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Resumo Constitucional
Resumo Constitucional
● Espécies de inconstitucionalidade:
○ No Brasil, a inconstitucionalidade é sempre originária, ou seja, é editada após a Constituição
e sob o seu império.
○ A inconstitucionalidade material: Vício de competência;
○ Por outro lado, a inconstitucionalidade formal: Contra a CF.
● A inconstitucionalidade por:
○ Material: Conteúdo do ato normativo é contrário a CF;
○ Ação:Edição de uma lei ou resolução, que afrontem a sistemática constitucional;
○ Omissão:Abstenção;
○ Formal:Algum dos requisitos procedimentais da elaboração normativa é desrespeitado;
○ Total;
○ Parcial;
○ Direta:Atinge as normas primárias;
○ Indireta ou reflexa:Ex - um decreto se torna indiretamente inconstitucional.
○ Originária:A norma nasce inconstitucional em relação ao parâmetro vigente.
○ Superveniente:Nova ordem constitucional desponta, tornando a norma infraconstitucional
anterior inconstitucional. (Não existe)
DEFINIÇÕES
● Ex tunc: Retroage desde quando foi promulgada. (controle de constitucionalidade)
● Ex nunc: A partir do momento pra frente.
● Rol taxativo: Não está aberto a interpretações.
● Rol exemplificativo: Está aberto a interpretações.
● Fenômeno da recepção:
○ Constituição nova revoga a anterior totalmente;
○ As leis infraconstitucionais antigas forem materialmente compatíveis com a nova CF será a
recepção;
○ As leis infraconstitucionais antigas forem materialmente incompatíveis com a nova CF será a
revogação;
● Desconstitucionalização:Fenômeno pelo qual as normas da Constituição anterior, desde que compatíveis com
a nova ordem, permanecem em vigor, mas com o status de lei infraconstitucional.
● Repristinação
○ Uma Lei volta a vigorar após a revogação da Lei que a revogou.
○ O Brasil adotou a impossibilidade do fenômeno da repristinação, salvo se a nova ordem jurídica
expressamente assim se pronunciar.
ADICIONAIS
○ Uma lei pode ter sido editada como ordinária e ser recebida como complementar;
○ Um ato normativo que deixe de ter previsão no novo ordenamento também poderá ser recebido.
É o caso, por exemplo, do Código Penal que foi recebido como lei ordinária;
SISTEMA BRASILEIRO DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
● Sistema jurisdicional misto - o Poder Judiciário que realiza o controle de constitucionalidade;
● Legislativo promove o controle de constitucionalidade:
○ A Comissão de Constituição e Justiça (existente na Câmara dos Deputados e no Senado
Federal);
○ O Congresso Nacional;
○ Rejeição, por inconstitucionalidade, de medidas provisórias editadas pelo Presidente da
República.
● Executivo promove o controle de constitucionalidade:
○ O Presidente da República veta um projeto de lei por inconstitucionalidade;
○ O Presidente da República se recusa a cumprir lei que ele considera inconstitucional;
○ Presidente decreta intervenção.
● Inconstitucionalidade circunstancial:Reconhecimento de inconstitucionalidade que é apenas
momentâneo, em razão de circunstâncias fáticas excepcionais e não do conteúdo da norma.
○ Difuso
■ Caso concreto (no meio de alguma ação qualquer);
■ Qualquer juiz ou tribunal do judiciário;
■ Incidental (não é o foco da problemática e caiu de paraquedas);
■ Interpartes;
■ Os tribunais se submetem a cláusula de reserva de plenário
● (Nos tribunais, a declaração de inconstitucionalidade não poderá ser feita pelos
órgãos fracionários, pelas chamadas câmaras(Tribunais de justiça) ou turmas
(Tribunais superiores), e sim, somente pelo pleno ou pelo órgão especial
com maioria absoluta.)
■ A exceção da turma ou câmara julgar sem precisar passar adiante é quando houver
pronunciamento anterior do pleno ou órgão especial.
■ Como regra, os efeitos temporais são ex tunc, ou seja, retroativos. Mas, admite-se
modulação temporal de efeitos.
■ Interpartes vira erga omnes pela resolução do senado após a declaração do STF, mas
em 2017, o STF disse que quando declara, essa decisão já é erga omnes e o senado
somente da publicidade.
■ Perda superveniente: depois da ação.
○ Concentrado
■ Órgão específico do judiciário, no âmbito federal é o STF
■ Abstrato
● CF - STF
● CE - TJ
■ Principal: Inconstitucionalidade é o foco, mas há casos raros que pode ser incidente
■ Erga omnes;
■ Ações próprias
■ Pertinência temática: A demonstração de relação daquela ação com a sua função.
● ADI - Ação Direta de Inconstitucionalidade (estadual) e ADC - Ação Declaratória
de Constitucionalidade (federal)
○ Espécies de ilegitimidade ativa
■ Universais (não precisa de pertinência temática): Presidente,
Procurador, OAB, Câmara, Senado, Partido político.
■ Não universais ou especiais (tem que ter pertinência
temática): Assembléia, Governador, Confederação.
● Governador de um estado pode propor ADI impugnando
lei de outro UF? Sim, se tiver pertinência.
● Precisa de advogado: Partido político e confederação
sindical
● Perda superveniente de representação não prejudica a
ação.
CONTROLE PREVENTIVO
● Ocorre durante o curso do processo legislativo (projetos/propostas).
● Recai sobre a proposição;
● Feito pelos 3 podereses.
○ Poder Legislativo: a Comissão de Constituição e Justiça emite parecer sobre a proposição.
○ Poder Executivo: o Presidente da República veta projeto de lei por razão de inconstitucionalidade.
○ Poder Judiciário: Excepcionalmente, o STF admite que o parlamentar da Casa em que está tramitando a
PEC inconstitucional impetre mandado de segurança.
CONTROLE REPRESSIVO
● Ocorre no fim do processo legislativo (leis/atos normativos);
● Recai sobre o ato;
● Só lei ou ato normativo federal (ADC);
● É jurisdicional, em regra, e pode ser difuso ou concentrado.
● Legitimados:
○ Presidente da República
○ Governador de Estado
○ Procurador Geral da República (chefe do MP ou da União)
○ Mesas do Senado Federal
○ Câmara dos Deputados
○ Assembleia Legislativa
○ Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil
○ Partido político com representação no Congresso Nacional (representado pelo diretório e pelo
menos um deputado ou senador eleito)
○ confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional (a sociedade civil, através de
órgãos dela representativos).
● Se o STF deferir o pedido e declarar constitucional essa norma, nenhum órgão do Poder Judiciário mais
poderá acolher ações no sentido da inconstitucionalidade. O STF, entretanto, poderá, no julgamento,
declarar a inconstitucionalidade da lei e esse julgamento terá o mesmo efeito da ADIN.
● Requisito subjetivo (iniciativa privativa do projeto de lei) ou requisito objetivo (tramitação, quórum de
aprovação, prazos, sanção, etc.)
Inconstitucionalidade orgânica.
○ Se um Município legislar com a finalidade de criação de aglomeração urbana, a lei será inconstitucional,
porque tal competência é dos Estados (artigo 25, § 3º, da CF/88).
Intervenção
● Intervenção da União
○ Nos estados (Art.34) ;
○ Em Municípios somente se estiverem em territórios federais;
○ Nunca em municípios localizados nos Estados.
● Competência
○ Chefe do Executivo
■ Federal (Presidente, tem que ouvir o conselho da república e defesa nacional);
● O conselho não vincula a manifestação do presidente.
■ Estadual (Governador) e DF;
● Espécies de intervenção
○ Espontânea ou discricionária (ofício)
■ Presidente olha a hipótese de decreta :
● Manter a integridade nacional
● Repelir invasão estrangeira ou de federação
● Ordem pública
● Organizar finanças (dívidas e receitas tributárias)
○ Provocada
■ Alguém pede pro presidente decretar;
■ 3 formas:
● Solicitação: Livre exercício dos poderes Executivo e Legislativo;
● Requisição: Livre exercício do poder Poder Judiciário (STF); (não precisa de
controle político)
○ Presidente não pode se negar;
○ Descumprimento de ordem ou decisão judicial (STF/TSE/STJ);
■ STF - Justiça militar, trabalho e matéria constitucional;
■ STJ - Sem matéria constitucional, Justiça estadual e federal;
■ TSE - Justiça eleitoral.
○ Ato vinculado.
● Provimento de representação interventiva: Procurador Geral da República (não
precisa de controle político)
○ Ação de executoriedade
■ Princípios sensíveis
■ Execução da lei federal
● Etapas da intervenção federal
○ a) iniciativa;
■ ocorre sempre.
○ b)controle jurisdicional;
■ ação do PGR
○ c) decreto interventivo;
■ Específica amplitude, prazo, condições, interventor (se possível);
○ d) controle político.
■ Depois da intervenção, salvo PGR.
● Intervenção Estadual
○ Nos municípios (Art.35);
○ Governador tem competência;
○ Em Municípios somente se estiverem em territórios federais;
○ Nunca em Municípios localizados nos Estados;