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Na confecção da petição inicial, podemos nos valer do artigo 319 do atual CPC,
pois este dispositivo demonstra, de forma lógica, o que deverá conter em uma petição.
Por isso, antes de iniciar qualquer peça, abra o Código de Processo Civil neste artigo e o
siga para não se esquecer de nenhum detalhe, lembrando que tudo será pontuado em
sua prova.
Art. 319. A petição inicial indicará:
I – o juízo a que é dirigida;
II – os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável,
a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou
no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o
domicílio e a residência do autor e do réu;
III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV – o pedido com as suas especificações;
V – o valor da causa;
VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos
alegados;
VII – a opção do autor pela realização ou não de audiência de
conciliação ou de mediação.
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá
o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua
obtenção.
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de
informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao
disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações
tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
Para uma melhor compreensão, vamos trabalhar com cada parte de nossa
petição de forma separada.
Endereçamento:
Justiça
Federal
OU Justiça Estadual
(art. 109 CF)
Para definir a competência, deve-se verificar sempre QUEM É A PARTE
envolvida na lide, independentemente do tributo que está sendo discutido. Isso porque o
artigo 109 da CF determina que:
Mesmo que haja litisconsórcio entre entes da União e outros entes municipais
ou estaduais, a competência será da Justiça Federal.
Exemplo: Houve cobrança de IRT pela União e IPTU pelo Estado sobre a
mesma propriedade. Nesse caso, deverá ser ajuizada ação em consignação
de competência da Justiça Federal.
Exemplo: Estado pode ficar com o Imposto de Renda retido na fonte dos
seus empregados, não precisa repassar para a União. Caso um servidor
público estadual aposentado seja portador de doença que o isenta de
pagamento do IR, deverá ser proposta ação para restituição e interrupção
da retenção do IR na fonte. Apesar da competência do IR ser da União, o
Estado faz a retenção do valor e fica com esses proventos. Portanto, a ação
de restituição deve ser ingressada em face do Estado, já que é ele quem
retém indevidamente tais valores. A união não será parte. – art. 157 da
Constituição Federal.
Súmula 447, STJ: Os Estados e o Distrito Federal são partes legítimas na
ação de restituição de imposto de renda retido na fonte proposta por seus
servidores.
OBS: há regra de retenção para os municípios também, que ficarão com
100% da arrecadação de IR retido na fonte dos seus empregados. – Art. 158
da Constituição Federal.
Assim, não sendo parte a União, suas Autarquias e Empresas Públicas Federais,
será competente para julgamento da lide a Justiça Estadual.
Segunda etapa: vara comum ou juizados especiais.
Com a finalidade de verificar se é cabível o julgamento pelas varas do juizado
especial, a primeira constatação é com relação ao VALOR DA CAUSA, pois apenas as
demandas com valores de causa iguais ou inferiores a 60 salários-mínimos têm
chance de serem julgadaspelo juizado especial.
Observa-se, no entanto, que não basta apenas o valor da causa ser igual ou
inferior a 60 salários-mínimos para ser julgada no juizado especial, uma vez que só
podem ser parte autora: as pessoas físicas, microempresas e empresas de pequeno
porte. Logo, a segunda constatação é com relação à PARTE AUTORA.
São requisitos cumulativos para análise quanto ao cabimento de juizado
especial, tanto no âmbito federal quanto no estadual. Primeiro: valor da causa igual ou
inferior a 60 salários-mínimos; e segundo: a parte autora só pode ser pessoa física,
microempresa e empresa de pequeno porte. Nesse aspecto, temos os artigos 3º e 6º da
Lei nº 10.259/2001 (que trata sobre as varas do juizado especial na Justiça Federal) e os
artigos 2º e 5º da Lei nº 12.153/2009 (que discorre sobre as varas do juizado especial na
Justiça Estadual – Fazenda Pública).
(…) (…)
Conclusão: Via de regra, será julgado pelo juizado especial quando a parte
autora for pessoa física, microempresa ou empresa de pequeno porte, desde que não
ultrapasse os 60 salários-mínimos vigentes no país.
Terceira etapa: foro competente.
O foro competente para julgar a demanda indica o município em que deve ser
ajuizada a petição inicial.
Na justiça federal, o foro competente é definido pelo artigo 109, §§ 1º e 2º, da
CF:
Art. 109. (…)
§ 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção
judiciária onde tiver domicílio a outra parte.
§ 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na
seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver
ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada
a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
Atenção!
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens
móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
§ 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de
qualquer deles.
§ 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser
demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.
§ 3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação
será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir
fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.
§ 4º Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão
demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.
§ 5ºA execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de
sua residência ou no do lugar onde for encontrado.
Redação do endereçamento:
De acordo com o CPC/2015, a petição inicial deve ser dirigida ao órgão
jurisdicional competente. Pode-se afirmar que tecnicamente melhorou a redação do
CPC/1973, estabelecendo o endereçamento ao juízo (órgão jurisdicional) competente,
sem que isso signifique que a clássica forma de endereçamento esteja desde então
errada.
Nessa nova redação, aliás, entende-se dispensável quaisquer pronomes de
tratamento. Mas a histórica praxe de endereçamento ao “Juiz” não está errada, pois o
endereçamento é de fato ao Juízo, representado pelo seu atual titular funcional (o Juiz –
condutor do processo, o qual processa e decide a lide – art. 42 do CPC) da Vara (Juízo)
competente.
Assim, EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO (Juiz) DA
VARA (Juízo) DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE ... ESTADO DE = À VARA
(Juízo) DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE ... ESTADO DE, alcançando as duas
formas a finalidade de estabelecimento e indicação do juízo competente.
Até convencimento em contrário, entendo possível o uso regular das duas
formas de endereçamento, a forma clássica com profusão de pronomes de tratamento,
como a atual de simples e objetiva indicação do Juízo competente.
Segue abaixo sugestão de endereçamento para prova:
Na Justiça Federal, vara comum:
2) Pessoa jurídica
Preâmbulo:
Após a qualificação da parte autora, passa-se para o preâmbulo da peça,
momento em que será indicado o nome e endereço do advogado, bem como a demanda
que se ajuíza, sempre acompanhada do dispositivo legal pertinente à parte processual e
indicação da pessoa em face da qual está sendo proposta a lide. Observe a demonstração
abaixo:
Síntese fática:
O advogado do autor deverá descrever os fatos constitutivos do direito do seu
cliente. Na prova de exame de ordem devem-se relatar apenas os fatos que o enunciado
trouxer, nunca inventar dados, sob pena de anulação da prova, mas sempre procurando
seguir uma ordem lógica, com introdução, desenvolvimento e conclusão.
Após a narrativa dos fatos, sugere-se finalizar as informações trazidas da
seguinte forma:
Do cabimento:
Verifica-se que a banca da FGV tem atribuído nota com relação ao cabimento da
demanda. No exame XXI, por exemplo, foi atribuído 0,4 ao candidato que abriu tópico para
mencionar sobre o cabimento da ação de restituição com menção ao dispositivo aplicável.
Por essa razão, sugiro que seja aberto esse tópico para todas as demandas.
Nesse tópico, o candidato pode trabalhar com três parágrafos. No primeiro deve
fazer menção ao dispositivo legal que autoriza a propositura da demanda, no segundo,
alusão ao caso concreto e, no terceiro, demonstrar que a medida é cabível naquela
hipótese apresentada pela banca examinadora.
Como exemplo, retirado do exame XXI em que o contribuinte pagou
indevidamente o empréstimo compulsório, pois esse tributo fora criado por meio de lei
ordinária, o candidato poderia elaborar esse tópico da seguinte maneira:
Dos pedidos:
ENDEREÇAMENTO
QUALIFICAÇÃO DO AUTOR, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência,
por intermédio de seu advogado abaixo assinado (procuração anexa), com escritório na
Rua ..., nº ..., Bairro ..., Cidade ..., CEP nº ..., onde recebe intimações, propor, com fulcro
nos artigos ..., 300 e 319 do CPC, a presente
Nestes termos,
pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº...
Para a banca, esse conceito é frágil, pois é possível que o tributo direto seja
repassado, assim como os tributos indiretos não serem repassados, por uma regra de
mercado. Ex: empresário com dificuldades financeiras, abaixa o preço de suas
mercadorias, ao não repassar para o consumidor o valor de IPI; O médico que ao prestar
serviços cobra um valor a mais para a emissão de recibo (por conta da declaração de
IR).
O STF entendeu que o ISS pode ser direto ou indireto, a depender da situação,
já que se relaciona a prestação de serviço. A FGV já admitiu o ISS como tributo indireto.
Devemos analisar em que momento não ocorre o fato gerador, e que agente
da cadeia suportou o ônus do tributo, será ele o legitimado para requerer a restituição.
Assim, não seria uma ação de restituição, e sim uma ação anulatória de
decisão administrativa que denegar a restituição.
Modelo Ação Anulatória de decisão administrativa que denegou a
restituição- art. 169 CTN:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ... VARA CÍVEL FEDERAL
DA SUBSEÇÃO DO MUNICÍPIO DE ... SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO(E) ...
ou
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DA FAZENDA
PÚBLICA DA COMARCA DE ... ESTADO DO(E) ...
IV) DO DIREITO
V) DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer-se:
a) a designação de audiência de conciliação ou de mediação, nos termos do
artigo 319, VII, do CPC, e a citação do réu para comparecer à audiência de conciliação
ou mediação a ser designada por esse juízo; OU a citação do réu para, querendo,
apresentar resposta, sob as penas da revelia, declarando o autor o desinteresse na
designação de audiência de conciliação ou mediação, à luz do artigo 319, VII, do CPC
(realizar esse pedido de acordo com a proposta);
b) seja julgado procedente a ação/o pedido a fim de condenar a Ré à anular a
decisão administrativa que denegou a restituição e consequentemente restituir as
quantias pagas indevidamente, conforme determina o art. 165 do CTN;
c) seja calculada a restituição, juntamente com a correção monetária, nos
termos do artigo 167 do CTN e da Súmula nº 162 do STJ (se tributos municipais ou
estaduais) e com base no artigo 39, §4°, da Lei nº 9.250/1995 (se tributos federais);
d) a condenação da Ré nas custas e honorários de sucumbência, de acordo
com os artigos 82 a 85 do CPC, em especial o artigo 85, § 3º do CPC;
e) a produção de todas as provas em direito admitidas nos termos do artigo
319, VI, do CPC, em especial a prova documental.
Nestes termos,
pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº...
✓ Compensação:
Na realidade a compensação, quando permitida por lei, é mais vantajosa ao
contribuinte, pois não há espera fila de precatório para restituição.
A lei 9.430/97, art. 74, permitiu que fossem compensados tributos de espécies
distintas, desde que administrados pela secretaria da receita federal.
AÇÃO DECLARATÓRIA
Art. 19 CPC. O interesse do autor pode limitar-se à declaração:
I - da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação
jurídica;
II - da autenticidade ou da falsidade de documento.
A ação declaratória é uma ação imprópria, de rito ordinário. Imprópria por estar
submetida ao regime jurídico geral de processo civil (art. 19 do CPC) e carecer de
disciplina legal própria de direito processual tributário. Será aforada sempre que o
contribuinte quiser ver reconhecida judicialmente a existência, o modo de ser ou a
inexistência de determinado vínculo obrigacional de caráter tributário, ou ainda para
obter a declaração sobre a autenticidade ou falsidade de um documento (art. 19, II, do
CPC), a fim de superar o estado de incerteza, de insegurança.
Se no caso não houver nada a ser cobrado, pois a norma é completamente
equivocada, o pedido é de inexistência da relação jurídica tributária. Se houver
obrigação de pagar tributo, mas não da forma que a lei determina, é declaração do modo
de ser da obrigação jurídico-tributária.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº ...
Apesar de ainda não ter sido constituído o crédito tributário, sem saber qual
será o valor dele, para fim de deposito, o contribuinte verificará o valor do tributo, assim
como faz nos tributos sujeitos a lançamento por homologação. O crédito tributário será
constituído, sendo suspensa a exigibilidade, assim, o fisco não poderá cobrar aquele
tributo.
Isso não ocorre com o depósito judicial, pois se realizado o depósito, o Fisco
não precisará se preocupar em realizar o lançamento tributário, pois de acordo com o
posicionamento do STJ, o contribuinte, ao realizar o depósito, apura o montante devido
e o vincula ao resultado da demanda, sendo dispensável o ato formal de lançamento
por parte do Fisco, não se operando a decadência.
AÇÃO ANULATÓRIA
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº ...
MANDADO DE SEGURANÇA
Todo direito subjetivo decorre da incidência de uma norma sobre o fato. O que
deve ser incontroverso é o fato, sobre o qual a norma incide. A interpretação da norma
pode ser polêmica, complicada que nada interfirará na liquidez e certeza do direito
subjetivo.
O mandado de segurança não pode se voltar contra lei em tese, mas sim contra
procedimento que fundamentadamente se receie venha a autoridade a assumir, em
razão de sua atividade plenamente vinculada à lei.
Súmula 266 do STF: Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.
É possível a impetração do mandado de segurança quando se cria uma lei
inconstitucional, pois não será o mandado de segurança contra a lei em tese, mas sim
em face do ato a ser praticado pela autoridade administrativa que presta atividade
plenamente vinculada à lei.
✓ Efeitos da Liminar
Lei nº 12.016/09:
✓ Autoridades Coatoras:
a) Autoridade coatora Municipal:
(...) que integra o quadro de servidores ..., pessoa jurídica de direito público,
inscrito no CNPJ n.º ..., com sede na Rua ..., nº..., Bairro, Cidade, CEP, pelos motivos
de fato e de direito abaixo aduzidos:
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO. ICMS. VENDAS PELA
INTERNET. ILEGITIMIDADE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DA
FAZENDA PARA FIGURAR, NO POLO PASSIVO, COMO AUTORIDADE
IMPETRADA. DECISÃO AGRAVADA QUE CONHECEU DO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL E DEU PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL, POR ESTAR O ACÓRDÃO RECORRIDO EM MANIFESTA
DIVERGÊNCIA COM A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DO STJ.
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.
I. No tocante à questão federal em torno da ilegitimidade do Secretário
de Estado da Fazenda para figurar, como autoridade coatora, no polo
passivo do Mandado de Segurança, o Recurso Especial foi conhecido, pela
alínea a do inciso III do art. 105 da Constituição Federal, visto que
preenchidos os requisitos de admissibilidade recursal, inclusive o
prequestionamento da tese suscitada, pela impetrante, sob a alegação de
contrariedade ao art.
6º, § 3º, da Lei 12.016/2009.
II. No que diz respeito à questão processual referente à legitimidade
passiva ad causam, o Recurso Especial foi provido, por estar o acórdão
recorrido em divergência com a orientação jurisprudencial das Turmas que
compõem a Primeira Seção do STJ, as quais, nos julgados a seguir
relacionados, também conheceram e deram provimento a recursos
especiais, em casos similares: REsp 196.021/MT, Rel. Ministro GARCIA
VIEIRA, PRIMEIRA TURMA, DJU de 10/05/1999; AgRg no REsp
1.027.909/GO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA,
DJe de 27/05/2010.
III. Com efeito, "o Secretário da Fazenda Estadual apenas edita
comandos gerais para a fiel execução da lei, não agindo diretamente na
execução da lavratura de auto de infração tributária, cabendo ao Delegado
Regional Tributário a tarefa de executar os comandos gerais editados na
Instrução Normativa estadual, razão pela qual a autoridade competente
para responder ao mandamus é o Delegado Regional Tributário e não
o Secretário da Fazenda" (STJ, AgRg no REsp 1.027.909/GO, Rel. Ministro
HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, DJe de 27/05/2010).
IV. Agravo Regimental improvido.
(AgRg no AgRg no AREsp 742.631/SE, Rel. Ministra ASSUSETE
MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/03/2016, DJe
29/03/2016)
I) DOS FATOS
II) DO CABIMENTO
III) DA TEMPESTIVIDADE
IV) DO DIREITO
V) DA LIMINAR
O fumus boni iuris, fundamento relevante do direito, está presente, conforme
visto anteriormente (descrever o fundamento legal que garante o direito do impetrante de
forma resumida).
O periculum in mora se justifica em razão das consequências fiscais que o
impetrante pode vir a sofrer (essa é a forma genérica, mas devemos sempre estar atentos
ao caso concreto da prova para demonstrá-lo nesse tópico).
Presentes os requisitos para concessão da liminar, nos termos do artigo 7º, III,
da Lei nº 12.016/2009: fumus boni iuris e periculum in mora, a impetrante faz jus à liminar,
a fim de suspender a exigibilidade do crédito tributário, consoante preceitua o artigo 151,
IV, do CTN.
Caso seja o entendimento de Vossa Excelência pela realização de depósito,
fiança ou apresentação de caução, de acordo com a parte final do artigo 7º, III, da Lei nº
12.016/2009, informa a impetrante que irá realizar a fim de obter a requerida liminar.
VI) DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer-se:
a) Concessão da liminar, uma vez que presentes os requisitos do art. 7º, III da
Lei 12.016/09, a fim de ..., bem como suspender a exigibilidade do crédito tributário,
nos termos do art. 151, IV, do CTN;
b) Notificação da autoridade coatora para apresentar suas informações na
forma do art. 7º, I da Lei 12016/09, informa-se, ainda, que opta pela não realização da
audiência de conciliação ou mediação;
c) dada ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica
interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo,
ingresse no feito, na forma do art. 7º, II da lei 12016/09;
d) intimação do órgão do Ministério Público competente, nos termos do art. 12
da Lei nº 12.016/2009;
e) seja julgada procedente a ação para conceder a segurança ao efeito de
(...);
f) condenação do réu ao pagamento de custas.
Termos em que,
pede deferimento.
Local e Data.
Advogado
OAB nº...
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
- Imposto extraordinário guerra: pode ser criado sobre fato gerador já existente.
Obs: o bis in idem é permitido, quando a mesma pessoa cobra tributo sobre o
mesmo fato gerador. Ex: IRPJ e CSLL; PIS e COFINS. Não há problema, apenas é
vedado quando os sujeitos ativos são diferentes.
Ex: cobrança de IPTU sobre imóvel pelo Município. Cobrança de ITR sobre o
mesmo imóvel pela União. Caso de bitributação, cabe consignação em pagamento.
Recolhe o valor da cobrança maior e requer que o juiz determine a quem o contribuinte
deve pagar.
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº ...
Prescrição Intercorrente:
A prescrição intercorrente é aquela que ocorre no intervalo posterior a um
momento interruptivo. Portanto, refere-se à prescrição interrompida que recomeçou a
correr, extinguindo o direito de ação.
A prescrição que tiver seu prazo interrompido, a contagem dele se iniciará
novamente a partir do momento em que ocorreu a causa determinante da interrupção,
anulando-se o período de tempo decorrido entre o termo inicial e a data do
acontecimento que levou à interrupção.
O art. 174, parágrafo único do CTN determina as hipóteses em que se
interrompe a prescrição:
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em
cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução
fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe
em reconhecimento do débito pelo devedor.
OBS: Nos termos do art. 332, §1º do CPC o juiz poderá decretar a decadência
e a prescrição de ofício. Súmula 409 do STJ, no mesmo sentido.
1.1) Sem prejuízo do disposto no item 1, nos casos de execução fiscal para
cobrança de dívida ativa de natureza tributária (cujo despacho ordenador da citação
tenha sido proferido antes da vigência da LC 118/05), depois da citação válida, ainda
que editalícia, logo após a primeira tentativa infrutífera de localização de bens
penhoráveis, o Juiz declarará suspensa a execução.
✓ Previsão legal:
Art. 5º - CF
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito;
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal;
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes;
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e data.
Advogado.
OAB nº...
Lei nº 10.522/02:
Art. 20-B. Inscrito o crédito em dívida ativa da União, o devedor será
notificado para, em até cinco dias, efetuar o pagamento do valor
atualizado monetariamente, acrescido de juros, multa e demais
encargos nela indicados (Incluído pela Lei nº 13.606, de 2018)
§ 1o A notificação será expedida por via eletrônica ou postal para o
endereço do devedor e será considerada entregue depois de
decorridos quinze dias da respectiva expedição. (Incluído pela Lei nº
13.606, de 2018)
§ 2o Presume-se válida a notificação expedida para o endereço
informado pelo contribuinte ou responsável à Fazenda
Pública. (Incluído pela Lei nº 13.606, de 2018)
§ 3o Não pago o débito no prazo fixado no caput deste artigo, a
Fazenda Pública poderá: (Incluído pela Lei nº 13.606, de 2018)
I - comunicar a inscrição em dívida ativa aos órgãos que operam
bancos de dados e cadastros relativos a consumidores e aos serviços
de proteção ao crédito e congêneres; e (Incluído pela Lei nº 13.606,
de 2018)
II - averbar, inclusive por meio eletrônico, a certidão de dívida ativa
nos órgãos de registro de bens e direitos sujeitos a arresto ou penhora,
tornando-os indisponíveis. (Incluído pela Lei nº 13.606, de 2018)
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB nº ...
EMBARGOS DE TERCEIRO
EMBARGOS DE TERCEIROS
em razão de constrição judicial sobre bem de sua propriedade, realizada nos autos de
execução fiscal promovida pela União/Fazenda Pública Nacional, pessoa jurídica de
direito público, com endereço na Rua ..., no ..., pelas razões de fato e de direito abaixo
aduzidas.
I) DOS FATOS
II) DO CABIMENTO E DA LEGITIMIDADE DA EMBARGANTE
Nos termos do artigo 674 do CPC, quem, não sendo parte no processo, sofrer
constrição ou ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha
direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua
inibição por meio de embargos de terceiro.
No presente caso, a embargante é esposa do Sr. João dos Anjos, que é parte na
execução fiscal no ... e teve bem de sua propriedade penhorado em razão dessa
demanda.
III) DA TEMPESTIVIDADE
IV) DO DIREITO
V) DOS PEDIDOS
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº...
ESFERA ADMINISTRATIVA
Para que seja feita uma peça do processo administrativo, o examinador deverá
deixar claro que essa será a defesa apresentável. Ou seja, deve mencionar que não se
deve ingressar na esfera judicial, ou que o contribuinte deseja recorrer
administrativamente.
Vantagens da esfera administrativa: não precisa ser advogado; não tem custas;
não tem condenação em honorários de sucumbência; o recurso administrativo por si só
suspende a exigibilidade do crédito tributário; se perder, pode recorrer a esfera judicial,
mas deve seguir o mesmo argumento nas duas esferas.
Sugestão de impugnação:
ILUSTRÍSSIMO SENHOR DELEGADO DA DELEGACIA DA RECEITA FEDERAL DO
BRASIL DE JULGAMENTO
IMPUGNAÇÃO
ao Auto de Infração nº ..., promovido pela União, pessoa jurídica de direito público, com
sede na Rua ..., nº..., pelas razões de fato e de direitos a seguir aduzidas.
I) DOS FATOS
II) DO CABIMENTO
III) DA TEMPESTIVIDADE
IV) DO DIREITO
Nestes termos,
pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº...
Modelo de Recurso Voluntário:
(Folha de rosto):
ou
ou
RECURSO VOLUNTÁRIO
em face da decisão de folhas ..., proferida nos autos assinalados em epígrafe, em que
contende com ... (Recorrido – qualificar), requerendo:
a) o conhecimento do Recurso Voluntário, uma vez que tempestivo e pertinente;
b) o recebimento nos seus efeitos legais;
c) a intimação do Recorrido para que, caso queira, apresente resposta; e
d) seja juntado aos autos e remetidos ao ... (Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais – se tributos federais) para julgamento.
Nestes termos,
pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº ...
Recorrente: ...
Recorrido: ...
I) DOS FATOS
III) DO DIREITO
V) DOS PEDIDOS
Nestes termos,
pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº...
RECURSO ESPECIAL
Cabível quando o CARF profere decisão desfavorável ao contribuinte, havendo
interpretação divergente em outra câmara (mesmo que o examinador não mencionar a
divergência, devemos presumir, pois há previsão legal).
Se o examinador deixar claro que não há entendimento divergente, cabe medida
judicial.
Há folha de rosto pois informará ao órgão recorrido a interposição de recurso, com
direcionamento a outro órgão.
Modelo de Recurso Especial na esfera administrativa:
(Folha de rosto):
RECURSO ESPECIAL
em face da decisão de folhas ..., proferida nos autos assinalados em epígrafe, em que
contende com ... (Recorrido – qualificar), requerendo:
d) seja juntado aos autos e remetidos à ... (Câmara Superior de Recursos Fiscais
– se tributos federais) para julgamento.
Nestes termos,
pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº...
Recorrente: ...
Recorrido: ...
I) DOS FATOS
III) DO DIREITO
V) DOS PEDIDOS
Nestes termos,
pede deferimento.
Local e data
Advogado
OAB nº ...
MANIFESTAÇÃO DE INCONFORMIDADE
Da decisão administrativa que negou o pedido de restituição caberá manifestação de
inconformidade, a ser julgada pela DRJ.
MODELO
ILUSTRÍSSIMO SENHOR DELEGADO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL DE
JULGAMENTO
NOME DA EMPRESA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob
o nº ..., com sede na Rua ..., nº ..., bairro ..., Cidade ..., Estado ..., CEP nº ..., endereço
eletrônico ..., vem, respeitosamente, por meio de seu advogado abaixo assinado
(procuração e atos constitutivos anexos), com endereço na Rua ..., nº ..., Bairro ...,
Cidade ..., Estado..., CEP nº..., onde recebe intimações, vem, perante esta Douta
autoridade julgadora, em atenção a negativa do pedido de restituição, com fulcro no
artigo 61, P. único, II do Decreto nº 7.574/2011, apresentar
MANIFESTAÇÃO DE INCONFORMIDADE
em face da União, pessoa jurídica de direito público, CNPJ, endereço, pelos motivos de
fato e de direito abaixo aduzidos.
I. Síntese dos fatos
O contribuinte ingressou com pedido administrativo de restituição de tributo
pago indevidamente, de acordo com o art. 161 do CTN. Porém obteve decisão que
negou o seu direito a restituição.
Logo, em razão do art. 61, P. único, II do Decreto 7475/11, não lhe restou outra
alternativa senão apresentar a presente manifestação de inconformidade.
II. Do Cabimento e Tempestividade
Nos termos do art. 61, P. único, II do Decreto, cabe manifestação de
inconformidade... a ser julgada pela delegacia da receita federal de julgamento.
III. Do Direito
Subsunção do fato a norma.
IV. Dos Pedidos
Diante do exposto requer-se:
a) seja admitida a presente Manifestação de Inconformidade, haja vista sua
tempestividade e pertinência;
b) seja julgada procedente a presente Manifestação de Inconformidade, a fim
de reformar a decisão de folhas ..., e restituir os valores pagos indevidamente ou a
maior.
Nestes termos, pede deferimento.
Local e data.
Advogado OAB nº...
CONSULTA TRIBUTÁRIA
Consulta perante a autoridade administrativa.
Dúvida se a atividade do contribuinte se sujeita a tributação. Se a fazenda já
mandou notificação para pagamento, não há dúvida quanto a incidência.
Art. 89 do Decreto 7574/11 - Enquanto não for solucionada a consulta, até o
30º dia, não pode ser instaurado procedimento de cobrança.
Da solução da consulta cabe recurso? Via de regra, não. – art. 95.
A única exceção em que cabe recurso é quando há interpretação divergente
da legislação tributária por parte de outra delegacia. – Recurso Especial. Não tem prazo
para apresentação, pode apresentar quando tiver conhecimento da decisão divergente.
Busca a unificação da jurisprudência administrativa.
MODELO DE CONSULTA:
Coordenação Geral de Tributação (COSIT) da Receita Federal do Brasil
NOME DA EMPRESA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob
o nº ..., com sede na Rua ..., nº ..., bairro ..., Cidade ..., Estado ..., CEP nº ..., endereço
eletrônico ..., vem, respeitosamente, perante essa Douta Autoridade Julgadora, em
atenção aos artigos 88 e seguintes do Decreto nº 7.574/2011, apresentar uma
CONSULTA TRIBUTÁRIA.
O contribuinte apresenta consulta tributária, uma vez que possui dúvida a
respeito da sua situação frente a tributação brasileira. Trata-se de uma empresa que
comercializa livros eletrônico, e por isso pergunta-se se poderá valer-se da imunidade
tributária prevista na Constituição Federal ou terá que pagar tributo sobre esses
produtos.
Entende-se que a imunidade do art. 150, VI, d da Constituição Federal tem
finalidade difundir a cultura, educação e informação, e por essa razão, a menção ao livro
impresso nesse dispositivo é meramente explicativa, pois o livro eletrônico tem o mesmo
conteúdo e o mesmo valor teleológico do livro impresso.
Logo, entende-se que o livro eletrônico também tem imunidade tributária e não
deve pagar impostos. Eis aqui o objeto da nossa consulta.
Nesses termos, pede deferimento.
Local data
Advogado OAB nº...
RECURSOS NO PROCESSO JUDICIAL
APELAÇÃO
Recurso cabível contra a sentença e as decisões interlocutórias não
impugnáveis por agravo de instrumento.
Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.
§ 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a
seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas
pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação,
eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.
A apelação deve ser interposta por meio de petição escrita dirigida ao juízo de
primeira instância que proferiu a sentença, no prazo de 15 dias nos termos do artigo
1.003, § 5º, do CPC, atentando-se aos casos em que o prazo do apelante é em dobro,
hipóteses dos artigos 183 (quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público)
e 229 (quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, de diferentes
escritórios), ambos também do CPC.
Art. 219 do CPC, Contam-se os prazos em dias úteis!
Art. 1.010. A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de
primeiro grau, conterá:
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade;
IV - o pedido de nova decisão.
§ 1o O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo
de 15 (quinze) dias.
§ 2o Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o
apelante para apresentar contrarrazões.
§ 3o Após as formalidades previstas nos §§ 1o e 2o, os autos serão
remetidos ao tribunal pelo juiz, independentemente de juízo de
admissibilidade.
Modelo de Apelação:
(Folha de rosto):
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ … (endereçamento complete do juízo
de origem)
Qualificação completa do Apelante e Apelado.
RECURSO DE APELAÇÃO
em face da decisão de folhas ..., proferida nos autos assinalados em epígrafe, em que
contende ..., pessoa jurídica de direito público, com sede na Rua..., nº..., Cidade,
Estado, CEP, pelos motivos de fato e de direito que serão aduzidos. Requerendo:
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e Data.
Advogado
OAB nº ...
(Razões de recurso):
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA ... REGIÃO
ou
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ...
Apelante: ...
Apelado: ...
Nº dos autos de origem: ...
Razões de Recurso
I) Dos Fatos
II) Do cabimento
III) Da Tempestividade
IV) Do Direito
V) Dos Pedidos
Diante do exposto, requer-se:
a) Que a apelação seja recebida e conhecida;
b) Que seja admitida em seu duplo efeito;
c) Provimento do recurso para reformar a sentença a fim de declarar ...;
d) Inversão da condenação em custas e honorários de sucumbência;
e) Informa-se que as custas processuais estão anexas.
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e Data.
Advogado
OAB nº...
(Folha de rosto):
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do ... Juizado Especial da Fazenda
Pública de ...
Recorrente: ...
Recorrido: ...
Autos de origem n°: ...
Razões de Recurso
I) Dos Fatos
II) Do Cabimento
III) Da Tempestividade
IV) Preliminarmente
V) Do Direito
VI) Dos pedidos
Posto isto, e pelo muito mais que será suprido pelo elevado saber jurídico
desses ilustres e eméritos julgadores desse Pretório, requer que Vossas Excelências se
dignem em conhecer do presente recurso para lhe dar provimento nos termos da
fundamentação, reformando a sentença para ...
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº…
RECURSO ADESIVO
Requisitos:
◆ Tenha havido sucumbência recíproca (vencidos parcialmente autor e
réu);
◆ Recorrido não tenha interposto recurso principal, conformando-se com a
decisão que lhe fora parcialmente adversa;
◆ O recurso principal seja de apelação, recurso especial ou extraordinário.
Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no
prazo e com observância das exigências legais.
§ 1o Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer
deles poderá aderir o outro.
§ 2o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente,
sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos
de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal
diversa, observado, ainda, o seguinte:
I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora
interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;
II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso
especial;
III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou
se for ele considerado inadmissível.
Autos n°...
NOME DA EMPRESA, pessoa jurídica de direito privado, com sede na Rua ...,
nº ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., inscrita no CNPJ sob nº, vem, respeitosamente, por
meio de seu advogado abaixo assinado (procuração e atos constitutivos anexos), com
endereço profissional situado na Rua ..., nº ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., onde recebe
intimações, apresentar, com fulcro no artigo 1.010, § 1º do CPC,
CONTRARRAZÕES
na apelação interposta pela União, pessoa jurídica de direito público, com sede na Rua
..., nº..., bairro, Cidade ..., Estado ..., CEP ..., pelos motivos de fato e de direito que serão
a seguir aduzidos.
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e data.
Advogado.
OAB nº...
Apelado: ...
Apelante: ...
Nº dos autos de origem ...
Razões de Recurso
I) Dos fatos
II) Do Cabimento
III) Da tempestividade
IV) Do mérito
V) Dos pedidos
Diante do exposto, requer sejam acolhidas as presentes contrarrazões com o
consequente improvimento do recurso de apelação, mantendo-se a sentença recorrida
por suas próprias razões. Por fim, requer-se a majoração dos honorários fixados
anteriormente na forma do art. 85, § 11 do CPC.
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº...
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Somente são agraváveis as decisões nos casos previstos em lei. As decisões
não agraváveis devem ser atacadas na apelação.
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões
interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do
pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos
embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra
decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença
ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no
processo de inventário.
O juiz pode decidir parcialmente o mérito, numa das hipóteses previstas no art.
356. Tal pronunciamento, por não extinguir o processo, é uma decisão interlocutória,
que pode já acarretar uma execução imediata.
Nome da Empresa (agravante) ..., pessoa jurídica de direito privado, com sede
à Rua ..., n.º ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., inscrita no CNPJ sob n.º, vem,
respeitosamente, por meio de seu advogado abaixo assinado (procuração e atos
constitutivos anexos), com endereço profissional situado na Rua ..., n.º ..., Cidade ...,
Estado ..., CEP ..., onde recebe intimações, no prazo legal estabelecido, interpor, com
fulcro no art. 1.015 e seguintes, do Código de Processo Civil o presente recurso de
AGRAVO DE INSTRUMENTO
em face da decisão de folhas ..., proferida nos autos assinalados em epígrafe, em que
contende com ... (Agravado – qualificar), representado por seu advogado ..., inscrito na
OAB nº ..., com escritório na Rua ..., nº ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., pelas razões
inclusas.
Acompanha a petição recursal o comprovante do pagamento das respectivas custas de
preparo do recurso, conforme §1º do art. 1.017 do CPC, e os documentos considerados
pertinentes nos termos do 1.017, III e §5º, do CPC. Após concluídas os demais trâmites
legais, requer que o presente Agravo de Instrumento seja recebido no efeito devolutivo
e suspensivo, e, ao final, seja provido em sua integralidade.
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e Data.
Advogado
OAB nº ...
(Folha das razões de recurso):
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
OU
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA ... REGIÃO
Agravante: ...
Agravado: ...
Autos de origem nº ...
Razões de Recurso
I) Dos Fatos
II) Do Cabimento
III) Da Tempestividade
IV) Do Direito
V) Do Efeito Suspensivo ou Da tutela antecipada
Dos Pedidos
Diante do exposto, requer-se que:
a) seja recebido e conhecido do recurso, haja vista a sua tempestividade e
pertinência;
b) Concessão, do efeito suspensivo ou antecipação de tutela, com fundamento
no art. 995, parágrafo único e 1.019 do CPC (se cabível);
c) Seja intimada a outra parte para querendo apresentar resposta (ou contra-
minuta), conforme art. 1.019, II, do CPC;
d) Seja provido o Agravo para reformar a decisão;
e) Sejam juntadas as custas processuais, nos termos do art. 1.017, §1° do
CPC;
f) Juntada dos documentos, obrigatórios e necessários, constantes no art.
1.017, I do CPC. Importante especificar os documentos. (em caso de agravo de
instrumento);
Em conformidade com o disposto no art. 1.018, § 2 do CPC, informa a
Agravante que no prazo de 3 dias protocolará perante o juízo a quo petição cópia do
Agravo de Instrumento, bem como prova de sua interposição e os documentos que
foram anexados, que são, por mim, declarados autênticos, conforme art. 425, IV, do
CPC.
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e Data.
Advogado
OAB nº ...
AGRAVO INTERNO
➢ Possibilidades
ATENÇÃO!!!
O recurso especial ou extraordinário pode ser inadmitido pelo presidente ou
vice-presidente do tribunal de origem em razão da aplicação de precedente de recurso
especial repetitivo ou de repercussão geral.
Nesse caso, não cabe agravo em recurso especial ou em recurso extraordinário
a ser encaminhado, respectivamente, para o STJ ou para o STF. O que cabe, em tal
hipótese, é agravo interno para o plenário ou para o órgão especial do próprio tribunal
de origem, a fim de que se faça a distinção para deixar de aplicar o precedente ao caso.
✓ Procedimento
Nos termos do § 2º do art. 1.042 do CPC, o agravo em recurso especial ou
extraordinário não se sujeita ao prepare.
O agravo será interposto por petição escrita dirigida ao presidente ou vise-
presidente do tribunal de origem no prazo de quinze dias (art. 1.003, § 5º do CPC).
Interposto o agravo em recurso especial ou extraordinário e decorrido o prazo de
resposta, com ou sem ela, o presidente ou vice-presidente do tribunal de origem irá
apreciá-lo para exercer ou não a retratação.
➢ Não exercida a retratação, a decisão mantém-se, com a remessa dos
autos ao tribunal superior (art. 1.042, § 4º, CPC)
Nos tribunais superiores o agravo em recurso especial ou extraordinário é
julgado pelo relator, cabendo da decisão deste agravo um agravo interno para a turma.
ATENÇÃO!!!
Da decisão do relator que não conhecer do agravo, negar-lhe provimento ou
decidir, desde logo, o recurso não admitido na origem, caberá agravo interno, no prazo
de quinze dias, ao órgão competente.
Modelo de Agravo em Recurso Especial ou Extraordinário:
(Folha de rosto:)
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DE ...
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA
Não cabe embargos de divergência contra acórdão que julga o agravo do art.
1.042 do CPC, que resulte no não conhecimento do recurso extraordinário ou recurso
especial.
Súmula nº 315 do STJ.
Súmula 168 do STJ: Não cabem embargos de divergência, quando a
jurisprudência do tribunal se firmou no mesmo sentido do acórdão embargado.
Prazo: 15 dias, sendo igualmente 15 dias o prazo para responder-lhes
ATENÇÃO!!!! Inadmitidos os embargos de divergência, caberá agravo interno!
Modelo de Embargos de Divergência:
(Folha de rosto):
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO RELATOR DO EGRÉGIO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Autos nº...
Empresa X, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob no.., com
sede na Rua ..., no ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., CEP ..., endereço eletrônico ...,
vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado,
abaixo assinado, com escritório na Rua ..., no ..., Bairro ..., Cidade ..., Estado ..., onde
recebe intimações, com fulcro no artigo 1.043 do CPC, interpor
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA
em face da decisão proferida em sede de Recurso Extraordinário em que contende com
..., pelas razões de fato e de direito a seguir arroladas.
Nesses termos,
Pede-se deferimento,
Local e data.
Advogado
OAB nº...
Recorrente: ...
Recorrido: ...
Razões de Recurso
I) Dos fatos
(...)
Assim, não se conformando com o r. Acórdão e em atenção ao Acórdão
paradigma proferido ...
II) Do Cabimento
III) Tempestividade
Nos termos do artigo 1.003, § 5o do CPC, o prazo para embargar é de 15 dias,
por essa razão o presente recurso é tempestivo.
IV) Da existência de acórdão paradigma
O recorrente provará a divergência com cópia da decisão no prolatada no STF,
nos termos do art. 1.043, § 4o do CPC.
V) Do direito
Demonstrar a existência de subsunção do fato à norma em três parágrafos. No
primeiro, a norma; no segundo, o caso concreto; e no terceiro, a conclusão.
VI) Dos pedidos
Ante o exposto, requer seja conhecido e provido o recurso, uma vez que
tempestivo e pertinente para reformar o acórdão recorrido.
Nesses termos,
Pede-se deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº...
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Somente são admissíveis quando se apontar a existência de erro material,
obscuridade, contradição ou omissão em questão (ponto controvertido) sobre a qual
deveria o juiz ou o tribunal pronunciar-se necessariamente.
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão
judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:
I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos
repetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao
caso sob julgamento;
II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.
ENDEREÇAMENTO
Autos nº ...
NOME DA EMPRESA ..., qualificação completa, por meio de seu advogado
(qualificar), vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, opor, no prazo legal
estabelecido, com fulcro no artigo 1.022 do CPC o presente recurso de
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
em face da respeitável decisão de folhas, a fim de que haja por bem Vossa Excelência
sanar a obscuridade e/ou omissões, e/ou as contradições nela existentes, cuja
declaração se requer, como de direito.
I) Dos fatos
II) Do cabimento
III) Da tempestividade
IV) Do direito
V) Dos efeitos
VI) Dos pedidos
Diante do exposto, requer-se:
a) que seja recebido e conhecido o recurso, haja vista a sua tempestividade e
pertinência;
b) pelas razões expostas, requer a embargante sejam providos os presentes
embargos de declaração, sanando a contradição/obscuridade/omissão apontada, de
modo a complementar a entrega da prestação jurisdicional devida, adequando a decisão
de fundo para ...
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB nº ...
AÇÃO RESCISÓRIA
Trata-se de ação autônoma que tem por objeivo a descontituição de decisão
judicial transitada em julgado e, eventualmente, o rejulgamento da causa.
Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser
rescindida quando:
I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão
ou corrupção do juiz;
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente
incompetente;
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da
parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a
fim de fraudar a lei;
IV - ofender a coisa julgada;
V - violar manifestamente norma jurídica;
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em
processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação
rescisória;
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova
cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si
só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.
§ 1o Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato
inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente
ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não
represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se
pronunciado.
§ 2o Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a
decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito,
impeça:
I - nova propositura da demanda; ou
II - admissibilidade do recurso correspondente.
§ 3o A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da
decisão.
§ 4o Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por
outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como
os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão
sujeitos à anulação, nos termos da lei.
§ 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V
do caput deste artigo, contra decisão baseada em enunciado de
súmula ou acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos que
não tenha considerado a existência de distinção entre a questão
discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu
fundamento. (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
§ 6º Quando a ação rescisória fundar-se na hipótese do § 5º deste
artigo, caberá ao autor, sob pena de inépcia, demonstrar,
fundamentadamente, tratar-se de situação particularizada por
hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor
outra solução jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.256, de
2016) (Vigência)
Como qualquer outra é intentada por meio de uma petição inicial, que, além,
de observar os requisitos exigidos no art. 319 do CPC, deve estar acompanhada dos
documentos indispensáveis a sua propositura (art. 968, caput, CPC).
A intimação obrigatória do MP apenas se justifica se a causa subsumir-se a
uma das hipóteses gerais de intervenção, previstas no art. 178 do CPC.
CONTESTAÇÃO
Modelo de Contestação:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA … VARA DA
FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE ... ESTADO DO (E)...
Autos nº ...
CONTESTAÇÃO
I) DOS FATOS
II) DA TEMPESTIVIDADE
IV) DO DIREITO
Caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, sendo superadas as
preliminares, em conformidade com o Princípio da Eventualidade, passa-se a demonstrar
que a pretensão do(s) Autor(es), também no tocante ao mérito, não merece ser acolhida.
V) DOS PEDIDOS
Local e data.
Advogado
OAB nº...
CAUTELAR FISCAL
Lei nº 8397/92
Quando o fisco verifica que a contribuinte ira dilapidar o seu patrimônio, e não
poderá arcar com a dívida tributária, poderá requerer a cautelar fiscal, antes do
ajuizamento ou no curso da execução fiscal.
I) DOS FATOS
(...)
Ocorre, porém, que, o requerido como possuidor de tal área está de fato
providenciando sua alienação a seu sócio …, conforme se infere da cópia da Guia de
Transmissão e Informação, para obstar e dificultar a satisfação do débito junto à
Fazenda Municipal.
II) DO DIREITO
O art. 1º da Lei nº 8.397 de 1992, que instituiu a medida cautelar fiscal, dispõe
que o procedimento cautelar fiscal pode ser instaurado antes ou no curso da execução
judicial da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito federal, dos Municípios e
respectivas autarquias e dessa execução é sempre dependente.
Local e Data
Advogado
OAB nº …
PARECER
Modelo de Parecer:
Fundamentação.
Conclusão.
É o parecer.
Data, local.
Advogado
OAB nº...
HABEAS CORPUS
Trata-se de medida que visa proteger o direito de ir e vir. É concedido sempre
que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua
liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Quando há apenas ameaça
a direito, o Habeas corpus é preventivo.
A Constituição Federal de 1988 prevê em seu art. 5º, inciso LXVIII que
conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de
poder.
HIPÓTESES:
3) Cárcere privado;
4) Prisão em flagrante sem a apresentação da nota de culpa;
Pessoas do Processo:
Competência:
Compete aos Juízes de Direito estaduais sempre que a coação for exercida por
particulares ou pelas autoridades policiais estaduais.
CPC Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou
se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua
liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.
CPP Art. 654. O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer
pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério
Público.
§ 1o A petição de habeas corpus conterá:
a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência
ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça;
b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de
simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor;
c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não
souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas
residências.
§ 2º Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício
ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem
que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.
HABEAS CORPUS
I) FATOS
II) ARGUMENTAÇÃO
III) PEDIDO
Termos em que,
pede deferimento.
Local, data
Advogado (a)
OAB nº...
Observação:
Lei 9.430/96 - art. 83. A representação fiscal para fins penais relativa
aos crimes contra a ordem tributária previstos nos arts. 1o e 2o da Lei
no 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e aos crimes contra a
Previdência Social, previstos nos arts. 168-A e 337-A do Decreto-Lei
no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), será
encaminhada ao Ministério Público depois de proferida a decisão final,
na esfera administrativa, sobre a exigência fiscal do crédito tributário
correspondente. (Redação dada pela Lei nº 12.350, de 2010)
§ 1o Na hipótese de concessão de parcelamento do crédito tributário,
a representação fiscal para fins penais somente será encaminhada ao
Ministério Público após a exclusão da pessoa física ou jurídica do
parcelamento. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 2011).
§ 2o É suspensa a pretensão punitiva do Estado referente aos crimes
previstos no caput, durante o período em que a pessoa física ou a
pessoa jurídica relacionada com o agente dos aludidos crimes estiver
incluída no parcelamento, desde que o pedido de parcelamento tenha
sido formalizado antes do recebimento da denúncia criminal. (Incluído
pela Lei nº 12.382, de 2011).
§ 3o A prescrição criminal não corre durante o período de suspensão
da pretensão punitiva. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 2011).
§ 4o Extingue-se a punibilidade dos crimes referidos no caput quando
a pessoa física ou a pessoa jurídica relacionada com o agente efetuar
o pagamento integral dos débitos oriundos de tributos, inclusive
acessórios, que tiverem sido objeto de concessão de
parcelamento. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 2011).
§ 5o O disposto nos §§ 1o a 4o não se aplica nas hipóteses de vedação
legal de parcelamento. (Incluído pela Lei nº 12.382, de 2011).
TUTELA CAUTELAR EM CARÁTER ANTECEDENTE
ou
I. DOS FATOS
II. DO DIREITO
b) caso este Douto juízo entenda que o pedido tenha natureza antecipada, que
seja observado o disposto no artigo 303 do CPC, conforme dispõe o artigo 305,
parágrafo único, do CPC;
c) a designação de audiência de conciliação ou de mediação, nos termos do
artigo 319, VII, do CPC, e a citação do réu para comparecer à audiência de conciliação
ou mediação a ser designada por esse juízo; OU a citação do réu para que, caso queira,
apresente resposta, sob as penas da revelia, declarando o autor o desinteresse na
designação de audiência de conciliação ou mediação, à luz do artigo 319, VII, do CPC;
OU indicação do não cabimento de conciliação, nos termos do artigo 334, §4º, II, do
CPC (realizar esse pedido de acordo com a proposta);
Local e data.
Advogado
OAB nº...
ou
I. DOS FATOS
II. DO DIREITO
Local e data.
Advogado
OAB nº...