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Processo Penal II

Ação Processual Penal

● Base legal
○ CF/88 - ART. 5°, XXXV
○ CP - ART. 100
○ CPP - ART. 24 a 62
○ CPM - ART. 29 a 33

● Ação processual Penal = Direito de agir


○ Buscar tutela (estado) quando ameaçado os seus direitos.
○ Se for atrás desses direitos aí entra o processo, ou seja, a materialização do
direito de agir.

● Direito de ação penal


○ Está ligado a dois fenômenos
■ Direito de aplicar uma pena (ius puniendi)
■ Persecução criminal (devido processo legal)

○ O que é ação penal ?


■ É o direito que o estado tem de aplicar o direito penal.
■ Ação penal no Brasil é pública
■ A forma de iniciar a ação penal é pela iniciativa da vítima.

● Formas de solução de litígios


○ Autocomposição
■ Tentativa de resolver de forma extrajudicial por meio de audiência
preliminar
■ Um caso (lei 9099/1995 - Art 69 e 70)

○ Autodefesa
■ Um caso no Art 27 - CP
■ Para se defender a pessoa comete um “crime”

○ Processo
■ Direito do estado de agir em matéria penal buscando punição final do
autor aplicando uma pena (ação penal).

● Característica da ação penal


○ Natureza constitucional
○ Toda ação penal é pública
○ Direito subjetivo
■ É direito do interessado (promotor) pedir a tutela estatal.
○ Direito autônomo
■ Independe de pessoa ter razão ou não, pode ou não ser absolvido

○ Direito abstrato
■ Pede pena em base do crime

○ Direito específico
■ Pede pena com base no Art do crime.

● Classificação das Ações penais no Brasil (Art 100.)


○ Ação penal é pública
■ Salvo quando declarada privada por lei
■ Incondicionada (regra)
● Essas ações penais o MP não precisa de condições
específicas para realizar, precisando só prova da
materialidade e indícios suficientes de autoria
■ Condicionada
● O MP não pode ir para ação penal sem atender condições
específicas expressas na lei sendo:
○ 1° representação da vítima
○ 2° requisição do ministério da justiça

○ De iniciativa privada (necessita de um advogado com papel de acusador)


■ Se o estiver expresso na lei: “mediante queixa da vítima”
■ Exclusivas
● Principais
● Subsidiárias da pública
● Personalíssima
● Princípios da Ação Penal
○ Obrigatoriedade
■ O MP está obrigado a promover a ação penal
● Não é em todos os casos que deve promover a ação penal
● Casos sem obrigatoriedade
○ Casos de
○ Fato atípico (não tem previsão de pena legal)
○ Casos dos acordos legais (são 3 caso)
■ Acordo de não persecução penal (Art 28-A)
■ Colaboração premiada (Art 28-A)
■ Leniência ( feito pelo CADE vinculado ao
ministério da economia e do planejamento)
● Pessoa jurídica, crimes financeiros
○ JEcrim lei 9099/95
■ 3 institutos
● Transação penal ( acordo entre MP e o
acusado)
○ Se aceito não tem transação
penal
● Auto composição civil ( acordo entre
vítima e autor do fato)
○ Sem aceitar o acordo,
promove-se audiência com juiz
● Sursi (suspensão condicional do
processo)
○ Promotor exerceu o direito de
ação propondo a ação penal
○ O réu não aceitou a transação
penal
○ Vai para a audiência e faz uma
segunda proposta de acordo
porém a Ação penal já foi
proposta
● As excludentes de ilicitudes não desobriga o MP de promover
a ação penal

○ Indisponibilidade
■ O titular ( MP) não pode dispor do direito da ação penal
■ Renúncia ao direito de ação
● Algo a priori
● Pode renunciar se não houver provas pedindo até mesmo o
arquivamento da ação penal
■ Desistência
● Algo a posteriori
● O MP não pode desistir da ação penal já proposta. (Art 42)
● O pedido de absolvição do réu não é pedido de desistência da
ação penal

○ Oficialidade
■ O MP é o órgão que representa o estado em matéria criminal (Art
129, I, CR/88)

○ Autoritariedade
■ O MP é a autoridade que vai representar o estado no polo ativo da
ação penal (dominus litis)

○ Oficiosidade
■ É dever de ofício do MP promover a ação penal
○ Intranscendência
■ Responde pela ação penal aquele que foi denunciado pelo MP, não
passando para outro
■ No concurso de pessoas ou processa todos ou não processa
● Princípio da indivisibilidade

● Ação penal pública condicionada


○ Art 38
○ A vítima tem que aparecer no MP para assinar a representação (como se
fosse uma autorização) para o MP agir no nome dela se não o MP não pode
promover ação penal
○ Ligados também a uma requisição do ministro da justiça
○ Não existe carência de ação
■ Se tem o documento,é aceito, se não tem é recusado.
○ O prazo final para a retração da ação penal é até a promoção da ação
■ Pode assinar uma nova representação se quiser com prazo de 6
meses da data que souber a identidade do autor do fato. Contado por
dias sendo 180 dias
○ Vítima menor de idade precisa da assinatura do seu representante legal
○ Indivisibilidade da representação
■ Ou denúncia todos ou não denúncia ninguém
■ Ou perdoa todos ou não perdoa ninguém
○ Substituição processual (Art 30)
■ Saiu uma pessoa e entra outra (pessoa viva)
○ Sucessão processual (Art 31)
■ Saiu uma e entrou outra pessoa (causa morte)
○ Requisição do Ministro da Justiça
■ Vem de uma autoridade
■ Nos crimes contra a honra ao presidente da república ou chefes de
governo de estado ou visita oficial ao Brasil
■ Tem retratação ?
● Pode se retratar até o momento do oferecimento da denúncia
● Podem ser tácita ou expressa ? Tem que ser expressa e
assinada gerando declaração
● O prazo também é de 6 meses

● Ação penal de iniciativa privada


○ MP não tem interesse na promoção da ação penal
○ O MP tem dever de como fiscal da lei seguir com a ação penal
○ A vítima age em nome próprio (titular da ação)
○ No caso da vítima falecer passará o direito para cônjuge, ascendente e
descendente ou irmão
○ 3 modalidade
■ Ação penal exclusiva
■ Ação penal personalíssima (Art 236 parágrafo.único)
■ Ação penal subsidiária da pública (Art 5, LIX, CR/88 - Art 100, §3, CP
- Art 29 CPP)
○ Queixa crime = petição inicial acusatória da vítima
■ Pura
■ Subsidiária da pública (quando o MP não denuncia e se inicia pelo
advogado)
○ Promotor comete crime se não for para ação penal devida a obrigatoriedade
da ação penal
○ Princípio da conveniência

○ Princípio da disponibilidade
■ MP pode renunciar mas não pode desistir
■ O Querelante (autora da ação, pólo ativo) pode renunciar e pode
desistir da ação penal
● Pode desistir ao longo da ação penal até antes da sentença
■ É necessário o réu aceitar o perdão e se aceitar a ação penal é
extinta, se não aceitar a ação penal continua até a sentença
■ O perdão é bilateral
■ A cada 30 dias tem que passar um petição ao juíz demonstrando
interesse do processo
■ A vítima tem que comparecer em todos os atos se não comparecer o
juiz torna a ação penal perene
○ Princípio da intranscendência
■ A ação penal sempre tende a condenar o réu pessoalmente
■ O réu deve comparecer não outro representando
■ O advogado pode representar o réu
■ O comparecimento pessoal do réu é opcional
○ Inicial acusatória
■ Requisitos formais para petição inicial (Art 41)
■ Se não tiver os requisitos, o juiz não recebe a ação penal
■ Ser claro, objetivo e pontual
■ Se assinado pelo MP = Denuncia / se assinado pelo advogado da
vítima = queixa crime
● Juíz pode receber ou rejeitar
○ Se faltar algo na inicial acusatória, o juiz rejeita
○ Se rejeitado, recurso ao MP ou o MP corrige a inicial
acusatória (são só em alguns casos que se renova)
● O que não tiver dentro do Art 395 CPP, o juiz deve receber a
denúncia/queixa
■ Prazo
● Na denúncia prazo inicial do MP = 5 dias com acusado preso
e 15 dias com acusado solto
○ Na queixa = 6 meses da data que a vítima souber
quem é o autor do fato
■ Passado o prazo da vítima, volta pro MP com
prazo de 16 anos para prescrever
● Contagem dos prazos
○ Contagem do prazo do MP = no dia que receber o
inquérito
○ A vítima = no dia que ela souber o autor do crime
○ Observação
■ Imputação = atribuindo algo a alguém (a prática de um crime para
alguém)
● Imputação genérica é vedada, tem que ser precisa
● Implícita também é vedada, precisa ser explícita, precisa
● Alternativa também é vedada, tem que ser pontual, indicar
pelo menos uma conduta
■ Ação penal adesiva
● Advogado da vítima está auxiliando o MP
■ Aditamento
● Ligado a uma tarefa do MP
● Modificar/Complementar um documento com prazo de 5 dias
○ Artigos
■ 24,

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