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ORAL

Cinthia Lous Contratos


Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

◼ Reconhecer os princípios do Direito Contratual.


◼ Analisar os principais aspectos dos contratos de direito autoral.
◼ Identificar os tipos de contratos de autoria.

Introdução
Os contratos atinentes aos direitos autorais podem assumir diversas formas
em função da variedade de usos que, no que se refere à espécie e ao
interesse das partes, são passíveis de ocorrer, considerando-se a relação
entre autor, empresário e usuário. Os tipos mais comuns de contratos de
direitos autorais são edição, cessão, representação, encomenda e proteção.
No que se refere a obras intelectuais, os contratos são regidos por
princípios e regras próprias, em face do direito de autor, que permite
compreender a existência de um conjunto de obrigações próprio, que
se diferencia do direito comum.
Neste capítulo, você vai ler sobre os princípios do Direito Contratual,
os aspectos que se destacam sobre os contratos autorais, bem como as
principais espécies de contratos de direito autoral.

Princípios do Direito Contratual


Os princípios do Direito Contratual são normas abrangentes, expressas em
dispositivos de lei ou extraídas por reflexão, os quais ajudam a nortear os
juízes na apreciação de demandas que versam sobre a existência, a validade
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e o cumprimento de contratos. São cinco os mais importantes princípios


informadores do direito dos contratos:

◼ autonomia privada;
◼ vinculação das partes;
◼ equilíbrio dos contratantes;
◼ relatividade;
◼ boa-fé objetiva.

Os princípios possuem o mesmo valor e, dependendo das circunstâncias


de cada caso, certos princípios prevalecem sobre outros. Por exemplo: em um
contrato entre dois grandes empresários referente a insumos que um deles
adquire do outro, a autonomia privada é o princípio fundamental, de maior
envergadura; já em uma relação de consumo, o princípio do equilíbrio dos
contratantes é o mais importante.
A autonomia privada se conceitua como o reconhecimento pelo Direito da
eficácia jurídica da vontade dos contratantes. Os contratantes podem dispor sobre
os seus interesses mediante acordos livremente negociados e estabelecidos entre
eles, observados os limites da ordem jurídica. O que é avençado entre as partes,
nessas condições, possui validade para o Direito, podendo, assim, qualquer um dos
contratantes reivindicar ao Estado obrigar o outro ao cumprimento do contrato.
A vinculação das partes é decorrência imediata do princípio anterior, da
autonomia privada. Para atribuir eficácia aos acordos realizados pelos próprios
interessados, o ordenamento jurídico deve impor aos contratantes a obrigação
de cumprir o contrato. Por outro lado, deve disponibilizar aos lesados meios de
acionar o Estado para minimizar o prejuízo pelo descumprimento de obrigações
contratuais. A vinculação das partes é, portanto, um dos princípios essenciais
do Direito Contratual, sem o qual o conceito de acordo de vontades se dilui. Em
regra, as partes se vinculam ao que contratam e obrigam-se a cumprir a declaração
manifestada nos seus exatos termos, independentemente se, no momento da exe-
cução, o contrato não mais lhes interesse como havia interessado na contratação.
Já o equilíbrio dos contratantes prevê que o contratante mais forte não
pode ter vantagens, em detrimento do menos favorecido, em virtude da sua
condição econômica ou qualquer outra. É um princípio intrínseco ao princípio
da autonomia privada, do qual depende um equilíbrio entre os contratantes.
Somente são reconhecidas a validade e a eficácia ao acordo de vontades se
os contratantes possuírem iguais meios para defendê-los. Caso contrário, o
mais forte acabará fazendo prevalecer os seus interesses, e não se realizará a
articulação de interesses amparada na autonomia privada.
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Já entre os contratantes iguais, o equilíbrio é alcançado pela isonomia.


Nesse caso, nenhum deles pode gozar de um Direito Contratual que não seja
juridicamente reconhecido também para o outro. As normas se destinam a
suprir as eventuais omissões do instrumento contratual livremente negociado
entre as partes. Entre os desiguais, porém, a lei deve atribuir à parte fraca
direitos e prerrogativas não acessíveis a outra, para equilibrar as condições
com que negociam. Os direitos e as prerrogativas concedidas ao contratante
hipossuficiente compensam a sua vulnerabilidade.
A relatividade se caracteriza pela impossibilidade de um contrato criar
obrigações para quem não é parte. Denomina-se princípio da relatividade a
regra que impede a extrapolação dos efeitos atinentes à criação de obrigação
para além dos próprios contratantes. Para Coelho (2012, p. 77), “Pelo princípio
da relatividade, os efeitos do contrato atinentes à criação de obrigações são
restritos às partes contratantes. Ninguém pode ser obrigado em razão de
contrato de que não participa”.

No que diz respeito à criação de obrigações, os efeitos são restritos aos contratantes,
pois ninguém pode ser obrigado por declaração de vontade alheia. Contudo, qualquer
contrato pode ser celebrado com o objetivo de gerar direitos a terceiros, de acordo
com o art. 467 do Código Civil: “[...] no momento da conclusão do contrato, pode uma
das partes reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e
assumir as obrigações dele decorrentes” (BRASIL, 2002).

O princípio da boa-fé objetiva indica que as atitudes dos contratantes,


demonstradas por meio das informações prestadas e da conduta apresentada,
devem condizer com os conceitos de lealdade, probidade e honestidade. Para
Silva (2009, p. 412):

[...] a boa-fé objetiva passa a integrar o negócio jurídico por meio dos chamados
deveres anexos de conduta (proteção, cooperação e informação, dentre outros),
os quais visam a consagrar sua finalidade precípua, qual seja o adimplemento
do contrato, devendo ser observados na fase pré-contratual, de execução do
contrato e pós-contratual.
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A boa-fé objetiva se impõe, assim, como elemento essencial dos contratos,


tendo sido explicitado no Código de Defesa do Consumidor e, posteriormente,
no Código Civil, com o objetivo principal de garantir a estabilidade e a se-
gurança dos negócios jurídicos, regulando a justa expectativa do contraente
que acredita e espera que a outra parte aja em conformidade com o pactuado,
cumprindo as obrigações assumidas.
A Figura 1 apresenta exemplo de má-fé.

Figura 1. Exemplo de má-fé: garçom que oferece dois lugares aos


clientes, mas, para um cadeirante, o acesso ao local é dificultado.
Fonte: Donzele (2012).

Contratos em direito autoral


Os contratos atinentes aos direitos autorais podem assumir diversas formas
em função da variedade dos usos que, no que se refere à espécie e ao inte-
resse das partes, são passíveis de ocorrer, considerando-se a relação entre
autor, empresário e usuário. Tratando-se de obras intelectuais, os contratos
são regidos por princípios e regras próprias, em face do direito de autor, que
permite compreender a existência de um conjunto de obrigações próprio, que
se diferencia do direito comum.
Da mesma forma, a crescente multiplicação de formas de disseminação
de obras e a necessidade de especialização para o exercício das atividades
respectivas suscitam o surgimento de várias empresas às quais o autor confia
a divulgação e a exploração da sua obra, mediante pagamento. Para Bittar
(2005, p. 86), o autor recebe:
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[...] em face de não dispor de conhecimentos técnicos, proteção legal adequada,


em normas que, em todos os países, procuram, de um lado, assegurar a sua
participação em cada processo de utilização possível e, de outro, exigem a
especificação, no instrumento do ajuste, dos direitos nele compreendidos
(permanecendo, pois, em seu patrimônio os não explicitados).

A ideia central do sistema contratual de autoria é a autorização autoral,


indispensável para qualquer uso legítimo da obra, em qualquer meio de comu-
nicação, aplicando-se a teatro, rádio, televisão, cinema e espetáculos públicos
em geral. Essa proposta possui estreita relação com a primeira Convenção
sobre Direito de Autor, ocorrida em Berna, em 1886, quando se definiram
metas de uniformização legislativa.
Na primeira convenção, os países contratantes se uniram (sistema unionista)
para a proteção do direito dos autores sobre obras literárias e artísticas, sendo
compreendidos também os direitos já concedidos pelas leis nacionais e os que
visam ser concedidos, considerando também a reprodução, a representação e
a execução pública, bem como o direito à tradução e a adaptações, incluindo
as obras publicadas pela imprensa. Estabeleceu-se, então, a autorização do
autor em cada caso.
A Convenção de Roma, em 1928, solidificou o direito moral, entendendo que,
independentemente dos direitos patrimoniais e mesmo após a sua transmissão,
o autor conserva o direito de reivindicar a autoria da obra e de se manifestar
contrariamente a modificações que lhes forem prejudiciais à honra ou à reputação.
Já a Convenção de Bruxelas, em 1948, apresentou as formas de disse-
minação das obras, sendo necessária, no entanto, a autorização autoral. A
evolução se refere à:

◼ radiodifusão ou comunicação pública por qualquer meio;


◼ comunicação via autofalantes ou outro meio semelhante;
◼ recitação pública;
◼ execução pública por instrumento mecânico para reprodução mecânica;
◼ adaptação e reprodução cinematográficas e análogos.

Em 1971, houve a Convenção de Paris, que substituiu as anteriores e aperfei-


çoou os textos, mencionando autorização para gravação, transmissão pública e
tradução, além de estabelecer o direito de participação do autor na reprodução
da obra de arte ou o direito de sequência. Conforme Bittar (2005, p. 88):

[...] com esses textos se verifica que a estrutura obrigacional do Direito de Au-
tor, para os unionistas, se funda nas seguintes prescrições: a) reconhecimento
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do direito moral na base do Direito de Autor e, por isso, a insuscetibilidade de


sua restrição na cessão de direitos patrimoniais; b) a existência de diferentes
direitos patrimoniais independentes, que se preocupam em destacar, à medida
que a técnica revela novas formas de comunicação das obras intelectuais; c) a
necessidade de autorização autoral apartada, para utilização de cada direito
patrimonial; d) em consequência, a especificação, no instrumento de contrato,
de cada direito cedido; e) a interpretação estrita de seu alcance.

No Brasil, o direito autoral está regulamentado pela Lei nº. 9.610, de 19


de fevereiro de 1998, considerando os princípios dos contratos e aqueles
apresentados pelas citadas convenções internacionais, em atenção ao inciso
XXVII do art. 5º da Constituição Federal:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabi-
lidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:
[...]
XXVII — aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação
ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a
lei fixar; (BRASIL, 1988).

Muitas espécies de contratos são compatíveis com a utilização econômica de


obras intelectuais, como venda, doação, permuta e locação, entre outras. Além
das formas contratuais previstas pelo direito comum, outras são específicas
de direito de autor e, nesses casos, são sempre escritas.
Um aspecto relevante para o direito dos contratos autorais é o registro do
contrato e das eventuais cessões: de acordo com o art. 18 da Lei nº. 9.610/1998, “A
proteção aos direitos de que trata esta Lei independe de registro” (BRASIL, 1998).
Contudo, a legislação prevê a possibilidade de registro, se assim o autor pretender,
situação na qual deve ser observado o art. 17 da Lei nº. 5.988, de 14 de dezembro
de 1973, quanto aos locais passíveis de registro das obras (BRASIL, 1973):

◼ Biblioteca Nacional;
◼ Escola de Música;
◼ Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro;
◼ Instituto Nacional de Cinema;
◼ Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Da mesma forma, por exemplo, o art. 50 da Lei de Direitos Autorais prevê,


sobre os contratos de cessão:
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Art. 50 A cessão total ou parcial dos direitos de autor, que se fará sempre por
escrito, presume-se onerosa.
§ 1º Poderá a cessão ser averbada à margem do registro a que se refere o art.
19 desta Lei, ou, não estando a obra registrada, poderá o instrumento ser
registrado em Cartório de Títulos e Documentos (BRASIL, 1998).

Assim, o registro dos contratos é facultativo, cabendo ao autor decidir se


procederá ao registro ou não, de acordo com o seu interesse.

Espécies de contratos
Os tipos mais comuns de contratos de direitos autorais são:

◼ edição;
◼ cessão;
◼ representação;
◼ encomenda;
◼ proteção.

Contrato de edição
O contrato de edição é o tipo contratual de maior aplicação entre autor e
empresário para a divulgação de uma obra, pois, além de regular a reprodução
da obra por processo gráfico, atinge outros meios mecânicos de reprodução,
com a função essencial de designar todas as espécies de multiplicação da
obra. Nesse sentido, surgem os termos edição gráfica, fonográfica, fotográfica
e videofonográfica, entre outros.
Assim, o contrato de edição é aquele por meio do qual o autor entrega a obra
ao editor, para que a reproduza e a explore. O editor é responsável por repro-
duzir a obra, divulgá-la e vender os exemplares convencionados, recebendo os
valores resultantes da exploração e pagando ao autor a remuneração pactuada.
O contrato deve especificar:

◼ o número de exemplares;
◼ o prazo da edição;
◼ os valores a serem recebidos;
◼ a forma de pagamento;
◼ outras obrigações pertinentes.
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Nesse sentido, podemos destacar a norma do art. 56:

Art. 56 Entende-se que o contrato versa apenas sobre uma edição, se não
houver cláusula expressa em contrário.
Parágrafo único. No silêncio do contrato, considera-se que cada edição se
constitui de três mil exemplares (BRASIL, 1998).

Ressalta-se que, quanto à obra final, o editor tem o direito sobre as características
básicas da edição, como ilustrações e estilo, sem prejuízo dos direitos que do contrato
lhe cabem ao uso da própria obra.

Contrato de cessão de direitos


Por meio do contrato de cessão de direitos, o autor transfere a alguém, em geral
a título oneroso, um ou mais direitos patrimoniais sobre a sua obra intelectual,
sendo que a Lei de Direitos Autorais estabelece que o contrato de cessão deve
ser na forma escrita, presumindo-se onerosa. Destaca-se também que o prazo
máximo para cessão dos direitos de autor sobre obras futuras abrangerá, no
máximo, o período de 5 anos.
Bittar (2005, p. 96) entende que:

[...] se o autor se refere, no contrato, à cessão para adaptação ao cinema, não


pode o produtor divulgá-la pela televisão; se a obra se destina à publicação
em fascículo, não pode o editor lançar em livro, e assim por diante. Cada
forma de utilização ou cada processo de utilização deve ser mencionado por
expresso no instrumento, sendo a interpretação estrita e em favor do autor,
pela própria índole do Direito de Autor.

A Lei de Direitos Autorais prevê a cessão e a licença de direitos. A cessão é a transfe-


rência definitiva de todos os direitos patrimoniais do autor sobre a obra ou parte dela,
o que significa que não receberá direitos em virtude da obra cedida. Já a licença é
limitada, pode ser por período definido para veiculação ou por meio de utilização ou
comercialização e é muito conhecida pelo termo merchandising.
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Contrato de produção
No contrato de produção, o autor confere ao empresário o direito de fixação
da obra, para a exploração econômica, pelos meios de reprodução viáveis. São
exemplos de contratos de produção, entre outros:

◼ pela cinematografia;
◼ pela televisão;
◼ pela radiodifusão;
◼ pela publicidade.

O contrato de produção cinematográfica, por exemplo, deve conter os


seguintes dados:

◼ remuneração devida pelo produtor;


◼ tempo, lugar e forma de pagamento;
◼ prazo de conclusão da obra;
◼ responsabilidade do produtor com os outros coautores e artistas.

Contrato de encomenda
O contrato de encomenda é aquele por meio do qual alguém assume a elabo-
ração de determinada obra. A obra surge, no entanto, por inciativa de outra
pessoa, que sugere e orienta sua elaboração, responsabilizando-se pela res-
pectiva reprodução e divulgação, quando houver essa finalidade. Para Bittar
(2005, p. 99), prevalece:

[...] a orientação geral de que o encomendante adquire, a título derivado, direi-


tos patrimoniais relativos à utilização da obra na forma específica avençada,
remanescendo na esfera do autor os direitos morais, com restrições decorrentes
da natureza da obra e do grau de participação do comitente na elaboração,
à exceção do sistema anglo-americano, onde o copyright é originariamente
atribuído ao comitente.

Quanto ao objeto, poderá ser destinado a fim econômico, a uso particular


ou a uso privado de terceiro. Quanto à realização da obra, pode haver plena
liberdade do autor ou interferência do contratante, em diferentes graus. Res-
saltamos, também, que o autor pode se dispor a produzir sem contraprestação.
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Podemos citar como exemplos de contrato de encomenda:


◼ o texto de novela;
◼ a fotografia produzida por um profissional para uma campanha publicitária;
◼ o texto de um artigo para publicação em uma revista;
◼ a composição musical para um evento específico.

Contrato de representação
Pelo contrato de representação, são confiadas ao empresário, pelo autor, a
montagem e a encenação da obra, para exploração econômica, mediante re-
muneração anteriormente pactuada. Para a representação de obras públicas, é
necessária autorização, que deve ser precedida pela apresentação de programa,
recolhendo os direitos autorais devidos. Nesse sentido, prevê o art. 70 da Lei
de Direitos Autorais: “ao autor assiste o direito de opor-se à representação ou
execução que não seja suficientemente ensaiada, bem como fiscalizá-la, tendo,
para isso, livre acesso durante as representações ou execuções, no local onde
se realizam” (BRASIL, 1998).
A referida disposição legal comenta sobre execução, que também pode ser
objeto contratual, caracterizando-se pela transferência, pelo autor, do direito
de transmissão de obra pelos meios existentes, como aparelhos, orquestras,
televisão, entre outros. O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição
(ECAD) é uma instituição privada responsável por conceder aos empresários do
setor musical a autorização do autor para a execução das obras, centralizando
a arrecadação e distribuição dos direitos autorais de execução pública musical.
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BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:


Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei nº. 5.988, de 14 de dezembro de 1973. Regula os direitos autorais e dá outras
providências. 1973. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5988.
htm>. Acesso em: 30 jan. 2018.
BRASIL. Lei nº. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação
sobre direitos autorais e dá outras providências. 1998. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm>. Acesso em: 30 jan. 2018.
BRASIL. Lei nº. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o código civil. 2002. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/2002/L10406.htm>. Acesso em: 30
jan. 2018.
BITTAR, C. A. Direito de autor. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
COELHO, F. U. Manual de direito comercial: direito de empresa. 18. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
DONZELE, P. Lineamentos da boa-fé objetiva no ordenamento jurídico pátrio. 2012.
Disponível em: <http://profpatriciadonzele.blogspot.com.br/2012_01_15_archive.
html>. Acesso em: 30 jan. 2018.
SILVA, M. C. A doença preexistente no contrato de seguro de vida: o princípio da
boa-fé objetiva e o dever de informação. In: FIUZA, C.; SÁ, M. de F. F. de; NAVES, B. T.
de O. (Coord.). Direito civil: atualidades III — princípios jurídicos no direito privado.
Belo Horizonte: Del Rey, 2009.

Leituras recomendadas
CRIBARI, I. et al. Produção cultural e propriedade intelectual. Recife: Massangana, 2006.
SILVEIRA, N. Propriedade intelectual. 3. ed. rev. e ampl. Barueri: Manole, 2005.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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