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DO TRABALHO
Introdução ao Direito Coletivo do
Trabalho
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DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO
Introdução ao Direito Coletivo do Trabalho
Gervásio Meireles
Sumário
Introdução ao Direito Coletivo do Trabalho............................................................................... 3
1. Conceito, Denominação, Conteúdo e Funções....................................................................... 3
2. Princípios do Direito Coletivo.. .................................................................................................. 4
2.1. Princípio da Liberdade Sindical (Liberdade Associativa). . ................................................ 4
2.2. Princípio da Autonomia Sindical.. .......................................................................................... 6
2.3. Princípio da Interveniência Sindical na Normatização Coletiva.................................... 8
2.4. Princípio da Equivalência dos Seres Coletivos.................................................................. 9
2.5. Princípio da Autonomia Privada Coletiva.......................................................................... 10
2.6. Princípio da Lealdade e Transparência na Negociação Coletiva. . ................................. 11
2.7. Princípio da Criatividade Jurídica na Negociação Coletiva.............................................12
2.8. Princípio da Adequação Setorial Negociada. . ....................................................................12
2.9. Princípio da Unicidade Sindical........................................................................................... 14
3. Convenções 87 e 141 da OIT......................................................................................................15
4. Formas de Solução de Conflitos Trabalhistas.. ................................................................... 18
4.1. Autocomposição. . .................................................................................................................... 18
4.2. Heterocomposição..................................................................................................................19
4.3. Autotutela................................................................................................................................ 23
Resumo............................................................................................................................................. 24
Questões de Concurso.................................................................................................................. 27
Gabarito............................................................................................................................................40
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Introdução ao Direito Coletivo do Trabalho
Gervásio Meireles
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Introdução ao Direito Coletivo do Trabalho
Gervásio Meireles
CF
Art. 5º (...)
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
CLT
Art. 511 É lícita a associação para fins de estudo, defesa e coordenação dos seus interesses eco-
nômicos ou profissionais de todos os que, como empregadores, empregados, agentes ou traba-
lhadores autônomos ou profissionais liberais exerçam, respectivamente, a mesma atividade ou
profissão ou atividades ou profissões similares ou conexas.
CF
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o regis-
tro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização
sindical;
Essa liberdade sindical também pode ser vista na Declaração Universal do Direi-
tos Humanos:
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No mesmo sentido segue o art. 22, itens 1 e 2, do Pacto Internacional dos Direitos Civis e
Políticos:
CF
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, mo-
ralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
VI – é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
Claro que a liberdade sindical prevista na Constituição não é absoluta. Em primeiro lugar, a
Constituição Federal pode criar exceções para ela mesma. Isso ocorreu com os militares, para
os quais não é admitida a sindicalização:
CF
Art. 142 (...)
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das
que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:
IV – ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;
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Além disso, existe uma outra restrição: o princípio da unicidade sindical que estudaremos
mais adiante.
O princípio da liberdade sindical deve ser interpretado de forma ampla, tanto no campo
coletivo como no plano individual. Ele comporta duas dimensões: a positiva e a negativa.
Na dimensão positiva, existe liberdade de criação do sindicato, bem como a liberdade de
cada indivíduo se filiar (se associar) ao sindicato. Lembre-se de que nem todo integrante de
uma categoria é sindicalizado, mas o sindicalizado deve ser integrante da categoria. Ser filia-
do é uma escolha, insere-se no âmbito da liberdade individual.
Assim, pode haver um professor (integra a categoria dos professores que é representada
pelo sindicato) sem que ele seja efetivamente filiado. Logo, o professor se associa ao sindi-
cato se ele quiser.
Por outro lado, compreende-se, na dimensão negativa, a premissa de que a pessoa possui
direito de se desfiliar do sindicato, bem como de nunca se filiar se assim desejar:
CF
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
V – ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;
Essas dimensões não podem ser violadas nem mesmo por meio de norma coletiva (con-
venção ou acordo coletivo).
Por exemplo, não pode uma norma coletiva estabelecer uma prioridade na contratação,
pelas empresas, de empregados filiados a sindicato, porque isso discriminaria aqueles tra-
balhadores que não possuem interesse na sindicalização. Violaria a dimensão negativa da
liberdade sindical.
O TST deixou clara essa diretriz na OJ 20 da SDC:
OJ 20 da SDC
EMPREGADOS SINDICALIZADOS. ADMISSÃO PREFERENCIAL. CONDIÇÃO VIOLADORA DO ART. 8º,
V, DA CF/1988 (inserido dispositivo) - DEJT divulgado em 16, 17 e 18.11.2010
Viola o art. 8º, V, da CF/1988 cláusula de instrumento normativo que estabelece a preferência, na
contratação de mão de obra, do trabalhador sindicalizado sobre os demais.
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CF
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o regis-
tro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização
sindical;
CF
Art. 5º (...)
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização,
sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
CF
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, in-
clusive em questões judiciais ou administrativas;
Ressalte-se que essa autonomia não se refere somente em relação ao Estado, como po-
deria parecer. A entidade sindical deve ser livre de qualquer interferência externa, o que inclui
outras entidades e empresas. Com base nessa premissa, não se admite que empresas pos-
sam dar contribuições a sindicatos de trabalhadores e tampouco sustentar serviços desses,
porquanto esse tipo de auxílio poderia afetar, ainda que forma indireta, a autonomia da enti-
dade sindical.
Observe julgados do Tribunal Superior do Trabalho sobre o tema:
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cia médica e odontológica - prevê contribuição a ser paga pelas empresas e repassada
ao sindicato profissional. Entende a SDC que cláusulas desse jaez revelam intervenção
patronal na sustentação econômica do sindicato, de forma direta e indireta, afrontando
o princípio da autonomia sindical, ínsito no art. 8º, III, da Constituição Federal, e contra-
riando as disposições constantes do art. 2º da Convenção n. 98 da OIT. Nesse contexto,
mantém-se a decisão regional que declarou a nulidade da cláusula 8ª - PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS À ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA, constante da CCT 2017/2018 fir-
mada pelos réus desta ação. Recursos ordinários conhecidos e não providos (RO-303-
40.2018.5.08.0000, Seção Especializada em Dissídios Coletivos, Redatora Ministra Dora
Maria da Costa, DEJT 18/09/2019).
(...) 2. NULIDADE DA CLÁUSULA 56 - FUNDO ASSISTENCIAL. O entendimento desta
Seção Especializada é o de que a instituição de cláusula na qual se estabelece a obriga-
ção das empresas ao recolhimento de receita em favor do sindicato profissional, ainda
que a norma tenha, eventualmente, a finalidade de garantir benefícios aos trabalhadores,
ofende o princípio da autonomia sindical, ínsito no art. 8º, III, da Constituição Federal,
e contraria as disposições constantes do 2º da Convenção n. 98 da OIT. Nesse sen-
tido, declara-se a nulidade da cláusula 56 - FUNDO ASSISTENCIAL, constante da CCT
2015/2017. Recurso ordinário conhecido e provido. (RO - 586-34.2016.5.08.0000, Rela-
tora Ministra: Dora Maria da Costa, Data de Julgamento: 19/02/2018, Seção Especiali-
zada em Dissídios Coletivos, Data de Publicação: DEJT 27/02/2018)
CF
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
VI – é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;
Muito embora haja menção a “sindicatos”, a norma visa a participação da entidade obreira
e não necessariamente a entidade patronal. De fato, no caso de Convenção Coletiva, ocorre a
participação de ambos os sindicatos:
CLT
Art. 611 Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais
Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de tra-
balho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho.
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Contudo, existe também o Acordo Coletivo de Trabalho, o qual abrange o sindicato de tra-
balhadores e uma ou mais empresas (sem intervenção do sindicato patronal):
CLT
Art. 611 (...)
§ 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Co-
letivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem con-
dições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de
trabalho.
Ressalte-se que o art. 7º, XXVI, da CF valida tanto a convenção quanto o acordo coletivo:
CF
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
Ocorre que existe uma situação especial em que pode haver negociação coletiva sem a
participação do sindicato de trabalhadores. É a previsão do art. 617 da CLT que estudaremos
no capítulo sobre convenção e acordos coletivos.
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CF
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
Nesse contexto, percebe-se que o Direito Coletivo do Trabalho autoriza uma maior flexibi-
lidade na criação ou revisão, no âmbito privado, de normas impessoais, genéricas e abstratas.
Essa liberdade de negociação foi ampliada com a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17),
conforme se nota no art. 611-A, caput, da CLT, que permitiu que o negociado coletivamente
no âmbito privado prevalecesse sobre a norma heterônoma estatal (produzida por terceiro –
o Estado):
CLT
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quan-
do, entre outros, dispuserem sobre: (...)
Aliás, note que a rega mencionada também tornou o rol de matérias passíveis de negocia-
ção coletiva meramente exemplificativo, reforçando a autonomia dos seres coletivos.
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DIÁRIAS. NULIDADE DA NORMA COLETIVA. SÚMULA 423/TST. (...) Noutro norte, amplas
são as possibilidades de validade e eficácia jurídicas das normas autônomas coletivas
em face das normas heterônomas imperativas, à luz do princípio da adequação seto-
rial negociada. Entretanto, essas possibilidades não são plenas e irrefreáveis, havendo
limites objetivos à criatividade jurídica da negociação coletiva trabalhista. Desse modo,
ela não prevalece se concretizada mediante ato estrito de renúncia ou se concernente
a direitos revestidos de indisponibilidade absoluta (e não indisponibilidade relativa), os
quais não podem ser transacionados nem mesmo por negociação sindical coletiva. (...)
(RR-1454-61.2017.5.11.0010, 3ª Turma, Relator Ministro Mauricio Godinho Delgado,
DEJT 01/07/2019).
Essa primeira restrição sofreu clara atenuação pela reforma trabalhista (Lei 13.467/17), a
qual autorizou a negociação coletiva sem que houvesse qualquer contrapartida, exceto quan-
do se trata de redução salarial ou de jornada, situação excepcional para a qual o legislador
fixou contrapartida específica:
CLT
Art. 611-A (...)
§ 2º A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou
acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio
jurídico.
§ 3º Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo
coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante
o prazo de vigência do instrumento coletivo.
A segunda restrição considera que o conjunto de direitos negociados por norma coletiva
deve ser superior ao previsto na normatização heterônoma trabalhista (leis, decretos etc.), de
maneira que o patamar social do trabalhador seja valorizado.
Novamente essa restrição foi muito flexibilizada pela reforma trabalhista. Isso porque não
somente pode haver transações sem contrapartida, como também o negociado prevalece
sobre o legislado sem qualquer menção na lei de que o conjunto de direitos negociado deve
ser superior ao patamar legal:
CLT
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quan-
do, entre outros, dispuserem sobre: (...)
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CLT
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, ex-
clusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: (...)
Além disso, o legislador reformista acrescentou uma restrição ao exame das normas co-
letivas pela Justiça do Trabalho:
CLT
Art. 8º (...)
§ 3º No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho ana-
lisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, respeitado o
disposto no art. 104 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação
pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade coletiva.
CF
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
II – é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de
categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalha-
dores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
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Lei n. 13.844/2019
Art. 48-A. Constituem áreas de competência do Ministério do Trabalho e Previdência: (Incluído pela
Medida Provisória n. 1.058, de 2021)
X - registro sindical. (Incluído pela Medida Provisória n. 1.058, de 2021)
A exigência de registro prevista no art. 8º, I, da CF serve para permitir o respeito à unicida-
de sindical:
CF
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o regis-
tro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização
sindical;
2. Declara que todos os Membros, ainda que não tenham ratificado as convenções aludi-
das, têm um compromisso derivado do fato de pertencer à Organização de respeitar, pro-
mover e tornar realidade, de boa fé e de conformidade com a Constituição, os princípios
relativos aos direitos fundamentais que são objeto dessas convenções, isto é:
a) a liberdade sindical e o reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva;
b) a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou obrigatório;
c) a abolição efetiva do trabalho infantil; e
d) a eliminação da discriminação em matéria de emprego e ocupação.
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limites que impedem o Brasil de ratificar a Convenção 87 da OIT, muito embora seja uma das
convenções mais relevantes da entidade internacional.
O art. 2º da Convenção assegura a liberdade sindical tanto no plano coletivo de criação
das entidades como no plano individual de filiação:
Essa regra está de acordo com o ordenamento brasileiro (art. 8º, I, da CF).
O art. 3º da Convenção garante a autonomia sindical:
Art. 3
1. As organizações de trabalhadores e de empregadores terão o direito de elaborar seus estatutos
e regulamentos administrativos, de eleger livremente seus representantes, de organizar a gestão e
a atividade dos mesmos e de formular seu programa de ação.
2. As autoridades públicas deverão abster-se de qualquer intervenção que possa limitar esse direi-
to ou entravar o seu exercício legal.
Art. 7. A aquisição de personalidade jurídica por parte das organizações de trabalhadores e de em-
pregadores, suas federações e confederações, não poderá estar sujeita a condições de natureza a
restringir a aplicação das disposições dos arts. 2, 3 e 4 acima.
Art. 8.
2. A legislação nacional não deverá prejudicar nem ser aplicada de modo a prejudicar as garantias
previstas pela presente Convenção.
CF
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
VII – o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;
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Registre-se, para fins de estudo, que o art. 4º da Convenção assegura que as entidades
sindicais não podem ser dissolvidas ou suspensas pela via administrativa:
Essa lógica também pode ser vista no art. 5º, XIX, da CF:
CF
Art. 5º (...)
XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades sus-
pensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
CLT
Art. 533. Constituem associações sindicais de grau superior as federações e confederações orga-
nizadas nos termos desta Lei.
Como conclusão, constata-se que o Brasil não pode ratificar a Convenção 87 da OIT dian-
te sobretudo do princípio da unicidade sindical.
Por outro lado, o Brasil ratificou a Convenção 141 da OIT que trata das organizações de
trabalhadores rurais e estabelece o direito de livre sindicalização:
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Claro que o princípio da unicidade sindical previsto na Constituição Federal deve ser res-
peitado. E qual seria o conceito de trabalhadores rurais para a OIT para fins de aplicação dessa
Convenção? O art. 2 da Convenção 141 da OIT esclarece:
CF
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
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CLT
Art. 611 (...)
§ 1º É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrar Acordos Co-
letivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria econômica, que estipulem con-
dições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de
trabalho.
CLT
Art. 611. Convenção Coletiva de Trabalho é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais
Sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de tra-
balho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho.
Ressalte-se que as Convenções Coletivas 98 e 154 da OIT, ambas ratificadas pelo Brasil,
incentivam a negociação coletiva como forma de solução de conflitos coletivos. Veja o art. 5º
da Convenção 154 e o art. 4º da Convenção 98 da OIT:
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4.2. Heterocomposição
A heterocomposição envolve a solução de conflito por um terceiro. As partes não conse-
guem, sem a atuação de terceiro, resolver a questão. Nesse caso, a situação será resolvida
por um terceiro que normalmente decide a controvérsia. As principais formas são a jurisdição
e a arbitragem. Leia:
• Jurisdição:
CF
Art. 5º (...)
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
A jurisdição que resolve conflitos coletivos pode ocorrer através do dissídio coletivo. No
entanto, existem outras ações que resolvem tais conflitos, como a ação anulatória de norma
coletiva, a ação civil pública e a ação de cumprimento. São ações que possuem finalidades e
pressupostos diferentes, sendo que serão estudadas nos capítulos apropriados.
• Arbitragem:
A arbitragem ocorre quando um terceiro (que não é o Estado) é aceito pelas partes como
apto a decidir um conflito. A arbitragem sempre foi aceita nos conflitos coletivos de trabalho.
A própria Constituição Federal estabelece:
CF
Art. 114 (...)
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
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A lei que rege a arbitragem no Brasil é a Lei 9.307/96, a qual prevê a possibilidade da ins-
tituição de arbitragem por duas vias, quais sejam a cláusula compromissória e o compromis-
so arbitral:
Lei 9.307/96
Art. 3º As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante
convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.
Lei 9.307/96
Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato com-
prometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal con-
trato.
§ 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar inserta no próprio
contrato ou em documento apartado que a ele se refira.
Lei 9.307/96
Art. 9º O compromisso arbitral é a convenção através da qual as partes submetem um litígio à
arbitragem de uma ou mais pessoas, podendo ser judicial ou extrajudicial.
§ 1º O compromisso arbitral judicial celebrar-se-á por termo nos autos, perante o juízo ou tribunal,
onde tem curso a demanda.
§ 2º O compromisso arbitral extrajudicial será celebrado por escrito particular, assinado por duas
testemunhas, ou por instrumento público.
Lei 9.307/96
Art. 13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes.
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Gervásio Meireles
LC 75/93
Art. 83. Compete ao Ministério Público do Trabalho o exercício das seguintes atribuições junto aos
órgãos da Justiça do Trabalho:
XI – atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de competência da Jus-
tiça do Trabalho;
• Mediação e conciliação:
Quando um terceiro promove uma aproximação das partes de forma a facilitar um acordo,
considera-se que seria uma forma de heterocomposição, ainda que o terceiro não tenha de-
cidido a controvérsia (não tenha imposto uma solução). A participação do terceiro, contudo, é
essencial para esse consenso e, sem o mesmo, as partes não chegariam a um ponto comum.
A mediação e a conciliação envolvem essa ideia. No entanto, o que seria a mediação e
a conciliação? O art. 1º da Resolução 174/16 do Conselho Superior da Justiça do Traba-
lho explica:
A diferença básica está no fato de que, na mediação, o terceiro não faz propostas, ao pas-
so que, na conciliação, o terceiro faz propostas de acordo.
Interessante notar que existe um procedimento de mediação pré-processual em sede de
conflitos coletivos no Tribunal Superior do Trabalho. Leia alguns dispositivos:
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4.3. Autotutela
Alguns doutrinadores apontam a autotutela coletiva como meio de solução de conflitos
coletivos. Autotutela seria adoção, pelos atores sociais coletivos, de meios práticos de impo-
sição de sua vontade ao outro ser coletivo. Seria o caso da greve (pelos trabalhadores) e do
locaute (lockout – pelos empregadores).
Essas modalidades, na verdade, atualmente são consideradas mais meios de pressão do
que formas de solução de conflito. A greve busca uma futura negociação coletiva ou mesmo
uma eventual decisão da Justiça em dissídio coletivo. O locaute é vedado no ordenamento
brasileiro. Estas matérias serão analisadas no capítulo sobre greve.
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RESUMO
Foco Linha mestra
Princípio da
interveniência 1- Em uma negociação coletiva, a entidade sindical representativa dos
sindical trabalhadores possui participação obrigatória.
obrigatória
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Princípio da
1- A autonomia privada coletiva permite a criação de normas que não
criatividade
existem na normatização heterônoma estatal (leis, decretos etc.).
jurídica na
2- Podem ser criadas vantagens sociais e econômicas, obrigações,
negociação
regras procedimentais etc.
coletiva
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QUESTÕES DE CONCURSO
As questões sobre a parte inicial de direito coletivo do trabalho podem envolver princípios
específicos e formas de solução de conflitos coletivos.
Você deve ter em mente que, se um exercício envolver diversos itens com matérias di-
ferentes, apenas os itens relacionados à matéria desta aula foram escolhidos para exame.
Assim, se você verificar que a questão possui menos itens, isso ocorre porque os itens supri-
midos não se relacionam à matéria dessa aula. Logo, apenas os itens sobre a matéria desta
aula foram examinados e os gabaritos adaptados para o exame destes itens.
Vamos aos estudos.
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c) Certo. A unicidade não impede o desmembramento da categoria, com a criação de catego-
rias mais específicas, ou mesmo o mero desmembramento territorial. De toda forma, o princí-
pio da unicidade será respeitado uma vez que não haverá na mesma base territorial mais de
um sindicato representativo da categoria.
Letra a.
A unicidade sindical está consagrada no art. 8º, II, da CF. A liberdade sindical e a liberdade de
associação pode ser vista nos arts. 8º, I e V, e 5º, XVII, da CF.
Letra b.
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Esse princípio não existe no Direito Coletivo do Trabalho. Pelo contrário, há o princípio da
equivalência dos seres coletivos.
Letra c.
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a) Errado. A convenção 87 da OIT, por tratar de liberdade sindical, é uma das convenções fun-
damentais da OIT.
c) Certo. Essa é a lógica do princípio da adequação setorial negociada.
d) Certo. Essa é a lógica do princípio da interveniência sindical previsto no art. 8º, VI, da cons-
trição Federal
e) Certo. Vigora do Brasil o princípio da unicidade sindical na forma do art. 8º, II, da constrição
Federal.
Letra a.
O princípio da unicidade sindical (art. 8º, II, da CF) veda a criação de mais de um sindicato na
mesma base territorial.
Errado.
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a) Errado. A Convenção 87 da OIT não admite a intervenção das autoridades públicas na ela-
boração dos estatutos e regulamentos administrativos das entidades sindicais (art. 3).
b) Certo. O Brasil não ratificou a convenção 87 da OIT. Um dos principais motivos seria a
incompatibilidade entre o art. 8º, II, da Constituição Federal e os arts. 2º e 7º da Convenção.
Leia, agora, o art. 8º, II, da CF. Como se vê, a lógica da Convenção admitiria a pluralidade sin-
dical, o que não é possível no Brasil em virtude do princípio da unicidade sindical.
Letra b.
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A Constituição Federal reconhece a liberdade sindical e a unicidade sindical (art. 8º, I e II).
Certo.
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a) Errado. A participação dos sindicatos nas negociações coletivas é obrigatória, na forma do
art. 8º, VI, da Constituição Federal.
b) Certo. É o que dispõe o art. 8º, V, da Constituição Federal
c) Errado. O aposentado filiado tem direito de votar e de ser votado nas organizações sindi-
cais (art. 8º, VI, da CF).
Letra b.
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a) Certo. Não se pode estabelecer preferência, em norma coletiva, para a contratação de em-
pregado que seja ou não sindicalizado. Qualquer uma das situações violaria a liberdade sin-
dical (uma na dimensão negativa – direito de não se filiar a sindicato – e outra na dimensão
positiva – direito de se filiar a um sindicato). Veja o disposto na OJ 20 da SDC.
b) Errado. O trabalhador não é livre para se filiar no sindicato que deseje. Se quiser se filiar, a
filiação deve ser no sindicato que representa sua categoria e que represente a base territo-
rial onde o trabalhador presta serviços (lembre-se de que existe unicidade sindical). Assim,
a negativa de filiação de empregado que não integra a categoria ou que seja de outra base
territorial não viola a liberdade sindical.
c) Errado. O aposentado possui direito de votar e ser votado, na forma do art. 8º, VII, da CF.
d) Errado. Os sindicatos não podem criar regras de filiação/recusa que impeçam o exercício
pleno da liberdade de se filiar ou não filiar.
e) Errado. Não existe previsão legal para recurso de decisão de sindicato sobre filiação para
Ministério. No entanto, nada impede que o interessado busque o Poder Judiciário para asse-
gurar sua liberdade sindical.
Letra a.
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GABARITO
1. e 10. d 19. Todos Errados
2. a 11. b 20. b
3. b 12. a 21. E
4. b 13. b 22. c
5. d 14. C 23. a
6. c 15. e 24. Ambos Certos
7. a 16. c 25. a
8. E 17. C
9. b 18. Todos Certos
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