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RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo geral fazer um apanhado dos estudos
desenvolvidos por diversos autores sobre a proteção contratual constante do Código
de Defesa do Consumidor (CDC), com análise das Cláusulas Abusivas nos
Contratos de Adesão. A metodologia empregada nesta investigação foi a revisão
bibliográfica, utilizando-se de consultas às publicações em livros, revistas, Google
Acadêmico e artigos publicados nos últimos dez anos em periódicos online e
impressos, ou seja, este estudo utiliza métodos bibliográficos, através de pesquisas
e teorias, artigos de revistas e da Internet sobre temas relacionados. Os contratos de
adesão são uma ferramenta para a realização de contratos por volume, pois vários
contratados usam um único modelo e podem aumentar a flexibilidade do contrato.
No entanto, isso abrange não apenas os contratos de adesão, mas também todos os
tipos de contratos. O CDC visa proteger o sujeito dos direitos, nada mais que
consumidores. De acordo com o princípio da boa-fé, a função social e a integridade
do contrato são restritas. Por meio dessa análise, espera-se entender o conceito e
as características do contrato de adesão, seus termos injustos e as medidas de
proteção estipuladas na Lei de Defesa do Consumidor.
1 INTRODUÇÃO
2 CONTRATOS
2.1 CONCEITO
Embora as partes sejam livres para celebrar contratos, elas devem obedecer
a questões sociais, morais e de boa natureza, como restrições legais, portanto, a
autonomia da vontade e dos parentes é governada por leis dos princípios da
moralidade e da ordem pública (RODRIGUES, 2009).
Pode-se dizer que esse princípio deriva do anterior, porque limita a autonomia
da vontade e coloca o interesse público em primeiro lugar. Suas origens remontam
ao início do século passado, devido à ampla liberdade contratual devido ao
desenvolvimento da industrialização, que levou a enormes desequilíbrios contratuais
e aproveitou vantagens economicamente mais fracas.
De acordo com esse princípio, as partes devem agir com igual lealdade e
confiança, e é inaceitável prejudicar a moral de outras pessoas com desonestidade
em benefício de si mesmas ou de outras pessoas. Trata-se da evolução do conceito
de integridade no nível do comportamento de lealdade de ambas as partes,
enfatizando que essa integridade é contrária à integridade subjetiva no nível da
intenção (estado psicológico).
A boa-fé objetiva pode ser categorizada como um código de conduta e
determina que todos devem ser honestos e confiáveis em todos os relacionamentos
jurídicos, em vez de reter informações especiais relacionadas ao objetivo e ao
conteúdo dos negócios jurídicos. Conforme observado por Gonçalves (2013), um
dos principais efeitos da integridade no campo dos contratos é a proibição de venire
contra factum proprium, ou seja, na vedação de que a parte exerça uma posição
jurídica em contradição com o comportamento assumido anteriormente.
3 CONTRATOS DE ADESÃO
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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