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RESUMO
ABSTRACT
This is a work on a problem that has arisen in recent decades, the emergence
of unfair criminalization due to judicial error, particularly at the state level. It
analyzes the foundations of the civil liability of the states brought by the
doctrine, assigns objective responsibility to criminals convicted of judicial errors
and recommends a better understanding of the decision-making dynamics used
by the federal courts to discuss relevant issues in regions and territories. It
discusses the possibility of the State accepting or not the responsibility for a
miscarriage of justice and, when not responsible, what are the reasons for not
accepting eventual indemnities. To reach the summit of the discussion, it begins
by clarifying the guidelines for how the State responds to damages caused by
agents and employees, clarifying the meaning and meaning of contemporary
civil liability, and dissecting the objective and subjective norms of civil liability.
Evaluating responsibility, assumptions of responsibility, the concept of judicial
error, its types, arguments against and in favor of the State's accountability for
the actions of the judiciary and criticisms of the judicial literature and judgments
about the State's responsibility for the criminalization of the judicial error. To this
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end, extensive research is carried out in classic and modern works, using the
main laws and the pertinent legislation contained in them, the current Civil
Code, the Civil Procedure Code, the Penal Code, the Criminal Procedure Code
and the decision end of the Federal District and Territorial Courts. It concluded
that the understanding of the district and regional courts largely disregarded
state responsibility and, therefore, no compensation, either for lack of
procedural requirements or for lack of recognition of miscarriage of justice.
1. INTRODUÇÃO
1.1 Contextualização
1.4. Justificativa
1.4 Hipótese
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Art. 5º- Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
[...]
Não há direito sem obrigação e não há nem direito nem obrigação sem
uma norma de conduta. Para tanto, passamos a analisar a responsabilidade
que é atribuída. Sendo utilizado nas mais diversas situações de nosso
cotidiano, na qual alguma pessoa, física ou jurídica, deverá arcar com as
consequências de seus atos ou fatos que causem um evento danoso, sendo a
responsabilidade civil, nesse contexto, a obrigação de indenizar os danos
sofridos por outrem.
Os princípios da responsabilidade civil, segundo Rosa Maria Andrade
Nery, visam reestabelecer o equilíbrio moral e patrimonial que tenha sido
violado. Nesse sentido, os ordenamentos jurídicos contemporâneos procuram
alargar o dever de indenizar, procurando alcançar novas perspectivas para que
restem, cada vez menos danos e prejuízos não ressarcidos (ALVES, 2022;
LEMOS, 2020; LEMOS, 2020; SANTIAGO, 2022).
A responsabilidade civil, de acordo com Emerson Santiago (2011, n.p.)
foi introduzida, no Brasil, pelo Ministro do STJ José de Aguiar Dias. Este
atestou que ‘’toda manifestação humana traz em si o problema da
responsabilidade’’. Ou seja, a responsabilidade civil baseia-se na prioridade de
restabelecer o ordenamento jurídico violado. A partir dessa premissa depara-se
com o sentimento de justiça e reformulação da convivência harmônica e
equilibrada recaindo na imposição de deveres que devem ser observados pelos
indivíduos que compõem a sociedade.
De acordo com o entendimento de Sérgio Cavalieri Filho (2009, p. 02), a
‘’responsabilidade civil é dever jurídico sucessivo que origina -se da violação de
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distinção entre culpa e dolo para fixar o dever de indenizar. Segundo Cavalieri,
ainda que levíssima, a culpa obriga a indenizar (In lege aquilea et levíssima
culpa venit) (2008, p. 37) (CAPEZ, 2018).
Com isso, a responsabilidade estatal é gerida pela teoria do risco
administrativo. Ao demonstrar-se o nexo causal entre o dano e a conduta do
Estado, mediante ação de seus agentes, é garantido o direito de indenização
sem necessidade de analisar a culpa, visto que a responsabilidade é objetiva.
O direito à indenização pelos prejuízos sofridos está previsto como garantia
fundamental em nossa Constituição Federal (ARAÚJO, 2022; FRANCO, 2022).
3. DESENVOLVIMENTO
3.2 Metodologia
Não há como sua vida mudar depois de ser vítima de uma condenação
injusta por um erro que não cometeu. Porém, em meio a tanto sofrimento,
miséria e consequências, o Estado tem uma responsabilidade definitiva,
mesmo sabendo que nenhuma quantia pode pagar por todo o trauma sofrido
(FLORENTINO TF, 2020). que são causa de condenações injustas e injustas
contra o sistema judiciário, e quando ocorrem na prática, não há dúvida de que
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e ultrapassada para os dias atuais. Desta forma, foi editada a nova lei de
abuso de autoridade, Lei nº 13.869/201 (CABREIRA, 2019; NUCCI, 2022)
Guilherme Nucci (2019) traz sua argumentação relatando que a nova Lei
de Abuso de Autoridade foi editada em um momento equivocado pois pareceu
uma resposta vingativa do Parlamento contra a Operação Lava Jato. Quanto a
essência da matéria técnica é possível identificar como sendo uma lei
absolutamente regular e sem nenhum vício de inconstitucionalidade. Embora
existam atualmente sete ações questionando sua constitucionalidade perante o
STF (NUCCI, 2022).
De acordo com o parecer referido acima, são inconstitucionais (material
e formalmente) os seguintes dispositivos da lei (ALVES, 2022):
4. DISCUSSÃO
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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