Este estudo de caso trata da sucessão do patrimônio de Maria, que faleceu deixando uma casa, um carro e uma conta bancária avaliados em R$ 1 milhão. Seus parentes mais próximos são seus irmãos João e Ana. João pode ser excluído da sucessão por ter assassinado seu cônjuge. Embora Ana tenha renunciado à herança de seu avô, ela ainda pode reivindicar sua parte na herança de Maria. Se João for excluído, o filho de Ana teria direito à
Este estudo de caso trata da sucessão do patrimônio de Maria, que faleceu deixando uma casa, um carro e uma conta bancária avaliados em R$ 1 milhão. Seus parentes mais próximos são seus irmãos João e Ana. João pode ser excluído da sucessão por ter assassinado seu cônjuge. Embora Ana tenha renunciado à herança de seu avô, ela ainda pode reivindicar sua parte na herança de Maria. Se João for excluído, o filho de Ana teria direito à
Este estudo de caso trata da sucessão do patrimônio de Maria, que faleceu deixando uma casa, um carro e uma conta bancária avaliados em R$ 1 milhão. Seus parentes mais próximos são seus irmãos João e Ana. João pode ser excluído da sucessão por ter assassinado seu cônjuge. Embora Ana tenha renunciado à herança de seu avô, ela ainda pode reivindicar sua parte na herança de Maria. Se João for excluído, o filho de Ana teria direito à
Estudo de Caso: Maria, solteira, faleceu deixando um patrimônio de R$ 1 milhão, constituído por uma casa, um carro e uma conta bancária. Seus parentes mais próximos são seus irmãos, João e Ana. João, porém, havia sido condenado criminalmente por ter assassinado seu cônjuge, enquanto Ana havia renunciado à herança de seu avô materno anos atrás. Questão 1: Exclusão por indignidade Considerando a condenação criminal de João, é possível sua exclusão por indignidade da sucessão de Maria? A exclusão por indignidade é uma consequência jurídica aplicada a quem cometeu certos tipos de crime contra o autor da herança, tais como o homicídio doloso. Segundo o Código Civil Brasileiro, em seu art. 1.814, o indigno não poderá suceder nem receber qualquer parte da herança, sendo considerado como se não existisse para efeito de sucessão. Assim, João poderia ser excluído da sucessão de Maria, já que cometeu um crime hediondo contra seu cônjuge. Fonte: Art. 1.814 do Código Civil Brasileiro Questão 2: Mais de uma classe recebendo Considerando que Ana renunciou à herança de seu avô materno anos atrás, é possível que seu filho, neto de Maria, receba parte da herança? A sucessão ocorre por classe, ou seja, os parentes mais próximos de grau mais elevado são chamados a suceder antes dos mais distantes. Se não houver parentes em uma classe, a sucessão passa para a classe seguinte. No caso apresentado, a sucessão seria chamada inicialmente aos irmãos de Maria, João e Ana. No entanto, como Ana renunciou à herança de seu avô materno anos atrás, ela é considerada como se não existisse para efeitos de sucessão. Sendo assim, a classe dos irmãos passaria a ser representada apenas por João, que seria o único herdeiro. Caso João fosse excluído por indignidade, a sucessão passaria para a classe seguinte, que seria a dos sobrinhos, representada pelo filho de Ana, neto de Maria. Fonte: Art. 1.829 do Código Civil Brasileiro Questão 3: Renúncia: Considerando que Ana renunciou à herança de seu avô materno anos atrás, é possível que ela reivindique sua parcela na sucessão de Maria? A renúncia é uma manifestação expressa de vontade pelo qual o herdeiro abdica de seu direito à herança. De acordo com o art. 1.807 do Código Civil, a renúncia é irrevogável e deve ser feita por escrito. No caso apresentado, Ana renunciou à herança de seu avô materno, o que significa que ela abdicou de seu direito àquela herança específica, mas não da herança de Maria. Sendo assim, Ana ainda teria direito à sua parcela na sucessão de Maria, mesmo tendo renunciado anteriormente a outra herança. Fonte: Art. 1.807 do Código Civil Brasileiro.
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