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Aqui, o agente pensa

que está agindo de


forma lícita, mas age de
forma ilícita. Direito penal
Erro de Tipo (art. 20, C.P):
É o erro de incide sobre elementos objetivos do tipo penal, abrangendo qualificadoras, causas de
aumento e agravantes. Ou seja, a norma descreve as condutas criminosas.
Þ O engano a respeito de um dos elementos que compõem o modelo legal de conduta
proibida sempre exclui o dolo, podendo levar à punição por crime culposo;
Þ Como regra, a lei penal faz referência ao tipo incriminador, aquele que cuida da definição
da conduta proibida, sob ameaça de pena.

Inevitável
Essencial O erro de tipo exclui a
conduta, que exclui o
Evitável
fato típico, que exclui o
crime.
Erro de tipo

Objeto; O erro de proibição


Pessoa; exclui a pena.
Acidental
Execução;
Nexo

Essencial: recai sobre o elemento constitutivo do tipo penal, excluindo o dolo e a culpa;
Acidental: recai sobre elementos secundários ou acessórios dos elementos constitutivos. Pode
ser:
1. Erro sobre o objeto: o erro recai sobre o objeto material;
2. Erro sobre a pessoa: o erro recai sobre a falsa representação da pessoa;
3. Erro na execução: o erro na execução atinge um terceiro;
4. Erro sobre o nexo
5. Erro determinado por terceiro (art. 20 §2º): quando uma pessoa induz a outra a erro.

Erro de proibição (art. 21, C.P.):


Cuida-se do erro incidente sobre a licitude do fato. O agente atua sem consciência de ilicitude,
servindo, pois, de excludente de culpabilidade. Pode ser:
1. Direito: o agente se equivoca quanto ao conteúdo da norma;
2. Inevitável: ausenta a pena;
3. Evitável: a pena é diminuída.

Crime Tentado (art. 14, II C.P.):


O crime considera-se tentado quando, apesar de iniciada a sua execução, não se consuma por
circunstâncias alheias a vontade do agente, sendo 4 espécies:
1. Perfeita (crime falho): o agente percorre todo o iter criminis que estava a sua disposição,
mas, ainda assim, por circunstâncias alheias a sua vontade, não consuma o crime;
2. Imperfeita: o agente não consegue, por circunstâncias alheias a sua vontade, prosseguir na
execução do crime;
3. Branca (ou incruenta): quando o bem jurídico não é atingido (quando a vítima não é
lesionada);
Aquilo que se
4. Cruenta: quando o bem jurídico é atingido (quando a vítima é lesionada). pretende atingir
Instrumento, arma utilizada
Crime Impossível (art. 17, C.P):
Quando o agente se vale de meios absolutamente ineficazes ou volta-se contra objetos
absolutamente impróprios, tornando impossível a consumação do crime.
Þ A ineficácia absoluta do meio traduz a impossibilidade do instrumento utilizado consumar o
delito. Ex.: abortar tomando água;
Þ A impropriedade absoluta do objeto traduz a impossibilidade do agente provocar qualquer Aqueles que
resultado lesivo na vítima. podem ser
Relação da praticados
conduta Concurso de Pessoas: por uma
com o Trata-se da cooperação desenvolvida por várias pessoas para o cometimento de uma infração única pessoa
resultado penal.
Requisitos para o concurso de pessoas: O concurso de pessoas
• Nexo de causalidade; só é aplicado aos crimes
• Liame subjetivo; O acordo entre as partes unisubjetivos.
• Identidade da infração penal.
• Dois ou mais agentes:
® Autor: possui o domínio do fato (tem a pena maior). Pode ser intelectual ou
executor;
® Partícipe: não tem o domínio do fato. Pode ser moral (aquele que induz – planta
a ideia – ou instiga – alimenta a ideia) ou material (que fornece o instrumento).

Causas que excluem a imputabilidade:


1. Menoridade:
§ O menor de idade comete ato infracional por causa do critério biológico adotado
no Brasil; Recebe medida de segurança
2. Doença mental ou desenvolvimento (art. 26, C.P.): e tem caráter perpétuo
§ Como regra, é inimputável (isento de pena)
§ Pode ser: inimputável (não recebe pena) ou semi-impuntável (tem redução da
pena);
§ A medida de segurança pode ser intervenção ou tratamento ambulatorial.
3. Embriaguez e dependência involuntários

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