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I – DOS FATOS
Há um ano, o autor emprestou para o réu importância em dinheiro para a realização de obras
na casa de Paulo.
Ocorre que, além de a obrigação não ter sido cumprida na data firmada, o Requerente tomou
conhecimento de que o Requerido está, sistematicamente, alienando todos os seus bens de raiz,
conforme se pode aferir por meio dos inclusos documentos, contrato de compra e venda da
residência do devedor (doc. 2), contrato de compromisso de venda do imóvel localizado no litoral
(doc. 3) e anúncios de jornais colocando à venda todos os demais imóveis do devedor, o que faz
o Requerente temer pela dilapidação de todo o patrimônio, sem que reste algum bem suficiente
para garantir a dívida contraída.
II – DO DIREITO
Para a concessão do arresto, impõe-se a coexistência de dois requisitos: fumus boni iuris,
que consiste na probabilidade do direito invocado pelo autor, sendo este a prova literal da dívida
líquida e certa; e que o devedor, que possui bens de raiz, intente aliená-los sem ficar com algum
ou alguns, livres ou desembargados, equivalentes às dívidas, restando demonstrado assim,
o periculum in mora, na medida em que eventual poderá tornar-se ineficaz sem a concessão da
medida.
a) seja a medida concedida liminarmente, inaudita altera parte, a fim de que não se torne
ineficaz pelo decurso do tempo, para que sejam arrestados bens do devedor suficientes para o
adimplemento da obrigação;
b) após o deferimento da liminar, seja notificado e citado o Réu para apresentar contestação,
se quiser, sob pena de presumir-se aceitos os fatos alegados pelo Autor;
e) informa que no prazo legal será formulado o competente pedido principal de execução.
I – DOS FATOS
Em maio p.p., o Autor soube pelo Jornal (doc. n.) de uma promoção de venda de veículos
seminovos pela Requerida. Assim dirigiu-se a loja para escolher um dos veículos.
Após análise dos veículos, o Autor optou pela compra de um carro modelo, marca, ano, cor,
placa, chassis.
O Contrato foi assinado pelas partes e respectivas testemunhas (doc. n.), ficando estipulado
na “Cláusula 7.ª” que o Autor faria o pagamento até 5 (cinco) dias úteis após a assinatura do
contrato, mediante transferência bancária (doc. n.). Feito o pagamento, a Empresa se
comprometeria a entregar o veículo no dia seguinte ao envio do fax do demonstrativo da
transferência.
O demonstrativo foi enviado por fax (doc. n.) e o comprador compareceu na loja no dia
seguinte conforme confirmado e agendado por telefone com o vendedor (nome).
Porém, o Autor foi informado que o veículo não estava pronto, faltando concluir a limpeza
interna e o polimento.
Por várias vezes o Autor entrou em contato via telefone, enviou e-mails (docs. n.), cobrando o
veículo e sempre havia uma desculpa para a entrega.
Diante da situação narrada, o Autor promoveu a competente ação de Execução para Entrega
de Coisa Certa em face do Réu, contudo, o oficial de justiça não tem obtido êxito na citação (doc.
n.).
No último domingo, o veículo foi anunciado no Jornal como oferta de uma mega liquidação
promovida pela loja que garantia sua pronta entrega aos propensos compradores.
No próprio dia, o Autor compareceu à loja e exigiu explicações, bem como a entrega imediata
do veículo.
O Autor foi agredido pelos seguranças da loja e ameaçado pelo vendedor que garantiu que
desapareceria com o carro, nos termos do Boletim de Ocorrência anexo (doc. n.) e fotos das
agressões sofridas pelo Autor (doc. n.).
Oportunamente informa como demonstram as fotos do veículo e do jornal de hoje (doc. n.), o
veículo encontra-se exposto na loja para venda.
II – DO DIREITO
a) seja concedida liminar inaudita altera parte, a fim de que não se torne ineficaz pelo decurso
do tempo, sequestrando o bem acima descrito que se encontra no endereço da ré;
b) que o carro seja entregue ao Autor, que acompanhará a diligência e ficará como
depositário do bem até final decisão da ação principal.