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ASSESSORIA JURÍDICA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DA


COMARCA DE SÃO RAIMUNDO NONATO, ESTADO DO PIAUÍ.

Proc. n.º 0001194-42.2017.8.18.0073

LEONARDO DIAS DE MIRANDA, já qualificado nos


autos do processo, por intermédio de seu advogado devidamente constituído através
da procuração anexa, vem à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos
artigos 396 e 396-A, ambos do Código de Processo Penal, tempestivamente,
apresentar RESPOSTA À ACUSAÇÃO, pelos fatos e fundamentos jurídicos a
seguir expostos.

1. BREVE RELATÓRIO:

O réu foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do


Piauí como incurso no crime previsto no art. 14, caput, da Lei 10.826/2003, por estar,
segundo a acusação, no dia 23 de julho de 2017, por volta das 21h40min, na
Localidade Boa Vista, zona rural do Município de Dom Inocêncio/PI, portando arma
de fogo Marca Bereta, Modelo 950, calibre 22, número de série D03503, com um
carregador e 04 munições, sem autorização e em desacordo com determinação legal
ou regulamentar.
O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia,
pugnando pela condenação do Acusado na pena do artigo 14, da Lei nº 10.826/03.
É a síntese necessária.

2. PRELIMINAR:

2.1. Da falta de justa causa para o exercício da Ação Penal

Excelência, a falta do laudo do exame de eficiência da


arma prejudica a análise da materialidade do crime de porte ilegal de arma, uma vez
que, sem o referido exame, é impossível dizer se a arma portada tinha potencialidade
lesiva ou não.
Em que pese parte da doutrina e da jurisprudência
entender que o crime de porte ilegal de arma é de mera conduta e de perigo abstrato,
outra parte entende que, para restar caracterizado o referido crime é necessário que a
arma tenha potencial lesivo, ou seja, se a arma não tem a menor possibilidade de
causar dano a outrem, temos a hipótese de crime impossível e, consequentemente,
fato atípico.
Nesse mesmo sentido é o entendimento de Fernando
Capez:

"Conforme dissemos, se a arma for totalmente inapta a efetuar


disparos será considerada obsoleta, não havendo falar em registro,
e, por conseguinte, em violação à norma do art. 12 (ou, conforme o
caso, do 14) da Lei. Sendo assim, a realização de prova pericial
é imprescindível para aferir sua potencialidade lesiva. Sem
a perícia, não será tecnicamente possível saber se era ou
não arma de fogo. Arma totalmente inapta a disparar não
é arma, caracterizando-se a hipótese de crime impossível
pela ineficácia absoluta do meio. Fato atípico, portanto,
nos termos do art. 17 do CP" . (CAPEZ, Fernando. Estatuto do
Desarmamento - Comentários à Lei n. 10.826, de 22-12-2003 , 4ª
edição. Editora Saraiva: São Paulo, 2006, p.71) – grifamos

Guilherme de Souza Nucci, na mesma linha de raciocínio,


dispõe:
"Arma quebrada e inapta a qualquer disparo: não é crime.
Carregar uma arma desmuniciada é algo diverso de ter consigo
arma completamente inapta a produzir disparo, afinal,
cuida- se de delito impossível, a segurança pública não corre risco
nesse caso; nem argumentemos com o fato de uma arma quebrada
poder intimidar alguém, em caso de roubo, pois arma de brinquedo
também pode e isso não significa ser figura enquadrável no art. 14
desta Lei". (NUCCI, Guilherme de Souza. Leis Penais e Processuais
Penais Comentadas . São Paulo, Editora RT, 2010, p. 92). – grifamos

Ainda conforme a doutrina, agora nos ensinamentos de


Roberto Delmanto, Roberto Delmanto Júnior e Fábio Machado de Almeida
Delmanto:

"Arma inapta, munição estragada, acessório inútil: (...) Em nossa


opinião, embora se trate de crime formal, o delito deste art.
14 requer, para sua configuração, a ocorrência de lesão ou
ameaça de lesão ao bem juridicamente tutelado (resultado
jurídico ou normativo). Daí porque a apreensão de arma
de fogo inapta ao disparo, como no caso de relíquias ou
antiguidades, não configura o crime. Igualmente, a apreensão
de munição estragada ou de acessório inútil". (DELMANTO,
Roberto; DELMANTO JÚNIOR, Roberto; DELMANTO, Fábio
Machado de Almeida. Leis Penais Especiais. 1ª Ed. Rio de Janeiro:
Renovar. 2006, p. 638/639) – grifamos

Dessa forma, Excelência, com a devida vênia, é de clareza


solar que, conforme o entendimento da doutrina dominante, para que reste
configurado o crime previsto no art. 14, caput , da Lei 10.826/2003, a arma
encontrada em poder de alguém deve, obrigatoriamente, ser periciada, sendo que
somente os peritos poderão dizer se a referida arma tem, ou não, potencialidade de
lesionar bem jurídico de outrem. Afinal, o entendimento que se tem hoje, na
doutrina (e na jurisprudência, conforme será demonstrado abaixo), é que o porte de
arma inapta a realizar qualquer disparo não configura o crime, tratando-se de crime
impossível e, portanto, conduta atípica.
Assim, considerando que a realização de prova pericial é
imprescindível para aferir a potencialidade lesiva da arma, sendo que, sem a perícia,
não será tecnicamente possível saber se se trata de artefato lesivo ou não, a falta do
laudo do exame de eficiência, nos presentes autos, nos leva à conclusão de que a
denúncia formulada pelo ilustre representante do Ministério Público do Piauí não
merece ser recebida por Vossa Excelência.
O referido laudo técnico é tão importante que, se os
peritos chegassem à conclusão que a arma apreendida em poder do réu fosse
totalmente ineficaz, ou seja, descartassem, por completo, a sua potencialidade lesiva,
não restaria outra alternativa ao Poder Judiciário, senão absolver sumariamente o
réu pela ausência de crime, nos termos do art. 397, inciso III, do Código de Processo
Penal.
Como não é o caso, nos presentes autos, haja vista que
inexiste laudo pericial, a única alternativa existente, como medida de justiça, é a
rejeição da denúncia por faltar justa causa para o exercício da ação penal, conforme
dispõe o art. 395, inciso III, do CPP.
Cabe ressaltar, ilustre julgador, que a jurisprudência
compartilha do mesmo entendimento dos doutrinadores acima abordados.
No Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do Agravo
Regimental no Agravo de Instrumento nº 1.259.445 - GO (2009/0236087-9), a
Ministra Maria Thereza de Assis Moura, da Sexta Turma, declarou em seu voto:

[...] “Com efeito, a tese firmada por esta Corte não se amolda ao
presente feito, tendo-se como discrímen, justamente, a
particularidade da ineficácia da arma, que não se confunde,
toda evidência, com arma sem munição. Isso porque, uma
arma desmuniciada em conjunto com munição, torna-se
apta a realizar disparos; entretanto, uma arma ineficaz,
danificada, quebrada, em contato com munição, não
poderá produzir disparos, não passando, portanto, de um
mero pedaço de metal.” - grifamos [...]

Eis a ementa do referido julgado:

PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVOS REGIMENTAIS NO


AGRAVO DE INSTRUMENTO. AFRONTA AO ART. 14, CAPUT , DA
LEI Nº 10.826/03. CRIME DE PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO.
LAUDO PERICIAL. ARMA DE FOGO CONSIDERADA INEFICAZ.
AUSÊNCIA DE POTENCIALIDADE LESIVA. ABSOLVIÇÃO
MANTIDA. AGRAVOS REGIMENTAIS A QUE SE NEGA
PROVIMENTO. 1. Uma vez existente laudo pericial
comprovando a total ineficácia da arma de fogo
apreendida, mantém-se o acórdão absolutório, pela
atipicidade da conduta perpetrada, diante da ausência de
potencialidade lesiva do instrumento. 2. Agravos regimentais
a que se nega provimento. – grifamos

Como podemos perceber, a eminente desembargadora da


Corte Superior de Justiça, bem como o dos demais ministros da Turma, visto que
houve unanimidade no referido julgado, comunga das mesmas teses já abordadas
acima, no sentido de que o porte de arma sem potencialidade lesiva não configura
crime algum.
Nesse sentido, cabe, mais uma vez, ressaltar que somente
o laudo pericial é capaz de atestar se uma arma de fogo é ou não capaz de lesionar
algum bem jurídico de terceiro. Somente os experts atestarão se a arma apreendida é
lesiva ou não. A lesividade da arma não pode ser presumida, sendo que deve haver
um laudo informando sobre isso, o que, ressalte-se, não consta nos presentes autos.
Ainda conforme a jurisprudência do STJ, em outro julgado
da Sexta Turma, temos a oportunidade de observar o entendimento que,
exaustivamente, vem sendo abordado na presente Resposta à Acusação:

"HABEAS CORPUS. PORTE ILEGAL DE ARMA. PERÍCIA. ARMA


CONSIDERADA ABSOLUTAMENTE INEFICAZ. AUSÊNCIA DE
POTENCIALIDADE LESIVA. SENTENÇA CONDENATÓRIA.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL EVIDENCIADO. 1. De acordo com
o entendimento firmado no âmbito desta Sexta Turma,
tratando-se de crime de porte de arma de fogo, faz-se
necessária que a arma seja eficaz, vale dizer, tenha
potencialidade lesiva. 2. No caso, a arma foi apreendida e
periciada. Entretanto, o laudo técnico apontou a sua total
ineficácia, vale dizer, descartou, por completo, a sua
potencialidade lesiva. 5. Ordem concedida para absolver o
paciente do crime de porte ilegal de arma de fogo. (HC
122.181/ES, Rel. Min. OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em
05/08/2010, DJe 25/10/2010) - grifamos

Apenas para demonstrar que a defesa tem fundamentos


sólidos e suficientes para atacar o recebimento da denúncia, destacamos mais dois
julgados do Superior Tribunal de Justiça:

PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO


ESPECIAL. ROUBO. DOSIMETRIA DA PENA. MATÉRIA A SER
TRATADA EM VIA RECURSAL PRÓPRIA. 1. EMPREGO DE ARMA
INAPTA A PRODUZIR DISPAROS. AFASTAMENTO DA
MAJORANTE. CANCELAMENTO DA SÚMULA 174/STJ. 2.
AUMENTO DA PENA EM FRAÇÃO SUPERIOR A 1/3 COM BASE
NAS PECULIARIDADES DO CASO. POSSIBILIDADE. OFENSA AO
ENUNCIADO DE SÚMULA Nº 443 DESTA CORTE . NÃO
OCORRÊNCIA 3. REGIME FECHADO MOTIVADO NA
PERICULOSIDADE DO PACIENTE E NO ACENTUADO GRAU DE
CENSURABILIDADE DA CONDUTA. 4. ORDEM CONHECIDA
PARCIALMENTE, E NA PARTE CONHECIDA, DENEGADA.
HABEAS CORPUS CONCEDIDO DE OFÍCIO. [...] 3. A Terceira
Seção desta Corte assentou que o uso de arma de
brinquedo na prática do delito de roubo, não acarreta a
incidência da causa especial de aumento prevista no art.
157, § 2º, inciso I, do Código Penal, cancelando, assim, o
enunciado da Súmula nº 174/STJ. Esse mesmo
entendimento deve ser utilizado para afastar o uso de
arma de fogo considerada inapta a efetuar disparos. [...]
(HC 186632/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE,
QUINTA TURMA, julgado em 22/11/2011, DJe 09/02/2012) –
grifamos

HABEAS CORPUS. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. CONCURSO DE


AGENTES E RESTRIÇÃO DE LIBERDADE DA VÍTIMA. MOMENTO
CONSUMATIVO. DESNECESSIDADE DA POSSE MANSA E
PACÍFICA DA COISA SUBTRAÍDA. APREENSÃO DE ARMA DE
FOGO INAPTA PARA DISPAROS. EXCLUSÃO DA MAJORANTE.
REAJUSTAMENTO DAS SANÇÕES. REGIME SEMIABERTO.
1. A jurisprudência desta Corte e do Supremo Tribunal se consolidou
no sentido da desnecessidade da posse mansa e pacífica da res
furtiva para a consumação do crime de roubo. 2. A Terceira Seção
desta Corte, por ocasião do julgamento dos Embargos de
Divergência no Recurso Especial nº 961.863/RS, firmou o
entendimento de que a majorante de emprego de arma do roubo
pode ser comprovada pela palavra da vítima ou mesmo pelo
depoimento de testemunhas. Daí que não se torna indispensável a
apreensão da arma, com a posterior perícia, a fim de se constatar a
sua potencialidade lesiva. 3. Não obstante, no caso em apreço,
a arma de fogo foi devidamente apreendida e periciada,
ficando demonstrado que não se encontrava apta a
realizar disparos. 4. A jurisprudência cristalizada neste Superior
Tribunal de Justiça é indevida a exasperação levada a efeito acima
do patamar mínimo com esteio unicamente na alusão ao número de
majorantes do roubo. 5. Ordem parcialmente concedida. (HC
165983/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado
em 23/02/2012, DJe 07/03/2012) - grifamos

Encerrando a abordagem doutrinária e jurisprudencial, a


defesa destaca, por fim, a conclusão da Ministra Maria Thereza de Assis Moura, da
Sexta Turma do STJ, no julgamento do já citado Agravo Regimental no Agravo de
Instrumento nº 1.259.445 - GO (2009/0236087-9):

[...] “Neste contexto, conclui-se que arma de fogo pressupõe


artefato destinado e capaz de ferir ou matar, de maneira
que não há crime no porte de arma, acessório ou munição,
ineficaz, quebrado ou obsoleto, razão pela qual nenhuma
correção deve ser feita no acórdão prolatado pelo Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás que, reformando a sentença
condenatória, absolveu o recorrido em face da atipicidade da
conduta perpetrada.” - grifamos

Conforme pode ser observado, Excelência, tanto a


jurisprudência quanto a doutrina defendem a tese ora adotada pela defesa, no
sentido de que se a arma não tem potencialidade lesiva, não há crime. Nesse sentido,
é imprescindível que haja um laudo pericial demonstrando o potencial ofensivo da
arma. O laudo de eficiência da arma, conforme já abordado acima, não foi juntado
aos presentes autos, o que impossibilita aferir a materialidade da conduta do réu e,
consequentemente, impossibilita o recebimento da denúncia.
Se por um lado não é possível dizer que a conduta do réu é
atípica, por outro, também não é possível dizer que a conduta do réu é típica,
simplesmente pela ausência do laudo pericial de eficiência da arma.
Por todo o exposto, com a devida vênia aos entendimentos
contrários, a denúncia merece ser rejeitada por Vossa Excelência, por faltar justa
causa para o exercício da ação penal, nos termos do art. 395, inciso III, do Código de
Processo Penal.

3. DO MÉRITO E DO DIREITO:

3.1. Da Vida Pregressa do Acusado

Inicialmente cumpre esclarecer que o acusado é pessoa


íntegra, primário, que jamais teve participação em qualquer tipo de delito, sendo
pessoa honesta e voltada para o trabalho e para a família. É verdade que por ser
pessoa de pouca instrução acabou caindo na tentação de adquirir uma arma de fogo,
cometendo o ilícito que ora lhe é imputado. Todavia, em razão da já salientada
primariedade e de seus bons antecedentes, faz jus o réu à aplicação do princípio do
contraditório e ampla defesa, bem como do in dubio pro reo, além de todos os
benefícios da legislação vigente.

3.2. Primeira Atenuante - Reconhecimento da Confissão Espontânea.

O réu não nega a prática do crime, pelo contrario, nos


autos, confessa que estava de portando uma arma de fogo e que trocou-a em uma
motocicleta e iria fazer rolo.
Deste modo, por ter confessado espontaneamente em
presença de autoridade policial a autoria do crime, faz jus ao benefício da atenuação
da pena.
Cumpre salientar que, por se tratar de direito subjetivo
do agente, a confissão espontânea é causa obrigatória de diminuição de pena,
principalmente em razão de ausência de agravantes.
Segundo o artigo 65, inciso III, alínea d, do Código
Penal, são causas de diminuição da pena:

III - ter o agente:

D) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a


autoria do crime;"

É entendimento também do STJ de que não importa se o


réu assumiu parcial ou totalmente o crime ou mesmo se houve retratação posterior.
"Se a confissão na fase inquisitorial, posteriormente retratada em juízo, alicerçou
o decreto condenatório, é de ser reconhecido o benefício da atenuante do artigo
65, III, alínea d, do CP", assinalou a ministra Laurita Vaz em um de seus julgados.
(HC 186.375).
A atenuante da confissão, segundo decisões de alguns
ministros, tem estreita relação com a personalidade do agente. Aquele que assume
o erro praticado, de forma espontânea – ou a autoria de crime que era ignorado ou
atribuído a outro – denota possuir sentimentos morais que o diferenciam dos
demais.
É no que acredita a desembargadora Jane Silva, que
atuou em turma criminal no STJ, defendendo a seguinte posição: "Penso que
aquele que confessa o crime tem um atributo especial na sua personalidade",
defendeu ela, “pois ou quer evitar que um inocente seja castigado de forma não
merecida ou se arrependeu sinceramente”. E, mesmo não se arrependendo,
segundo a desembargadora, o réu merece atenuação da pena, pois reconhece a ação
da Justiça – "à qual se sujeita", colaborando com ela.

3.3. Da Dosimetria da Pena

Caso Vossa Excelência decida pela condenação do réu,


requer-se, outrossim, a condenação à pena mínima, em regime aberto, assim como a
fixação da conversão da pena em restritiva de direito, com o consequente
cumprimento da pena inicial em regime mais brando, já que o acusado possui todos
os requisitos legais para tal aquisição.
4. DA CONCLUSÃO:

Pelos argumentos expostos, a defesa conclui que a medida


de justiça a ser adotada no presente caso é a REJEIÇÃO DA DENÚNCIA, por faltar
justa causa para o exercício da ação penal, nos termos do art. 395, inciso III, do
Código de Processo Penal.
Em caso de condenação, sejam consideradas, para efeito
de dosimetria da pena, as atenuantes previstas no artigo 65, I e III, d, do
Código Penal, como medida da mais lídima JUSTIÇA.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em
direito admitidos, em especial pela prova testemunhal, sendo que a defesa arrola
como testemunhas, sob clausula de imprescindibilidade, as mesmas arroladas pela
acusação e, ainda, a discriminada abaixo.

Nesses termos, pede deferimento.

São Raimundo Nonato/PI, 15 de maio de 2018.

ADALTON OLIVEIRA DAMASCENO


OAB/PI Nº 13.267

ROL DE TESTEMUNHAS

Lindomar Pereira de Araújo (qualificado à fl. 07 dos autos): brasileiro, casado, militar
em geral, Carteira de Identidade nº 1036991-SSP/DF, CPF 504.815.761.34, lotado no
9º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, 4ª Companhia do Setor Sul do
Gama/DF. Telefone: 35563636.

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