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Direito de Trabalho
Discentes:
Albertina Laurênciana Simione
Francisca Araujo
Karen Eunice Ibraimo Semedo
Maria Isaura Sande
Maria Samuel Nhabanga
Suelia Abel Matola
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................3
1.1 Objectivos..............................................................................................................................4
1.1.1 Objectivo Geral...............................................................................................................4
1.1.2 Objectivos Especificos....................................................................................................4
1.3 Metodologia......................................................................................................................4
2. Revisão da Literatura...................................................................................................................5
2.1 Conceitos................................................................................................................................5
2.1.1 Conflito............................................................................................................................5
2.1.2 Negociação......................................................................................................................5
3. Resolução de conflitos em Moçambique.....................................................................................5
4. Negociação colectiva...................................................................................................................5
5. Direitos colectivos e instrumentos de regulamentação colectiva................................................7
6. Conclusão....................................................................................................................................9
7.Bibliografia.................................................................................................................................10
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1. Introdução
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1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo Geral
Debruçar sobre o processo de Negociação coletiva, com base nos artigos 167 até 179
1.3 Metodologia
Para o presente trabalho, iremos fazer o uso da pesquisa documental.
Segundo Lakatos e Marconi (2001), a pesquisa documental é a coleta de dados em fontes
primárias, como documentos escritos ou não, pertencentes a arquivos públicos; arquivos
particulares de instituições e domicílios, e fontes estatísticas
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2. Revisão da Literatura
2.1 Conceitos
2.1.1 Conflito
Chiavenato (2004, p. 376) define conflito como a “existência de ideias, sentimentos, atitudes ou
interesses antagônicos e colidentes que podem chocar-se”. O conflito, na maioria das vezes nasce
devido, principalmente, a incompatibilidade de metas, escassez de recursos ou pela relação de
interdependência das partes envolvidas.
2.1.2 Negociação
Segundo David Berley (The Positive Negotiation Program - 1984), Negociação é um processo,
em que duas ou mais partes, com interesses comuns e antagônicos se reúnem para
confrontar e discutir propostas explícitas com o objetivo de alcançarem um acordo.
4. Negociação colectiva
Os conflitos resultantes de contrato de trabalho podem ser resolvidos mediante uma acção ao
tribunal do trabalho com objectivo de obter a solução do problema.
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A negociação colectiva tem em vista, extrajudicialmente, a estabilização das relações colectivas
de trabalho e tem por objectivo regular os direitos e deveres recíprocos dos trabalhadores e do
empregador, bem assim, o modo da resolução de conflitos.
No processo de negociação colectiva a lei impõe que as partes devem respeitar o princípio de boa
fé que se traduz em fornecimento à contraparte a informação necessária, credível e adequada
para a boa marcha de negociações.
Estão previstos na lei diferentes mecanismos de resolução de conflitos, tais como:
Negociações diretas
Cada parte identifica os seus representantes, e estabelece contactos directos, frente a frente como
forma de procurar ultrapassar as suas diferenças.
Mediação
Por Acórdão do Conselho Constitucional, veio revogar tal dispositivo da Lei do Trabalho, por
considerar inconstitucional por limitar o acesso dos cidadãos à justiça. Assim, a mediação se
torna facultativa tal como a conciliação.
Arbitragem
A arbitragem pode ser voluntária ou obrigatória, esta, quando o conflito envolve uma empresa
pública ou quando a actividade do empregador visa a satisfação de necessidades essenciais da
sociedade.
A negociação colectiva como instrumento de gestão de conflitos é na maior parte dos casos um
modelo eficaz na resolução de conflitos emergentes. Porém, porque os interesses dos
trabalhadores e dos empregadores não são muito coincidentes a negociação colectiva e
consequente instrumento de regulamentação colectiva entre as organizações de trabalhadores e
as entidades empregadoras, individualmente ou através das respectivas associações, constitui
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uma forma de harmonização dos interesses e de regulamentação de conflitos que por vezes os
opõem.
A Lei do Trabalho não estabelece nenhum limite quanto ao número de organizações permitidas
com relação a determinada indústria. O direito dos trabalhadores de se organizarem e
desenvolverem actividades sindicais no estabelecimento da empresa é garantido. No
estabelecimento da empresa, o órgão base de representação do sindicato é o comité sindical.
Não está estabelecida uma percentagem de trabalhadores de uma empresa que deve estar organizada em
sindicatos para que o empregador seja obrigado a negociar com o sindicato. O regime da negociação
colectiva aplica-se a todo o tipo de empresas.
As entidades empregadoras e as suas associações não podem promover, manter ou subsidiar organizações
sindicais ou por outra forma interferir na condução das suas actividades.
Moçambique é signatário de duas convenções relevantes da OIT, nomeadamente, a Convenção nº 87
sobre a liberdade sindical e a protecção do direito sindical, e a Convenção nº98, sobre o direito de
organização e de negociação colectiva.
Para além dos direitos colectivos, conforme acima descrito, a Lei do Trabalho trata dos instrumentos de
regulamentação colectiva do Trabalho. Estes são acordos celebrados entre os trabalhadores e
empregadores, através das suas organizações, tendo por objecto o “estabelecimento e estabilização das
relações colectivas de trabalho” através da fixação dos direitos e deveres recíprocos, bem como os modos
de resolução dos conflitos laborais, dentro dos limites legalmente impostos.
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Os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho podem regular:
a) As relações entre as associações sindicais e os empregadores que os outorguem;
b) Os direitos e deveres recíprocos dos trabalhadores e dos empregadores;
c) Os mecanismos de resolução extrajudicial de conflitos individuais ou colectivos de trabalho, previstos
nesta lei.
2. Os instrumentos de regulamentação colectiva devem indicar:
a) O período durante o qual se manterão em vigor, bem como a forma e o prazo da sua denúncia;
b) O âmbito territorial da sua vigência;
c) Os órgãos ou associações sindicais e de empregadores por eles abrangidos.
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6. Conclusão
Estudos globais demonstram que a negociação coletiva pode contribuir para melhorar os salários
e as condições de trabalho, bem como a igualdade. Também tem sido decisiva para a promoção
da adaptabilidade das empresas e das economias durante as crises económicas.
O processo de Negociação coletiva no nosso país abrange os direitos e deveres trabalhadores e
dos empregadores e principalmente modo de resolução dos conflitos emergentes da sua
celebração ou revisão, bem como o respectivo processo de extensão. Tem como principal aliado
o sindicato como o aliado ou organismo que auxilia na resolução dos conflitos.
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7.Bibliografia
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planeamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração e interpretação de dados. 3.ed. São
MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico.
14.ed. São Paulo: Futura, 2011.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações.
8. ed. São Paulo: Atlas, 2004. p. 376-382
Lei nº 23/2007 De 01 de Agosto
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