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11.1 CONCEITO
VI- as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;
X- as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;
11.2.1 Formalidade
A formalidade caracteriza, em regra, os contratos administrativos. Assim, é nulo e de nenhum
efeito o contrato verbal com a Administração Pública, exceto o que tenha por objeto pequenas
compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a R$ 4.000,00
(quatro mil reais).
Todo contrato administrativo deve trazer o nome das partes e os de seus representantes, a
finalidade, o ato que autoriza a sua lavratura, o número do processo de licitação, da dispensa
ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas previstas na Lei de Licitações e às
cláusulas contratuais.
São cláusulas existentes apenas nos contratos administrativos e que conferem determinadas
prerrogativas à Administração Pública, colocando-a em posição de superioridade em relação
aos contratados. Estão previstas no artigo 58 da Lei de Licitações.
Como regra, os contratos administrativos devem ter início e término predeterminados, sendo
vedados os contratos administrativos com prazo indeterminado.
Ressalta-se que, para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto, envolvendo alta
complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados por meio de parecer
tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia de 5% poderá ser
elevado para até 10% do valor do contrato.
A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato,
e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.
11.2.6 Publicidade
Depois de celebrado o contrato, este é publicado na imprensa oficial, até o quinto dia útil do
mês seguinte ao de sua assinatura, como condição de sua eficácia, uma vez que a Lei de
Licitações define a imprensa oficial como o veículo oficial de divulgação da Administração
Pública, sendo para a União o Diário Oficial da União e, para os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, o que for definido nas respectivas leis.
Os contratos administrativos podem ser alterados, desde que haja motivação legal, de forma
unilateral pela Administração Púbica ou por acordo entre as partes.
Os contratos administrativos podem ser extintos pela conclusão do objeto, pelo término do
prazo ou por rescisão contratual.
CONCLUSÃO
O controle imposto pela Lei de Licitações visa proporcionar que o administrador atue em
harmonia com os princípios que norteiam a sua atividade e busque, na contratação de bens de
serviços, a proposta mais vantajosa, de modo a evidenciar o interesse público.
Ademais, pode-se concluir que a licitação é a regra imposta pela Constituição da República e
pode ser definida como o conjunto de regras destinadas à seleção da melhor proposta, dentre
as apresentadas, por aqueles que desejam controlar com a Administração Pública.
Por fim, cabe a sociedade e administradores, exercer uma fiscalização habitual, capaz de
proporcionar alterações no quadro de gestão do dinheiro público, de forma a impulsionar os
administradores a utilizarem à licitação de forma contida na legislação.
Referências
GOMES, Fábio Bellote. Elementos de Direito Administrativo. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
DINIZ, Paulo de Matos Ferreira. Coletânea Administração Pública: Lei nº 8666/93. 2. ed. São
Paulo: Brasília Jurídica, 1997.
CHAVES, Luiz Cláudio de Azevedo. Curso Prático de Licitações: Os Segredos da Lei nº 8666/93.
1. ed. São Paulo: Lumen Júris, 2011.
Notas:
[1] Direito Administrativo. 4. ed. Niterói: Impetus, 2010, p. 315, grifo do autor.
[2] Elementos de Direito Administrativo. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 133.
[4] Elementos de Direito Administrativo. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 163, grifo do autor.
Bacharel em Direito pelo Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos - Unifeob
- São João da Boa Vista Conclusão em 2013. Servidora Pública da Prefeitura Municipal de São
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