigado a prestar tutela ao autor
do processo, não pode se recusar a julgar por simples vontade.
6. Inevitabilidade/irrecusabilidade: Quando provocado o exercício jurisdicional, as
partes sujeitam-se ao resultado mesmo contra a sua vontade. Nesse sentido o
vencedor acaba se beneficiando enquanto a parte vencida precisa acatar a decisão.
7. Investidura peculiar: O Estado exerce a jurisdição por seus órgãos
constitucionalmente definidos e essa função jurisdicional é exercida por agentes que
preencham rigorosos critérios legais (aprovação em concurso de provas e títulos,
três anos de prática jurídica, formação em direito; ou nomeados pelo chefe do Poder
Executivo para ingresso pelo quinto constitucional em tribunais).
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
8. Territorialidade/aderência ao território: Por se tratar de um ato de poder, o juiz
exerce a jurisdição dentro de um limite espacial sujeito à soberania do Estado.
Além desse limite ao território do Estado, sendo numerosos os juízes de um Estado,
normalmente o exercício da jurisdição que lhes compete é delimitado à parcela do
território, conforme a organização judiciária da Justiça em que atua.

Sendo as áreas de exercício da autoridade dos juízes divididas na Justiça Federal em


seções judiciárias e na Justiça Estadual em comarcas.
PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
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9. Duplo Grau de Jurisdição:
• Não é um princípio expresso e se depreende da previsão constitucional de órgão de
revisão.
• Se funda na falibilidade humana, dando ao jurisdicionado a chance de ter a
sentença que foi proferida em desfavor reexaminada
• Conteúdo: reexame.
• Modalidades:
1. Facultativo / Voluntário
2. Necessário / obrigatório → Em regra, quando há fazenda pública (Art. 496, CPC).
JURISDIÇÃO E AÇÃO
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Art. 16, CPC: A jurisdição civil é exercida pelos juízes e pelos tribunais em todo o
território nacional, conforme as disposições deste Código.

Art. 17, CPC: Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade

INTERESSE: NECESSIDADE, UTILIDADE, ADEQUAÇÃO.


LEGITIMIDADE: ATIVA, PASSIVA.
JURISDIÇÃO E AÇÃO
Art. 18, CPC: Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo
ordenamento jurídico.
Parágrafo único. Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente
litisconsorcial.

Exemplos de substituição processual:


SINDICATOS, ASSOCIAÇÕES.
→ Exemplo: Enfermeiras demitidas sem PAD. Elas podem entrar com a ação? Sim.
Nesse caso, estaremos diante da legitimidade ordinária.
→ O sindicato pode entrar com a ação em nome delas? Sim. Nesse caso estaremos diante da
Legitimidade Extraordinária → Substituto Processual.
Enfermeiras → Enfermeiras → Leg. Ordinária

Enfermeiras → Sindicato das Enfermeiras → Leg. Extraordinária


JURISDIÇÃO E AÇÃO
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Art. 19, CPC: O interesse do autor pode limitar-se à declaração:


I- da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica;
II- da autenticidade ou da falsidade de documento.

Art. 20, CPC: É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha
ocorrido a violação do direito.
AÇÃO
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Tipo de tutela pedida (Constitutiva, Condenatória,


Mandamental, Executiva Lato sensu, Declaratória)

O bem da vida (o que a parte de fato quer).


Ex. Pagamento de alimentos, Divórcio, Anulação
de contrato, etc.

Fundamento ou consequência jurídica do ocorrido.


(Ex. Inadimplemento contratual decorrente do não
pagamento do aluguel).
O que de fato ocorreu, o fato que originou a
demanda. (Ex. Não entrega de produto. Não
pagamento de aluguel, etc.)
AÇÃO
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Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321 .
§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o
pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
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Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações


em que:
I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada
no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

I - de alimentos, quando:

a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;

b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens,


recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos;

II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou


residência no Brasil;

III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.


DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
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Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e


ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de
nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;

III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de


bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio
fora do território nacional.
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a
autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as
disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.

Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de
sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.

Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação
quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo
réu na contestação.

§ 1º Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva previstas


neste Capítulo.

§ 2º Aplica-se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1º a 4º .


COMPETÊNCIA INTERNA
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o
direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.

Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão
judiciário ou alterarem a competência absoluta.

Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela Constituição Federal , a competência é determinada pelas normas
previstas neste Código ou em legislação especial, pelas normas de organização judiciária e, ainda, no que couber, pelas
constituições dos Estados.

Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele
intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade
profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações:

I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;

II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.


COMPETÊNCIA INTERNA
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

§ 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.

§ 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.

§ 3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir
fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.

§ 4º Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.

§ 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

§ 1º O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade,
vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

§ 2º A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.
COMPETÊNCIA INTERNA

Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o


inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última
vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em
que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:
I - o foro de situação dos bens imóveis;
II - havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.
COMPETÊNCIA INTERNA
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Art. 53. É competente o foro:

I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:

a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

d) de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei
Maria da Penha); (Incluída pela Lei nº 13.894, de 2019)

II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;

III - do lugar:

a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;

b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;
COMPETÊNCIA INTERNA
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c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica;

d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;

e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto;

f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do
ofício;

IV - do lugar do ato ou fato para a ação:

a) de reparação de dano;

b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;

V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente
de veículos, inclusive aeronaves.
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
COMPETÊNCIA INTERNA
Órgão: Justiça Federal de Pernambuco. Banca: Instituto Sustente. Cargo: Estágio. Ano: 2021.

Em consonância com a Lei 13.105 de 2015, que define o Código de Processo Civil brasileiro,
em que pese a função jurisdicional prevista pelo referido código, é incorreto afirmar que:
A) O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da autenticidade ou da falsidade de
documento.

B) No Brasil, para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

C) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo nas hipóteses em que seja
autorizado pelo ordenamento jurídico.

D) Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.

E) É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
COMPETÊNCIA INTERNA
Órgão: Justiça Federal de Pernambuco. Banca: Instituto Sustente. Cargo: Estágio. Ano: 2021.

Em consonância com a Lei 13.105 de 2015, que define o Código de Processo Civil brasileiro,
em que pese a função jurisdicional prevista pelo referido código, é incorreto afirmar que:
A) O interesse do autor não pode limitar-se à declaração da autenticidade ou da falsidade de
documento. → Art. 17, Código de Processo Civil.

B) No Brasil, para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.

C) Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo nas hipóteses em que seja
autorizado pelo ordenamento jurídico.

D) Havendo substituição processual, o substituído poderá intervir como assistente litisconsorcial.

E) É admissível a ação meramente declaratória, ainda que tenha ocorrido a violação do direito.
COMPETÊNCIA INTERNA

Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: MPE-BA Prova: FGV - 2022 - MPE-BA - Estagiário de Direito - Edital nº 01

Antônia, civilmente capaz, inconformada com as fartas provas das agressões que sua filha Maria sofre de
seu genro Paulo, com quem Maria é casada, propõe ação de divórcio em face deste, por intermédio de
seu procurador constituído nos autos, para dissolver o casamento de sua filha.

Nesse cenário, é correto afirmar que:

A) Antônia tem legitimidade ordinária para a propositura da ação de divórcio;

B) Antônia tem legitimidade extraordinária para a propositura da ação de divórcio;

C) falta uma das condições para o legítimo exercício do direito de ação;

D) falta a capacidade postulatória para que Antônia ajuíze a ação de divórcio;

E) o juiz deve julgar desde logo procedente o pedido, uma vez que há provas do fato.
COMPETÊNCIA INTERNA

Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: MPE-BA Prova: FGV - 2022 - MPE-BA - Estagiário de Direito - Edital nº 01

Antônia, civilmente capaz, inconformada com as fartas provas das agressões que sua filha Maria sofre de
seu genro Paulo, com quem Maria é casada, propõe ação de divórcio em face deste, por intermédio de
seu procurador constituído nos autos, para dissolver o casamento de sua filha.

Nesse cenário, é correto afirmar que:

A) Antônia tem legitimidade ordinária para a propositura da ação de divórcio;

B) Antônia tem legitimidade extraordinária para a propositura da ação de divórcio;

C) falta uma das condições para o legítimo exercício do direito de ação;

D) falta a capacidade postulatória para que Antônia ajuíze a ação de divórcio;

E) o juiz deve julgar desde logo procedente o pedido, uma vez que há provas do fato.
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- Código de Processo Civil:
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