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ESCOLA NACIONAL DA
INSPEÇÃO DO TRABALHO
2022
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ESCOLA NACIONAL DA INSPEÇÃO DO TRABALHO
2. MEDIAÇÃO TRABALHISTA
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Disponível em
https://uncitral.un.org/en/texts/mediation/conventions/international_settlement_agreements. Acesso
em 14/10/2020.
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Seção II-A. Das Conciliações e das Mediações Antecedentes ou Incidentais aos Processos de Recuperação
Judicial (arts. 20-A, 20-B, 20-C e 20-D)
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Fonte: Sistema Mediador
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relações de consumo.
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A Lei da Mediação (Lei nº 13.140/2015, art. 15) estabelece que A requerimento das partes ou do
mediador, e com anuência daquelas, poderão ser admitidos outros mediadores para funcionarem no
mesmo procedimento, quando isso for recomendável em razão da natureza e da complexidade do conflito.
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A mediação baseia-se no comparecimento voluntário daquele que pretende estabelecer entendimentos
para a solução do conflito. O art. 2º, § 1º, da Lei de Mediação (Lei nº 13.140/2015) prevê que ninguém é
obrigado a permanecer em procedimento de negociação. Disso resulta que ou o terceiro poderia se
recusar a participar da mediação ou as próprias partes poderiam desistir da mediação diante do ingresso
de um terceiro não por elas consentido.
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VIANNA, Segadas. et. al. Instituições de Direito do Trabalho. 20. ed. Vol. II. São Paulo: LTr. 2002. p. 1068.
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CARNELUTTI, Francesco. Teoria del regolamento coletivo dei rapporti di lavoro. Pádua: Cedam. 1936.
p. 117.
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apud CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis trabalhistas. 43ª ed. São Paulo: Saraiva.
2019, p. 520.
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trabalho são um acordo de caráter normativo que tem como finalidade regular as
condições de trabalho aplicáveis a determinado grupo de trabalhadores ou
categoria, tendo como objetivo a melhoria de sua condição social.
2.5.a Espécies
2.5.b Classificação
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Cf. GOMES, Orlando e Gottschalk. Curso de direito do trabalho. 16ª ed. Rio de Janeiro: Forense. 2002.
P. 752.
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MOURA, Marcelo. CLT para Concursos. Rio de Janeiro: Podium. 2011. pp. 756/757.
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6 Férias e Licenças
8 Relações Sindicais
9 Disposições Gerais.
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Súmula 677 do STF: Até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao
Ministério do Trabalho proceder ao registro das entidades sindicais e
zelar pela observância do princípio da unicidade.
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2.5.d Vigência
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DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 6º ed. São Paulo: LTR, 2007. p. 1.385.
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A Lei federal 8.906/94 atribui à OAB função tradicionalmente desempenhada pelos sindicatos, ou seja,
a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria. A OAB ampara todos os inscritos,
não apenas os empregados, como o fazem os sindicatos. Não há como traçar relação de igualdade entre
os sindicatos de advogados e os demais. As funções que deveriam, em tese, ser por eles desempenhadas
foram atribuídas à Ordem dos Advogados. [ADI 2.522, rel. min. Eros Grau, j. 8-6-2006, P, DJ de 18-8-2006.]
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No passado, algumas entidades sindicais estipulavam cobrança para o fornecimento de cópias do
instrumento coletivo. É muito comum, também, as entidades sindicais publicarem o instrumento coletivo
em seus sítios na Internet, mas não raras vezes em desacordo com o preciso conteúdo do instrumento
coletivo registrado no Sistema Mediador, principalmente com relação à numeração das cláusulas.
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2.5.e Duração
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BRITO FILHO, José Cláudio Monteiro. Direito sindical. 3ª ed, LTR, p. 191.
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O Fórum Nacional do Trabalho, instituído pelo Decreto nº 4.796, de 29 de julho de 2003, funcionou
entre os anos de 2003 e 2004.
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O art. 614, § 3º, da CLT, com a redação dada pela Lei 13.647/2017,
vedou a ultratividade expressa na última redação da Súmula 277 do TST. O
artigo 30 da caduca MP 927 permitiu a extensão dos efeitos, a critério do
empregador, até o prazo de 90 dias.
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“Empresas fecham acordos coletivos com regras e estrutura para o home office”. Valor Econômico,
São Paulo, 26 out. 2020. Legislação & Tributos, p. E1.
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A partir de 1992, com a chamada “Lei Barelli” (nº 8.542/1992), a política nacional de salários se alinha
com a Constituição de 1988 ao associar o princípio da irredutibilidade salarial ao primado da livre
negociação coletiva (art. 1).
O direito ao reajuste por regra oficial, para salários até 6 salários-mínimos, seria assegurado durante um
certo período. Todavia, a concessão desse direito estava vinculada à data-base das categorias (art. 4º e §
1º). Associa-se, então, a ideia de revisão salarial periódica, cujo ciclo se completa e se inicia a cada data-
base.
Em 1994, a Lei nº 8.880/94, que dispõe sobre o Programa de Estabilização Econômica, amplia o alcance
do fundamento da livre negociação (art. 26). No artigo seguinte (27), a lei declara que “é assegurado aos
trabalhadores, observado o disposto no art. 26 [negociação coletiva] a revisão do salário”.
Da mesma forma que em 1992, a lei 8.880/94 também estabelece uma regra de transição, garantindo a
reposição das perdas com a conversão dos salários para URV (Unidade Real de Valor), no “mês da primeira
data-base de cada categoria” (§ 1º, inc. I do art. 27).
A regra de revisão anual de salários também é estabelecida aos servidores públicos (art. 28).
Por fim, o art. 10, da Lei nº 10.192/2001, que estabelece regras complementares ao Plano Real, volta a
reprisar o fundamento da livre negociação coletiva, como regra única de revisão anual dos salários,
respectivamente na data-base de cada categoria.
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Op. cit., p. 173.
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De acordo com o art. 613, inc. III, da CLT, a norma coletiva pode se
limitar a uma parcela da categoria ou de trabalhadores da empresa (vide TST -
RR 757-69.2015.5.09.0041, DEJT de 26/6/2020). Na doutrina de José Cláudio
Monteiro de Brito Filho,24 o instrumento coletivo, dependendo do universo que
se pretende alcançar, pode ser desenvolvido no nível de toda a categoria
(convenção) ou de empresa, restringível à seção, departamento ou
estabelecimento determinados.
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25.11.2020.19 É que, nos termos do artigo 611, parágrafo 1º, da CLT, o acordo
coletivo se aplica no âmbito da empresa acordante e das respectivas relações
de trabalho, não havendo amparo legal, nem no princípio da isonomia, para a
obrigatoriedade das disposições acordadas a empregados de outra empresa,
ainda que integrante do mesmo grupo econômico. O acordo coletivo resulta da
autonomia coletiva característica do Direito do Trabalho e simboliza o
entendimento direto entre o empregador e seus empregados, representados
pelo sindicato. A decisão ainda assinalou que a lei estipula, como consequência
da formação do grupo econômico, apenas a responsabilidade solidária pelas
obrigações decorrentes da relação de emprego.
O art. 613, inc. VIII, da CLT, admite cláusula sobre penalidades para
os sindicatos convenentes, empregados e empresas, em caso de violação de
dispositivos do instrumento coletivo. A previsão de penalidades em caso de
descumprimento de obrigações já previstas e sancionadas por lei (ex.: atraso
salarial) constitui, dentro da classificação já estudada, cláusulas de garantia,
para o reforço dos deveres jurídicos contidos na fonte estatal. Sobre os limites
quantitativos da cláusula penal prevista em normas coletivas, assim se pronuncia
o TST:
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01/02/21 - A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Trabalho,
responsável pela uniformização da jurisprudência das Turmas do Tribunal, decidiu que normas coletivas
firmadas por uma empresa não obriga qualquer outra pertencente ao mesmo grupo econômico. Por
unanimidade, o colegiado afastou a condenação da Copasa Águas Minerais de Minas Gerais S. A. de aplicar
a seus empregados o acordo coletivo da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa-MG). A
decisão foi unânime. (GL/CF). Processo: E-RR-467-20.2012.5.03.0108. Disponível em: <
https://www.tst.jus.br/web/guest/-/acordo-coletivo-da-copasa-mg-n%C3%A3o-se-aplica-a-
empregados-de-sua-subsidi%C3%A1ria> Acesso em: 03 fev. 2021.
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através do art. 611-B, onde estão relacionados direitos que, a priori, constituem
objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, verbis:
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Op. cit., p. 1.401
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VI, XIII e XIV, da CF/88, em relação aos quais se admite a transação setorial de
normas autônomas trabalhistas.
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Apud TEIXEIRA, João Carlos. Direito do trabalho se integra ao bem-estar social, 2 mar. 2008.
Disponível em <https://www.conjur.com.br/2008-mar-02/direito_trabalho_integra_bem-estar_social>.
Acesso em: 28 out. 2020.
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