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Código 71210154
FACULDADE DE DIREITO
O Tutor:
Código 71210154
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Índice
1. Introdução ...................................................................................................................4
2. Escritura pública...........................................................................................................5
3. VALIDADE DE ACTOS E CONTRATOS ..............................................................................5
4. Limites e liberdades contratuais ...................................................................................8
5. Prazos de cumprimento ................................................................................................9
6. Conclusão .................................................................................................................. 11
7. Referencias ................................................................................................................ 12
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1. Introdução
Com a actual dinamicidade do mundo moderno e a divulgação das normas jurídicas e o estudo
da escritura pública no mundo jurídico existem centenas de nomes e documentos que todo
mundo conhece na teoria, mas na prática ainda restam dúvidas sobre o que são e para que
servem.
A escritura é uma delas, com dois modelos, a pública e a privada, muitas pessoas ainda
confundem seus usos e a diferença entre elas.
Constitui a liberdade contratual um dos princípios básicos do direito privado. Na sua plena
acepção, ela postula negociações preliminares íntegras, ao fim das quais as partes, tendo
ponderado os respectivos interesses e os diversos meios de os prosseguir, assumem, com
discernimento e liberdade, determinadas estipulações.
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2. Escritura pública
A Escritura pública é um documento legalmente vinculativo que é elaborado e registrado por
um tabelião ou notário público.
É utilizado para formalizar e comprovar a ocorrência de atos jurídicos importantes, tais como
transacções imobiliárias, contractos de compra e venda, doações, partilhas de bens,
constituição de sociedades, entre outros.
Ela é elaborada de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis e deve ser assinada pelas
partes envolvidas, bem como pelo tabelião ou notário responsável.
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concordantes, mas caminham no mesmo sentido, reflectindo interesses paralelos, não
há contrato, mas acto colectivo ou acordo. O contrato é um negócio jurídico bilateral
ou plurilateral isto é, integrado pela manifestação de duas ou mais vantagens diversas
que se conjugam para a realização de um objectivo comum. A única razão porque se
fala em vontades contrapostas mas convergentes para a produção de um certo efeito,
é para distinguir os contratos dos negócios jurídicos unilaterais em que há mais de que
um sujeito. E aí as declarações de vontade já não são contrapostas, mas são paralelas.
A liberdade de contratual encontra-se consagrada no art. 405º CC, e corresponde a
esta ideia muito simples: as partes são livres de celebrar ou não celebrar o contrato
que quiserem. A liberdade contratual tem portanto duas vertentes, ou componentes:
a liberdade de celebração e liberdade de estipulação.
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5. 4. As cláusulas contratuais gerais surgem como um instituto à sombra da liberdade
contratual. Numa perspectiva jurídica, ninguém é obrigado a aderir a esquemas
negociais de antemão fixados para uma série indefinida de relações concretas. E,
fazendo-o, exerce uma autonomia que o direito reconhece e tutela. A realidade pode,
todavia, ser diversa. Motivos de celeridade e de precisão, a existência de monopólios,
oligopólios, e outras formas de concertação entre as empresas, aliados à mera
impossibilidade, por parte dos destinatários, de um conhecimento rigoroso de todas as
implicações dos textos a que adiram, ou as hipóteses alternativas que tal adesão
comporte, tornam viáveis situações abusivas e inconvenientes. O problema da
correcção das cláusulas contratuais gerais adquiriu, pois, uma flagrante premência.
Convirá, no entanto, reconduzi-lo às suas autênticas dimensões.
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menos vagos e dispersos, mormente voltados para uma fiscalização prévia de índole
administrativa. Os arestos dos tribunais, quanto se apurou, são escassos e pouco
expressivos. A prática dos contratos nada revela de específico. Entretanto, a nossa
doutrina mais recente põe em destaque inequívoco a acuidade do tema. Aí se
encontrou estímulo para um articulado desenvolto, inclusive, abrangendo situações
que ultrapassam os meros consumidores ou utentes finais de bens e serviços. Encarou-
se a questão das cláusulas contratuais gerais com abertura. À jurisprudência e à
dogmática jurídica pertence extrair todas as virtualidades dos dispositivos legais agora
sancionados. Aquelas não ficam, de resto, como se impõe, encerradas num sistema
rígido que tolha a consideração de novas situações e valorações de interesses,
resultantes da natural evolução da vida.
10. Por cláusulas contratuais gerais entende o diploma (art. 1º), as elaboras antes do
contrato em que são insertas e que os proponentes ou destinatários indeterminados
se limitam, respectivamente, a subscrever ou aceitar.
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Pode mesmo dizer-se que, uma vez destruídos os pressupostos fundamentais em que
assentava o liberalismo económico e afastada pelo intervencionalismo político-
económico a relutância do Estado em se intrometer nas relações do comércio privado,
essas limitações se têm multiplicado de forma acentuada nas modernas legislações,
principalmente nos contratos que afloram, com mais frequência ou maior intensidade,
poderosos interesses colectivos ao lado dos meros interesses de terceiros. As
limitações são, todavia, menos frequentes no campo das obrigações do que nos outros
sectores do direito privadoEstes limites abrangem concretamente, em primeiro lugar,
os requisitos formulados nos arts. 280º segs. CC, quanto ao objecto do negócio
jurídico, e no art. 398º/2 CC, e compreendem ainda as numerosas disposições
dispersas por toda a legislação, que proíbem, no geral sob pena de nulidade a
celebração de contratar com certo conteúdo.
5. Prazos de cumprimento
13. Havendo prazos diferentes de um cumprimento, ainda assim a “exceptio” pode ser
invocada. E designadamente pode ser invocada, obviamente, por maioria de razão,
pelo contraente que está obrigado a cumprir em segundo lugar quando aquele que
estava obrigado a cumprir em primeiro lugar o não tenha feito. Quando um dos
contraentes ofereça um cumprimento parcial ou imperfeito (defeituoso), o outro pode
invocar a excepção do não cumprimento. O credor pode juridicamente, com
fundamento, recusar um cumprimento que não é perfeito ou que não é integral. Se o
recusar, pode invocara excepção do não cumprimento, para não cumprir a sua própria
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obrigação; Se, tendo aceitado o cumprimento parcial ou defeituoso, o tiver feito sob
reserva de reparação dos defeitos, ou reserva de prestação da parte faltosa do
cumprimento; se não houver cumprimento da parte que falta a prestação, pode então,
tendo essa reserva no momento da aceitação do cumprimento, invocar a excepção do
não cumprimento. A exceptio se oponível, por força do art. 431º CC, tanto ao outro
contraente, como a terceiro que venham ocupar o lugar dele no contrato. Para que a
exceptio se aplique, não basta que o contrato seja obrigatório, ou crie obrigações para
ambas as partes: é necessário que as obrigações sejam correspectivas ou correlativas,
que uma seja o sinalagma da outra. Dentro dos próprios contratos bilaterais, interessa
ver quais são as prestações interdependentes, visto que outras podem existir ao lado
delas na relação contratual e a exceptio só aproveita às primeiras. A exceptio não
funciona como uma sanção, mas apenas como um processo lógico de assegurar,
mediante o cumprimento simultâneo, o equilíbrio em que assenta o esquema do
contrato bilateral. Por isso ela vigora, não só quando a outra parte não efectua a sua
prestação porque não quer, mas também quando ela a não realiza, ou a não oferece
porque não pode. E vale tanto para o caso de falta integral do cumprimento, como
para o cumprimento parcial ou defeituoso, desde que a sua invocação não contrarie o
princípio geral de boa fé (arts. 227º, 762º/2 CC).
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6. Conclusão
A escritura pública é um instrumento de segurança jurídica, uma vez que confere
autenticidade, validade e publicidade aos atos que registra.
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7. Referencias
SOUZA, Marcus Valério Saavedra Guimarães de. Requisitos de validade contratual.Requisitos
objetivos, subjetivos e formais isponível em:
Introdução ao Direito dos Contratos, Prof. Doutor Rui Teixeira Santos, INP, 2016
2. Lei da Concorrência:
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