Requisitos:
DO ADI.
Quando cabe?
Quando é necessário utilizar um
instrumento para declarar
inconstitucionalidades de normas federais e
estaduais.
Da medida cautelar no ADI:
Art.102, I, p, da CF, afirma que é de
competência do STF processar e julgar os
pedidos das medidas cautelares da ADI.
Deve-se observar o fumus boni iuris,
periculum in mora, irreparabilidade ou
insuportabilidade dos danos emergentes
dos atos impugnados, necessidade de
garantir a eficácia da decisão.
A Lei nº 9.868/99, em seu art. 10,
estabelece que a medida cautelar na ação
direta de inconstitucionalidade será
concedida por decisão da maioria absoluta
dos membros do Tribunal, reunidos em
sessão do Pleno com a presença de pelo
menos oito Ministros.
Caso seja concedida a medida cautelar,
ocorrerá efeitos na norma referida, podendo
ser temporariamente suspensa. Ou seja, a
norma deixará temporariamente de ter
validade até que o STF consiga
definitivamente decidir se tal norma é ou
não inconstitucional.
Da legitimidade, quem é autor e réu:
Autor pode ser: O Presidente da República;
A Mesa do Senado Federal; A Mesa da
Câmara dos Deputados; A Mesa da
Assembleia Legislativa; O Governador do
Estado; O PGR; O Conselho Nacional da
OAB; Confederação sindical ou Entidade de
classe de âmbito nacional.
Não existe especificamente um réu nessa
situação. Porém, tem legitimidade passiva o
órgão do Poder que editou o ato normativo.
Quem tem competência?
A competência é do Supremo tribunal
federal. Conforme art. 102, inc. I.
Como é feita petição inicial?
Deverá o autor seguir os requisitos
elencados no art. 319 do CPC, juntamente
com o art. 14 da lei de ação direta de
constitucionalidade.
São os requisitos do art. 14: o dispositivo da
lei ou do ato normativo questionado e os
fundamentos jurídicos do pedido; o pedido,
com suas especificações; a existência de
controvérsia judicial relevante sobre a
aplicação da disposição objeto da ação
declaratória.
Fundamentações do mérito:
O ajuizamento da presente ADI está
fundado no art. 102, I, a, CRFB/88 c/c o
art. 103, IX, CRFB/88, e art. 1º e 2º da Lei
nº 9868/99.
DA MEDIDA CAUTELAR
A medida cautelar está prevista no
art. 102, I, p da CRFB/88 c/c com os
arts. 10 a 12 da Lei nº 9868/99 e deve ser
tomada por esse Tribunal pelos fatos e
argumentos jurídicos expostos.
O “fumus boni iuris” justifica-se com a total
inconstitucionalidade da Emenda
Constitucional Estadual, . “periculum in
mora” está assentado na iminência do
temor do risco .
Qual é o pedido final?
Que seja declara a inconstitucionalidade
total ou parcial da respectiva norma
impugnada.
PEDIDOS:
a) A concessão da medida cautelar, diante
exposto no art. 10 da Lei nº 9868/98,
suspendendo os efeitos do decreto até a
decisão final, que julgará procedente o
pedido e decretará a inconstitucionalidade
da norma impugnada; b) a citação do
advogado-geral da União; c) a oitiva do
Procurador Geral da República. d)
declaração definitiva de
inconstitucionalidade da Emenda
Constitucional Estadual nº 5/2018. + valor
da causa.
DO ADC:
Quando cabe?
Somente em lei e ato normativo federal. A
ADC possui os mesmos legitimados da ADI
(artigo 103 da CF), sendo que deve ser
proposta quando houver grande
controvérsia constitucional. Cabe nos
casos de CF x lei ou ato normativo federal,
sendo de competência de julgamento.
De quem é a competência?
Somente STF, art. 102, I, a.
Quem são os legitimados?
São os mesmos da ADI, art. 103 da CF.
Medida cautelar:
Pedir para que o supremo suspenda o
julgamento de todos os processos que
tenham por objeto tal lei impugnada,
afastando a segurança jurídica, trazendo o
fumus boni iuris e periculum in mora.
Dos pedidos:
Pedir a liminar;
Pedir para intimar o PGR, para se
manifestar em 15 dias;
Que seja declarada a constitucionalidade da
lei ou ato normativo, com efeito erga
omnes, efeito vinculante e ex tunc.
Valor da causa.
DO MANDADO DE SEGURANÇA
INDIVIDUAL
Apontamentos iniciais:
O mandado de segurança é um instrumento
jurídico, cuja finalidade é proteger direito
líquido e certo, ou seja, provado por
documentos, que tenha sido violado por
ato ilegal ou abusivo de autoridade
pública ou de agente de pessoa jurídica
no exercício de atribuições do Poder
Público.
É um remédio constitucional que tange aos
direitos fundamentais que não são
protegidos por outros remédios, art. 5º, XIX
da CF.
Art. 1º da lei 12.016/2009, fala que deverá
ser aplicado o MS quando houver,
ilegalmente ou com abuso de poder,
qualquer pessoa física ou jurídica sofrer
violação ou houver justo receio de sofrê-la
por parte da autoridade (preventivo ou
repressivo).
Direito líquido e certo do autor. Pode ser
exposto por prova pré-constituída, sem
necessidade de dilação probatória.
Ilegalidade ou abuso de poder. Ato
administrativo realizado om agente de
autoridade pública.
Legitimidade:
Legitimidade ativa: Pessoa física brasileira
ou não; PJ privada ou pública; Órgãos
públicos despersonalizados que tenham
capacidade processual; Espólio, herança
condomínio; Ministério Público. Pelo o art.
1º, §3º, quando o direito violado couber a
várias pessoas, qualquer uma delas pode
impetrar com mandado de segurança.
Legitimidade Passiva: É da autoridade
coatora, art. 6º. §3º. Cabem os
representantes ou órgãos de partidos
políticos assim como as entidades
auárquicas, e PJ no exercício da atribuição
pública.
Competência:
Tudo depende da autoridade que cometeu
o ato.
Ao STF cabe as hipóteses do art. 102, I, d,
da CF; Ao STJ nas hipóteses do art. 105, I,
b, da CF; Ao TRF nas hipóteses do art. 108,
I, c, da CF; Juiz federal de acordo com o
art. 109, VIII da CF; e os Tribunais para
com os atos dos próprios tribunais, súmula
41/STJ.
Em casos de autoridade Estadual ou
municipal, deverá ser observada a
constituição do Estado. Todavia, na
ausência, deverá ser por Simetria
Constitucional endereçado para o Tribunal
de Justiça quando para governadores e
assembleias legislativas, ou quando for a
nível municipal será por modo Residual,
endereçado para o juiz da comarca, cível ou
fazenda pública.
Procedimento:
Petição inicial será de acordo com o art. 6º
da lei 12.016/09, indicando a autoridade
coatora, a pessoa jurídica que esta integra,
à qual se acha vinculada ou da qual exerce
atribuições, ex: Presidente da república é a
união federal.
Deve obedecer a outros requisitos do CPC.
Requerer os documentos em que estão em
posse da autoridade passiva, o qual
comprova o direito líquido e certo do autor.
Medida cautelar:
De acordo com o art. 7º, III da lei 12.016,
fala: que suspenda o ato que deu motivo ao
pedido, quando houver fundamento
relevante e do ato impugnado puder resultar
a ineficácia da medida.
Demonstrando o fumus boni iuris e o
periculum in mora.
Fundamentações do mérito
Pedidos:
Na forma do art. 7º, I, II e III da lei.
Que seja notificado o coator, no prazo de 10
dias;
Que se dê ciência do feito ao órgão de
representação judicial da pessoa jurídica
interessada;
Que suspenda o ato que deu motivo ao
pedido, afim de encontrar segurança
jurídica;
Intimação ao MP.
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO:
Apontamentos Iniciais:
Previsto no art. 5º, LXX;
Requisitos:
Os mesmos do MS individual.
Legitimidade:
A passiva é a mesma da individual. É da
autoridade coatora, art. 6º. §3º. Cabem os
representantes ou órgãos de partidos
políticos assim como as entidades
autárquicas, e PJ no exercício da atribuição
pública.
Já a ativa pode ser impetrada por: Partido
político com representação no Congresso
Nacional (podendo ser até mesmo 1);
Organização sindical, entidade de classe ou
associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos um ano, em
defesa dos interesses de seus membros ou
associados.
Organizações sindicais, entidades de classe
e associações: Estarem legalmente
constituídas; atuar na defesa dos membros
ou associados; Pertinência temática. As
associações devem estar em
funcionamento há 1 ano.
Competência:
A mesma da individual.
Procedimento
É igual ao do individual.
Petição inicial, que deverá preencher os
requisitos estabelecidos pela lei processual,
será apresentada em 2 (duas) vias com os
documentos que instruírem a primeira
reproduzidos na segunda e indicará, além
da autoridade coatora, a pessoa jurídica
que esta integra, à qual se acha vinculada
ou da qual exerce atribuições.
§ 1o No caso em que o documento
necessário à prova do alegado se ache em
repartição ou estabelecimento público ou
em poder de autoridade que se recuse a
fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz
ordenará, preliminarmente, por ofício, a
exibição desse documento em original ou
em cópia autêntica e marcará, para o
cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez)
dias. O escrivão extrairá cópias do
documento para juntá-las à segunda via da
petição.
§ 2o Se a autoridade que tiver procedido
dessa maneira for a própria coatora, a
ordem far-se-á no próprio instrumento da
notificação.
§ 3o Considera-se autoridade coatora
aquela que tenha praticado o ato
impugnado ou da qual emane a ordem para
a sua prática.
Medida Cautelar:
De acordo com o art. 7º, III, fala: que
suspenda o ato que deu motivo ao pedido,
quando houver fundamento relevante e do
ato impugnado puder resultar a ineficácia
da medida.
Art. 9o As autoridades administrativas, no
prazo de 48 (quarenta e oito) horas da
notificação da medida liminar, remeterão ao
Ministério ou órgão a que se acham
subordinadas e ao Advogado-Geral da
União ou a quem tiver a representação
judicial da União, do Estado, do Município
ou da entidade apontada como coatora
cópia autenticada do mandado notificatório.
Pedidos:
Os mesmos do individual;
Art. 6º §1 e §2; Art. 7º I, II e III; art. 9º.
Intimação ao MP;
Que suspenda o ato que deu motivo ao
pedido, afim de encontrar segurança
jurídica.
AÇÃO POPULAR
Apontamentos iniciais:
Está na CF, no art. 5º, LXXIII e na lei
4.717/65;
Cabe quando cidadão pleiteia a nulidade ou
anulabilidade de Ato lesivo ao patrimônio
público, bens de valores econômicos,
artísticos, estéticos, históricos ou turísticos;
Relativo ao patrimônio que pertença a
União, DF, Municípios, entidade
autárquicas, sociedade de economia mista
e toda PJ subvencionada pelos cofres
públicos;
Os atos que afetam ao meio ambiente ou
decisões de órgãos que evidenciam a
imoralidade, podem ocasionar a ação
popular.
Legitimidade:
A legitimidade ativa é de qualquer cidadão
que tenha título eleitoral ou outro
documento que corresponda seu gozo
político. Está vedado à PJ, estrangeiros e
Pessoas com direitos políticos suspensos
ou perdidos.
A passiva serão todas aquelas pessoas que
deram causa, a entidade lesada e as
entidades que se beneficiaram do ato
praticado.
Competência:
Dependerá da origem do ato, ou onde está
sendo impugnado.
Se for contra a união caberá a Justiça
federal; Aos Estados, DF e municípios cabe
a justiça comum.
Se houverem dois entes interessados na
situação ex: A Petrobrás está localizada na
bahia, a Petrobrás é da união e tem
interesse do estado, a competência é da
justiça federal. Prevalece a hierarquia
superior.
Em regra, o processo começa pelo juízo de
1º grau, exceto nas hipóteses em que se
leva ao STF. São taxadas no art. 102, I, F e
N da CF.
FUNDAMENTOS
1) DO CABIMENTO
Inicialmente, se faz necessário considerar
que ação popular é um instrumento
constitucional apto a promover a anulação
ou declaração de nulidade de ato, contrato
lesivo ao patrimônio público, ao meio
ambiente, à moralidade administrativa, ao
patrimônio histórico e cultural, conforme
consta no Artigo 5º, inciso LXXII, da
CFRB/88, bem como Artigo 1ºda lei
4.717/65.
2) DA LEGITIMIDADE ATIVA
Nos termos do Artigo 1°, caput, da Lei
4.717/65, qualquer cidadão é parte legitima
para propor Ação popular, o que é o caso
da parte autora.
3) DA LEGETIMIDADE PASSIVA Conforme
preceitua na Lei 4.717/65, mais
especificamente em seu Artigo 6º, São
legitimados Passivos todos aqueles que
contribuíram por ação ou omissão com o
ato lesivo, conforme resta demonstrado nos
fatos desta ação, todos estão aptos a
figurar no polo passivo.
Medida Cautelar:
Na defesa do patrimônio público caberá a
suspensão liminar do ato lesivo impugnado,
desde que se verifique o fumus boni iuris e
o periculum in mora. Nos termos do Artigo
5º, §4º da Lei 4,717/65 é possível o pedido
de liminar para a suspensão de ato ou
contrato lesivo ao patrimônio público, a
partir do previsto no Artigo 22 do mesmo
diploma legal. Desta forma se faz
necessária a demonstração do fumus boni
iuris (probabilidade de deferimento futuro)
bem como o periculum in mora (perigo de
demora de uma decisão) conforme Artigo
300 do CPC.
Outros detalhes:
Pode ser preventiva ou repressiva (entrar
antes ou depois do ato);
O MP vai entrar como fiscal da lei;
Pedidos:
Condenação de honorários sucumbenciais;
Procedência para condenar os réus a
ressarcir os danos causados;
Intimação ao MP
MANDADO DE INJUNÇÃO
Apontamentos iniciais:
Está no art. 5º, LXXI da cf e pela lei
13.300/2016.
No MI a omissão poderá ser total ou parcial
da norma regulamentadora, tornando
inviável o pleno exercício dos direitos e
liberdades constitucionais. O mandado de
injunção é uma ferramenta utilizada para
fazer com que as normas previstas na
Constituição Federal sejam válidas e
aplicadas na prática. Ou seja, é uma forma
de assegurar os direitos apresentados no
estatuto, sem qualquer interferência ou
ilegalidade.
Como mencionado, ele é um dos remédios
constitucionais, e atua diretamente na
asseguração de direitos garantidos pela
constituição que foram e/ou estão sendo
violados. Por meio dele, o Poder Judiciário
é “convocado” a interferir na omissão do
Legislativo e até mesmo do Poder Público.
Esse ato é assegurado na Constituição
Federal de 1988, no inciso LXXI do artigo
5º, e também na Lei nº 13.300/16, que trata
sobre as regras e as normas a respeito dos
processos e julgamentos que envolvem o
mandado de injunção.
Requisitos:
Terá que decorrer de uma norma
constitucional de eficácia limitada,
prescrevendo direitos e liberdades
constitucionais, ou situações sobre
nacionalidade, soberania e cidadania.
Com isso, deverá ocorre o nexo de
causalidade com a omissão parcial ou total
de tal norma de eficácia limitada. Ex: MI a
respeito da greve para os trabalhadores
públicos.
Da legitimidade:
A legitimidade ativa vem das pessoas
naturais ou jurídicas que são possuidoras
do respectivo direito/liberdade que não
podem ser exercidos por falta de norma
regulamentadora.
Já o passivo será a entidade ou órgão
público que tenha a competência para
editar a norma regulamentadora.
O MI também poderá ser coletivo quando
feito pelo MP, por partido político com
representação no Congresso Nacional,
Organização Sindical, entidade de classe
ou associação, Defensoria Pública.
Competência: Será do STF na hipótese do
art. 102, I, q, da CF;
Do STJ na hipótese do art. 105, I, h, da CF.
Do TJ as hipóteses do art. 125, §1º,
conforme constituição estadual ou Simetria
constitucional.
Não aplicação do MI
Para Regulamentar Direito Infra
constitucional; Quando já existe norma
infraconstitucional; Quando há faculdade de
regulamentação
Procedimento:
A petição será conforme o art. 319 do CPC,
indicará o órgão impetrado, a PJ que ele
integra ou a que está vinculado.
Liminar:
A lei 13.300/16 não prevê liminar no caso
de MI.
Dos pedidos:
Art. 8º, I e II. Determinar prazo razoável
para que o impetrado promova a edição da
norma regulamentadora; estabelecer as
condições em que se dará o exercício dos
direitos, das liberdades ou das prerrogativas
reclamados, e as condições em que poderá
o interessado promover ação própria
visando exercê-los, caso não seja suprima
mora legislativa no prazo determinado.
Intimação ao MP.
Exibição do documento, se houver.
Ex: O PEDIDO e requerimentos .Ante ao
todo exposto, requer: seja concedida a
medida liminar, “inaudita altera parte”,
autorizando a requerente a exercer sua
atividade (“moto-táxi”) até que seja a
mesma regulamentada;
seja o presente mandado de injunção
julgado procedente, condenando-se a
suplicada nas custas processuais,
honorários advocatícios e demais
cominações legais;
seja citado o representante legal da
suplicada para, querendo, contestar a
presente;
Provar o alegado por todos os meios de
prova em direito admitidos;
Dá-se a causa o valor de R$ 100,00 (cem
reais).
RECURSO EXTRAORDINÁRIO E de...
ORDINÁRIO
Referências Legais:
Art. 102, II:
II - julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de
segurança, o habeas data e o mandado de
injunção decididos em única instância pelos
Tribunais Superiores, se denegatória a
decisão;
b) o crime político;
Art. 102:
III - julgar, mediante recurso extraordinário,
as causas decididas em única ou última
instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de
tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local
contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face
de lei federal.
Requisitos dos RE e do ROC:
Julgamento no Tribunal “ad quem”;
Prazo de 15 dias;
Proposto perante o presidente ou Vice-
presidente do Tribunal de origem;
Repercussão Geral - RE
Pré-questionamento – RE e ROC
Legitimação e interesse – tem
legitimidade para interpor recurso
extraordinário: a parte que sucumbiu, o
Ministério Público e o terceiro prejudicado
(art. 499 - CPC). Procedimento – após
recebido o recurso, se abrirá vistas do
processo para resposta, em 15 dias, sem
precisar de despacho. Ao término do prazo,
com contrarrazões ou não, o setor
competente do tribunal para o DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
processamento, fará termo de conclusão ao
presidente, ou ao vice-presidente, com
fulcro no regimento do tribunal. A
fundamentação é essencial na decisão de
admissão ou inadmissão do recurso (art.
542, § 1º - CPC), contudo, não se
estabelece que deve o recurso ser
apreciado em sua completa extensão
Juízo de competência
A competência para julgar o recurso
extraordinário é do STF e as hipóteses de
aplicação estão contidas no artigo 102,
inciso III, da CRFB: “Art. 102.
Princípios nas peças Constitucionais
Princ. Da legalidade;Princ. Da isonomia;
Princ. Do devido processo legal Ampla
defesa e contraditório
Direitos fundamentais – art. 5º
Competências legislativas – art. 21 até o 24;
Observar o índice da const.
PEDIDOS: A) tendo em vista o
preenchimento de todos os requisitos de
admissibilidade seja, conhecido o presente
recurso extraordinário;
B) seja recebido o recurso no seu regular
efeito devolutivo;
C) ao final seja dado provimento para o fim
D) a intimação do recorrido, para apresentar
contrarrazões no prazo de 15 dias;
E) a inversão do ônus da sucumbência para
que fique ao encargo do recorrido.
HABEAS DATA
1.1. ART. 5º, LXXII: conceder-se-
á habeas data:
O habeas data é um remédio constitucional,
previsto no artigo 5º, inciso LXXII, destinado
a assegurar que um cidadão tenha acesso
a dados e informações pessoais que
estejam sob posse do Estado brasileiro, ou
de entidades privadas que tenham
informações de caráter público. Ou seja, é
o direito de saber o que o governo sabe
(ou afirma saber) sobre você. Ele também
pode ser acionado para corrigir dados
pessoais que estejam inexatos. É garantido
a todo cidadão brasileiro o direito a
requerer habeas data. A ação é gratuita,
não são cobradas custas judiciais. Mas o
cidadão precisa acionar um advogado.
Juízo de competência
Compete ao STF processar e julgar em
recurso ordinário habeas data decidido em
única instância pelos Tribunais Superiores,
se denegatória a decisão (CF, art. 102, II,
“a”)
LEGITIMIDADE
Legitimado ativo: qualquer pessoa,
brasileira ou estrangeira, dotada de
capacidade postulatória, desde que a
informação se refira a ela própria e seja
de seu interesse particular; legitimado
passivo: é a entidade governamental ou
de caráter público que mantenha sob sua
guarda e responsabilidade conjunto de
dados sobre a pessoa.
DO CABIMENTO DA AÇÃO:
Constituição da Republica Federativa do
Brasil de 1988, no art. 5º, inciso LXXII,
alínea a e na Lei nº 9.507/97, art. 7º,
inciso I.
DO MÉRITO
A Constituição da Republica Federativa do
Brasil de 1988 assegura a todos o direito à
informação, direito esse considerado
fundamental ( CRFB, art. 5º,
inciso XIV e XXXIII),
Art. 5º LXXI – conceder-se-á habeas
dataa) Para assegurar o conhecimento de
informações relativas à pessoa do
impetrante, constantes de registro ou
banco de dados de entidades
governamentais ou de caráter público.”
Ressalta-se que tal garantia também vem
assegurada na Lei Nº 9.507/97,
expressamente:
“Art. 7º Conceder-se-á habeas data: I –
para assegurar o conhecimento de
informações relativas à pessoa do
impetrante, constante de registro ou banco
de dados de entidades governamentais ou
de caráter público.”
PEDIDOS:
Diante do exposto, requer:A notificação
da autoridade coatora, sobre os fatos
narrados, assim, se for interesse prestar
informações, de acordo com o art. 11 da
Lei nº 9.507/97;
A oitiva do representante do Ministério
Público no prazo legal de cinco dias nos
termos do art. 12 da Lei nº 9.507/97;

Pedido de prioridade de julgamento

conforme oart. 19 da Lei nº 9.507/97;

Que julgue procedente o pedido,

determinando ao impetrado o
conhecimento da informação aqui
pleiteada. Dá-se à causa o valor de R$
500,00 (quinhentos reais) para fi ns
legais.