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Erick Vinícius
Direito Administrativo
ROTEIRO DE AULA
Considerações iniciais:
Inicialmente, devemos destacar, a Jurisdição (poder do Estado de dizer o
direito) é inerte, isto é, precisa ser provocada para que se movimente. A
forma de provocá-la a se movimentar é através da petição inicial, petição
esta que inicia o processo.
É a peça mais importante, cujas consequências são essenciais para o
desfecho do processo.
Endereçamento:
É o início da sua peça, para quem se deve dirigi-la e para onde ela será
enviada.
Ao elaborar o endereçamento, é necessário o estudo da competência.
No Brasil, há vários órgãos competentes para julgar uma demanda:
➔ STF – art. 102, inciso I;
Para o TRF:
Resta o juiz estadual (critério residual), ou seja, tudo o que não tiver
previsão específica, será de competência do juiz estadual.
Para o juiz estadual:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA
COMARCA DE --- DO ESTADO DE ---
JUSTIÇA FEDERAL
União
Autarquia Federal
Empresa Pública Federal
JUSTIÇA ESTADUAL
Estado, Autarquia e Empresa Pública Estadual
Município, Autarquia e Empresa Pública Municiapal
Sociedade de Economia Mista Federal, Estadual e Municipal
3º Qual é o local (foro) onde a ação deva ser proposta?
Até aqui tratamos do órgão para o qual a petição deva ser dirigida. Mas
delimitado o órgão, será preciso verificar o local para onde a petição deva
ser direcionada.
É o caso de examinarmos o Código de Processo Civil nos arts. 46 e ss., cujas
regras são minuciosas a esse respeito.
Regra geral:
➔ A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real
sobre bens móveis (art. 46 do CPC): serão propostas, em regra, no
foro do domicílio do réu.
Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer
deles.
ATENÇÃO!
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja
autora a União.
REGRAS ESPECIAIS:
ATENÇÃO!