Você está na página 1de 9

TEORIA GERAL DOS CONTRATOS:

O contrato é um encontro de vontades contrapostas, com o objetivo de


regulamentar interesses particulares (entre as partes), visando criar, modificar ou
extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial, nos limites do ordenamento
jurídico, com especial atenção:
• A FUNÇÃO SOCIAL (ART. 421 DO C.C)
• BOA-FÉ OBJETIVA (ART. 422 DO C.C)

Núcleos contratuais – obrigações – Dar


Fazer
Não fazer
Sendo assim, o contrato é um instituto jurídico para regulamentar uma coisa que
pertence inicialmente ao mundo dos fatos – a vontade humana de realizar negócio
jurídico. Deste modo, o direito serve para regular a forma das relações sociais – dos
negócios jurídicos. Sendo assim, o contrato tem grande importância no âmbito
econômico, jurídico e social. Pois, o contrato é a principal fonte de constituição de
relação obrigacional - constituir as obrigações entre as pessoas.
Deste modo, o contrato visa assegurar a propriedade privada. As partes realizam
negócio jurídico sobre aquilo que as pertence, ou seja, sobre o seu patrimônio.
ü Exemplo: o contrato de compra e venda, tem-se a obrigação de quem está vendendo
de entregar o bem, e quem está comprando de adimplir pecuniariamente pelo bem que
desejo, ou seja, constitui-se relações obrigacionais.
Deste modo, como negócio jurídico deve-se levar em conta planos da existência,
validade e eficácia:

a) Existência: se o negócio jurídico existe.


Para que o negócio jurídico exista tem que ter 4 elementos:
1. Agente
2. Objeto
3. Forma
4. Manifestação da vontade.

b) Eficácia: se o negócio está produzindo efeitos.


CONTEXTO SOCIAL:
· Termo
· Condição
· Encargo

c) Validade: se o negócio é valido de acordo com a norma (art. 104 do CC).


1. Agente capaz – art. 3 e art. 4 do CC.
2. Objeto lícito, possível, determinado ou determinável.
3. Forma prescrita ou não defesa em lei.
4. Manifestação da vontade livre.

ü Requisitos do contrato – plano da validade do contrato, ou seja, a aptidão para


produção de efeitos. Existe requisitos de validade subjetivos (partes), objetivos (objeto)
e formais (a celebração).

1. CAPACIDADE
GENÉRICA: é quando o agente contratante não pode ser absolutamente e nem
relativamente incapaz, porque a legislação entende que essas pessoas não estão aptas
para a produção de atos da vida civil, a formação de um contrato é um ato da vida civil.

ESPECÍFICA: importa para aquela espécie de negócio, uma capacidade que a gente
precisa ter além da capacidade genérica.

ü OBSERVAÇÃO: É nulo o contrato nos termos do art. 166 do CC. O contrato nulo
não existe no mundo jurídico (leis), apenas no mundo fático.

2. Licitude
Objeto permitido dentro do ordenamento jurídico ou não vedado, além disso, precisa
ser lícito, possível, determinado ou determinável.

3. Forma prescrita ou não defesa


Trata-se da celebração na forma prevista em lei.
Se a lei impuser uma determinada forma tem que observar, porém se não houver o que
permanecerá é o consensualismo, podendo-se fazer por vezes de qualquer forma, exceto
a forma que a lei veda.
Manifestação livre da vontade – no momento da celebração do contrato as partes
precisam estar sem nenhum vício em relação a sua vontade
ü Observação: São vícios da vontade: o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a
lesão; e vícios sociais: a fraude contra credores e a simulação.

PRINCÍPIOS APLICÁVEIS A TEORIA GERAL DOS CONTRATOS


1- Princípio da autonomia da vontade
2- Princípio do consensualismo
3- Princípio do relativismo
4- Princípio da obrigatoriedade
5- Princípio da boa-fé objetiva
6- Princípio da função social dos contratos
7- Princípio da conservação dos contratos

1. Princípio da Autonomia da vontade –

Em regra, as partes são livres para contratar:


a) Sobre o que contratar ou não – plano da manifestação livre das vontades.
b) Sobre quem contratar - livre para contratar com quem você bem entender.
c) Sobre o que contratar – livre para resolver ou deliberar sobre o objeto do contrato e
a forma da prestação.
d) Exceções (liberdades não-absolutas) - A liberdade de contratar das partes não é
absoluta a legislação e ordenamento trazem limitações.

· Exemplo: não se pode praticar uma discriminação infundada que impeça a


contratação do negócio jurídico.

ü Observação: SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA: o maior interesse do legislador


é restabelecer o equilíbrio entre as partes porque elas naturalmente são desequilibradas
no ponto de vista econômico, e, portanto, na possibilidade de impor efetivamente à
vontade. O interesse coletivo é de que haja a liberdade de contratar, e essa pressupor o
equilíbrio social. Havendo interesse entre o interesse publico e o interesse privado dos
contratantes vai prevalecer o interesse público.

Trata-se de liberdade política e não econômica: necessidade de equilíbrio entre as


partes - art. 421 – a liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da
função social do contrato. A ordem pública não pode ser objeto de negociação.

ü Observação: o contrato consumerista nem sempre reflete uma relação de direito


privado.

2. Princípio do consensualismo -

O principal fundamento do contrato é que haja um consenso da vontade entre os


contratantes, não havendo conflitos com as normas ou com interesse público, o que
prevalece é o consenso da vontade de quem contrata.

3. Princípio da relatividade dos efeitos contratuais:

Em regra, o contrato produz efeito entre os contratantes, não faz efeito perante
terceiros, uma vez que quando formulado quem manifesta à vontade são as partes
contratantes, deste modo, um terceiro que não manifestou à vontade não será atingindo.
Contudo há exceções: estipulação de benefício a terceiro, promessa de fato a terceiros
e contrato com pessoa a declarar.

a) estipulação de benefício a terceiro – art. 436 do CC – Exemplo: seguro de vida,


doação...
b) promessa de fato a terceiros – art. 439 do CC – 3° vai cumprir obrigação. Exemplo:
Instituição promete que determinado professor dará aula.
c) contrato com promessa a declarar – art. 467 ao 471 do CC – promessa de prestação
de fato de terceiro.

4. Princípio da obrigatoriedade (pacta sunt servanda)

O contrato faz lei entre as partes, deste modo uma vez que o contrato foi celebrado o
estado juiz pode obrigar o cumprimento daquilo que foi acordado, se o contrato não
tiver nenhum vício no plano da existência, validade ou eficácia não há como se
desobrigar desse contrato, geralmente. Deste modo, as partes são livres para contratar,
contudo uma vez que se celebrou o contrato ele fará lei entre as partes.

5. Princípio da boa-fé OBJETIVA e da probidade

Um dos princípios fundamentais do direito privado é o da boa-fé objetiva, cuja


função é estabelecer um padrão ético de conduta para as partes nas relações
obrigacionais.
Conduta correta entre as partes.

Art. 422 - Boa-fé objetiva x boa-fé subjetiva.

Boa-fé subjetiva – ponto interno psicológico do agente quando celebra um contrato.


Boa fé objetiva – independentemente da formação interna na vontade do agente. Viola a
boa-fé ainda que internamente o agente não tenha se dado conta disso.
Padrão homem médio – que se espera no momento do negócio jurídico.
Independe de dolo ou culpa – e é uma referencia da responsabilização de acordo com o
padrão do homem médio.
A consequência disso será a Nulidade de cláusulas.
Contratos atípicos (legislação não tratou de descrever) – art. 425 – contudo, desde que
observadas as normas gerais da legislação.

Exemplos: Herança de pessoa viva - expectativa de morte de alguém

Art. 426 – não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. – A realização do
negócio que tenha como objeto vai gerar uma expectativa de morte sobre alguém, e isso
agride o que o ordenamento jurídico espera, não se tem a observância da boa-fé.
Restrições das partes dispõem sobre direitos patrimoniais.

6. Princípio da função social dos contratos:

ü Art. 421 do CC – a liberdade de contratar será exercida nos limites da função social.

A função social do contrato atinge a liberdade contratual, significando os


contratantes deverão observar as regras quanto ao conteúdo e o objeto que se deseja
contratar. Sendo assim, a função social do contrato está baseada na prevalência dos
valores coletivos sobre os individuais.
Deste modo, tem-se uma ideia de finalidade e propósito social da existência do
contrato: contrato como forma de circulação de riqueza e obtenção de fins comuns.
Portanto, a ideia fundamental da função social é limitar a autonomia da vontade
quando há confronto com o interesse coletivo.

Assim, a função social do contrato possui dois desdobramentos:


1. Relação entre as partes
2. Relação dos contratantes (justiça interna – contexto interno dos contratos –
cláusulas abusivas – nulas) com terceiros e com a sociedade (fonte de equilíbrio social)
– o contrato não poderá ser fonte de prejuízo para a sociedade, a função social estará
cumprida quando a sua finalidade (distribuição de riquezas de forma justa) for atingida.
Art. 2035 do CC.

7. Princípio da conservação dos contratos:

ü Art. 144 do CC - O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a


pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na
conformidade da vontade real do manifestante.

Portanto, quando uma das partes alega erro para anular o negócio jurídico, mas a
outra parte se prontifica a corrigir o erro e executar o negócio conforme a vontade real
da primeira parte, o negócio jurídico deve ser mantido.

CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS – art.79 ao 103 do CC


Quanto à obrigação:

Bilateral (sinalagmático)
Unilateral
Plurilateral

BILATERAL – gera obrigações para ambas as partes.


Exemplo: contrato de compra e venda.
Sinalagmático – “sinalagma” significa reciprocidade de obrigações.
Nos contratos bilaterais (sinalagmático) somente quando um cumpre a sua parte
pode exigir que o outro cumpra a dele, deste modo, essa medida estabelece equilíbrio
entre as partes, probidade e boa-fé.

Deste modo, excepcionalmente nos contratos bilaterais tem-se a incidência da


aplicação da teoria do “exceptio nom adimplenti contractus” – art. 476 e 477 do CC –
sendo assim, nenhum contrato pode exigir do outro implemento (obrigação de pagar ou
cumprir) da obrigação, tendo que esperar o que foi combinado. CONTUDO, EXISTE
UMA EXCEÇÃO no art. 477 – quando uma das partes tem diminuição em seu
patrimônio.

Teoria da condição resolutiva tácita – descumprimento culposo – o descumprimento


culposo extingue o contrato.

Observação: somente nos contratos bilaterais e comutativos – efeitos de vícios


redibitórios do art. 441 do CC (DEFEITOS OU VÍCIOS OCULTOS) – tornam o objeto
contratual impróprio para negociação.
Ação redibitória – exemplo – compra um imóvel de 80m² e de descobre que ele tem
70m², neste caso tem-se o pedido de diminuição do valor pago, além de perdas e danos
e até recessão contratual.

UNILATERAL – gera obrigações somente a uma das partes.


Exemplo: doação pura, somente o doador tem a obrigação.

PLURILATERAIS – várias PARTES com interesses distintos.


Exemplo: formação da sociedade.
É o número de partes e não de pessoas.
Exemplo: duas pessoas vendendo um apartamento a outra.

Quanto à vantagem:
ONEROSO – ambas as partes percebem vantagens
Exemplo: contrato bilateral de compra e venda.

Observação: EVICÇÃO – perda da coisa por uma decisão judicial.


Exemplo: compra imóvel e descobre que ele é objeto de penhora.

GRATUITOS – geram vantagens a apenas uma das partes.


Exemplo: contrato de doação (uniliteral) , somente o beneficiário terá vantagens.

Quanto ao equilíbrio nas prestações:


Versa sobre as prestações em si (o que cada parte vai fazer/ receber).
COMUTATIVO – equilíbrio nas prestações e há uma certeza que serão feitas, certeza
do adimplemento da obrigação.
Exemplo: contrato de compra e venda, entrego o bem e recebo o dinheiro.
ALEATÓRIO – existe uma incerteza das partes a respeito do adimplemento de alguma
obrigação.
Exemplo: contrato de seguro – tem se um evento futuro e incerto.

Quanto à forma:
SOLENE – observa forma não legal.
NÃO SOLENE – vontade das partes.

Quanto ao aperfeiçoamento:
O aperfeiçoamento do contrato é momento em que aquele instrumento passou a ter
valor jurídico. Se há o aperfeiçoamento se tem perdas e danos, por exemplo, uma vez
que as partes se vinculam.

CONSENSUAIS – depende só da vontade


Exemplo: venda de um celular.

REAIS – entrega material do objeto do contrato


Exemplo: empréstimo – só com a entrega do dinheiro

Quanto à execução:
A execução é o cumprimento daquilo que se obrigou, efetivação da obrigação.

INSTANTÂNEA – obrigações se esgotam em um ato.


Exemplo: entregar o celular e pagamento à vista.

DIFERIDA – obrigações que, pela sua própria natureza, se arrastam pelo tempo. A
OBRIGAÇÃO não se esgota por um único ato.
Exemplo: parcelamento.

TRATO SUCESSIVO – obrigações que pela sua própria natureza se arrastam pelo
tempo.
Exemplo: mensalidade – prestação de pegar e contraprestação de ensino se prolonga no
tempo.

Quanto a liberdade negocial entre as partes:

PARITÁRIA – partes podem discutir e alterar cláusulas e termos contratuais –


presunção de que as partes se encontrem em equilíbrio.

ADESÃO – uma parte adere a um contrato padrão já formulado – a liberdade negocial


não é tão ampla, assim não se pode afastar terminadas coisas.
Exemplo: plano de celular.

Deste modo, a proteção é muito maior aos contratos de adesão, uma vez que não há
uma liberdade ampla, assim, têm se diversas consequências jurídicas para amparar a
parte que não pode exercer a sua liberdade de contratação de forma ampla.
Quantos as características dos contratantes (agente)
PERSONALÍSSIMO – em função das características da pessoa.
Exemplo: contrato de emprego.

IMPESSOAIS – a qualidade da pessoa não importa


Exemplo: comprar um apartamento.

Quanto à existência do contrato


PRINCIPAL – resolvem em si mesmo
ACESSÓRIOS – dependem do principal para existirem
Exemplo: contrato de fiança

FORMAÇÃO DO CONTRATO JURÍDICO


1- Fase de Puntuação
2- Proposta de contratar
3- Aceitação – teoria da recepção
4- Aperfeiçoamento do contrato jurídico

1. Fase de Puntuação:
Trata-se de negociações preliminares, sem os termos essenciais do contrato. Em
regra, a vontade exteriorizada é que importar, contudo, a vontade interna do agente
importará quando for em algum grau exteriorizada ou se houver um vício na
manifestação no momento da exteriorização dessa vontade.
As negociações preliminares devem manter a boa-fé objetiva – art. 422 do CC –
podendo ocorrer responsabilidade civil extracontratual.

Negociações preliminares:
· Antes da proposta em si
· Momento de negociar, explorar, trocar ideias acerca do negócio jurídico a ser
firmado
· Não tem requisitos essenciais do contrato

2. PROPOSTA (instituo do mundo jurídico): exteriorização da manifestação de


vontade – art. 427 do CC e seguintes.
· Contém os elementos essências (preço, forma, objeto)
· Obriga as partes – vincula as partes ao cumprimento daquilo que foi proposto.
PROPONENTE (policitante) quem faz a proposta/ oferta.
OBLATO (quem faz a proposta e cabe aceitar ou não).

Observação: Oferta pública (art. 429, CC) - também vincula as partes.


Máquinas – transmitem a vontade do ofertante, a vinculam.
Observação: A proposta de contrato obriga o proponente, exceto nos termos do art. 427
do CC:

2.1. Prazo de Validade da Proposta – art. 428 do CC

Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:


I - Se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se
também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação
semelhante. OBSERVAÇÃO – presente (contato direto e simultâneo).
II - Se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a
resposta ao conhecimento do proponente. Observação – ausente contato imediato (carta,
correspondência).
III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;
IV - Se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a
retratação do proponente.
Retração – o arrependimento do proponente traz a perda de eficácia.

Os contratos eletrônicos –
Chat - a doutrina entende um contrato entre presentes.
Email – a doutrina entende como ausente.

Morte do proponente?
Em regra, a proposta continuará sendo obrigatória, exceto ser for personalíssima.

Falência – em regra, a proposta se mantém, contudo pode ser revogada por causa
superveniente.

Aceitação da proposta – art. 432 do CC


Aceitação da proposta - o contrato é celebrado quando o proponente recebe o aceite,
“Teoria da recepção” –

ACEITAÇÃO FORA DO PRAZO – art. 431


Aceitação tácita – art. 111 do CC
ART. 430 – por motivos supervenientes. O prazo muda.
Art. 539 – quando fixado em lei.

Art. 434 do CC – contrato entre ausentes – aceitação, efeito dos contratos.

Lugar da formação do contrato - art.435 – em regra, reputar-se a celebrado o contrato no


lugar em que foi proposto – contudo, existem exceções.

Princípio do relativismo dos contratos –

A exceção da força vinculante das partes contratuais ocorre quando há uma estipulação
contratual para que os efeitos alcancem terceiros.

Estipulação contratual em favor de 3°.


Promessa de fato de 3°.
Contrato com pessoa a declarar.

Art. 436 do CC – ESTIPULANTE, promitente, beneficiário. Neste caso, dispensa-se a


anuência do terceiro para à existência contratual.
Exemplo: seguro de vida, doações modais, constituição de renda.

Art. 437. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de


reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor.
Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no
contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante.
Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de
última vontade.
Seção IV
Da Promessa de Fato de Terceiro
Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos,
quando este o não executar.
Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do
promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime
do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.
Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este,
depois de se ter obrigado, faltar à prestação.

Você também pode gostar