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Prática empresarial e planejamento tributário.

Data: 07/08/2018;

Parte processual Direito Empresarial – CPC


Parte Direito Tributário – cód.. Tributário.
Requisitos da petição inicial; art. 319.
Condições da ação:
 Interesse de agir
 Legitimidade.
OBS: Possibilidade jurídica não é mais condição da ação, pois todos podemos entrar
com ação.

Pressuposto da ação e condição ação é = ou diferente?


Pressuposto processual é processual.
É sanável.
Tem como arrumar, pois, pode ser a falta de um documento ou coisas que dão pra
arrumar.

Condição da ação é material.

Condição é o que chamamos de preliminares de mérito.


Condição não é sanável, ou seja, não há jeito de arrumar, para que o processo continue.

Requisitos da petição; art. 319 – cpc. Observar artigo 320.

A petição inicial indicará:


I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão,
o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da
Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de
mediação.
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na
petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se
refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II
deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente
oneroso o acesso à justiça.

1. Endereçamento;
Excelentíssimo senhor juízo doutor de direito da vara tal da comarca de tal do estado de
tal. (usado na OAB)

2. Qualificação das partes:


os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o
número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica, o endereço eletrônico (email, site da pessoa física ou pj), o domicílio e a
residência do autor e do réu;

OBS:Não tem no cpc, mas é exigível para o STJ:


- RG, também é necessário.
OBS: SE VC NÃO TEM ESSAS INFORMAÇÕES VOCE PODE DISTRIBUIR A
AÇÃO, POR CONTA DA CONTITUIÇÃO.
- Meio de pesquisas para achar o indivíduo;
 Infojud - O sistema de Informações ao Judiciário – INFOJUD tem como
objetivo permitir aos juízes o acesso, on-line, ao cadastro de
contribuintes na base de dados da Receita Federal, além de
declarações de imposto de renda e de imposto territorial rural.

 Bacenjud – O Bacenjud é o sistema eletrônico de comunicação entre o


Poder Judiciário e as instituições financeiras, por intermédio do Banco
Central, possibilitando à autoridade judiciária encaminhar requisições
de informações e ordens de bloqueio, desbloqueio e transferência de
valores, bem como realizar consultas referentes a informações de
clientes mantidas em instituições financeiras, como existência de
saldos nas contas, extratos e endereços.

 Renajud - O sistema RENAJUD é uma ferramenta eletrônica que interliga


o Poder Judiciário e o Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN,
possibilitando a efetivação de ordens judiciais de restrição de veículos
cadastrados no Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM,
em tempo real.

DATA: 14/08/2018

 Empresa (art.966, CC - Considera-se empresário quem exerce


profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a
circulação de bens ou de serviços.) – Bens corpóreos e incorpóreos onde o
empresário exerce sua atividade econômica.

Características da atividade empresarial: Profissionalismo, atividade de produção


circulação de bens ou prestação de serviços, fim lucrativos, organização de fatores como
capital, matéria prima, mão de obra e tecnologia empregada.

Atividades não empresariais (definição legal): Profissionais liberais e intelectuais


(art. 966 § Único CC); cooperativas (art. 982 § ÚNICO, ;1093, a 1096 CC);
Associações, fundações tudo em que não há fins lucrativos não são considerados
atividades empresariais.

Atividades empresariais:
Pode ser exercida por empresário individual ou pela sociedade empresarial.

Requisitos para ser empresário:


Capacidade civil.
OBS: Menor pode ser quando tiver representação e assistido com autorização judicial.
Se for emancipado pode ser.

Impedidos de exercer atividade empresarial:


Falidos enquanto não estiverem com as obrigações extintas (5 anos até as obrigações
serem extintas); (art.158 lei 11.101/05); leiloeiros e corretores; servidores públicos no
exercício da atividade pública (empresário individual, administrador de sociedade (art.
117, X, lei 8.112/90), deputados e senadores, restrição na atividade empresarial, não
podem ser proprietários, controladores ou diretores de empresas que goze favores
decorrentes de contrato com pessoa jurídica de direito publico ou nela exercer atividade
remuneradas (art.54, ii CF/88), aplica-se a vereadores( art.29, IX, CF/88); estrangeiros e
sociedades sem sede no Brasil para algumas atividades como jornalísticas e de
radiodifusão ( art.22 CF/88), exploração de jazidas e demais recursos minerais, que
somente podem ser exercidas por brasileiros ou por pessoa jurídica brasileiras mediante
autorização judicial da União (art. 176 CF/88);medico no exercício simultâneas de
farmácia.
ATENÇÃO: os impedidos de exercerem a atividade empresarial responderão pelos atos
praticados inclusive, podendo sofrer falência. (art. 973 CC e art. 1º lei 11.101/05).
No caso de falência civil é insolvência civil onde não pode praticar nenhum ato da vida
civil.
Se for impedido por alguma doença, pode continuar pelo curador.
Se for condenado por falência: pode exercer, desde que já habilitado e todas as
obrigações sejam cumpridas.
Não posso ter uma empresa exercendo a atividade de corretor.
Poder executivo não pode participar de licitações, mas não impede que ele continue a
exercer a sua atividade empresarial.
Ex: João Doria.

Empresa individual de responsabilidade limitada: (EIRELI)


Lei 12.441/11 (art. 44, VI, CC); enunciado 469 conselhos de justiça federal.
É uma figura atípica de empresa.
Empresário individual; exerce atividade empresária, sem sociedade, porem vai
integralizar o capital.

Atividade empresarial irregular:


Ausência de registro não terá legitimidade para requerer falência de seu devedor (art.
97, I, CC art. 105 Lei 11.101/05); Poderá ter a falência decretada que será
NECESSARIAMENTE fraudulenta (art.178 Lei 11.101/05), não pode requerer
recuperação judicial (art.48 lei 11.101/05) não pode participar de licitação(arts. 28 e 29
Lei 8666/93).

Microempresa e empresa de pequeno porte: (art. 179 CF) Enunciado 200 do


conselho de justiça Federal. Qualquer empresário pode solicitar o enquadramento como
microempresário ou empresário de pequeno porte.
Regra:
ME: faturamento bruto anual de R$360.000,00
EPP: faturamento anual bruto acima de R$360.000,00 até R$3.600.000,00.

Sociedade empresarias: pessoas jurídicas de direito privado que tem como escopo a
exploração da atividade econômica
Existe sociedade empresária de direito público.

O contrato social é o documento hábil para regular a atividade empresária.

Art. 981 CC: Celebram contrato de sociedade as pessoas que


reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços,
para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si,
dos resultados.
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios
determinados.

Pro labore é o pagamento pelo trabalho na sociedade, lucro é o que tivemos de


lucratividade na sociedade empresária.
Responsabilidade de cada socio, percentual, administrador, quem assina o cheque,
eleição de diretoria, no caso de dissolução da sociedade, o prazo, quem tomara as
decisões se será feito em assembleia.
DATA: 21/08/2018:
DATA: 28/08/2018:
DATA: 11/09/2018
Ação monitoria: art. 700 a 702 CPC.

Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele que
afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:
I - o pagamento de quantia em dinheiro;
II - a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;
III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer.
§ 1o A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida
antecipadamente nos termos do art. 381.
§ 2o Na petição inicial, incumbe ao autor explicitar, conforme o caso:
I - a importância devida, instruindo-a com memória de cálculo;
II - o valor atual da coisa reclamada;
III - o conteúdo patrimonial em discussão ou o proveito econômico perseguido.
§ 3o O valor da causa deverá corresponder à importância prevista no § 2o, incisos I a
III.
§ 4o Além das hipóteses do art. 330, a petição inicial será indeferida quando não
atendido o disposto no § 2o deste artigo.
§ 5o Havendo dúvida quanto à idoneidade de prova documental apresentada pelo autor,
o juiz intimá-lo-á para, querendo, emendar a petição inicial, adaptando-a ao
procedimento comum.
§ 6o É admissível ação monitória em face da Fazenda Pública.
§ 7o Na ação monitória, admite-se citação por qualquer dos meios permitidos para o
procedimento comum.

Art. 701.Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de


pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer,
concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de
honorários advocatícios de cinco por cento do valor atribuído à causa.
§ 1º O réu será isento do pagamento de custas processuais se cumprir o mandado no
prazo.
§ 2º Constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial, independentemente de
qualquer formalidade, se não realizado o pagamento e não apresentados os embargos
previstos no art. 702, observando-se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte
Especial.
§ 3º É cabível ação rescisória da decisão prevista no caput quando ocorrer a hipótese do
§ 2º.
§ 4º Sendo a ré Fazenda Pública, não apresentados os embargos previstos no art. 702,
aplicar-se-á o disposto no art. 496, observando-se, a seguir, no que couber, o Título II
do Livro I da Parte Especial.
§ 5º Aplica-se à ação monitória, no que couber, o art. 916.

Art. 702.
Independentemente de prévia segurança do juízo, o réu poderá opor, nos próprios autos,
no prazo previsto no art. 701, embargos à ação monitória.
§ 1º Os embargos podem se fundar em matéria passível de alegação como defesa no
procedimento comum.
§ 2º Quando o réu alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida, cumprir-lhe-á
declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo
discriminado e atualizado da dívida.
§ 3º Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos
serão liminarmente rejeitados, se esse for o seu único fundamento, e, se houver outro
fundamento, os embargos serão processados, mas o juiz deixará de examinar a alegação
de excesso.
§ 4º A oposição dos embargos suspende a eficácia da decisão referida no caput do art.
701 até o julgamento em primeiro grau.
§ 5º O autor será intimado para responder aos embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 6º Na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de
reconvenção à reconvenção.
§ 7º A critério do juiz, os embargos serão autuados em apartado, se parciais,
constituindo-se de pleno direito o título executivo judicial em relação à parcela
incontroversa.
§ 8º Rejeitados os embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial,
prosseguindo-se o processo em observância ao disposto no Título II do Livro I da Parte
Especial, no que for cabível.
§ 9º Cabe apelação contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos.
§ 10. O juiz condenará o autor de ação monitória proposta indevidamente e de má-fé ao
pagamento, em favor do réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa.
§ 11. O juiz condenará o réu que de má-fé opuser embargos à ação monitória ao
pagamento de multa de até dez por cento sobre o valor atribuído à causa, em favor do
autor.

Para ingressar com a ação monitoria, tem que ter o documento.


- Cabimento: cobrança de obrigações provados com documento que não podem ser
objeto de execução: títulos prescritos, contrato de abertura de crédito. Sumula 247 ou
ainda salvo devedor da alienação fiduciária, após o crédito obtido com a busca e
apreensão sumula 384 STJ.
ATENÇÃO: no caso de título prescrito é necessária demonstrar a relação causal uma
vez que o título perdeu as características de execução.

DIFERENÇA ALEM DO PROCEDIMENTO, É QUANDO SAI A CITAÇÃO SAI


PARA A DEFESA (FAZ A DEFESA OU PAGA) – AÇÃO DE CONHECIMENTO.
TEM QUE FAZER TODO O HISTORICO DO TÍTULO. DEFESA EM 15 DIAS, SE
O REU N SE MANIFESTA OU PROCEDENTE A AÇÃO AI SIM SE TORNA UMA
EXECUÇÃO (MANDADO DE PENHORA E ETC...)

NA EXECUÇÃO JÁ SAI O MANDADO DE PENHORA, APÓS 3 DIAS SEM


PAGAR. – AÇÃO DE EXECUÇÃO (TÍTULO AUTONOMO)

MONITORIA, EU TENHO UM TÍTULO OU DOC. PRESCRITO OU QUE TEM


ALGUMA CARACTERISTICA FALTANDO, QUANDO INGRESSO COM A
MONITORIA, VOU PLEITEAR A MANIFESTAÇÃO DO REU, SE ELE NÃO SE
MANIFESTA OU PROCEDENTE A AÇÃO, VEM A EXECUÇÃO. NÃO TEM
AUDIENCIA, PODEMOS PEDIR, MAS N TEM INSTRUÇÃO. OUTRA
VANTAGEM, COMO N HÁ O CONJUNTO PROBATORIO, O Q PROVA É O
OCUMENTO.
ELA É UMA AÇÃO MUITO MAIS CELERE DO QUE QUALQUER AÇÃO DE
CONHECIMENTO EM QUE HÁ UM CONJUNTO PROBATORIO.
EMBARGOS MONITORIOS: ASSINATURA FALSA.

NA DE CONHECIMENTO, FAZ A AÇÃO PARA LIQUIDAR A DIVIDA. TEM


AUDIENCIA DE INTRUÇÃO EM GERAL, MAS COMO REGRA TENHO O
CONJUNTO PROBATORIO.
Da decisão de embargos monitórios cabe apelação. Decisão terminativa
Da decisão de execução, ou seja, que define o pagamento cabe agravo de instrumento,
pois ainda continua a monitoria.

DATA: 18/09/2018
Ação de Enriquecimento Ilícito:
Art. 884 CC: Aquele que indevidamente enriquece á custa de outrem fica obrigado a
restituir o valor indevidamente auferido com a atualização monetária e juros.
Cabimento: pode ser restituído valores ou coisa determinada, caso a coisa não mais
existir deverá ser restituído o valor do bem exigido.
Somente poderá ser utilizado o referido o instituto se a lei não conferir outro meio para
ressarcir o prejuízo.
Efeitos da ação; sempre menores dos que os derivados dos contratos ou das ações
aquilianas. Serve para créditos que se julgam perdidos.
Prazo: 3 anos, art. 206, § 3º CC.

DATA: 02/10/2018
Falência e recuperação judicial. Lei 11.101/05
Conceito: a falência tem por finalidade liquidar o passivo (dívidas) a partir da realização
da venda do patrimônio da empresa. Serão reunidos os credores que serão pagos sem
ordem judicial predeterminada pela lei.
Recuperação Judicial: Tem como escopo contribuir para a empresa que passa por crise
econômico-financeira tenha condição de superá-la.
Sujeito passivo: devedor que exerce atividade empresarial.
Não são atingidos: cooperativas, profissionais intelectuais, profissionais liberais (art.
966 cc), empresas públicas e sociedade de economia mista. ( art 2º, I da lei 11.101/05).
Empresas excluídas por possuírem legislação própria – procedimento de intervenção
resulta de um relatório sugerido de liquidação extrajudicial:
A) instituições financeiras =, consórcios, intervenção, interdição e liquidação
extrajudicial pelo bacenjud.
B) seguradoras e previdência privada SUSEP;
C) operadoras de planos de assistência médica liquidação extrajudicial pela ANS.

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