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Direito Administrativo II
Pós-laboral
Nível II
Contratos Administrativos
O trabalho da cadeira Direito Administrativo, versa sobre o tema: CONTRATO ADMINISTRATIVO. Neste
contexto, os contractos administrativos são os ajustes celebrados entre órgãos ou entidades da Administração
Pública e particulares, que buscam atingir fins públicos e sociais, os quais seguem o regime jurídico de
direito público. É comum nestes contractos administrativos a presença das cláusulas, que garantem
superioridade à Administração em detrimento do particular contratado. O regime predominante do direito
público, a aplicação supletiva das normas de direito privado e o desequilíbrio contratual em favor da
Administração são alguns característicos básicos que regem os contractos administrativos. Pois os contractos
administrativos podem ser considerados o espaço e o momento para os quais todo o processo administrativo
licitatório se direcciona.
CONTRATO ADMINISTRATIVO
O contrato administrativo envolve um acordo de vontade entre duas ou mais pessoas, como qualquer outro
contrato, só que uma delas é uma entidade que integra a Administração Pública e que em vez de uma
manifestação unilateral de autoridade, como acontece com o acto administrativo, estabelece esse acordo de
vontades. Mas em vez de se apresentar destituída de poderes de autoridade, como acontece com os contratos
de direito privado, aparece provida de poderes especiais.
É o instrumento dado à administração pública para dirigir-se e actuar perante seus administradores sempre
que precisar adquirir bens ou serviços dos particulares. (Alexandre, 2011).
Segundo Maria (2001), o contrato administrativo há-de definir-se em função da sua subordinação a um
regime jurídico de Direito Administrativo: serão administrativos dos contractos cujo regime jurídico seja
traçado pelo Direito Administrativo: serão civis ou comerciais os contractos cujo regime jurídico seja
traçado pelo Direito Civil ou Comercial.
Aí se denomina que o contrato administrativo é o acordo de vontades pelo qual é obtido, modificada ou
extinta uma relação jurídico-administrativa, para a consecução do interesse público.
Modalidades de Contratação
O gênero contrato administrativo pode ser divido em várias espécies, também denominadas de modalidades
desses contratos. Estas se apresentam em grande número na legislação pátria. A contratação é feita através
de concurso Público de acordo com o (Artigo 44 do Decreto no 5/2016), que é a modalidade de contratação
na qual pode intervir todo e qualquer participante interessado, desde que reúna os requisitos publicados nos
Documentos de Concurso.
a) De preparação e lançamento;
b) Recepção das propostas e dos documentos de qualificação;
c) A abertura das propostas e dos documentos de qualificação;
d) Avaliação, classificação e recomendação do júri;
e) Anúncio do posicionamento dos concorrentes;
f) Adjudicação, Cancelamento ou Invalidação;
g) Notificação aos concorrentes;
h) Reclamação e Recurso; e
i) Celebração do Contrato.
Principais Tipos de Contractos Administrativos
Segundo Maria (2014), ao tratar das modalidades de contratos administrativos analisa em sua obra os
derivados dos contratos administrativos por excelência, sendo os mais utilizados como algumas espécies de
contratos administrativos as seguintes:
Na formação de contractos administrativos encontrados as regras que versam sobre os elementos essenciais
do contrato administrativo - a competência para contratar mútuo consenso em que o contrato administrativo
se traduz, a autorização das despesas públicas a realizar através do contrato, e a forma e formalidades de
celebração do contrato administrativo.
A escolha dos particulares está determinada a normas muito restritivas. Pode ser feita através de ajuste
direito, concurso limitado ou concurso público.
A regra geral é que todo o contrato contratual tem de ser celebrado precedendo concurso público, salvo se a
lei autorizar outro processo.
A liberdade contratual da Administração Púbica não é limitada somente pelas regras legais relativas à
escolha do contraente privado, também a liberdade de conformação do conteúdo da relação contratual está
condicionada pela proibição da exigência de prestações desproporcionadas ou que não tenham uma relação
directa com o objecto do contrato. Os contractos administrativos estão sujeitos à forma escrita (Artigo 107
do Decreto 5/2016 de 8 de Março).
Acontece muitas vezes que as leis administrativas prevêem a figura da adjudicação. Este é um acto
administrativo: trata-se do acto pelo qual o órgão competente escolhe uma proposta preferida e, portanto,
selecciona o particular com quem pretende contratar. A adjudicação é assim, um acto administrativo, ou
seja, um acto jurídico unilateral, ao passo que o conteúdo é um acto jurídico bilateral, um acordo de
vontades. .
Conclusão
Chegando ao fim do trabalho dizer durante a realização o trabalho foi possível perceber que um contrato
administrativo, desde o seu aspecto estrutural até as peculiaridades que o distinguem dos demais contractos
em geral. Diante da prepositiva temática demonstramos que o contrato administrativo, em regra, é regido
pelo Direito Público (Direito Administrativo), porém existem casos que cabem regimento a esfera do
Direito Civil.
No entanto, neste entendimento o contrato administrativo tem como premissa o atendimento das
necessidades do interesse público, sem se desviar dos princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência que regem a Administração Pública. Compreender essa estrutura
elementar é fundamental para que se asse-se o certos conteúdos e entenda o significado de determinadas
escolhas que o gestor público deverá fazer na sua rotina de trabalho. A gestão do contrato, por sua vez,
passará por fases que compreendem a elaboração do edital e vão até a execução integral do seu objecto,
percebendo que determinadas práticas colaboram para a boa condução do contrato, no qual a figura do fiscal
mostra-se indispensável na realização de determinadas tarefas.
Bibliografia
Celso, Antônio Bandeira De Mello. (2015). Curso de Direito Administrativo. 32ªed. São Paulo: Malheiros.
p. 632.
Alexandre, Mazza.( 2011). Direito Administrativo, Coleção OAB Nacional. 3ªed. São Paulo: Saraiva.
p.142.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro. (2014). Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas.
Legislação
Moçambique. Lei nº 14/2011, de 10 de Agosto, que regula a formação da vontade da Administração Pública
e estabelece as normas de defesa dos direitos e interesses dos particulares.