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Direito Civil VI

Prof. Me. Flávia S. Frigini

DA SUCESSÃO EM GERAL
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1- (XLV Magistratura RJ – 2013) Herança jacente é

(A) aquela em que o de cujus deixou bens, mas não deixou testamento, sendo que não há conhecimento da
existência de algum herdeiro.
(B) o reconhecimento por sentença de que não há bens, mas apenas herdeiros, sendo que não tem
personalidade jurídica nem é patrimônio autônomo sem sujeito.
(C) aquela em que o falecido deixou bens e herdeiros, além de disposição de última vontade, por meio de
testamento particular.
(D) aquela em que o falecido deixou bens e herdeiros, além de testamento público.

02- (Magistratura/PR – 2013) Considerando o que dispõe a Lei Civil com relação à sucessão em geral, à
sucessão legítima e à testamentária, assinale a alternativa correta.

(A) Aberta a sucessão, a herança transmite-se aos herdeiros com a expedição do formal de partilha ou o
registro do testamento, conforme se trate de sucessão legítima ou testamentária.
(B) Morrendo a pessoa sem testamento, transmite-se a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo ocorrerá
quanto a bens não compreendidos no testamento; porém, embora subsista a sucessão legítima, caso
julgado nulo o testamento, não subsistirá se vier a caducar, caso em que será promovida a arrecadação
legal dos bens.
(C) Na sucessão testamentária podem ser chamadas a suceder as pessoas jurídicas.
(D) Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, cada um destes herdará
cota equivalente da que cada um daqueles herdar.

03.(TJRO – Titular de Serviços de Notas e Registros – 2012) Em relação à sucessão em geral:

I. Se o herdeiro renunciar a herança, e depois sobrevier bem que este desconhecia, pode retratar-se e
receber ao menos os direitos hereditários sobre este bem.

II. Não se admite renúncia parcial, no entanto um herdeiro, a quem se testarem legados, pode aceitá-los,
repudiando a herança, ou aceitar a herança e renunciar os legados.

III. Se um herdeiro renuncia a herança, não é possível que ninguém suceda representando o renunciante.

IV. O herdeiro renunciante deve indicar quem se beneficiará com sua renúncia.

Assinale a alternativa correta:

(A)São verdadeiras apenas as assertivas I e IV.


(B)São verdadeiras apenas as assertivas I e III.
(C)São verdadeiras apenas as assertivas II e
IV. (D)São verdadeiras apenas as assertivas II
e III.

04. (PGM – RJ – FGV – Procurador do Município – 2014) Arnaldo Fontes desapareceu em 22 de fevereiro
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de 2014 no caminho entre seu trabalho e a casa de sua mãe, Márcia da Silva. A última notícia de seu

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paradeiro foi por meio de uma ligação telefônica que Arnaldo realizou para sua mãe, informando-a que
havia ingressado em seu carro em direção à casa. Logo após o término da ligação, iniciou-se um dos mais
intensos temporais que a cidade de Niterói já enfrentou. As fortes chuvas causaram alagamentos e
desabamentos de encostas que soterraram diversas casas e veículos. Seguiu-se uma enchente que vitimou
inúmeras pessoas que tiveram seus corpos arrastados pela correnteza que se formou pela força das chuvas.
Cessadas as buscas por corpos e averiguações, Janice Fontes, esposa de Arnaldo, requereu a declaração de
ausência com a sua consequente nomeação como curadora. Registre-se que Arnaldo possuía bens na
comarca de Niterói e havia iniciado procedimento de divórcio judicial face a Janice, um mês antes de seu
desaparecimento. Diante da situação apresentada, assinale a afirmativa correta.

(A)Janice poderá ser nomeada curadora dos interesses pessoais e patrimoniais do ausente até o momento
da sucessão definitiva, desde que Márcia não se oponha ou manifeste interesse próprio na curadoria.
(B)Aplica-se ao caso o instituto da morte presumida, com a consequente abertura da sucessão definitiva,
tendo em vista ser extremamente provável a morte de Arnaldo, e não sua ausência, já que estava em
perigo de vida.
(C) Janice será nomeada curadora dos bens de Arnaldo, participando, nesta condição, apenas da sucessão
provisória, ainda que Márcia se oponha ou manifeste interesse na curadoria.
(D) A morte presumida de Arnaldo só poderá ser declarada depois de um ano da abertura da sucessão
provisória de seus bens ou trinta dias depois do seu desaparecimento, se esgotadas as buscas pelas vítimas
do temporal sem encontrar mais sobreviventes.
(E) Aplica-se ao caso o instituto da morte presumida, com respectivo início da sucessão definitiva, se
Arnaldo não for localizado dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da
sucessão provisória em razão da ausência.

05- (SEGEP-MA – FCC – Procurador do Estado de Segunda Classe – 2016) Sérgio, domiciliado durante
toda a vida em São Luís, faleceu, em um acidente de trânsito em Bacabal, em 20 de outubro de 2014. Seu
inventário foi aberto em 19 de dezembro de 2014 e a partilha de seus bens foi homologada em 15 de
março de 2015. De acordo com o Código Civil, a herança de Sérgio foi transmitida a seus herdeiros no
momento da:
(A) homologação da partilha, em 15 de março de março de 2014, e sua sucessão será aberta no local do
falecimento, Bacabal.
(B) sua morte, em 20 de outubro de 2014, e sua sucessão será aberta no local de seu último domicílio, São
Luís.
(C) abertura do inventário, em 19 de dezembro de 2014, e sua sucessão será aberta no local do
falecimento, Bacabal.
(D) homologação da partilha, em 15 de março de 2014, e sua sucessão será aberta no local de seu último
domicílio, São Luís.
(E) sua morte, em 20 de outubro de 2014, e sua sucessão será aberta no local do falecimento, Bacabal.

06- (TJ-SP – VUNESP – Juiz Substituto – 2017) Arlindo casa-se com Joana pelo regime da comunhão
universal de bens e com ela tem dois filhos, Bruno e Lucas, ambos solteiros e sem conviventes em união
estável. Arlindo e Lucas morrem em um mesmo acidente de trânsito, tendo Lucas deixado um filho
menor. Dos atestados de óbito, consta que o falecimento de Arlindo ocorreu cinco minutos antes do de
Lucas.

Assinale a alternativa correta.

(A) Os bens deixados por Arlindo serão transmitidos a Joana, Bruno e ao filho de Lucas.

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(B) Em razão dos falecimentos no mesmo acidente, a presunção é a de que a morte do mais velho precede
a do mais jovem, o que faz com que a herança do filho de Lucas fique restrita à parte em que seu pai
sucederia, se vivo fosse.
(C) Os bens deixados por Arlindo serão transmitidos a Bruno e a Lucas, observada a meação de Joana.
(D)Em razão dos falecimentos no mesmo acidente e da comoriência, a presunção é a de que Arlindo e
Lucas morreram simultaneamente, o que exclui a transmissão de bens entre eles.

7- (Advogado – UFPR – COREN-PR – 2018) Sabe-se que a existência da pessoa natural termina com a
morte. Acerca dos temas da morte presumida, ausência e comoriência, assinale a alternativa correta.

(A) O ausente é considerado morto nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão provisória, isto
é, quando já se passaram mais de dez anos da curadoria dos bens do ausente.

(B) Na fase de sucessão provisória, os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por
desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.

(C) A declaração de morte presumida, sem decretação de ausência, pode ocorrer quando alguém não é
encontrado após dois anos do término de guerra, ainda que antes de finalizadas as buscas.

(D) Na curadoria dos bens do ausente, caso o ausente não tenha cônjuge, caberá o encargo aos
descendentes ou aos pais, nessa ordem.

(E) Caso dois indivíduos sucessíveis entre si faleçam na mesma ocasião sem que seja possível determinar
quem morreu primeiro, a presunção legal será a de que o mais velho faleceu antes do mais novo.

08. (Promotor de Justiça – Matutina – MPE-SC – 2019) Sendo o herdeiro renunciante o único de
determinado grau ou se todos do mesmo grau renunciarem, serão chamados a suceder os do grau
seguinte, por direito próprio, e por cabeça.

(X) Certo
() Errado

09. Processo de Inventário XXXXX. Consta dos autos que o autor da herança faleceu deixando viúva-
meeira e 2 (dois) filhos maiores, não tendo ascendentes vivos à época do óbito. Pelos instrumentos de fls.
29/30, ratificados a fl. 130, ambos os filhos renunciaram à herança. Como consequência, todos os bens
foram adjudicados a favor da viúva-meeira, tendo ocorrido apenas o recolhimento do imposto de
transmissão causa mortis. Inconformada, a Fazenda Pública interpõe apelação contra a sentença que
homologou a partilha, sob o argumento de que no caso em questão deve incidir, além do imposto de
transmissão causa mortis, o imposto de transmissão de bens e direitos inter vivos, tendo em vista que a
viúva-meeira fora beneficiada com a renúncia. O apelo merece procedência?

O apelo não merece procedencia, ante o recebimento da herança por direito e não representação. Dispoe o
art. 1.811, que “ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único
legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir
à sucessão, por direito próprio, e por cabeça.” Portanto, não é devido o ITBI.

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10.José, brasileiro, viúvo, ainda em vida, por meio de escritura pública e sem anuência dos demais herdeiros
necessários, fez a doação do apartamento de sua propriedade, local onde residia, para sua filha Maria.
Além deste apartamento, objeto da doação, avaliado em R$ 700.000,00, possuía uma casa de veraneio
avaliada em R$ 300.000,00. Poderiam os demais herdeiros necessários pleitear a nulidade do contrato de
doação?

Os herdeiros necessarios poderiam pleitear a nulidade do contrato de doação, vez que a doação ultrapassa a
parte legitima, ou seja, os 50% do patrimonio, que com a morte de Jose, serão sucedidos os herdeiros
legítimos.

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