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1. CAPACIDADE
GENÉRICA: é quando o agente contratante não pode ser absolutamente e nem
relativamente incapaz, porque a legislação entende que essas pessoas não estão aptas
para a produção de atos da vida civil, a formação de um contrato é um ato da vida civil.
ESPECÍFICA: importa para aquela espécie de negócio, uma capacidade que a gente
precisa ter além da capacidade genérica.
ü OBSERVAÇÃO: É nulo o contrato nos termos do art. 166 do CC. O contrato nulo
não existe no mundo jurídico (leis), apenas no mundo fático.
2. Licitude
Objeto permitido dentro do ordenamento jurídico ou não vedado, além disso, precisa
ser lícito, possível, determinado ou determinável.
2. Princípio do consensualismo -
Em regra, o contrato produz efeito entre os contratantes, não faz efeito perante
terceiros, uma vez que quando formulado quem manifesta à vontade são as partes
contratantes, deste modo, um terceiro que não manifestou à vontade não será atingindo.
Contudo há exceções: estipulação de benefício a terceiro, promessa de fato a terceiros
e contrato com pessoa a declarar.
O contrato faz lei entre as partes, deste modo uma vez que o contrato foi celebrado o
estado juiz pode obrigar o cumprimento daquilo que foi acordado, se o contrato não
tiver nenhum vício no plano da existência, validade ou eficácia não há como se
desobrigar desse contrato, geralmente. Deste modo, as partes são livres para contratar,
contudo uma vez que se celebrou o contrato ele fará lei entre as partes.
Art. 426 – não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. – A realização do
negócio que tenha como objeto vai gerar uma expectativa de morte sobre alguém, e isso
agride o que o ordenamento jurídico espera, não se tem a observância da boa-fé.
Restrições das partes dispõem sobre direitos patrimoniais.
ü Art. 421 do CC – a liberdade de contratar será exercida nos limites da função social.
Portanto, quando uma das partes alega erro para anular o negócio jurídico, mas a
outra parte se prontifica a corrigir o erro e executar o negócio conforme a vontade real
da primeira parte, o negócio jurídico deve ser mantido.
Bilateral (sinalagmático)
Unilateral
Plurilateral
Quanto à vantagem:
ONEROSO – ambas as partes percebem vantagens
Exemplo: contrato bilateral de compra e venda.
Quanto à forma:
SOLENE – observa forma não legal.
NÃO SOLENE – vontade das partes.
Quanto ao aperfeiçoamento:
O aperfeiçoamento do contrato é momento em que aquele instrumento passou a ter
valor jurídico. Se há o aperfeiçoamento se tem perdas e danos, por exemplo, uma vez
que as partes se vinculam.
Quanto à execução:
A execução é o cumprimento daquilo que se obrigou, efetivação da obrigação.
DIFERIDA – obrigações que, pela sua própria natureza, se arrastam pelo tempo. A
OBRIGAÇÃO não se esgota por um único ato.
Exemplo: parcelamento.
TRATO SUCESSIVO – obrigações que pela sua própria natureza se arrastam pelo
tempo.
Exemplo: mensalidade – prestação de pegar e contraprestação de ensino se prolonga no
tempo.
Deste modo, a proteção é muito maior aos contratos de adesão, uma vez que não há
uma liberdade ampla, assim, têm se diversas consequências jurídicas para amparar a
parte que não pode exercer a sua liberdade de contratação de forma ampla.
Quantos as características dos contratantes (agente)
PERSONALÍSSIMO – em função das características da pessoa.
Exemplo: contrato de emprego.
1. Fase de Puntuação:
Trata-se de negociações preliminares, sem os termos essenciais do contrato. Em
regra, a vontade exteriorizada é que importar, contudo, a vontade interna do agente
importará quando for em algum grau exteriorizada ou se houver um vício na
manifestação no momento da exteriorização dessa vontade.
As negociações preliminares devem manter a boa-fé objetiva – art. 422 do CC –
podendo ocorrer responsabilidade civil extracontratual.
Negociações preliminares:
· Antes da proposta em si
· Momento de negociar, explorar, trocar ideias acerca do negócio jurídico a ser
firmado
· Não tem requisitos essenciais do contrato
Os contratos eletrônicos –
Chat - a doutrina entende um contrato entre presentes.
Email – a doutrina entende como ausente.
Morte do proponente?
Em regra, a proposta continuará sendo obrigatória, exceto ser for personalíssima.
Falência – em regra, a proposta se mantém, contudo pode ser revogada por causa
superveniente.
A exceção da força vinculante das partes contratuais ocorre quando há uma estipulação
contratual para que os efeitos alcancem terceiros.