Você está na página 1de 10

Resumo de Direito Administrativo:

Lei: Lei 8.429/92 Improbidade Administrativa:

ENRIQUECIMENTO ILÍCITO:

 Conduta dolosa.
 Somente ação
 Perda da função pública.
 Deve perder os bens ilícitos.
 Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.
 Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.
 Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

PREJUÍZO AO ERÁRIO:

 Conduta dolosa ou culposa.


 ação ou omissão
 Perda da função pública.
 Pode perder os bens ilícitos.
 Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.
 Multa de até 2X o valor do dano.
 Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

 ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

 Conduta dolosa. 
 ação ou omissão  
 Perda da função pública.
 Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.
 Multa de até 100X a remuneração do agente.
 Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

Resumo de Direito Constitucional:

Competência legislativa dos ENTES FEDERATIVOS:

COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO: Art. 22 CF -> PODE SER DELEGADA AOS


ESTADOS para legislarem sobre questões específicas.

COMPETÊNCIA COMUM: Art. 23 CF -> COMUM A TODOS OS ENTES FEDERATIVOS


(União, Estados, DF e Municípios). Leis complementares fixarão normas de cooperação entre os
entes, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional.
COMPETÊNCIA CONCORRENTE: Art. 24 CF -> CONCORRENTE ENTRE UNIÃO, ESTADOS
E DF (Município fica de fora). A União fica limitada a estabelecer normas gerais, sem excluir a
competência suplementar dos estados. Caso não exista Lei federal disciplinando o tema, os estados
exercerão competência plena, até a edição de uma Lei federal que irá suspender a lei estadual no que
for incompatível.

Competência CONCORRENTE

Financeiro

Integração social das pessoas portadoras de deficiência;

Caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais.

Assistência Judiciaria

Tributário

Educação

Meio Ambiente

Econômico

Responsabilidade ao consumidor

Lei nº 8.987/95

Art. 5 O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a
conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

LEI Nº 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004

Art. 4º Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

VI – repartição objetiva de riscos entre as partes;

Art. 5º As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão(...):

III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do
príncipe e álea econômica extraordinária;

 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 4º Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

I – eficiência no cumprimento das missões de Estado e no emprego dos recursos da sociedade

II – respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes privados incumbidos da
sua execução;

III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de


outras atividades exclusivas do Estado;

IV – responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias;

V – transparência dos procedimentos e das decisões; 

VI – repartição objetiva de riscos entre as partes; [GABARITO]

VII – sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.

DOS CONTRATOS DE PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA

Art. 5º As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei
nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não
inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação;

II – as penalidades aplicáveis à Administração Pública e ao parceiro privado em caso de


inadimplemento contratual, fixadas sempre de forma proporcional à gravidade da falta cometida, e às
obrigações assumidas;

III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior,
fato do príncipe e álea econômica extraordinária; [GABARITO]

IV – as formas de remuneração e de atualização dos valores contratuais;

V – os mecanismos para a preservação da atualidade da prestação dos serviços;

VI – os fatos que caracterizem a inadimplência pecuniária do parceiro público, os modos e o prazo de


regularização e, quando houver, a forma de acionamento da garantia;

VII – os critérios objetivos de avaliação do desempenho do parceiro privado;

Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de
descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente
intentada para esse fim.

        Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela


concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada
em julgado.

Art. 40. A permissão de serviço pú blico será formalizada mediante contrato


de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e
do edital de licitaçã o, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade
unilateral do contrato pelo poder concedente.

A desapropriação indireta é admitida no ordenamento jurídico brasileiro, é denominada indireta por


não observar o devido processo legal, tendo como requisitos: apossamento do bem pelo Estado +
afetação para utilidade pública + irreversibilidade da situação fática (utilização com fim público). Neste
tipo de desapropriação ao contrário da DIRETA, quem deve ingressar com a ação judicial para
recebimento da justa indenização é o próprio expropriado (proprietário).

DIREITO PROCESSUAL CIVIL:

Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serã o remetidos ao
juízo federal competente se nele intervier a Uniã o, suas empresas pú blicas,
entidades autá rquicas e fundaçõ es, ou conselho de fiscalizaçã o de atividade
profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as açõ es:
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;
II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.

Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:

I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;

II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário


e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira
ou tenha domicílio fora do território nacional;

III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens
situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora
do território nacional.

Art. 9. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:

I - à tutela provisória de urgência (gênero que abrange a antecipada e cautelar);

II - às hipóteses de tutela de evidência previstas no art. 311, incisos II e III (comprovação documental +
jurisprudência e baseado em contrato de depósito);

III - à decisão prevista no art. 701 (ação monitória).

I - CPC, Art. 951. O conflito de competência pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo
Ministério Público ou pelo juiz.

CPC, Art. 952. Não pode suscitar conflito a parte que, no processo, arguiu incompetência relativa.

II - CPC, Art. 951. Parágrafo único. O Ministério Público somente será ouvido nos conflitos de
competência relativos aos processos previstos no art. 178 , mas terá qualidade de parte nos conflitos
que suscitar.
III - É um incidente processual.

IV - CPC, Art. 955. Parágrafo único. O relator poderá julgar de plano o conflito de competência
quando sua decisão se fundar em: I - súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de
Justiça ou do próprio tribunal; II - tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de
assunção de competência.

V - CPC, Art. 953. O conflito será suscitado ao tribunal: I - pelo juiz, por ofício; II - pela parte e pelo
Ministério Público, por petição. Parágrafo único. O ofício e a petição serão instruídos com os
documentos necessários à prova do conflito.

-(CPC Art. 300) A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

-(CPC Art. 311) A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de


perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

 I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da


parte;
 II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;
 III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de
depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação
de multa;
 IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do
direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.

Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a petição inicial pode
limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição
da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.

Art. 183 CPC: a União, os Estados, o DF, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de
direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja
contagem terá início a partir da intimação pessoal.

Art. 218, §4º, CPC: será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo
inicial do prazo.

Art. 219 CPC: na contagem de prazos em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão
somente os dias úteis.

Art. 219, parágrafo único, CPC: o disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.

E - correta. Art. 1003, §6º, CPC: o recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de
interposição do recurso.
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial,
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo
quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

Conforme Daniel Amorim Assumpção Neves "ao impedir que alterações supervenientes de fato ou de
direito afetem a competência da demanda, o princípio da perpetuatio jurisdicionis impede que o
processo seja itinerante, tramitando sempre aos sabores do vento, mais precisamente aqueles gerados
por mudanças de fato (por exemplo, domicílio) ou de direito (por exemplo, uma nova lei afirmando que
todo torcedor da Portuguesa deve ser demandado no foro do seu domicílio)". Devemos nos lembrar das
exceções ao princípio: 1) quando houver supressão do órgão jurisdicional a competência será alterada
e; 2) qualquer mudança de competência absoluta - pessoa, matéria, funcional - afeta imediatamente o
processo em curso, considerando-se que não se perpetua a incompetência absoluta. (Manual de Direito
Processual Civil, 8ª edição, Editora JusPodivm).

Art. 46. § 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no
do lugar onde for encontrado.

Súmula nº 58 do STJ: Proposta a execução fiscal, a posterior mudança de domicílio do executado


não desloca a competência já fixada.

Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor
Estado ou o Distrito Federal. Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o
demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de
ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na
capital do respectivo ente federado.

Art. 535. A Fazenda Pú blica será intimada na pessoa de seu representante


judicial, por carga, remessa ou meio eletrô nico, para, querendo, no prazo de 30
(trinta) dias e nos pró prios autos, impugnar a execuçã o, podendo arguir:

Art. 183. A Uniã o, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas


autarquias e fundaçõ es de direito pú blico gozarã o de prazo em dobro para todas
as suas manifestaçõ es processuais, cuja contagem terá início a partir da
intimaçã o pessoal. § 2º Nã o se aplica o benefício da contagem em dobro quando a
lei estabelecer, de forma expressa, prazo pró prio para o ente pú blico.

Art. 254 - Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará
ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da
juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica,
dando-lhe de tudo ciência.

Art. 951. O conflito de competência pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público
ou pelo juiz.

Parágrafo único. O Ministério Público somente será ouvido nos conflitos de competência relativos
aos processos previstos no art. 178, mas terá qualidade de parte nos conflitos que suscitar.

Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da
ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na CF e nos processos que envolvam:

I - interesse público ou social;


II - interesse de incapaz;

III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de
intervenção do Ministério Público.

Art. 113, § 1º CPC. O juiz poderá limitar o litisconsó rcio facultativo quanto ao
nú mero de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na
execução, quando este comprometer a rá pida soluçã o do litígio ou dificultar a
defesa ou o cumprimento da sentença.

Art. 14. A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente


aos processos em curso, respeitados os atos processuais praticados e as
situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada. STJ - Nos
termos da jurisprudência desta Corte, aplica-se a Teoria do Isolamento dos Atos
Processuais (tempus regit actum), que orienta as regras de direito intertemporal
em âmbito processual, segundo a qual o juízo de regularidade do ato praticado
deve ser efetivado em consonância com a lei vigente no momento de sua
realização, bem assim que se opera o efeito preclusivo da coisa julgada formal
quando não houver impugnação, no momento oportuno, de preliminares
analisadas e afastadas pelo órgão julgador. (AgInt no REsp 1835223)

Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do


território, elegendo foro onde será proposta açã o oriunda de direitos e
obrigaçõ es.

Art. 46, § 5º A execuçã o fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de


sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

MPF (matéria, pessoa e função) - competência absoluta (atende ao interesse público), inderrogável.

TV (território e valor) - competência relativa (atende ao interesse particular), derrogável.

***

CPC, Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável
por convenção das partes.

Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro
onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.
O interesse de agir é condiçã o da açã o que deve ser avaliada no caso concreto. O
interesse de agir nada tem a ver com a capacidade postulató ria. O primeiro diz
respeito à necessidade e à adequaçã o do provimento jurisdicional requerido
como remédio apto à soluçã o da lide através da aplicaçã o do direito objetivo no
caso concreto. Já a capacidade postulató ria é a capacidade técnico-formal
conferida pela lei aos advogados para praticar atos processuais ao representar as
partes em juízo.

"A capacidade processual, a seu turno, é requisito processual de validade que


se relaciona com a capacidade de estar em juízo, quer dizer, com a aptidão de
praticar atos processuais, independentemente de assistência ou
representaçã o".

Marinoni:
"O processo de conhecimento rigorosamente não é um processo de simples
conhecimento, em que o juiz se limita a dar razão a uma das partes diante de um lit
ígio:
isso porque o juiz pode no processo de conhecimento, em sendo o caso, antecipar a
tutela (art. 294 e ss.), o que pressupõe uma decisão que contenha ao mesmo tempo
cognição e execução (art. 297), e pode desenvolver atividade executiva posterior à
sentença mediante cumprimento de sentença (arts. 513 e ss.)."

No plano material, preocupado apenas em regrar a conduta dos sujeitos de direito


e suas relações em sociedade, existem categorias de direito material, a exemplo de
uma pretensão a reparar, caracterizada modernamente como “tutela dos direitos“,
sendo a forma mais básica de tutela dos direitos a própria norma de direito
material.

Art. 373.  § 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa


relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo
nos termos do caput ou à maior facilidade de obtençã o da prova do fato
contrá rio, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que
o faça por decisã o fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade
de se desincumbir do ô nus que lhe foi atribuído

*** LUIZ GUILHERME MARINONI faz distinção entre "Tutela Jurisdicional" e "Tutela
Jurisdicional de Direito (ou Tutela Jurisdicional ao Direito)". O Juiz, ao proferir a sentença,
qualquer que seja o seu resultado (procedente ou improcedente), necessariamente confere "Tutela
Jurisdicional" ao autor e ao réu. 

Entretanto, a pretensão à "Tutela Jurisdicional do Direito" não se contenta com qualquer sentença de
mérito, mas tão somente com a sentença de procedência; a sentença de improcedência não presta
"Tutela Jurisdicional ao Direito".

Se em um caso concreto, o autor consegue do Juiz uma sentença de procedência de seu pedido contra
um réu, pode-se afirmar que essa sentença de procedência presta a "Tutela Jurisdicional do Direito"
ao autor e presta a "Tutela Jurisdicional" ao réu.
A questão cita no enunciado da resposta "Tutela Jurisdicional ao Direito" e não "Tutela
Jurisdicional".

Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a
efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:

I - a sentença lhe for desfavorável;

II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para
a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;

III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;

IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.

Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre
que possível.

Competência:

A-Do ato ou do fato, para a ação de reparação de dano

B-Do domicílio do alimentando, nas ações de pedido de alimentos.

C-Do lugar, onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica

D-Do domicílio do autor ou local do fato, para as ações de reparação de dano sofridos em razão de
delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

CPC - Art. 53. É competente o foro:

I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união


estável:

a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

d) de domicílio da vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de


agosto de 2006 (Lei Maria da Penha) ;           (Incluída pela Lei nº 13.894, de 2019)

II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;

III - do lugar:

a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;

b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;

c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade
jurídica;
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;

e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto;

f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em
razão do ofício;

IV - do lugar do ato ou fato para a ação:

a) de reparação de dano;

b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;

V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de
delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

Art. 222 CPC/15 Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for Difícil o transporte, o juiz poderá
prorrogar os prazos por até Dois meses.

Você também pode gostar