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Controle de constitucionalidade:
Espécies de inconstitucionalidade:
Arts. 59 - 69, CF/88
• Por ação: quando a lei criada é inconstitucional;
• Por omissão: quando a lei deixa de se criar uma lei;
• Material (nomo estática): quando o conteúdo da espécie normativa contraria a CF;
• Formal (nomo dinâmica): quando há vício no processo de criação da espécie normativa,
isto é, quando não segue o processo de criação;
• Parcial: parte da espécie normativa é inconstitucional (é possível declarar apenas uma
palavra inconstitucional);
• Total: toda a espécie normativa é inconstitucional;
• Direta: quando a lei é inconstitucional;
• Indireta: quando o ato normativo secundário é inconstitucional;
• Originária: quando a espécie normativa é inconstitucional na promulgação;
• Superveniente: quando a espécie normativa é constitucional na sua promulgação, mas
se torna inconstitucional pela promulgação de uma emenda.
Momento do Controle:
• Preventivo: quando o controle é feito antes da promulgação da espécie normativa;
• Repressivo: quando o controle é feito depois da promulgação da espécie normativa.
Forma de controle:
• Difuso (ou incidental, incidenter tantum, via de exceção, caso concreto)
® Tem que ser um caso concreto;
® Qualquer ação e juízo pode suscitar a inconstitucionalidade da lei ou de ato normativo,
em âmbito municipal, estadual ou federal;
® Qualquer parte interessada pode levantar a questão da inconstitucionalidade, assim
No mínimo como o MP e, de ofício, o juiz da causa;
6 ministros ® Somente a maioria absoluta do plenário ou do órgão especial de um tribunal poderão
declarar a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo (Art. 97, CF: Cláusula de
Reserva de Plenário); Efeitos retroativos a data da edição do
® Efeitos da decisão: eficácia interpartes e efeitos ex tunc; ato. É como se nunca tivesse existido
Visa declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo (vigente) federal ou estadual e editados
pós-constituição ou ato normativo primário (art. 102, I, a, CF);
Legitimidade na ADI:
Art. 103, CF: podem propor ADI
• O presidente da república;
103, CF: • As Mesas do Senado, da Câmara e das Assembleias Legislativas (ou da Câmara
VIII e IX: precisam de Legislativa do DF);
advogados;
IV, V e IX: devem • O governador do estado ou do DF;
demonstrar a • O PGR;
pertinência temática; • O conselho federal da OAB;
Legitimados
Especiais: IV, V e IX
• Partido nacional político com representação no congresso nacional (verificado no
momento do protocolo da ação);
• Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Impossibilidade de Desistência:
• Art. 5, Lei 9869/99: uma vez interposta ADI, não se admitirá desistência, assim como
não admite intervenção de terceiros (art. 7, Lei 9868/99, caput);
• Apesar de não admitir intervenção, o art. 7, §2º da Lei 9868/99, introduziu a figura do
amicus curiae (amigo da corte), em caso de necessidade de esclarecimentos de matéria
ou circunstâncias de fato ou notória insuficiência das informações existentes nos autos;
• O relator da ADI, amparado no art. 6 da Lei 9868/99, poderá pedir informações do órgão
ou autoridade que criou o ato impugnado e pautar o julgamento da ADI (art. 9, Lei
9868/99).
Suspeição e Impedimento de Ministro:
• Em regra, não é possível declarar a suspeição de ministro do STF. Há exceção em casos
em que a ADI tenha o mesmo ministro atuado com PGR ou AGU.
Atuação do AGU:
• Art. 103, §3º, CF/Art. 8, Lei 9868/99: em regra, o papel do AGU é defender a
constitucionalidade do ato impugnado, mesmo que o AGU acredite que seja inconstitucional.
No entanto, este poderá defender a inconstitucionalidade do ato impugnado se já ocorrer
decisão anterior do STF pela inconstitucionalidade do ato impugnado.
Atuação do PGR:
• Atua em todas as ações do controle concentrado (art. 103, §1º, CF e art. 8 da Lei 9868/99);
• Se o PGR foi o legitimado ativo da ADI, poderá, no seu parecer opinativo, entender que o
ato impugnado é constitucional.
Efeitos Temporais:
• Art. 27, Lei 9868/99: visa afastar os efeitos ex tunc, que somente pode ser aplicado pelo
STF por razões de:
® Segurança jurídica;
® Excepcional de interesses sociais;
® Quórum de 2/3 (8 ministros) dos membros do STF.
• A decisão de mérito em ADI deixa de ter efeitos ex tunc e passa a ter efeitos ex nunc ou
outro momento indicado pelo STF.
Visa declarar a constitucionalidade de lei ou ato normativo (vigente) federal e editados pós-
constituição e que seja ato normativo primário (art. 102, I, a, CF e art. 13-20, Lei 9868/99)