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Os Contratos comerciais
Licenciatura em Administração Publica
Nampula
2023
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Os Contratos comerciais
Licenciatura em Administração Publica
Nampula
2023
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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4
1.Conceitos de Contratos comerciais................................................................................ 5
2.Princípios gerais dos Contractos comerciais ................................................................. 5
2.1 Princípio da autonomia da vontade ............................................................................ 5
2.2 O princípio do consensualismo .................................................................................. 6
2.3 Princípio da força obrigatória. .................................................................................... 6
2.4 O princípio da intangibilidade do conteúdo dos contractos ....................................... 7
2.5 Princípio da boa-fé...................................................................................................... 7
2.6 Princípio da relatividade dos efeitos dos contratos .................................................... 8
2.7 Princípio de Função social do contracto ..................................................................... 9
2.8 Princípio de Equilíbrio económico-financeiro do contracto ...................................... 9
3.Tipologia Geral dos Contractos comerciais .................................................................. 9
3.1 Tipologia principal dos Contratos comerciais .......................................................... 10
3.1.1 Contrato de compra e venda .................................................................................. 10
3.1.2 Contrato social ....................................................................................................... 10
3.1.3 Contrato de know-how .......................................................................................... 10
3.1.4 Contrato de representação comercial ..................................................................... 10
3.1.5 Contrato de franchising ......................................................................................... 11
3.1.6 Contrato comercial de transporte ........................................................................... 11
3.1.7 Contrato de comissão............................................................................................. 11
3.1.8 Contrato de gestão de negócio ............................................................................... 11
4.Contratos especiais de comércio.................................................................................. 12
4.1 A representação e o mandato comerciais ................................................................. 12
Conclusão ....................................................................................................................... 14
Referências bibliográficas .............................................................................................. 15
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Introdução
Geral
Específicos
A metodologia usada para a realização deste trabalho foi a da consulta bibliográfica, que
consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras que se debruçam sobre os
temas acima mencionado. Os autores das referidas obras estão devidamente citados
dentro do trabalho e também na bibliografia final. Quanto a estrutura o trabalho apresenta
introdução, de seguida encontra-se a capa a contracapa, índice, desenvolvimento,
conclusão e por fim a respectiva Referências Bibliográficas.
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No entender de Henri, (1987). A ideia de que o simples consentimento basta para formar
o contrato é conquista recente do pensamento jurídico. Nas civilizações anteriores,
dominavam o formalismo e o simbolismo. A formação dos contratos subordinava-se à
obediência de determinada forma ritual. A evolução do Direito Contratual em Roma
prova que o ritual tinha importância decisiva. Os contratos reais realizavam-se per aes et
libram, solenidade executada pelo libripens, que consistia no ato simbólico de pesar numa
balança. Os contratos verbais, pela stipulatio. Os contratos literais só se perfaziam com a
redação de um escrito - litteris -, o qual não servia apenas para a prova, mas para lhes dar
existência. Formavam se pelas nomina transcripticia e pelos chirographa e syngraphae.
Somente nos contratos consensuais chegaram a admitir a formação pelo simples
consentimento. Eram, porém, de número escasso (p.425).
não admite os contratos que os romanos chamavam de direito estrito, cuja interpretação
deveria ser feita literalmente. Tais contratos somente poderiam existir num sistema
dominado pelo princípio do formalismo. Uma vez que hodiernamente vigora o princípio
do consensualismo, são inadmissíveis. Ao princípio da boa-fé empresta-se ainda outro
significado (p.427).
No pensar de Henri, (1987). Para traduzir o interesse social de segurança das relações
jurídicas, diz-se, como está expresso no Código Civil alemão, que as partes devem agir
com lealdade e confiança recíprocas. Numa palavra, devem proceder com boa-fé. Indo
mais adiante, aventa-se a ideia de que entre o credor e o devedor é necessária a
colaboração, um ajudando o outro na execução do contrato. A tanto, evidentemente, não
se pode chegar, dada a contraposição de interesses, mas é certo que a conduta, tanto de
um como de outro, subordina-se a regras que visam a impedir dificulte uma parte a ação
da outra.Modernamente distingue-se a boa-fé subjetiva, que se refere a um estado
subjetivo ou psicológico do indivíduo, aplicável notadamente no campo do Direito das
Coisas (fala-se em "possuidor de boa-fé", por exemplo), da boa-fé objetiva,
correspondente a uma regra de conduta, um modelo de comportamento social, algo,
portanto, externo em relação ao sujeito. A boa-fé aqui referida é a boa-fé objetiva (p.427).
O princípio da relatividade dos contratos diz respeito à sua eficácia. Sua formulação fez-
se em termos claros e concisos ao dizer-se que o contrato é res inter alios acta, aliis neque
nocet neque prodest, o que significa que seus efeitos se produzem exclusivamente entre
as partes, não aproveitando nem prejudicando a terceiros. Para tomá-lo compreensível, é
indispensável distinguir da existência do contrato os efeitos internos. A existência de um
contrato é um fato que não pode ser indiferente a outras pessoas, às quais se toma
oponível. Os efeitos internos, isto é, os direitos e obrigações dos contratantes, a eles se
limitam, reduzem-se, circunscrevem-se. Em regra, não é possível criar, mediante
contrato, direitos e obrigações para outrem. Sua eficácia interna é relativa; seu campo de
aplicação comporta, somente, as partes. Em síntese, ninguém pode tomar-se credor ou
devedor contra a vontade (p.427).
Como entende Henri, (1987). O princípio da relatividade dos contratos não é absoluto.
Sofre importantes exceções. Para defini-las, cumpre fixar a noção de terceiro. Como tal
se considera quem quer que seja totalmente estranho ao contrato ou à relação sobre a qual
ele estende os seus efeitos. Assim, o sucessor, a título universal de um contratante, embora
não tenha participado da formação do contrato, terceiro não é, porque a sua posição
jurídica deriva das partes, como tal devendo ser tido. Há contratos que, fugindo à regra
geral, estendem efeitos a outras pessoas, quer criando, para estas, direitos, quer impondo
obrigações. Tais são, dentre outros, a estipulação em favor de terceiro, o contrato coletivo
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Como defende Henri, (1987). Consideradas as pessoas em cuja esferas jurídicas podem
incidir efeitos finais de contrato, é de ressaltar a noção de oponibilidade, distinguindo três
categorias de terceiros:
Ao passo que Maia (2003). “Os Contractos comerciais informais são aqueles que são
feitos clandestinamente todas as leis assim como procedimentos administrativos de um
país são violadas nestes tipos de contractos comerciais”.
Os exemplos de contrato comercial são inúmeros, como vimos até agora. E um dos mais
conhecidos é o contrato de franquia. Nele, a empresa (franqueador) cede ao franqueado
os direitos de uso de marca ou patente de distribuição exclusiva ou semiexclusiva de
produto ou serviço. O contrato pode envolver, eventualmente, o uso de tecnologia de
implantação e administração de negócio. Em contrapartida, o franqueado deverá
remunerar o franqueador nos modos do contrato.
O contrato comercial de transporte é aquele pelo qual uma pessoa física ou jurídica se
compromete a transportar pessoas ou coisas de um local para outro, mediante
remuneração. Para que se seja caracterizado como contrato para fins comerciais, o
transporte de pessoas ou coisas deve ser a essência do acordo, e não uma ação acessória
a outro contrato, como no caso da contratação de frete na compra de um bem móvel.
Ele deve seguir as instruções dadas pela empresa e, em contrapartida, receberá a comissão
e a remuneração acordadas.
Na prática, é comum vermos a aparição deste contrato em atos de altruísmo, como quando
uma pessoa invade propriedade privada para combater um incêndio.
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Conclusão
O contrato ou convenção comercial é o acordo de vontades que tem por fim criar,
modificar ou extinguir um direito, e que exige para que possua validade, agente capaz,
objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei. Os princípios dos Contractos comerciais
como o da autonomia da vontade, o do consensualismo, o da força obrigatória são chamados de
princípios dos Contractos comerciais tradicionais ou clássicos. E apareceram princípios dos
Contractos comerciais novos como o da boa-fé, função social, e equilíbrio económico. Salientar
que, toda a quebra do Contractos comerciais o visado tem o direito de recebimento de pagamento
de indemnização.
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Referências bibliográficas
Henri, de Page. (1987). Traité Élémentaire de Droit Civil Belge, 1 ed.Editoire Prentice
Haille, Paris.t. II, pp. 425-427.