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Trabalho
Art. 8 a 11 da CF/88
Organização
sindical
Greve e lockout
Direito Coletivo do Trabalho - (arts. 8, 9, 10 e 11 da CF)
Confederações
Centrais
sindicais
Federações
Sindicatos
Princípios do Direito Coletivo
PRINCÍPIO DA LIBERDADE SINDICAL: De acordo com esse princípio, o Estado não poderá intervir
ou interferir na entidade sindical. O sindicato é, portanto, livre quanto a sua fundação, organização e
filiação.
a) liberdade de criação dos sindicatos, observado a lei, o registro no órgão competente e unicidade sindical;
b) liberdade de gestão dos sindicatos, com a possibilidade de criação de seus estatutos próprios;
e) garantias aos dirigentes sindicais – estabilidade provisória ou garantia de emprego (art. 8º, VIII, da CF)
Princípios do Direito Coletivo
OBS 1: A liberdade sindical não é plena no Brasil, pois ainda há a
sindicalização por categoria, e a unicidade sindical (art. 8º, II, da
Constituição Federal).
OBS2: Sindicato adquire personalidade jurídica com o registro do
seu estatuto no órgão competente (cartório), mas só consegue a
personalidade sindical com o registro no Ministério do Trabalho e
Emprego. Para o sindicato representar, judicial e extrajudicialmente,
a categoria, seja profissional, seja econômica, tem que ter
personalidade sindical.
Princípios do Direito Coletivo
PRINCÍPIO DA UNICIDADE SINDICAL -restringe a liberdade sindical porque
impede a criação de mais de um sindicato, seja representativo de categoria
profissional (trabalhadores), seja da categoria econômica (empregadores) uma
mesma base territorial. Limita, portanto, o direito de escolha dos trabalhadores.
Em razão desse ponto, o Brasil é criticado por não ter ratificado a Convenção nº
87 da OIT que prevê a plena liberdade sindical.
A personalidade sindical prestigia o sindicato que primeiro se registrar no
Ministério do Trabalho e Emprego e não o primeiro a ser constituído como
pessoa jurídica (espécie de associação).
O Brasil não ratificou a Convenção Internacional nº 87 da OIT. Essa convenção
adota o princípio da pluralidade sindical, o que possibilitaria mais de um
sindicato, representante da mesma categoria, na mesma base territorial
Princípios do Direito Coletivo
Princípio da liberdade de associação: Art. 8º, V, da CF, in verbis “ninguém será obrigado a filiar-se ou
manter-se filiado a sindicato.” por meio da liberdade associativa, o trabalhador fica livre para se
associar (sindicalizar) ou não ao sindicato de sua categoria. Assim, não são permitidas cláusulas
contratuais a respeito de sindicalização forçada (estimular ilicitamente a sindicalização dos
funcionários) ou de práticas antissindicais (desestimular a sindicalização do empregado).
Princípio da autonomia sindical - Por meio do princípio da autonomia sindical, os sindicatos
possuem liberdade em relação a sua própria organização (elaboração de seu próprio estatuto, por
exemplo, sem necessidade de haver a presença de um membro do ministério do trabalho ou do
ministério público).
Princípio da interveniência sindical na normatização coletiva - Deve haver intervenção sindical para
que haja convenção ou acordo coletivos. O sindicato dos trabalhadores deve, obrigatoriamente,
participar da negociação.
Princípio da equivalência dos contratantes coletivos - Os sindicatos (representantes dos
trabalhadores) agem em pé de igualdade com os empregadores durante as negociações.
Princípios do Direito Coletivo
Princípio da lealdade e transparência na negociação coletiva - Boa-fé de ambas as partes e
clareza nas condições negociadas, em benefício da proteção ao trabalhador durante as
negociações.
Princípio da criatividade jurídica da negociação coletiva - As normas coletivas negociadas
(convenções coletivas) são fontes de direito do trabalho e regem a relação entre as partes
enquanto estiverem em vigor.
Princípio da adequação setorial negociada- A negociação coletiva tem objetivo de:
a) Implementar um padrão setorial de direitos superior ao padrão da legislação estatal;
b) Negociar direitos relativos.
Com a Reforma Trabalhista, esse princípio foi um pouco mitigado, ao se verificar, por exemplo, a
possibilidade de redução do intervalo de alimentação para 30 (trinta) minutos, se houver
negociação coletiva (art. 611-A, CLT).
Sindicatos
Conceito: entidades associativas e permanentes que
representam interesses individuais ou coletivos de
trabalhadores e empregadores.
b) Assembleia geral
d) Manutenção do maquinário
Greve abusiva
Greve
abusiva:
a) Greve sem tentativa prévia de negociação:
b) Greve que não atende às necessidades básicas da população:
Exemplo a paralisação de 100% dos atendimentos do hospital.
c) Manutenção da greve após a celebração de acordo,
convenção coletiva ou sentença normativa
OBS: Se a greve for declarada abusiva pela Justiça do Trabalho, não serão reconhecidos os
direitos e vantagens pleiteados pelo movimento grevista e possibilidade de dispensa por justa
causa e contratação de novos trabalhadores.
Greves em serviços essenciais
Previsão Constitucional (art. 9º, § 1º): “A lei definirá os serviços ou
atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades
inadiáveis da comunidade.”
CONCEITO: O lockout é uma conduta vedada pelo nosso ordenamento. Ocorre quando o
empregador paralisa as atividades de sua empresa (fechamento das portas) por ocasião da
greve, a fim de frustrar a negociação, conforme prescreve o art.17 da Lei nº 7.783/1989: