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KATIA, nacionalidade XXXX, estado civil XXXX, profissão XXXX, portador do RG o nº: XXXX,
inscrito no CPF sob o número XXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, por seu(ua)
advogado(a) subscrito(a) (procuração em anexo), com escritório na Rua XXXX, onde recebe
notificações e intimações, vem, perante esse Juízo com fundamento nos artigos 674 e seguintes
do Código de Processo Civil, opor os presentes:
EMBARGOS DE TERCEIRO
Em face de: BEATRIZ, nacionalidade XXXX, estado civil XXXX, profissão XXXX, portador do
RG o nº: XXXX, inscrito no CPF sob o nº: XXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX
2. Ocorre que, anteriormente a tal união, Paulo manteve vínculo conjugal com a
Embargada, e, da referida relação, tiveram o filho Glauco, a quem fixaram alimentos a
serem pagos pelo genitor.
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3. No ano de 2018, o Executado ficou desempregado e passou por dificuldades
financeiras, não conseguindo arcar com o pagamento dos valores fixados o que gerou,
consequentemente, o ajuizamento da execução em apenso, momento em que o imóvel
adquirido pela Embargante e pelo Executado foi penhorado, sendo o único imóvel do
casal, que é justamente sua residência.
4. Embora a Embargante não figure nos autos do processo em apenso, a execução, atinge
diretamente seu direito sobre o bem, não restando alternativa que não fosse o
ajuizamento da presente demanda a fim de proteger o imóvel, que, ressalta-se, se trata
de bem de família, da constrição irregular.
2) FUNDAMENTOS JURÍDICOS:
Em primeiro lugar, cumpre ressaltar a tempestividade dos presentes Embargos, visto que opostos
anteriormente À adjudicação, alienação por particular ou da arrematação, tudo conforme dispõe o art.
674, §2º do CPC.
No presente caso, está claro que a penhora atingiu o direito da Embargante, terceira não vinculada
ao processo de execução. Está comprovado por documentos que a Embargante é meeira do imóvel,
objeto da penhora na ação de execução, uma vez que contraiu núpcias com o Executado sob o regime
de comunhão universal de bens. Nesse sentido, com fundamento no artigo 1667 do Código Civil, temos
que a comunhão universal importa comunicar entre os cônjuges todos os bens presentes e futuros,
adquiridos pelos cônjuges. Assim, no presente caso, temos que o imóvel também é de propriedade da
Embargante, não podendo ser executado.
Por outro lado, além do direito de propriedade, decorrente do regime de casamento, temos que o
imóvel residencial próprio do casal é impenhorável e não pode ser responsabilizada por qualquer tipo de
dívida contraída pelos cônjuges, pois se trata de bem de família, conforme dispõe o art. 1º da Lei
8009/90, razão pela qual requer a concessão da liminar nos termos do artigo 678 do CPC, visto que
comprovada a propriedade sobre o bem.
Por fim, apesar da exceção da impenhorabilidade que recai sobre o bem de família em virtude de
crédito oriundo de pensão alimentícia, com fundamento no art. 3º, III da Lei 8009/90, temos que o direito
da Embargante sore o bem deve ser resguardado em relação ao interesse de penhora sobre o imóvel,
uma vez que possui união conjugal com o devedor Executado.
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3) DAS TESTEMUNHAS:
4) DOS PEDIDOS:
a) Que sejam recebidos os presentes Embargos com os documentos que os instruem, com
a distribuição em apenso à Ação de Execução de nº: XXXX.
b) A concessão da liminar nos termos do artigo 678 do CPC, visto que comprovada a
propriedade sobre o bem.
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Termos em que
Pede e espera deferimento
Advogado(a) XXXX
OAB (XX) XXX.XXX