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Revista Brasileira de
Direito Previdenciário
Ano X – Nº 60
Dez-Jan 2021
Classificação Qualis/Capes: B1
Editor
Fábio Paixão
Conselho Editorial
Ana Virgínia Gomes – Antônio César Bochenek – Daniel Machado da Rocha
Daniel Pulino – Fábio de Souza Silva – Fábio Zambitte Ibrahim
Gustavo Filipe Barbosa Garcia – Ingo Wolfgang Sarlet – Ivan Mascarenhas Kertzman
José Antonio Savaris – José Ricardo Caetano Costa – Juliana Teixeira Esteves
Laura Brito – Lucas Gonçalves da Silva – Luciano Martinez – Luma Cavaleiro Scaff
Marcelo Barroso Lima Brito de Campos – Marco Antônio Villatore – Marco Aurélio Serau Junior
Miguel Horvath Júnior – Rodrigo Garcia Schwarz – Suzani Andrade Ferraro
Theresa Rachel Couto Correia – Wagner Balera – Wladimir Novaes Martinez
Alejandro Castello (Uruguai) – Carlos Botassi (Argentina) – Carlos Daniel Luque (Argentina)
Hugo Roberto Mansueti (in memoriam) (Argentina) – Jesús Barceló Fernandez (Espanha)
Jordí García (Espanha) – Jorge Cristaldo Montaner (Paraguai)
José Luis Tortuero Plaza (Espanha) – Marcela I. Basterra (Argentina)
María de las Nieves Cenicacelaya (Argentina)
Jurisprudência
1. Turma Nacional de Uniformização do Conselho da Justiça Federal –
Apuração de Erro na Concessão de Benefício com Reflexos Futuros na
Impossibilidade de Geração de Pensão por Morte. Investigação sobre a
Verdade Real Inerente à Dignidade Humana e à Própria Condição Laboral
do Segurado
Rel. Juiz Fed. Atanair Nasser Ribeiro Lopes............................................................ 143
2. Turma Nacional de Uniformização do Conselho da Justiça Federal –
Necessidade de Constar no Formulário PPP, a Partir de 2004, de
Informação sobre o Responsável Técnico. Correspondência com a
Existência de Laudo. Supressão Mediante Informação, pela Empresa, de
que Não Houve Alteração do Ambiente Laboral, na Forma do § 4º do Art.
261 da IN nº 77/2015. Recurso do INSS Provido
Rel. Juiz Fed. Atanair Nasser Ribeiro Lopes............................................................ 151
3. Turma Nacional de Uniformização do Conselho da Justiça Federal –
Termo Inicial da Pensão por Morte de Dependente Absolutamente
Incapaz em Caso de Habilitação Tardia. Termo Inicial na Data do
Requerimento de Habilitação Tardia (DER). Posição de Ambas as
Turmas do STJ
Rel. Juiz Fed. Atanair Nasser Ribeiro Lopes............................................................ 162
4. Ementário............................................................................................................ 176
Índice Alfabético-Remissivo................................................................................ 198
Doutrina
Introdução
O processo de envelhecimento é um percurso biológico natural da
vida humana, que acarreta várias reflexões e discussões na seara existencial,
jurídica, médica, filosófica, cultural, familiar, dentre tantas outras áreas, haja
vista que o processo de envelhecimento é uma dinâmica complexa.
Já o conceito de pessoa idosa, por sua vez, também vai variando con-
forme o entendimento de determinada área da ciência. Por exemplo, segundo
a Organização Mundial da Saúde – OMS, idoso é todo indivíduo com mais
de 60 (sessenta) anos de idade. No Brasil, o Estatuto da Pessoa Idosa destaca,
logo em seu primeiro artigo, que suas normas visam assegurar o direito às
pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Carvalho (2013, p. 5) destaca que há várias perspectivas que analisam o
envelhecimento, existindo abordagens individuais, familiares, intergeracionais,
dos direitos e da dignidade e humana, do gênero, do desenvolvimento social.
Portanto, o processo de envelhecimento é um fenômeno multidisciplinar.
A pessoa idosa integra o núcleo familiar. Assim, ao se elaborar direitos
à pessoa idosa, não só ele será atingido, mas também toda a família. Por isso
que ao buscar proteger, tutelar e elaborar políticas públicas ao idoso, toda a
família – ainda que indiretamente – está sendo atingida.
Ademais, deve-se enaltecer que o Estatuto do Idoso, no art. 2º, pro-
clama que a pessoa idosa goza de todos os direitos fundamentais inerentes
à pessoa humana, sendo assegurado, por lei ou por outros meios, todas as
oportunidades e facilidades, para preservação da saúde física e mental, bem
como aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições
de liberdade e dignidade.
Chegado a esse ponto, tem-se que a seguridade social, mais especifica-
mente o direito à previdência social, destacando-se, dentre vários benefícios,
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1 Acerca dos requisitos socioeconômicos ou do requisito de “miserabilidade” para ser contemplado pelo benefício de
BPC há diversas discussões se um quarto da renda per capita familiar é uma exigência compatível. Discorrer sobre
tal problema não é objetivo deste trabalho, mas ainda assim faz-se importante mencionar que esse debate existe.
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(2017, p. 55) afirma que a dignidade da pessoa humana foi elevada a princípio
fundamental, colocando o ser humano no ápice de todo e qualquer sistema
jurídico, bem como servindo como mola de propulsão da intangibilidade da
vida do homem, decorrendo, assim, de tal princípio, o necessário respeito à
integridade física, psíquica, as condições básicas de igualdades e liberdade,
além da garantia de pressupostos materiais mínimos para que se possa viver.
No caso da pessoa idosa, por exemplo, a efetivação do direito da segu-
ridade social e mais especificamente do direito à aposentadoria constituem
mecanismos imprescindíveis para assegurar sua dignidade. Nesse sentido,
Faleiros (2013, p. 39) afirma que para ser considerado cidadão ou cidadã, a
pessoa necessita ter as condições de vida digna efetivadas pelo Estado e pela
sociedade.
Segundo Ingo Sarlet (2009, p. 47), a dignidade é qualidade integrante e
irrenunciável da própria condição humana, devendo ser reconhecida, respei-
tada, promovida e protegida, não podendo, ser criada, concedida ou retirada,
já que existe em cada ser humano como algo que lhe é inerente.
Nessa ordem de ideias, a dignidade da pessoa humana, e no caso
específico, a dignidade da pessoa idosa, é inerente a todo ser humano e da
própria pessoa idosa, estando reconhecida nos ordenamentos jurídicos pátrio
e internacional. Portanto, a dignidade da pessoa idosa é algo que deve ser efe-
tivado por meio de políticas públicas e na efetivação de direitos já garantidos
constitucionalmente. A aposentadoria com um valor razoável e concedida no
oportuno momento, portanto, constitui um desses elementos cruciais para se
garantir a dignidade da pessoa idosa.
mais dois pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o
tempo de 20 anos.
Por exemplo, se um homem possui 38 anos de contribuição, e cum-
pre os requisitos de idade de alguma modalidade que assim exige, o cálculo
do seu valor de benefício será 60% do salário de benefício, acrescido de 2%
multiplicado pela diferença de 38 anos de contribuição com os 20 anos de
exigência, perfazendo 2% de 18 anos. O valor do RMI é 60% do salário de
benefício, somando com mais 36% também do salário de benefício. Ao fim,
portanto, o valor inicial da aposentadoria desse homem será de 86% do seu
salário de benefício.
No entanto, nos termos do § 5º do art. 26 da EC nº 103/2019, em
algumas modalidades de aposentadoria especial, os dois percentuais serão
aplicados para cada ano em que a contribuição exceder além dos 15. Além
disso, as mulheres filiadas ao Regime Geral de Previdência Social também
são incluídas nesse formato de cálculo, independente se são filiadas ao INSS
antes ou depois da Reforma da Previdência.
que exerceu atividades com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e bio-
lógicos prejudiciais à saúde, poderá se aposentar pelo tempo especial, quando
o total da soma resultante da idade e do tempo de contribuição e o tempo de
efetiva exposição forem, 66 pontos no caso dos agentes que exigem 15 anos
de efetiva exposição; de 76 pontos, nos casos de 20 anos de efetiva exposição;
e 86 pontos, nas situações em que forem 25 anos de efetiva exposição.
É dizer, os trabalhadores que já exerciam atividade especial antes da
entrada em vigor da EC nº 103/2019 só poderão se aposentar se cumprirem
o critério de idade também. Logo, para se aposentar com a atividade especial
de 15 anos de exposição, o segurado precisa ter a idade mínima de 51 anos
de idade. Já para atividade especial de 20 anos de exposição, o segurado só
conseguirá o benefício se tiver 56 anos de idade. Por fim, para se aposentar
pelo tempo de exposição de 25 anos, torna-se necessário ter 61 anos de idade.
O cálculo do valor da aposentadoria será feito de acordo com § 2º do
art. 26 da EC nº 103/2019. Acrescenta-se que, nesse caso, conforme § 5º do
referido Artigo, a exceção se encontra prevista não só para a segurada mu-
lher, como também para a segurado que tiver exposto à atividade que exige
15 anos de exposição. Em tais casos, a contagem é feita como 60% do salário
de benefício, somado com os 2% para cada ano de contribuição além dos 15
anos de contribuição, e não além dos 20 anos.
Considerações Finais
Com a EC nº 103/2019 é possível constatar que houve algumas mu-
danças significativas não só no cálculo do valor do benefício de aposentadoria,
como também na própria exigência de requisitos para conseguir pleitear o
benefício. Assim, embora reformas jurídicas sejam inevitáveis diante das
mudanças não só do direito, como da própria sociedade, faz-se importante
constatar que tais mudanças devem respeitar três princípios básicos: o da
segurança jurídica, da dignidade da pessoa humana e da proteção social.
Como pode ser visto, a Reforma da Previdência retirou para os novos
filiados do Regime Geral de Previdência Social a possibilidade de se aposen-
tarem somente pela modalidade de aposentadoria por idade ou somente por
tempo de contribuição. Uma das principais mudanças da reforma, portanto,
consiste em instituir uma modalidade mista de aposentadoria, que é a cumu-
latividade dos critérios de idade e de tempo de contribuição.
Ao se analisar as regras de transição de aposentadoria dispostas na EC
nº 103/2019, percebe-se que o principal foco das regras de transição foram os
requisitos de aposentadoria, e não a forma de cálculo. Com exceção do art. 17
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2 Nesse sentido, deve-se destacar o Estudo apresentado ao Conselho Nacional de Previdência (CNP), em Brasília,
no ano de 2018, sobre o perfil da população brasileira ocupada, sem proteção previdenciária e com capacidade
contributiva, revelando que ao todo 24,2 milhões de brasileiros com idade entre 16 e 59 anos, que exercem alguma
atividade laboral, estão socialmente desprotegidos por não contribuírem para a Previdência, e nem receberem algum
benefício, seja previdenciário ou assistencial; ademais, o estudo revelou também que esse número representa 29,1%
da população brasileira ocupada, e do total de desprotegidos, 11,5 milhões são potenciais contribuintes. (BRASIL.
Ministério da Economia. Secretaria Especial da Previdência e Trabalho, 2018).
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Impor essas regras para quem já era filiado e estava próximo de se apo-
sentar desrespeita os preceitos e direitos fundamentais da dignidade da pessoa
humana, da proteção social ao idoso e da segurança jurídica.
Ademais, tais preceitos também são descumpridos no caso do segurado
especial exposto aos diversos tipos de agentes químicos, físicos e biológicos.
Isso, porque com a EC nº 103/2019 o novo segurado do INSS e o já filiado
da previdência social terão que ter uma idade mínima, atingindo diretamente
o direito da pessoa idosa.
Em outro falar, uma pessoa já filiada ao RGPS, que queira se aposentar
pelo tempo especial do agente nocivo de 25 anos, por exemplo, só conseguirá
se aposentar nessa modalidade de aposentadoria aos 61 anos de idade. Nova-
mente, as regras de transição não foram elaboradas para a atividade especial.
Impor reformas jurídicas, sem regras de transição, descumpre totalmente o di-
reito fundamental da vida digna na velhice e o princípio da segurança jurídica.
Nessa ordem de ideias, tem-se que tal como posta pela EC nº 103/2019,
a Reforma além de gerar o desrespeito à segurança jurídica como direito
fundamental, traz também o descumprimento dos princípios da dignidade
da pessoa humana e da proteção social da pessoa idosa, seja pela mudança da
forma de cálculo para aqueles que já eram segurados ao tempo da Reforma,
sem estabelecer uma regra de transição específica sobre isso, seja por impor
uma idade mínima para conseguir se aposentar por certos agentes químicos,
físicos e biológicos, colocando a saúde e a vida desses segurados em risco.
TITLE: Social protection of the elderly in front of pension reform promoted by Constitutional Amen-
dment no. 103/2019.
ABSTRACT: This research focuses on the analysis of social security reform, within the scope of retirement,
instituted by Constitutional Amendment no. 103/2019, on social protection of the elderly. It is known
that, today and without a doubt, the elderly enjoy special protection, inscribed in the Federal Constitution
and reflected in the Elder Abuse Statute (Federal Law no. 10,741/2003). In this respect, the principle of
human dignity can be highlighted, elevated to the category of fundamental right, here worked with the
elderly’s right to a dignified life. In addition to this, there is also legal certainty that, as a fundamental right,
aims to ensure legal relations against legislative changes, in one of its aspects, thus avoiding the breach of
expectations legitimately created by people, due to the current legislation. In view of this and taking into
account that retirement is one of the means of providing support for the elderly in their old age, after a
lifetime of work, the pension reform instituted by that Amendment will be analyzed, notably in relation
to transition rules for granting retirement to those who were already insured under the general scheme
at the time of retirement.
KEYWORDS: Old Man. Principle of the Dignity of the Human Person. Principle of Legal Security. Social
Security Reform. Transition Rules.
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