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Bom dia, senhores. Segue um rascunho dos temas que abordaremos na aula.
Mando em Word, sem maiores formalidades, para que vocês possam copiar e
colar, no material de vocês, os artigos e julgados pertinentes.
Abraços.
Guilherme Andrade.
Art. 27. Aplica-se subsidiariamente o disposto nas Leis nos 5.869, de 11 de janeiro de
1973 – Código de Processo Civil, 9.099, de 26 de setembro de 1995, e 10.259, de 12 de
julho de 2001.
VALOR DA CAUSA
Fracionamento de Ações:
Enunciado 21, Aviso 15/2017, COJES - É devida indenização por férias ou licenças não
gozadas apenas aos servidores inativos, VEDADO O FRACIONAMENTO DE AÇÕES e
salvo se já tiverem sido consideradas em dobro para efeito de aposentadoria, com
base no Princípio que Veda o Enriquecimento sem Causa da Administração, impondo
se observar a decisão proferida pelo SF em regime de repercussão geral nos autos do
Recurso Extraordinário n. 721.001/RJ.”
Pedido Líquido:
Enunciado 13 do Aviso 15/2017, COJES - “O pedido deve ser líquido, sob pena de
indeferimento da inicial, na forma do artigo 14 da Lei n. 9099/95, incidente nos
Juizados Fazendários por força do artigo 27 da Lei n. 12.153/09”.
CAPACIDADE POSTULATÓRIA
Como autores:
ESPÓLIO
Enunciado 82 do FONAJEF - O espólio pode ser parte autora nos juizados especiais
cíveis federais.
Superior Tribunal de Justiça – “[...] Em que pese ao fato de o espólio não figurar na
lista prevista pelo art. 6º, inciso I, da Lei nº 10.259/2001, tal rol não é exaustivo,
devendo a competência dos Juizados Especiais Federais basear-se na expressão
econômica do feito, a teor do art. 3º, caput, da citada norma. Como a lide não se
enquadra em quaisquer das exceções previstas no § 1º art. 3º da referida lei, não há de
se falar em óbice ao seu julgamento no Juizado Especial Federal [...] (CC n. 97.522/SP,
relator Ministro Francisco Falcão, Primeira Seção, DJe de 25/5/2009.)”.
INCAPAZ
Enunciado 10 do FONAJEF - O incapaz pode ser parte autora nos Juizados Especiais
Federais, dando-se-lhe curador especial, se ele não tiver representante constituído.
ASSOCIAÇÃO:
Como réus:
INSS:
“Tema Repetitivo Tema 1053 - “Os Juizados Especiais da Fazenda Pública não têm
competência para o julgamento de ações decorrentes de acidente de trabalho em que
o Instituto Nacional do Seguro Social figure como parte (REsp 1859931/MT, Rel.
Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 10/03/2021, DJe
01/07/2021)”.
TIPOS DE DEMANDAS:
Exibição de documento:
“Tema Repetitivo 1.029/STJ: "Não é possível propor nos Juizados Especiais da Fazenda
Pública a execução de título executivo formado em Ação Coletiva que tramitou sob o
rito ordinário, assim como impor o rito sumaríssimo da Lei 12.153/2009 ao juízo
comum da execução." (REsp 1804186/SC, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA
SEÇÃO, julgado em 12/08/2020, DJe 11/09/2020)”.
Alvará Judicial?
Internação Compulsória:
COMPETÊNCIA TERRITORIAL
Enunciado 30, Aviso 15/2017, COJES – “Os Juizados Especiais da Fazenda Pública não
têm competência para as demandas propostas em face de Município cuja Comarca
não integre a Região Administrativa correspondente, ainda que em litisconsórcio com
o Estado".
PRAZOS
Art. 7º Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas
pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a
citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30
(trinta) dias.
PROVA TESTEMUNHAL
PROVA DOCUMENTAL
PROVA PERICIAL
SENTENÇA
Art. 38. A sentença mencionará os elementos de convicção do Juiz, com breve resumo
dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.
Parágrafo único. Não se admitirá sentença condenatória por quantia ilíquida, ainda
que genérico o pedido.
RECURSOS:
Agravo de Instrumento:
Art. 4º Exceto nos casos do art. 3º, somente será admitido recurso contra a sentença.
Informativo nº 559
6 a 16 de abril de 2015.
PRIMEIRA SEÇÃO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA E
REQUISITOS PARA ADMISSIBILIDADE DE RECLAMAÇÃO E DE PEDIDO DE
UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.
Não é cabível reclamação, tampouco pedido de uniformização de
jurisprudência, ao STJ contra acórdão de Turma Recursal do Juizado Especial
da Fazenda Pública sob a alegação de que a decisão impugnada diverge de
orientação fixada em precedentes do STJ. O sistema para o processamento e
julgamento de causas em juizados especiais é composto por três
microssistemas . Cada um deles é submetido a regras específicas de
procedimento, inclusive com relação ao mecanismo de uniformização de
jurisprudência e de submissão das decisões das Turmas Recursais ao crivo
do STJ. No âmbito do microssistema dos Juizados Especiais Estaduais
Comuns, instituídos pela Lei 9.099/1995, o mecanismo é a reclamação, nas
hipóteses do art. 1º da Resolução 12/2009 do STJ, ou seja, quando decisão
de Turma Recursal contrariar: a) jurisprudência do STJ; b) súmula do STJ; ou
c) orientações decorrentes do julgamento de recursos especiais processados
na forma do art. 543-C. Já no que se refere aos Juizados Especiais Federais
instituídos pela Lei 10.259/2001, é o pedido de uniformização de
jurisprudência que é cabível quando a orientação da Turma Nacional de
Uniformização contrariar (art. 14, § 4º): a) jurisprudência dominante do STJ;
ou b) súmula do STJ. Finalmente, quanto ao mais recente microssistema,
instituído pela Lei 12.153/2009 (Juizados Especiais da Fazenda Pública), é
cabível o pedido de uniformização de jurisprudência quando (arts. 18 e 19):
a) as Turmas de diferentes Estados derem a lei federal interpretações
divergentes; ou b) a decisão proferida estiver em contrariedade com súmula
do STJ. Percebe-se, portanto, que foi opção expressa do legislador restringir
apenas às duas hipóteses acima o cabimento do pedido de uniformização de
jurisprudência nos Juizados Especiais da Fazenda Pública, havendo silêncio
eloquente quanto a todas as demais hipóteses. Desse modo, o caso em que
a parte alega que o acórdão da Turma Recursal no subsistema do Juizado
Especial da Fazenda Pública viola precedentes do STJ não se amolda às
hipóteses de cabimento de pedido de uniformização de jurisprudência.
Quanto à utilização da reclamação, observa-se que, nos termos do art. 105,
I, "f", da CF, c/c o art. 187 do RISTJ, seu cabimento é previsto para: a) a
usurpação de competência do STJ; ou b) a necessidade de garantir a
autoridade das decisões do STJ. Além dessas hipóteses constitucionais,
conforme visto acima, cabe reclamação para a adequação do entendimento
adotado em acórdãos de Turmas Recursais no subsistema dos Juizados
Especiais Comuns Estaduais à jurisprudência, súmula ou orientação adotada
na sistemática dos recursos repetitivos do STJ (em razão do decidido pelo
STF nos EDcl no RE 571.572-BA, Tribunal Pleno, DJe 27/11/2009 e das regras
contidas na Resolução 12/2009 do STJ). De acordo com a larga
jurisprudência do STF, seguida pelo STJ, a reclamação não pode - e não deve
- ser considerada sucedâneo recursal, ou seja, é cabível tão-só nas hipóteses
em que adequadamente atende aos requisitos de admissibilidade (Rcl 5684
AgR, Tribunal Pleno, DJe 15/8/2008; e Rcl 5465 ED, Tribunal Pleno, DJe
15/8/2008). Cumpre esclarecer que não é possível a aplicação do princípio
da fungibilidade, quando a reclamação fundar-se em suposta divergência
entre a decisão recorrida e arestos paradigmas do STJ, sendo que essa
hipótese não é abrangida no pedido de uniformização previsto no art. 18, §
3º, da Lei 12.153/2009. Assim, não se amolda ao caso nem o pedido de
uniformização de jurisprudência nem a reclamação, por não incidirem em
nenhuma das hipóteses de cabimento. Rcl 22.033-SC, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, julgado em 8/4/2015, DJe 16/4/2015.