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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

DA COMARCA xxxx (Cidade) – xx (Estado).


(espaço)
FULANA DE TAL, nacionalidade, estado civil, profissã o, portadora da Carteira de
Identidade sob o nú mero xxxx, inscrita no CPF sob o nú mero xxx, residente e domiciliada
na Rua xxxx, nºxxx, bairro, CEP: xxx, cidade/estado - , nã o possuindo endereço eletrô nico,
vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, através de sua advogada e
procuradora que a esta lhe subscreve, com endereço profissional na Rua xxxx, n xx, bairro,
CEP: xxx, cidade/estado, local onde receberá intimaçõ es, endereço eletrô nico no e-mail
xxxx, com fulcro nos artigos 300, 319, 320 e 106, I ambos do Có digo De Processo Civil e
artigos 186 e 927 do Có digo Civil, propor a presente
AÇÃO DE DANOS MORAIS POR CORTE INDEVIDO DE ÁGUA c/c PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA ANTECIPADA
Em face ao xxxx (COMPANHIA DE SANEAMENTO), Pessoa Jurídica de Direito Pú blico,
Inscrita no CNPJ sob o nº xxxxxxx, com endereço na xxxxxxx, n xx, bairro, cidade/estado,
CEP xxxxx, Fone: xxxxxxx. Pelos fatos e fundamentos que a seguir passa a expor:
I. PRELIMINARES
DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
Preliminarmente, a Requerente pleiteia os benefícios da Justiça Gratuita, com fulcro na Lei
1.060/50, artigo 98 do Có digo de Processo Civil e artigo 5º LXXIV da Constituiçã o Federal,
pois nã o possui condiçõ es de arcar com os encargos decorrentes do processo, sem prejuízo
de seu pró prio sustento e de sua família, uma vez que a mesma apenas cuida do lar,
passando por situaçõ es financeiras difíceis, requerendo assim os benefícios da Justiça
Gratuita (conforme declaração de hipossuficiência juntada em anexo.)
DA PRIORIDADE PROCESSUAL
A Demandante é pessoa maior de 70 anos, requerendo ela ter os benefícios da prioridade
processual face a sua idade avançada.
II. DOS FATOS
A Requerente é usuá ria dos serviços de distribuiçã o de á gua da requerida, no endereço
acima citado, tendo quitado suas obrigaçõ es financeiras para com a requerida
regularmente.
A Autora é consumidora dos serviços disponibilizados pela requerida, por meio do contrato
de nº xxxxxxx.
Entretanto, a requerida no dia 04 de janeiro de 2021, suspendeu os serviços de
fornecimento de á gua na residência da autora (doc. anexo), alegando que a mesma está
inadimplente referente aos meses de março de 2018 com vencimento no dia 05.04.2018 no
valor de R$ 108,61 (cento e oito reais e sessenta e um centavos) e setembro de 2020 com
vencimento no dia 05.10.2020 no valor de R$ 79,34 (setenta e nove reais e trinta e quatro
centavos). Porém, as faturas foram quitadas nos dias 10.04.2018 e 25.09.2020,
respectivamente, conforme comprovantes em anexo.
Insta dizer que a requerente no dia 18 de dezembro de 2018, recebeu uma notificaçã o de
débito referente a conta do mês de março de 2018, qual seja, cobrança indevida, onde apó s
este fato a requerida visitou a autora para efetuar o corte do fornecimento da á gua, ocasiã o
que foi apresentado o comprovante de pagamento efetuado requerente a tal conta.
Mas como mencionado alhures, a requerida em total descaso com a consumidora insiste na
cobrança, e pior, suspende o fornecimento de um serviço essencial na moradia da autora.
Assim, diante do desrespeito da requerida em suspender o fornecimento de á gua e
realizando cobranças de faturas já quitadas, nã o restou alternativa senã o buscar a tutela
jurisdicional do Estado, para que a requerente tenha garantido o seu direito de usufruir
pelo serviço contratado, bem como ser ressarcida pelos danos morais provocados.
III. DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
Nos termos do artigo 300, do Có digo de Processo Civil, prevê a hipó teses de tutela de
urgência, a seguir:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real
ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a
caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo
de irreversibilidade dos efeitos da decisão.”
De conformidade com o Có digo de Processo Civil, poderá o juiz conceder a tutela de
urgência, direito plenamente atribuível ao caso em tela, ante a robustez das alegaçõ es da
autora e da veracidade dos fatos, presentes ainda a probabilidade do direito e o perigo de
dano.
No caso em tela a PROBABILIDADE DO DIREITO resta evidenciada, vez que a requerente
tem cumprido com a sua obrigaçã o, qual seja, o pagamento das faturas inclusive as
cobranças referentes aos meses de março de 2018 e setembro de 2020. (doc. anexo). No
entanto, a requerida em atitude de má -fé suspendeu o fornecimento de á gua na residência
da autora.
Outro elemento necessá rio para concessã o da tutela se refere ao PERIGO DO DANO
causado à parte, o qual está insculpido na pró pria matéria aqui alegada, tendo em vista que
a autora está enfrentando sérios transtornos em virtude da suspensã o do fornecimento de
á gua.
Importante trazer a baila, que o serviço de tratamento e abastecimento de á gua é
considerado serviço essencial, conforme aduz o artigo 11 da Resoluçã o nº 414 da ANEEL,
senã o vejamos:
Art. 11. São considerados serviços ou atividades essenciais aqueles cuja interrupção coloque
em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população.
Parágrafo único. Para fins de aplicação do disposto neste artigo, classificam-se como serviços
ou atividades essenciais nas unidades consumidora a seguir indicados;
I – Tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e
combustíveis;
No caso em tela, a autora sente-se inteiramente prejudicada pela lesã o ou ameaça de lesã o
a direito por estar ausente um serviço contratado e pago regularmente, razã o pelo qual
busca proteçã o e tutela jurisdicional. Insta dizer, que a autora necessita do abastecimento
de á gua para tomar banho, lavar, cozinhar etc.
Como dispõ e o artigo 927 do có digo civil:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.”
Sendo assim é visto que o ato ilícito foi gerado e o dano causado, devendo mediante isso
haver a reparaçã o em cará ter de urgência, pois sua demora acarretará em perdas para a
requerida.
Desta forma se pede que:
a) Em caráter de urgência seja o dano reparado, sendo deferida os efeitos da tutela
provisória de urgência, determinando que a requerida efetive imediatamente a
Religação do fornecimento da água no imóvel da requerente, situado na Rua xxxxxx,
nºxx, bairro, CEP: xxxx, cidade/estado, observando as penas diárias que também
deverão ser arbitradas.
IV. DO DIREITO
DA OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR
O dano moral sofrido pela autora resta claramente demonstrado, tendo em vista a
suspensã o de um serviço essencial, o qual em virtude do ilícito provocado pela requerida
que, mesmo diante das vá rias comunicaçõ es de pagamento, a ré insiste em realizar as
cobranças das faturas referente aos meses de março de 2018 e setembro de 2020.
A Carta Republicana, por seu turno, prescreve em seu art. 5º inciso X:
“Sã o inviolá veis a intimidade, a vida privada, a honra, e a imagem das pessoas,
assegurando o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação”.
Já o art. 37, § 6º do mesmo diploma legal estatui que:
Art. 37, § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
Neste sentido, encontra-se estampado nas disposiçõ es do CDC - Có digo de Defesa do
Consumidor – que neste caso, a teoria ser aplicada em sede de responsabilidade civil, é a
teoria objetiva, mas a procedência do pedido nã o sofreria qualquer restriçã o, mesmo que a
responsabilidade seja subjetiva, visto que, nã o resta dú vida de que a requerida se
comportou de forma negligente, nã o tomando a devida cautela de cuidado exigida para o
caso em questã o.
O Có digo de Defesa do Consumidor estabelece em seu art. 14 que:
Art. 14 O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de
serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Este artigo ressalta que aquele que praticar qualquer ato, comissivo, de que resulte
prejuízo, deve suportar as consequências do procedimento. É a justa reparaçã o que a lei
impõ e a quem causa danos injustamente a outrem, ou seja, todo aquele que se dispõ e a
exercer atividade nos fornecimentos de bens ou serviços responde civilmente pelos danos
causados resultantes do vício do empreendimento.
Neste sentido o Egrégio Tribunal de Justiça de Rondô nia entende:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE IINDENIZAÇÃO. CORTE NO FORNECIMENTO DE ÁGUA. MÁ
PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM
INDENIZATÓRIO. MANUTENÇÃO. APELO DESPROVIDO. A CONDUTA ILÍCITA
DEMONSTRADA PELO CORTE EQUIVOCADO NO FORNECIMENTO DE ÁGUA E SEM A
DEVIDA PRÉVIA NOTIFICAÇÃO CAUSA DANO MORAL PURO. Cabe ao Tribunal rever o
valor da indenizaçã o a título de dano moral, fixada pela instâ ncia ordiná ria, quando este se
mostrar irrisó rio ou exorbitante, o que nã o ficou configurado na hipó tese. (Apelaçã o,
Processo nº 0005535-30.2014.822.0001, Tribunal de Justiça do Estado de Rondô nia, 2ª
Câ mara Cível, Relator (a) do Acó rdã o: Des. Isaias Fonseca Moraes, Data de Julgamento:
23/02/2017).
APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. CORTE INDEVIDO. FORNECIMENTO DE
ENERGIA ELÉTRICA. FALHA NO SERVIÇO, DANO MORAL. RECONHECIMENTO.
INDENIZAÇÃO DEVIDA. Configura-se abusiva a interrupçã o injustificada do fornecimento
de energia elétrica pela concessioná ria, sendo cabível indenizaçã o por danos morais. A
reparaçã o deve atender aos critérios de quantificaçã o pertinentes ao caso concreto.
(Apelaçã o, Processo nº 0025148-70.2013.822.0001, Tribunal de Justiça do Estado de
Rondô nia, 2ª Câ mara Cível, Relator (a) do Acó rdã o: Des. Marcos Alaor Diniz Grangeia, Data
de julgamento: 09/12/2016).
Por todo o exposto, vem a requerente, através dessa via procedimental, requerer a
tutela jurisdicional, a fim de minimizar toda essa gama de sofrimento.
DO DANO
Entendemos por dano, a lesã o de direito legítimo, provocada de forma injusta por ato
intencional, negligência, imprudência ou imperícia. Assim, o responsá vel por quaisquer
destes atos fica obrigado a indenizar a titular do direito violado, na forma da lei.
Modernamente, verificamos que o dano moral nã o corresponde à dor, mas ressalta efeitos
maléficos marcados pela dor, pelo sofrimento. Sã o a apatia, a morbidez mental, que tomam
conta da ofendida. Surgem o padecimento íntimo, a humilhaçã o, a vergonha, o
constrangimento de quem é ofendido em sua honra ou dignidade, o vexame e a repercussã o
social.
Diante dos fatos acima relatados, mostra-se patente a configuraçã o dos “danos morais”
sofridos pela Demandante.
A moral é reconhecida como bem jurídico, recebendo dos mais diversos diplomas legais a
devida proteçã o, inclusive amparada pelo art. 5º, inc. V, da Carta Magna/1988:
“Art. 5º (omissis):
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano
material, moral ou à imagem;”
Outrossim, o art. 186 e o art. 927, do Código Civil de 2002, assim estabelecem:
“Art. 186 – Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
Art. 927 – Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.”
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o ano,
poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.”
A Empresa Requerida atualmente está agindo com manifesta negligência e evidente
descaso com a Requerente, pois jamais poderia ter realizado o corte do fornecimento de
á gua, uma vez que as contas estã o quitadas.
Ressalta-se, por fim, a relevâ ncia da matéria, ora em aná lise, pois através de sua moral o ser
humano projeta sua imagem na sociedade. Por esta razã o, demonstra-se a indecliná vel
necessidade da apreciaçã o cautelosa, por parte do judiciá rio, de qualquer má cula em sua
honra e tranquilidade íntima, provocada de forma injusta.
DO DANO MORAL – DANO IN RE IPSA
Em nosso direito é certa e pacífica a tese de que quando alguém viola um interesse de
outrem juridicamente protegido, fica obrigado a reparar o dano daí decorrente. Basta
adentrar na esfera jurídica alheia, para que venha certa a responsabilidade civil e o dever
de indenizar, seja moral ou materialmente os prejuízos decorrentes.
A Constituiçã o Federal de 1988 apresenta a indenizaçã o por dano moral em seu artigo 5º,
inciso X, o qual assim se pronuncia:
“Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado
o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;"
O dano moral traduz, mais precisamente, lesã o a direito da personalidade e um abalo à “paz
íntima” de alguém. No caso da indenizaçã o por danos morais, busca-se uma reparaçã o e/ou
compensaçã o que satisfaça a Autora pelo mal sofrido.
Inicialmente, no desenvolvimento histó rico do direito brasileiro, o dano moral nã o era
indenizá vel, sob o principal argumento de nã o se poder quantificar o preço da dor. Mais
tarde, somente a partir da CF/88 o instituto do dano moral efetivamente ganhou
autonomia (art. 5º, V e X).
Indubitavelmente, feriu fundo à honra e à paz íntima da Demandante que teve um
fornecimento bá sico, qual seja, de á gua restrito a ela por débitos inexistentes.
Ao observar o que foi explanado acima é visto a violaçã o de outros dispositivos legais
presente no nosso ordenamento jurídico nacional, uma vez que o Có digo Civil traz:
“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.”
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.”
Dessa forma Excelência o que se pede é que a Requerida se responsabilize por seus
atos ilícitos praticados, uma vez que violou direitos fundamentais, interrompendo
indevidamente o fornecimento de água por débitos inexistentes.
Nesta feita a mesma têm o dever de indenizar a Requerente pelo Dano Moral sofrido,
requerendo ela o valor R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelos Danos causados por
parte da Requerida.
V. DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto respeitosamente requer:
a) A CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA, nos termos do artigo 5º,
inciso LXXIV da Constituiçã o Federal e art. 98 do CPC, por ser, a requerente pessoa carente,
nã o podendo arcar com as custas processuais e honorá rios advocatícios sem prejuízo do
pró prio sustento;
b) A TUTELA ANTECIPADA INAUDITA ALTERA PARTS, em razã o da verossimilhança dos
fatos ora narrados, SENDO DEFERIDA OS EFEITOS, determinando que a requerida
efetive imediatamente a Religação do fornecimento da água no imóvel da
requerente, situado na Rua xxxx, nºxx, bairro, CEP: xxxx, cidade/estado, observando
as penas diárias que também deverão ser arbitradas;
c) A CITAÇÃO DA REQUERIDA, para tomar conhecimento da presente demanda para,
querendo no prazo legal possa RESPONDER, sob pena de revelia;
d) Quanto ao mérito, Requer:
1. A CONFIRMAÇÃO DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA de urgência no sentido
DA REQUERIDA FAZER A RELIGAÇÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA NA CASA DA
REQUERENTE.
2. Que seja a parte DEMANDADA CONDENADA ao pagamento de R$ 20.000,00 (vinte mil
reais) pelo DANO MORAL causado a parte autora;
3. Ao final seja declarado inexistente os débitos impostos a Requerente para com a
Requerida, quais sejam as faturas referentes aos meses de março de 2018 e setembro de
2020, determinando a exclusã o do cadastro negativo junto ao SERASA e SPC e demais
ó rgã os que possa constar o referido débito, na hipó tese de inscriçã o;
Protesta, ademais, pela produçã o de todas as provas admissíveis em Direito, notadamente a
juntada de novos documentos, prova pericial, depoimento pessoal e oitiva de testemunhas.
Dá -se o valor da causa em R$ 20.000,00 (Vinte Mil Reais), relativos aos danos morais
sofridos pela Demandante.
Termos em que,
Pede Deferimento.
cidade, dia/mês e ano.
Advogado (a)
OAB/Estado nºxxx

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